Revista ACI Fevereiro 2014
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Revista ACI Fevereiro 2014
Revista da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros | Fevereiro 2014 | Ano VI | Número 25 | Montes Claros/MG Montes Claros ganha Conselho de Desenvolvimento Sustentável Lideranças e representantes de classe vão ajudar a buscar soluções para uma cidade melhor para as futuras gerações Missão empresarial leva mineiros para maior feira na China Diretoria da ADENOR assume com o desafio de mobilizar lideranças Recrutar talentos e aumentar as oportunidades de negócios na pauta das empresas Palavra do Presidente A Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros está afinada com o momento que a cidade vivencia, participativa e engajada nos projetos que serão referência para o desenvolvimento regional. Neste primeiro ano de gestão, como presidente da entidade, com o apoio da diretoria, buscamos alinhar nossos objetivos com as demandas da classe empresarial e da própria comunidade. A união faz a força, este é o lema das entidades de Montes Claros para vencer as barreiras na captação de recursos e atração de empresas. Ao longo de 2013, participamos de audiência com o Governador de Minas para reivindicar ações para minimizar os efeitos da seca no Norte de Minas e para a construção do Anel Rodoviário Norte. Ainda há muito a ser feito, mas graças à generosidade da Câmara de Vereadores, senti-me honrado ao receber o título de cidadão benemérito de Montes Claros. Poder se dedicar a causas que resultem em qualidade de vida e crescimento para todos é muito gratificante para todo cidadão apaixonado por esta cidade. Assim, como a empreendedora e educadora Maria de Fátima Turano, que a ACI indicou para o “Prêmio Empresário do Ano 2013”, na Federaminas. São de pessoas com espírito empreendedor e de voluntariado que são feitos os projetos mais vitoriosos, pois o objetivo é um só. Mais pontualmente, o período foi marcado pelas articulações que culminaram com a aprovação da Lei que criou o CODEMC – Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros. Esta meta é especial para a ACI, que propôs e participa de todo o processo, juntamente com lideranças, empresários e representantes classistas. O Conselho será composto pela sociedade e atuará em prol da sociedade. A ACI deixará este legado para as futuras gerações, para tanto, conta com a participação efetiva de toda a comunidade. Muitos serão os desafios, porém, acreditamos na força dos montes-clarenses empenhados na fiel proposta do CODEMC. Edilson Torquato Presidente da ACI Índice CAPA Montes Claros ganha Conselho de Desenvolvimento Sustentável 28 Missão empresarial leva mineiros para maior feira na China 06 ENTIDADES recebem capacitação da Rede Voluntariado 08 HSUS inicia em 10 de março vacinação contra HPV em meninas de 11 a 13 anos BOAS-VINDAS AOS NOVOS ASSOCIADOS 10 2014, Ano de planejar e agir com disciplina! 24 Diretoria da ADENOR assume com o desafio de mobilizar lideranças 26 Recrutar talentos e aumentar as oportunidades de negócios na pauta das empresas 14 Diretoria da ACI recebe profissionais da imprensa 4 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 12 A PEJOTIZAÇÃO no âmbito das relações de trabalho 13 CERVANTES está entre as 150 melhores do país para se trabalhar 16 QUALIFICAÇÃO de gestores do Terceiro Setor é tema de palestra 17 E AGORA, José? Só a excelência é capa de fazer sua empresa competir! 21 FENICS Maior feira de negócios do interior de Minas já deu a largada para 19ª edição 22 CRÉDITO imobiliário da Caixa atinge R$ 134,9 bi em 2013 27 SABER cobrar pode ser o diferencial no negócio 30 COACHING ajuda a prospectar negócios e a desenvolver competências e habilidades 32 PROJETO em memória de JK destaca personalizadas que atuam pelo desenvolvimento A Revista ACI é uma publicação bimestral da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros Rua Carlos Gomes, 110 - Centro - Fone: (38) 2101-3300 - Fax: 2101-3309 - www.acimoc.com.br Diretoria Executiva da ACI – 2012/2013 Presidente: Edilson Carlos Torquato Vice-Presidente: Newton Carlos Amaral Figueiredo Vice-Presidente para Ass. Comerciais: Marcelo Ribeiro Miranda Vice-Presidente para Ass. Industriais: João Paculdino Ferreira Vice-Presidente para Ass. Prest.Serviços: Klenilton Francisco Dias Pires Vice-Presidente para Ass. Micro Peq. Empresa: José Ildeumar Soares Pereira Vice-Presidente para Ass. Econômicos: Aloysio Afonso Rocha Vieira VicePresidente para Ass. Contábeis e Jurídicos: Dalton Caldeira Rocha Vice-Presidente para Ass. Agronegócios: Ricardo Alencar Dias Vice-Presidente para Ass. Comunitários: Mônika Souto Vice-Presidente para Ass. Gestão Ambiental: Paula de Lima Sousa Alcântara Vice-Presidente para Ass. Administrativos: Fernando Bossi de Paula Vice-Presidente para Ass. de Infra Estrutura: Marcos Fábio Martins de Oliveira Diretor Social: Fernando Ferreira Deusdará 1.º Tesoureiro: Robson Lopes Garcia 2.º Tesoureiro : Adauto Marques Batista Secretário Geral: Elen Fraporti Mocellin 2º Secretário: Gislayne Lopes Pinheiro Conselho Diretor Presidente: Alexandre Pires Ramos Vice-Presidente: Waldir Senna Batista Conselheiros: Agnaldo Leite; Antonio Silverio Paculdino; Cácio Xavier Pereira; Cristovao dos Santos Rodrigues; Elbas Antonio Pegorari; Ernandes Ferreira da Silva; Esmeraldo Pizarro; Felipe Maia Santos; Jacinto Paulo Pereira Faustino; José Flávio Santos Neto; José Jacinto Henriques; Leandro Correia de Oliveira; Leonardo Lima de Vasconcelos; Mariela Carneiro Baptista; Max André Mota; Ronan de Freitas Pereira; Sérgio Luiz da Silva; Thiago Diniz Tolentino Conselho Fiscal Efetivos: Dennison Caldeira Rocha, Aloysio Afonso Rocha Vieira, Renato Antonio Silva Tupinambá Suplentes: Anderson Torquato de Araújo, Antônio Henrique Sapori, José Carlos Nogueira Gontijo Conselho Superior Alberto Celestino Ferreira, Valdir Veloso Figueiredo, João Bosco Martins de Abreu, Jayme Crusoé Loures de Macedo Meira, Fernando Ferreira Deusdará, David W. Crosland Guimarães, Alexandre Pires Ramos, Jamil Habib Curi, Geraldo E. Andrade Drumond Diretoria de Filantropia Diretora: Núria Machio Font Souza Diretor Adjunto: Maurício Sérgio Silva Souza Gerente executivo Kelington Mendes Mota Conselho Editorial Fernando Deusdará, Edilson Torquato, Kelington Mota Revista Bimestral Tiragem: 1.500 exemplares Redação e edição Nágila Almeida JPMG 4607102 (38) 9128 0404 Fotos Nágila Almeida Mosaico Comunicação de Resultado www.comunicacaomosaico.com.br Editoria de Arte Anderson Clayton (38) 8410.6262/9193.4669 Produção Gráfica Dejan Gráfica Fale conosco: [email protected] Publicidade: Jacqueline Reis [email protected] (38) 2101.3310 (38) 2101.3315 Qualificação a pensar na eficiência do terceiro setor”. De acordo com Janaelle, “no Norte de Minas, 90% das entidades nunca fizeram projeto de captação de recursos. Na Zona Rural, este índice aumenta ainda mais. Os editais para captar recursos existem, mas não recebem propostas”. Quem já investe nessa ferramenta está colhendo os frutos. Um dos participantes do curso, Jansen Santana, da Associação Paula Elizabete, conta que cerca de 60% dos recursos da entidade são provenientes de projetos. “Antes, dependíamos totalmente de recursos internacionais. Com esta mudança de postura, buscamos a sustentabilidade com parceiros de fomento, como o Banco do Brasil e Banco do Nordeste e estamos tendo êxito na aprovação dos projetos”. Para Núria Font, presidente da Rede Voluntariado, o primeiro item para uma entidade filantrópica funcionar bem é ter o recurso financeiro. “Muitos gestores são Entidades recebem capacitação da Rede Voluntariado Neste contexto, a Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros - ACI e a Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas - ADENOR - reuniram, nessa terça-feira, 04, gestores de entidades filantrópicas em um Curso de Capacitação de Recursos. Márcia Versiani, Superintendente da ADENOR, explica que o curso tem carga horária de 8h/aula e atraiu participantes de toda a região, inclusive teve lista de espera, visto que foram apenas 40 vagas. De acordo com a programação, os Assessores de Instituições do Terceiro 6 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 despreparados tecnicamente, são pessoas que querem ajudar, são voluntárias, mas, não sabem elaborar projeto para captarem recursos. Esperamos que esta iniciativa da ACI e da ADENOR despertem mais pessoas para esta demanda, pois a sociedade só lembra do voluntariado em datas especiais e os assistidos têm necessidades o ano inteiro”. Mônica Torquato, Núria Font, Janaelle Neri e Márcia Versiani, equipe que coordenou o Curso de Gestão em Projetos O Terceiro Setor cresce a cada dia na sociedade, porém, a maioria não possui as estratégias eficazes para angariar recursos Setor tiveram noções dos seguintes temas: Captação de Recursos (Editais Nacionais / Editais Internacionais / Mobilização de Recursos Locais - Plataformas de captação, formato colaborativo, Pessoa física/ jurídica, Planejamento institucional para captação); Elaboração e gestão de projetos (Como elaborar um projeto / Confecção de Micro Projeto em oficina / Identificação de linhas de financiamento dos projetos elaborados); Relação Intersetorial (Primeiro, Segundo e Terceiro Setor / captação pelas Prefeituras, empresas e outras instituições do Terceiro Setor). Ao nivelar mais informações sobre gestão de projetos, as entidades, a partir de seus assessores, terão melhores chances de conseguirem recursos junto às empresas públicas e privadas. O curso teve certificado e foi ministrado por Janaelle Neri, especialista em gestão de projetos. “Queremos fomentar nas instituições a capacidade de elaborar e captar recursos. A partir de uma assessoria continuada para ajudar na gestão do projeto, cada instituição poderá ter autonomia e não depender somente do poder público. É preciso começar Revista da ACI -Fevereiro de 2014 7 Saúde SUS inicia em 10 de março vacinação contra HPV em meninas de 11 a 13 anos 8 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 Vacina protege contra o câncer de colo de útero, o terceiro mais comum em mulheres O Sistema Único de Saúde (SUS) começa a partir do dia 10 de março a realizar a vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV) para as meninas de 11 a 13 anos. A vacinação terá como meta prevenir contra o câncer de colo de útero de 80% das 5,2 milhões de meninas que formam o público-alvo da campanha. Para aumentar a eficácia, o ministério decidiu realizar a imunização das meninas em três doses. A primeira começará em março e será realizada em 36 mil salas de vacina do SUS e pelas escolas públicas e privadas. A segunda e a terceira doses, respectivamente aplicadas seis meses e cinco anos após a primeira vacinação, serão realizadas apenas pelo SUS. Esse esquema de dosagem espaçada é recomendado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e atualmente é usado por Canadá, Suíça, México e Colômbia. A intenção de articular com as escolas o início da vacinação tem por objetivo garantir uma alta cobertura. Neste ano, a vacinação abrangerá meninas de 11 a 13 anos. No ano seguinte, de 9 a 11 anos e, em 2016, começará a ser realizada a partir dos 9 anos. Nesse período, se houver alguma menina que não tiver tomado a dose inicial e esteja dentro das idades de vacinação, ela poderá tomar a vacina. Segundo o ministério, todos os estudos mostram que, quando a vacinação é feita na faixa etária de 9 a 13 anos, a produção de anticorpos para proteger a mulher do HPV tem maior intensidade. A pasta destacou ainda que as meninas têm iniciado sua atividade sexual a partir dos 13 anos, de modo que a vacinação vai proteger também os garotos que tiverem relações com elas. As prefeituras e escolas terão liberdade para adotar também esquemas específicos de imunização. As adolescentes terão de apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação. Os pais que não quiserem que suas filhas sejam vacinadas terão de assinar um termo de recusa. O Ministro da Saúde espera que a adesão seja grande. O câncer de colo de útero tem a terceira maior incidência entre as mulheres brasileiras e é o quarto em mortes no País. Em algumas regiões do País, como no Norte, é o câncer mais letal para a população feminina. O ministério vai investir R$ 1,1 bilhão para comprar 41 milhões de doses da vacina durante cinco anos. Para produzir a vacina, a pasta firmou uma parceria com a Merck e o Instituto Butantan, que vai receber no período tecnologia para se produzir as doses. Cada uma delas terá custo inicial de R$ 31,02. Segundo a pasta, é o menor preço no mercado mundial. No primeiro ano, o custo da vacinação será de R$ 465 milhões. Com a transferência de tecnologia, o ministério estima que economizará R$ 316 milhões. A pasta vai lançar nos próximos dias uma campanha de conscientização sobre a vacina contra o vírus. Desde o ano passado, o Distrito Federal e o Amazonas já aplicam a vacina contra o vírus para meninas. Mas os dois Estados se valem de estratégias de imunização diferentes da adotada pelo ministério. Planejamento 2014 Ano de planejar e agir com disciplina! *Aloysio Vieria Durante todo este período, além de manter sua política de inclusão social possibilitando o fortalecimento ainda maior das condições de consumo das Classes C, D e E, o Governo concentrou esforços na garantia da atividade econômica adotando mecanismos fiscais de estímulo à comercialização de bens de consumo semiduráveis como automóveis e linha branca e de setores importantes como a construção civil, associados a mecanismos monetários de flexibilização do crédito. 10 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 Desde a crise de 2008 decorrente da bolha imobiliária norte americana, o governo brasileiro não tem economizado esforços na direção de estimular a nossa economia evitando os efeitos danosos da crise também por aqui. Economista, Conselheiro Fiscal da ACI, Diretor de Planejamento e Gestão da ADENOR, Professor do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, Consultor de Empresas, Diretor da Strateg Informação & Conhecimento – www.strategconsultoria.com.br – [email protected] Este esforço de garantir a normalidade da economia não gera apenas efeitos positivos. A flexibilização excessiva do crédito provoca no ciclo seguinte a elevação da inadimplência e a diminuição da capacidade de consumo futuro do cidadão, endividado junto ao mercado financeiro. Sem contar que o estímulo ao comércio não foi acompanhado pelo incremento da produção industrial. Uma economia para manter sua condição de desenvolvimento e sustentabilidade demanda que a atividade produtiva seja estimulada. Outro fato importante a ser destacado foi a elevação do repasse de recursos subsidiados do Tesouro para o BNDES e deste, para empresas como Petrobrás e OGX. Ao passo que mais de 30 milhões de outras empresas de menor porte continuaram disputando dinheiro a taxas altíssimas nos mecanismos de capital de giro, desconto de recebíveis, entre outros. Para muitos, a excessiva intervenção governamental nos negócios combinada com a procrastinação na tomada de decisões difíceis, começou a apresentar sua conta. Entramos 2014 sob a sombra do fraco desempenho do PIB associado à pressão inflacionária que ameaça ainda mais a alta dos juros. O Governo terá que decidir entre manter o modelo adotado até agora, por ser conveniente politicamente, mantendo até as eleições o controle inflacionário com elevado custo sobre a dívida pública e sobre o potencial de crescimento da economia nos próximos anos ou praticar uma lista de medidas impopulares ou que afetam interesses de grupos influentes. Que lista é esta? Vejamos: correção dos preços dos combustíveis, retirada de isenções, aperto na Política Monetária, aumento do desemprego e queda da renda real para conter a inflação e viabilizar um ajuste do Balanço de Pagamentos. De qualquer modo, supondo um panorama internacional mais favorável dados os sinais de saída do Euro da recessão, de continuação da recuperação dos Estados Unidos e da estabilidade no ritmo de crescimento chinês, um cenário otimista para 2014 projeta um crescimento de 2% a 3% do nosso PIB. Diante de um cenário como este, o que fazer? Como agir? No caso das empresas, buscar cada vez mais eficiência na gestão, com foco em resultados. A revisão e otimização dos processos, a estruturação de sistemas mais eficazes na gestão dos custos operacionais, a implantação de centros de inteligência competitiva, um posicionamento estratégico claro e compartilhado, e a capacidade de geração de resultados sustentáveis, constituem-se a cada dia, em condição sine qua non da garantia de sua sobrevivência e longevidade. O planejamento associado à disciplina – no pensar, no decidir, no agir e no medir – será fundamental para que, não obstante às surpresas, oportunidades e ameaças que possam surgir ao longo deste ano em nossa economia, tenhamos condições de manter nossos negócios gerando riqueza e garantindo sua sustentabilidade. A economia da ampulheta está cada vez mais presente... Que vençam os melhores e mais preparados! Revista da ACI - Fevereiro de 2014 11 Direito Empresarial A PEJOTIZAÇÃO NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO por Gyslaine Lopes* Pejotização é um o termo que vem sendo largamente utilizado em alusão à conhecida abreviação “PJ”, ou seja, “pessoa jurídica” e traduz-se numa forma de contratação pela qual o tomador de serviços determina que o trabalhador constitua uma pessoa jurídica, descaracterizando a relação de emprego, muitas vezes com intuito de se eximir dos encargos trabalhistas decorrentes. Em outra análise, a pejotização pode ser igualmente conceituada como uma das novas modalidades de flexibilização das relações de trabalho, que resulta na descaracterização do vínculo de emprego e que se constitui na contratação de sociedades (PJ) para substituir o clássico contrato de emprego. É notório que ante a elevada carga tributária do país, principalmente no que diz respeito aos encargos trabalhistas, o empresariado sempre busca formas de tentar reduzi-la, para aliviar o custo de produção e alavancar os lucros. É inegável que o empresariado procura ainda enfrentar a competitividade internacional, seja de países que fomentam a produção com incentivos fiscais, seja com mão-de-obra em demasia fazendo achatar os custos de produção e a consequente irrigação de produtos a baixo custo, levando ao fechamento de empresas nacionais por absoluta impossibilidade de fazer frente aos preços, a exemplo do que ocorre com os produtos chineses. Assim, nesse malabarismo empresarial, é que surgem formas de se buscar a citada redução de custo, a exemplo da “pejotização”. Há de se verificar, entretanto, que se de um lado tem-se a vantagem de gastar menos com a folha de pagamento, do outro pode esconder-se um grande risco, qual seja, o de vir a ser caracterizada uma relação de emprego, mediante reclamação na Justiça Especializada, com a cobrança de todas as verbas trabalhistas devidas de uma única vez, podendo significar um elevado passivo trabalhista, que Cervantes está entre as 150 melhores do país para se trabalhar *Especialista em Direito Processual Civil e do Trabalho pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. Advogada graduada pela Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. Sócia do Escritório de Advocacia “Lopes, Aquino & Cambuí Sociedade de Advogados”. Professora nas cadeiras de “Direito Empresarial” e “Relações de Trabalho” das Faculdades Prisma. E-mail: [email protected] pode até mesmo inviabilizar o empreendimento, caso seja de pequeno porte. Neste sentido, é de elevada importância uma análise detida antes da contratação de uma pessoa física de forma “pejotizada”, a fim de verificar se a atividade comporta este tipo de contrato e se este não resultará posteriormente numa demanda trabalhista com vistas à caracterização de uma relação de emprego. Mostra-se, pois imprescindível analisar a licitude da contratação, estudando o fenômeno numa perspectiva contemporânea, mediante o exame da aplicabilidade dos princípios tradicionais trabalhistas frente à concepção flexibilizadora do Direito do Trabalho. Pelo segundo ano consecutivo, a Distribuidora de Bebidas Cervantes Ltda é uma das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A empresa está na edição 2013 do Guia VOCÊ S/A - EXAME - “As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar”, lançado em solenidade realizada em 09 de setembro de 2013, na Sala São Paulo, em São Paulo. A publicação, da Editora Abril, é referência sobre o clima organizacional no Brasil. O reconhecimento de âmbito nacional pelo segundo ano consecutivo reflete o investimento contínuo da Cervantes em Recursos Humanos. A indicação foi a partir do resultado de uma pesquisa sobre o clima organizacional realizada em todo o País que, em 2013, envolveu um total de 446 empresas. O Guia é referência para o mercado de trabalho, para a comunidade de negócios, para investidores e para a sociedade em geral sobre estratégias e práticas de relacionamento entre as empresas e seus colaboradores. Toda a linha de produtos produzida pela AmBev é vendida pela Cervantes na região, para ter êxito nos negócios, a empresa possui uma gestão de pessoas efetiva, com maior quantidade de benefícios e o desenvolvimento de recursos humanos levado a sério. Para estar no ranking, a Cervantes foi submetida a uma avaliação abrangente, rigorosa e crítica realizada pela equipe do Guia VOCÊ S/A e que envolveu funcionários e executivos. “A política da Cervantes é propiciar um bom clima organizacional, construído diariamente na vivência dos valores da empresa aplicados no dia a dia de seu negócio e, ao mesmo tempo, criar um ambiente inspirador a inovações. Essa conquista é fruto do engajamento de cada colaborador da Cervantes, cerca de 180 pessoas, assumindo novos desafios de crescimento e de desenvolvimento profissional todos os dias”, afirma Mariela Baptista. “Para a divulgação de nossa conquista, pensamos que nada melhor do que valorizar nossos colaboradores, verdadeiros responsáveis pelo reconhecimento, uma vez que a resposta aos questionamentos do Guia foram feitos à eles”, conta a empresária. “Selecionamos os colaboradores da seguinte maneira: 7 colaboradores mais antigos (que já estão conosco desde o início da Cervantes) + 7 gerentes (2 de vendas + Operações + Controladoria + Financeiro + Informática + Projetos) + vendedor mais antigo + supervisor de vendas mais antigo. A campanha está dando uma repercussão muito bacana e enchendo de orgulho os colaboradores homenageados”. O prêmio A inscrição para se submeter à pesquisa da Você S/A é uma iniciativa da empresa que quer se candidatar e ser reconhecida entre as melhores empresas do Brasil para se trabalhar. Da mesma forma que em 2012, a Cervantes se inscreveu em Fevereiro e realizou todas as etapas do Guia: 12 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 inscrição pelo site resposta à planilha com vários números da área de Gestão de Pessoas resposta de cada funcionário a um formulário padrão, enviado pelos Correios e postado para a Editora Abril Preenchimento do Book com descrição de melhores práticas e ações desenvolvidas pela empresa na área de gestão de pessoas entrevista com jornalista - em três etapas: cargos operacionais, cargos gerenciais/ supervisão e gestora da área de gente Após essas etapas, a Cervantes recebeu a noticia de que pelo segundo ano consecutivo foi reconhecida pelo Guia das 150 melhores empresas para se trabalhar no Brasil. Confraternização Integração entre entidade e profissionais de comunicação na pauta da ACI Ana Carolina, Cecília Oliveira, fredi Mendes, Silvana Mameluque, Cácio e Cida Xavier, Iran Antônio Paculdino, Jaime e Mariela Carneiro, Fernando Deusdará, José Idelmar e Adauto Marques Rosimeire, Cleber Caldeira, Patrícia Silva, Silvana Mameluque Esposa de Edson Oliveira, Maria Alice e Kelington Mota Bernardo Pinheiro e José Ildemar Marcelo Hoiansk, Bia Andrade, Rosângela Alves e Deisiane Mendes Roy Chaves, Nazareno, Benedido Said, Mônika Souto, João Veloso e Márcia Vieira Raphael Bicalho, Alesandra Marques, Gutemberg Brilhante, Tiago Viana e Silvana Mameluque Raphael Bicalho, Kelly Aquino, Wesley Gonçalves, Ruan Peres, Ana Maria, Felipe e Giu Martins Mércia Lucas, Nágila Almeida, Lande Nogueira, Virgínia Maia, Jacyara Mendes, Cléia Paulino e Tê Almeida Ana Maria Barbosa, Felipe, Giu Martins, Geraldo Pinto, Márcia Vieira e Raphael Bicalho Anderson Torquato, Edilson e Mônica, não sei, Gilberto Eleutério Edilson Torquato e D. Newton Figueiredo A fim de celebrar a tradicional confraternização com a imprensa, a diretoria da ACI recebeu jornalistas em um momento de descontração, no último dia 25 de novembro. O evento marca o reconhecimento da entidade por estes profissionais no processo de desenvolvimento regional. “A imprensa é de fundamental importância para uma sociedade mais crítica e participante, pois é através do conteúdo divulgado no dia a dia que a entidade ganha força em suas lutas. Quando as iniciativas da ACI ganham o respaldo da mídia, o alcance é multiplicado e cobra-se mais as soluções para as demandas do Norte de Minas. Acreditamos que uma entidade atua em prol do bem-estar de todos, assim como a imprensa, quando divulga suas ações e eventos, tornando-a mais forte e atuante”, afirma Edilson Torquato, presidente. 14 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 Cleber Caldeira, silvana Mameluque e Ricardo Arruda Leandro Oliveira, Klenilton Pires e esposa, Paula Alcântara e esposo, Thiago e Isabela Tolentino Revista da ACI - Fevereiro de 2014 15 Voluntariado Resultados E AGORA JOSÉ? Só a excelência é capaz de fazer sua empresa competir! No momento de decidir o que escrever e contribuir para a reflexão do empresariado, decidi iniciar com um poema de Carlos Drummond de Andrade: Qualificação de Gestores do Terceiro Setor é tema de palestra O Terceiro Setor é o conjunto de pessoas jurídicas privadas de fins públicos e sem finalidade lucrativa, constituídas voluntariamente, auxiliares do Estado na persecução de atividades de conteúdo social relevante (Modesto, 1998), que investem em obras sociais a fundo perdido. As instituições filantrópicas dedicadas à prestação de serviços nas áreas de saúde, educação e bem-estar social precisam de se organizar para atender aos seus propósitos de maneira satisfatória. Muitas vezes, as pessoas que se dispõem ao trabalho voluntário, mediante doação de tempo, trabalho e talento para causas sociais, não possuem o conhecimento necessário para a gestão dessas instituições. Nesse contexto, a consultora Jacqueline Reis, ministrará palestra para as instituições cadastradas na Rede voluntariado, no dia 08 16 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 de março, das 8h00 às 11h00, no auditório da ACI. Na programação, serão abordados os tópicos: Como a sociedade “enxerga” a entidade filantrópica; O telemarketing como captação de recursos; Usando a criatividade para gerar receitas; Decisões eficazes que diminuem ou eliminam custos; Como conseguir “sócio-mantenedores” para a casa. “O objetivo é ajudar estas entidades a terem mais resultados na gestão em filantropia”, diz Núria Font Souza. “Temos observado o fenômeno crescente da filantropia empresarial, por meio da qual as empresas/ pessoas concretizam sua responsabilidade social e seu compromisso com melhorias nas comunidades. A Rede Voluntariado atua como uma ponte entre quem quer ajudar e quem precisa de mais ajuda”. Outras informações pelo telefone (38) 2101.3300. *Sócia da Mentori Soluções em Gestão, consultoria em planejamento estratégico e marketing, professora de pós-graduação, membro das diretorias ACI e Consultora IEL/ FIEMG. “E agora José? A Festa acabou, A luz apagou. O povo sumiu A noite esfriou E agora José?” E agora você? Acabou o consumo acelerado, o cliente sumiu, a economia esfriou e agora? E agora? EXCELÊNCIA! Gerir da melhor forma, com o menor tempo, como o maior resultado! Para isto existem métodos e técnicas, não há necessidade de inventar a roda, ela já existe! Grandes empresas do Vale do Aço e da Zona da Mata se estabelecem no mercado com rentabilidade, reconhecidas com prêmios de qualidade, em função de um método de gestão que agora chega ao Norte de Minas: o M.E.G.: Modelo de Excelência em Gestão. Vicente Falconi diz “sistema de gestão tem o significado de partes interligadas, que têm como função atingir resultados. E é fato que um sistema de gestão eficiente pode servir em qualquer tipo de organização, seja ela privada ou governamental”. Perguntei a Caio Marcio Becker Soares, Diretor Executivo do IQM – Instituto Qualidade Minas, porque o M.E.G. existe há mais de 20 anos ainda é tão atual ? “Porque administra o negócio focando nas partes interessadas e resultados em relação a todas estas partes”. Pensei: grande verdade! Estamos todos indistintamente trabalhando para resultado: colaboradores, sociedade, investidores, fornecedores, independente do papel que estamos exercendo, o nosso esforço é sempre por RESULTADOS. E agora? O IQM – Instituto Qualidade Minas ligado ao Programa Mineiro da Qualidade e Produtividade – PMQP do Governo de Minas e a FNQ Fundação Nacional da Qualidade com sede em São Paulo, chega ao Norte de Minas. Segundo Caio Marcio Becker Soares “ A necessidade imperiosa de assegurar competitividade e sustentabilidade das organizações nos seus mercados de atuação”, é o principal motivo do esforço de organizar e mobilizar entidades e consultores para implementação do M.E.G. nas empresas do Norte de Minas. Estou entusiasmada como consultora, cidadã norte-mineira, empresária, pois o M.E.G. é um modelo simples e completo, aplicável a organizações de qualquer porte e qualquer natureza, habilita a concorrer ao Prêmio Mineiro e também ao Prêmio Brasileiro de Qualidade. Há tempos o Norte de Minas está num movimento crescente de mobilização e trabalho sério de entidades, aqui especialmente a FIEMG – Regional Norte, com o presidente Adauto Marques e o Gerente Regional Ezio Dariolli, sempre apoiados pela ACI e o seu presidente Edilson Torquato. E agora José? Excelência para resultado! Sucesso! Revista da ACI -Fevereiro de 2014 17 Desenvolvimento Sustentável Durante as reuniões, o CODEMC é pensando para e pela sociedade Montes Claros ganha Conselho de Desenvolvimento Sustentável Lideranças e representantes de classe vão ajudar a buscar soluções para uma cidade melhor para as futuras gerações Montes Claros está preparada para o futuro? Devido às constantes mudanças sociais, econômicas, políticas e legais, faz-se cada vez mais necessário planejar as ações que vão nortear o futuro de uma cidade, a partir da otimização dos recursos, atendendo as demandas da comunidade. O Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros chega com a missão de ser uma ferramenta norteadora do desenvolvimento socioeconômico, respondendo a esta pergunta em nome de 18 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 toda uma geração da década de 2040. Tudo começou quando Edilson Torquato, até então, diretor da ACI, conheceu o ex-prefeito de Maringá e sua fórmula para o sucesso daquela cidade do Paraná. As características com Montes Claros o impressionaram e ele convidou Sílvio para uma visita ao Norte de Minas. A palestra que apresentou o funcionamento de um Conselho de Desenvolvimento ocorreu nas vésperas das eleições para Prefeito, em 2011. Sílvio Barros conduziu cuidando da uma palestra cidade para os sobre a imporpróximos anos, tância do planecom planejajamento para o mento, de forma futuro das cidaorganizada. Desdes, expôs conta maneira, esquistas obtidas tamos pensando através da atuae construindo o ção do conselho futuro de nossa de desenvolvicidade, com gemento de sua ciração de empredade (Codem) e gos e renda”. apresentou soluO gerente reções inovadoras gional da FIEMG, empregadas nos Ézio Darioli, conA lei de criação do CODEMC foi aprovada por unanimidade países desenta que participou volvidos para os do processo de problemas que surgem com o cresci- lho estão sendo constituídas e o regi- criação do Conselho desde o início. mento interno está em fase de apro- Ele defende que “Montes Claros premento das cidades. A ACI abraçou esta causa como fundamento das discussões sobre o cisa ter estrutura para a saúde, eduum dos desafios que a entidade deve que Montes Claros quer para o seu fu- cação, serviços, entre outros itens encarar, bem como os rumos a serem turo, e como fazer para atingir esses que resultem em qualidade de vida. discutidos para favorecer o desenvol- objetivos. “Temos um longo caminho Buscar soluções para problemas fuvimento planejado de Montes Claros. pela frente”, comenta Edilson. “Va- turos é fantástico, pois a atração de “Sabemos que o planejamento não mos unir entidades representativas mais empresas para a cidade consisdepende do prefeito, que pode pen- da sociedade, eleger a primeira direto- te em ter uma boa cidade para seus sar apenas nos anos do seu manda- ria, de forma independente e autôno- gestores morarem, para manter nosto, mas deve ser discutido e orientado ma, para apontar soluções e também so capital humano na região”. O conpara os próximos 20 ou até 30 anos. caminhos para a cidade avançar em tabilista Jairo Bahia, membro do comiSem planejamento a cidade não cres- todos os segmentos. Sabemos que o tê de criação do CODEMC, frisa que ce, apenas incha ou se esparrama. poder público não tem como fazer a “Montes Claros é cidade polo, possui Por isso, devemos nos debruçar sobre cidade crescer sem apoio. Uma cola- milhares de filhos de outras cidades, a sua realidade e esmiuçar um plane- boração isenta, apartidária e altamen- que aqui chegaram e prosperaram, jamento, uma direção para concentrar te técnica só traz benefícios, além da formaram família e carreira. Está na os esforços e juntar as cabeças pen- perspectiva de crescimento orientado hora de retribuir, ajudar a escrever santes e atuantes das instituições. e sustentável”, avaliou. a história e o legado para nossos fiO CODEMC terá legitimidade e lhos”. A administração passa, algumas empresas passam, mas as instituições e capacidade para assumir e elaborar Na opinião do vereador Cláudio a sociedade permanecem”, defende projetos, pois será composto pelos Prates, que acompanhou uma visita representantes da sociedade, intelec- da comitiva de criação do Conselho a Sílvio Barros. No último dia 23 de dezembro, tuais, empresários e líderes dos mais Maringá, é de suma importância toda o Prefeito Ruy Muniz assinou a Lei diversos segmentos, capazes de pro- a sociedade se envolver no CODEMC. Municipal Nº 4.684, que criou o CO- por condições para a implementação “Esta é a oportunidade de pensarmos DEMC. O presidente da ACI, Edilson de uma cidade inteligente, sustentá- juntos e com ideias a longo prazo, Torquato, afirmou que a partir da cria- vel e confortável para a sua popula- com foco no resultado. Mas a seção do Conselho de Desenvolvimento ção, aliando progresso com qualidade mente precisa ser plantada agora. Sustentável “um novo tempo se inicia de vida e valorização do ambiente”, Uma cidade concorre com outra em em Montes Claros e região. Se nos completa Edilson Torquato. quesitos como IDH, infraestrutura, Ruy Muniz, ainda candidato, co- urbanização. Independente do gestor organizarmos e planejarmos nossa cidade em todas as câmaras temáticas nheceu o modelo de desenvolvimento público que ainda teremos nas próxique competem ao CODEMC, evitare- da cidade de Maringá, por intermédio mas décadas, ele deverá acatar este mos problemas estruturais futuros e da ACI, numa palestra com Sílvio Bar- compromisso frente à sociedade. Não com toda certeza viveremos em uma ros. “Naquela época participei como sabemos quem estará no comando cidade desenvolvida e preparada para empresário, agora participo como da cidade daqui a 30 anos, mas ele o progresso, a exemplo de Maringá, prefeito da criação deste conselho saberá o que esperamos dele para o que é fundamental para o desenvolvi- desenvolvimento sustentável do muno estado do Paraná”, resumiu. As câmaras temáticas do conse- mento de Montes Claros. Estaremos nicípio”. Revista da ACI - Fevereiro de 2014 19 Desenvolvimento 19ª FENICS FENICS Câmaras temáticas A fim de contemplar todas as demandas da cidade, o Conselho deve ser formado por integrantes do poder público e da iniciativa privada, divididos por setores ou câmaras temáticas. Os integrantes serão todos voluntários que trabalham na identificação dos obstáculos do crescimento e nos projetos prioritários para o desenvolvimento econômico do município, com foco em projetos de médio e longo prazos. De acordo com o regimento proposto em Lei, integram o Plenário do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros, no momento de sua criação, um representante titular e suplente em segmentos de todas as áreas de atividades, que poderão ser convidadas pelo próprio Conselho para compor sua plenária. Operacionalmente, o Conselho será constituído por Câmaras Técnicas, que se ocuparão de assuntos de interesse da cidade. Elas serão permanentes ou temporárias. As perma- O próximo passo é fazer acontecer esta iniciativa da sociedade, mudando os rumos de Montes Claros. Para tanto, será realizada Assembleia Geral, com a presença de Sílvio Barros, no dia 25 de fevereiro, terça-feira, no auditório da ACI. Na pauta, a aprovação do Regimento Interno, a agenda do Planejamento Estratégico e a eleição da primeira Diretoria do CODEMC. nentes são criadas por esta Lei e as temporárias poderão ser criadas por deliberação do Plenário, quando necessário. Já foram definidas desde a implantação do Conselho, as seguin- A 19ª Feira Nacional da Indústria, Comércio e Serviços de Montes Claros - FENICS -, já tem data e novidades para 2014. Marcada para 03 a 07 de setembro, a feira será no Parque de Exposições João Alencar Athayde. Nesta edição, um novo layout coloca o Espaço Veículos no centro dos demais estandes, dando mais visibilidade para os produtos. Na programação de shows, artistas regionais entram em cena para animar o Espaço Gourmet. Outra novidade será o valor da entrada, seis reais, com direito à meia-entrada. tes Câmaras Técnicas permanentes: Câmara de Infraestrutura; Câmara Tributária; Câmara de Meio Ambiente; Câmara de Mobilidade e Câmara de Segurança. A Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros destaca a importância dos parceiros nesta edição, sem os quais não seria possível o sucesso da FENICS. “O evento é uma iniciativa da ACI, mas pertence a toda cidade, visto que seu foco é proporcionar oportunidades de negócios para as empresas participantes e movimentar a economia regional. FIEMG, CAIXA, Banco do Nordeste, Petrobrás, Banco do Brasil, AMAMS, ATS Informática, Transamé20 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 Maior feira de negócios do interior de Minas já deu a largada para 19ª edição rica, Novo Nordisk, Valleé, Bradesco, ABDI (Agência de Desenvolvimento Industrial) CDL/Credimontes, A&C, SESI, SEDVAN/IDENE, Alpargatas, Lafarge e Sociedade Rural; todos fazem a feira acontecer a cada ano e ser acessível a pequenas, micro e grandes empresas”, diz Edilson Torquato, presidente da ACI. Em 2013, foram mais de 250 estandes, em 6 mil m², sendo 12 mil m² de área total coberta, 30 mil m² de estacionamento, num total de 100 mil m² de feira, o que a caracteriza como a maior feira coberta do interior do Estado. A participação da FIEMG foi fundamental para o sucesso da FENICS. Adauto Marques, presidente da FIEMG - Regional Norte, foi co-realizador e promoveu uma rodada de negócios para indústrias e fornecedores, além de palestras e workshops com o apoio do SESI. “Investir na FENICS é investir na indústria, no potencial do norte de Minas”, pontua. Revista da ACI -Fevereiro de 2014 21 Construção Civil Crédito imobiliário da Caixa atinge R$ 134,9 bi em 2013 O recorde histórico no financiamento a casa própria se deve a melhoria das condições para que os brasileiros adquiram um imóvel A Caixa Econômica Federal atingiu, em 2013, R$ 134,9 bilhões em contratações do crédito imobiliário. O volume ultrapassou a previsão de R$ 130 bilhões para o ano. A quantidade de financiamentos também superou a média dos anos anteriores. Em 2013, o número de contratos foi superior a 1,9 milhão, enquanto em 2012, foram firmados 1,2 milhão. Nos últimos três anos, foram mais de R$ 300 bilhões em crédito para compra da casa própria concedidos somente pelo banco. O Minha Casa Minha Vida (MCMV) encerrou o ano com 3 milhões e 240 mil unidades contratadas, desde o lançamento do programa. Deste total, 2 milhões e 240 mil moradias foram pelo MCMV2. Somente em 2013, foram contratadas 900 mil unidades. Para o vice-presidente de Habitação da CAIXA, José Urbano Duarte, o 22 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 recorde histórico no financiamento a casa própria se deve a melhoria das condições para que os brasileiros adquiram um imóvel. “A estabilidade econômica somada ao aumento da renda e melhores condições de financiamento - taxas de juros menores, prazos maiores, além de maior simplicidade operacional - tem permitido um maior acesso ao crédito para compra do imóvel desejado. Para 2014, a previsão é de que o crédito imobiliário continue crescendo, devendo ficar entre 10 e 20% maior do que no ano passado”, destaca o vice-presidente. Do montante aplicado no último ano, 65% foi destinado à aquisição de imóveis novos e 35% para imóveis usados. No total, foram R$ 61,64 bilhões em aplicações com recursos da poupança (SBPE), mais de 50% de tudo o que foi feito no mercado, R$ 41,22 bilhões pelas li- 35% dos financiamentos foram concedidos a clientes com menos de 30 anos. Já a faixa etária de 31 a 45 anos correspondeu a 45% dos contratos do crédito imobiliário no último ano. A inadimplência dos financiamentos imobiliários manteve-se baixa, com índice de 1,47%, inferior ao índice de 1,54% do fechamento do primeiro semestre. Somente no Norte de Minas, foram entregues ano passado, dentro do Programa Minha Casa Minha Vida, 3.590 unidades habitacionais, para famílias com renda de até R$ 1.600. As unidades foram distribuídas nos seguintes municípios: Curvelo, 315; Januária, 796; Montes Claros, 1.797; Pirapora, 114 e São Francisco, 498, gerando investimentos de R$ 187,75 milhões. Em todo estado de Minas Gerais, foram contratadas, 125.841 unidades habitacionais, com investimento de R$ 5,9 bilhões. Destas, foram concluídas 57.528 unidades e 49.203 já foram entregues. Em Montes Claros, o Feirão da Caixa acontecerá em maio. A escolha do seu corretor Poder confiar no seu corretor de imóveis é fundamental para se fazer um bom negócio. Se, anteriormente, a experiência do corretor era o que mais importava, hoje, a profissionalização é um destaque do setor, aquecido por novos empreendimentos e o aumento de renda da população. Muito além de apresentadores de imóveis, o perfil do corretor imobiliário ganha com formação em áreas diversificadas, como engenharia, arquitetura, direito, finanças, vendas e marketing. Além do conhecimento básico de avaliação, a atuação requer princípios de ética e legislação específica, noções de política e geografia global, eloquência, persuasão, boa aparência e etiqueta. O gestor imobiliário da unidade fraqueada RE/MAX Triama em Montes Claros, Dilson Fagundes, afirma que o exigente padrão do mercado imobiliário está em processo de mudança, deixando para trás o perfil de vendedor. “O tradicional corretor cede lugar a profissionais diferenciados e interessados na importante atualização sobre conhecimentos que potencializem o uso de novas ferramentas”, observa. nhas que utilizam recursos do FGTS e R$ 20,47 bilhões de recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial) e demais fontes somaram R$ 11,57 bilhões. Os financiamentos para aquisição ou construção de imóveis individuais corresponderam a R$ 79,12 bilhões e os financiamentos para a produção de imóveis atingiram R$ 55,83 bilhões. O financiamento direto à produção vem apresentando crescimento significativo nos últimos anos, saindo de 14% do total do crédito imobiliário do banco, em 2007, para 41% do total aplicado em 2013. Perfil do público A participação da Caixa no mercado financiamento de imóveis ficou em 69% ao final de 2013. Com relação à idade dos mutuários, mais de Revista da ACI - Fevereiro de 2014 23 Renovação Diretoria da ADENOR assume com o desafio de mobilizar lideranças do Norte de Minas Elmar Santana e Pávilo Miranda A ADENOR – Agência de Desenvolvimento da Região Norte de Minas - foi criada há cerca de quatro anos com a missão de contribuir para acelerar o desenvolvimento econômico regional. No último dia 28 de Janeiro, Elmar Santana empossou a diretoria para o biênio 2014/2015, sendo o empresário Pávilo Miranda, o novo presidente. Na solenidade de posse, realizada no Auditório da ACI, participaram membros dos conselhos, representantes de entidades de classe, empresários e lideranças políticas. Elmar Santana destacou a parceria do poder público na efetivação de recursos, com a SEDINOR – Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas e INDI - Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas. “Os deputados Carlos Pimenta e Gil Pereira sempre estiveram atuantes na Agência, a exemplo de soluções contra a longa estiagem na região de Salinas e do projeto de navegabilidade do Rio São Francisco, em Pirapora”. Elmar agradeceu o apoio das entidades e empresas parceiras, ACI, CDL, Sociedade Rural, Emater, FIEMG, CEMIG, SEBRAE, entre outras. Maurício Cecílio, vice-presidente do INDI, lembrou que o Governo de Minas, desde a gestão de Aécio Neves, acreditou no diferencial da 24 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 O empresário Pávilo Miranda preside a Agência de Desenvolvimento no biênio 2014/2015 ADENOR, quando Jamil Habib Curi, então diretor do INDI, levou o projeto como processo estruturador no Norte de Minas. “Naquela época, a região passava por um momento diferente, ávida por crescimento e em busca de investidores. Atualmente, o Norte se tornou alvo desses investimentos, está mais visado para a instalação de empresas, como a Alpargatas. Dessa forma, o INDI se mantém no propósito de estreitar o relacionamento do Governo com a ADENOR, unidos em ações que resultem em desenvolvimento para todos”. O poder de aglutinar forças em prol de um único objetivo está intrínseco à missão da ADENOR. Ézio Darioli, gerente regional da FIEMG, participou de todo o processo de criação de Agência. Em sua opinião, “o desafio nesta fase é sensibilizar as lideranças de cidades representativas no Norte de Minas. Montes Claros é polo, mas não se desenvolve sozinha, existe toda uma cadeia de potencialidades e possibilidades que precisam ser destacadas em outros municípios. Daí o papel da ADENOR, pois a mobilização deve acontecer localmente para depois se desdobrar regionalmente. Desde sua concepção, a Agência atua de maneira a obter resultados assertivos diante de organizações governamentais, instituições e autoridades na articulação de benefícios para a região norte do Estado”. O presidente empossado, Pávilo Miranda, é médico por formação e atua como diretor da empresa Monvep Caminhões. Segundo ele, a ADENOR deve concentrar esforços no sentido de buscar potencializar as forças e oportunidades já identificadas em diagnóstico regional, para direcionar as ações na gestão 2014/2015, contando com uma diretoria competente e engajada. “Temos falta de infraestrutura, baixo IDH; entretanto, a força empreendedora de nossa região e a qualidade do capital humano nos mostra um futuro promissor. A palavra de ordem não é a soma e sim a multiplicação de esforços”, concluiu. ária, Montes Claros, Pirapora e Salinas. A estrutura organizacional da ADENOR para o biênio 2014/2015, terá como Presidente: Pávilo Bernardina de Miranda; Diretor de Articulação Institucional: Elmar de Oliveira Santana; Diretor de Planejamento e Gestão: Aloysio Afonso Rocha Vieira; Diretor de Desenvolvimento Regional: Dario Colares de Araújo; Diretor de Projetos: Ricardo Peres Demicheli e Diretor Jurídico: Maurício Sérgio Sousa e Silva. O Conselho de Administração será composto por representantes de entidades e setores que influenciam diretamente no crescimento regional. São eles: Adauto Marques Batista, Alexandre Pires Ramos, Claudio Luiz de Souza Oliveira, Edilson Carlos Torquato, Gilberto Eleutério dos Santos, Jamil Habib Curi, Osmane Barbosa Neto e Sílvio Cesa de Carvalho. No Conselho Fiscal, Ézio Darioli, Geraldo Solenidade de posse da ADENOR Eustáquio Andrade Drumond, Luciano Meira e Jarbas Fernandes Soares Filho. O presidente da Associação Comercial Industrial e de Serviços de Montes Claros, Edilson Torquato, compõe o Conselho de Administração e acredita na resposta das lideranças que trabalham voluntariamente pelo crescimento regional. Uma entidade só é forte pela união de força, pelo foco nos objetivos comuns, entendo que a ADENOR está para o Norte de minas, como a ACI está para Montes Claros. Demétrius Monteiro, gerente executivo do Banco do Nordeste, diz que o banco de fomento sempre acreditou na Agência pela proposta inovadora da regionalização das ações. “O cuidado na gestão de ideias mostra a seriedade e o compromisso da Agência de Desenvolvimento e nos ajuda a contribuir para que projetos sejam efetivados de fato”. O vereador de Montes Claros, Cláudio Prates, destaca o diálogo apartidário de seus diretores e conselheiros. “Ações políticas trazem, na maioria das vezes, respostas paliativas, são entidades como a ADENOR, que nos dão soluções em longo prazo. Este é o verdadeiro desenvolvimento sustentável”. Humberto Souto, Deputado Federal, completa que “cabe à sociedade buscar sua vocação, ter iniciativas, e ao poder público ajudar na viabilização desses propósitos”. A ADENOR A ADENOR é uma entidade sem fins econômicos, com autonomia administrativa e financeira, está qualificada como OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público junto à União e ao Estado e tem por objeto promover, quantificar e qualificar a riqueza da região. O presidente reconhece o grande desafio da Agência de fomentar ações para o desenvolvimento dos 89 municípios que integram as sete microrregiões: Bocaiuva, Grão Mogol, Janaúba, JanuRevista da ACI - Fevereiro de 2014 25 Emprego e renda Parceria Recrutar talentos e aumentar as oportunidades de negócios na pauta das empresas Montes Claros, nos últimos anos, sempre se destaca no saldo da geração de empregos no estado. Mas é preciso critério na hora de contratar. A cada posição aberta dentro da organização, começa a tarefa de reorganizar a equipe e preencher a vaga. As formas utilizadas pelas empresas são variadas, passando pelo recrutamento entre os funcionários, pela busca por novos talentos no mercado ou até mesmo entre a network dos executivos da companhia. A primeira porta de entrada na empresa é por meio do estágio, por isso a ACI, há cinco anos, oferece o PROE, setor especializado em recrutar estagiários. Porém, a demanda por profissionais qualificados cresce a cada dia. “O maior desafio das empresas hoje é captar e reter talentos. Criando assim, uma necessidade maior de profissionais de RH. Porém, manter este setor nem sempre é possível para uma empresa de pequeno ou médio porte”, diz Kelington Mota, gerente executivo da ACI. “Para atender aos associados e comunidade, agora, a entidade firmou parceria com a ER Recursos Humanos, uma empresa pronta para recrutar talentos e preencher as necessidades do mercado”. “O grande desafio do RH de uma empresa é adequar as pessoas aos cargos e mapear as competências disponíveis”, explica Edson Ricardo de Oliveira, diretor da ER. Para preencher estas vagas de forma assertiva é preciso um banco de dados atualizado. “Fazemos recrutamento e seleção, além de treinamento e desenvolvimento de RH. O objetivo é buscar a solução para profissionais que estão em busca de emprego e empresas 26 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 Saber cobrar pode ser o diferencial no negócio Receber é tão importante quanto vender! Terceirize as cobranças, sua empresa ganha tempo e aumenta a rentabilidade! A Associação Comercial firmou parceria com a empresa Asa Cobrança, especializada na recuperação de ativos financeiros no setor comercial de bens e serviços, instituições de saúde, educacionais, entidades de classe, planos de saúde, varejo, dentre outros setores de pequeno, médio e grande porte. que procuram os melhores talentos para suas vagas”. “Com as novas tecnologias, a qualidade dos produtos e de serviços está cada vez mais pareada, fazendo com que o diferencial seja o fator humano. Daí a importância de se ter um colaborador que faça a diferença no ambiente de trabalho ”. “Além de recuperar os créditos em atraso, trabalhamos para restabelecer o vínculo “credor / devedor”. Por isso, defendemos a ética e o respeito no trato com os devedores, tendo como premissa a integridade negocial de seus clientes, segundo o Código de Defesa do Consumidor”, explica Bianca Trabboldi, gerente operacional. A tecnologia empregada permite maior controle e acompanhamento no processo de cobrança, no intuito de maximizar os recebimentos Associados têm mais benefícios com a parceria da ACI com a empresa Asa Cobrança e minimizar as perdas. “O processo de cobrança exige uma série de ações e procedimentos que geram custos. Manter um departamento na própria empresa nem sempre é a melhor opção em relação ao custo x benefício. Em alguns casos, o processo todo pode se tornar mais oneroso que as dívidas em atraso”, destaca. Os associados da ACI têm condições especiais de contratação. Mais informações pelo telefone (38) 30811450. Para cadastrar sua empresa, acesse o site: www.errecursoshumanos.com.br e receba indicações dos talentos que vão fazer a diferença dentro de sua empresa. Mais informações pelo e-mail: [email protected] e pelos telefones: (38) 9985-3216 - Edson Ricardo / (38) 2101-3315 / (38) 2101-3300 / (38) 3083-1655. Revista da ACI -Fevereiro de 2014 27 Negócios A feira conta com três pavilhões, ção, materiais de construção e equi- qualidade dos produtos e a seriedade distribuídos em uma área total de pamentos sanitários. Esta fase conta dos empresários chineses. A experiência na China abriu minha visão para mais de 1 milhão metros quadrados com um pavilhão internacional. a variedade de fábricas, um e quase 30 mil estandes. Parsegmento muito interessanticiparam da feira em 2013 te na Canton Fair”, relata. as maiores corporações e O presidente da Federaempresas chinesas, assim minas, Emílio César Parolicomo institutos de pesquisa ni, comandará a comitiva, científica, empresas de invescom embarque no dia 14 timento, empresas privadas, de abril. O objetivo é firmar etc., representando os mais acordo bilateral visando a diversos segmentos. facilitar as transações coDas três fases da feira merciais entre Minas Gerais de Cantão, a Federaminas e a China, com rodada de escolheu a primeira para a negócios reunindo emprevisita dos empresários por considerá-la de maior grau de sários de Minas e daquele interesse dos mineiros. A etapaís. Em Guangzhou, local pa expõe maquinário pesado da feira, os empresários tee equipamentos, bicicletas, Empresários conhecem mais sobre a Missão Canto Fair rão a oportunidade de realizar negócios com empresas motocicletas, autopeças, veículos, produtos químicos, TecnoO empresário Gilberto Gualter, chinesas de diversas áreas de produlogia da Informação (TI), hardware, da Triama Norte Tratores, conta que ção. Outras informações e inscrições ferramentas e ferragens, maquinário visitou a feira em 2008. “Fui convidapara construção, eletrodomésticos, do pelo Instituto de Concessionárias de participantes na missão, contatos eletrônicos (produtos e equipamen- do Brasil. Acredito que a feira é uma com a Federaminas através do e-mail tos), computadores e equipamentos grande oportunidade de negócios, [email protected] ou do tede comunicação, lâmpadas e ilumina- mas é preciso atenção para avaliar a lefone (31) 3078-7018. Missão empresarial leva mineiros para maior feira na China A Federaminas - Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Minas promove a Missão Canton Fair, no dia 14 de abril de 2014, quando dezenas de empresários mineiros viajarão para uma das maiores feiras de negócios do mundo. A viagem visa internacionalizar as micro e pequenas empresas mineiras, por meio de sua inserção no comércio exterior. Em Montes Claros, a Associação Comercial Industrial e de Serviços - ACI convida empreendedores para participarem da comitiva. 28 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 Cláudio Meirelles, do Grupo Balman, que levará o grupo à China, explicou que este será um projeto de internacionalização, com capacitação e suporte para importação e exportação. “A Canton Fair é do tamanho de mais de 25 anhembis, praticamente todos os segmentos merecem atenção. Precisamos desmistificar a ideia de que na China só existe produto de baixa qualidade”. A reunião será nesta quinta-feira, 06 de fevereiro, às 14h30, na entidade. Em 2013, a Federaminas reuniu 150 empresários, de 20 cidades mineiras. “Esta viagem à China será uma grande oportunidade para expansão dos negócios. Por isso, esperamos empresários associados ou não para conhecerem mais sobre o assunto, bem como investimento, programação e outras informações referentes à Missão Canton Fair”, diz Edilson Torquato, presidente da ACI. A Canton Fair ou Feira de Cantão é a maior feira comercial da China e uma das maiores do mundo. Existe desde 1957 e acontece duas vezes ao ano, em abril e em outubro. A sua última edição atraiu cerca de 35 mil expositores chineses, com mais de 150 mil produtos expostos e compradores vindos de mais de 200 países, com um volume de venda acima de U$ 50 bilhões. Revista da ACI - Fevereiro de 2014 29 Crescimento Profissional Coaching ajuda a prospectar negócios e a desenvolver competências e habilidades Acredito que muitos executivos, empresários, gestores, gerentes e profissionais da indústria, comércio e serviços ainda não atentaram para os objetivos e benefícios do coaching. Vamos tratar de esclarecer neste artigo e levar um pouco mais de informação sobre este tema. Se você é empresário e quer aumentar o seu faturamento, a participação de sua empresa no mercado, atrair novos clientes, se quer trabalhar a cultura de sua organização, prospectar novos negócios; se você gestor, gerente, funcionário de empresa, quer criar as condições para ser um melhor profissional, desenvolver novas competências e habilidades, ou mesmo avaliar uma nova oportunidade, em sua empresa ou fora dela, estes são alguns exemplos de propósitos que você pode eleger para o seu processo de coaching. O que te faz perder o sono, se preocupar, ou aproveitar as oportu- nidades que estão aí? Quais são suas maiores aspirações e desejo? Quais as mudanças que são necessárias para as pessoas persistirem e terem sucesso?Acredite que você pode ser mais realizado, mais produtivo, mais feliz, e faça o seu processo de coaching. O coaching é um processo que objetiva aumentar o desempenho de um indivíduo, aumentando os resultados positivos, através de metodologias, ferramentas e técnicas conduzidas por um profissional (o coach) em uma parceria sinérgica e dinâmica com o cliente (o coachee). O coaching é também um processo que tem como foco ajudar o profissional a alcançar suas metas mais importantes, a realizar seus objetivos e desenvolver planos de ação para atingi-los, focando nas possibilidades futuras e como transformá-las em realidade. Objetivos do coaching Atuar com foco na questão do desenvolvimento profissional, trabalhando nestas necessidades e na construção de mudanças pessoais. Geraldo Drumond - Consultor de organizações e Professional Coach pela Abracoaching www.drumondconsultoria.com.br Benefícios com o Coaching: Extrema satisfação ao alcançar o estado desejado (objetivo); Desenvolvimento humano; Aumento da autoestima e motivação; Capacidade de olhar para o futuro e focar em soluções; Sentimento de felicidade e plenitude; Entre outros… As ferramentas e técnicas utilizadas nos provocam - coaching é conhecido como “a arte de soprar brasas”- e nos capacitam a trabalhar o melhor de nós mesmos. Atuar nos pontos fortes e fracos do coachee, identificando valores e habilidades não desenvolvidas, com o objetivo de fortalecê-las e fazê-lo se apropriar de suas competências. Desenvolver uma escuta mais ativa. Aprender a dar e receber feedback. Buscar uma ampliação do desenvolvimento pessoal através da melhoria das atividades de liderança. Reconhecer a diversidade das pessoas e das percepções. Quais as vantagens do processo de coaching? A maior vantagem do processo de coaching reside no fato de que ele leva o indivíduo a buscar e obter por si mesmo as respostas às suas questões, em vez de receber dicas, como acontece na atividade de aconselhamento, o que resulta em um maior comprometimento para colocar as idéias em prática. A organização ganha com a existência de equipes de alto desempenho, alinhadas aos objetivos desejados, e o indivíduo ganha ao adquirir um nível mais profundo de autoconhecimento e de comprometimento com seus objetivos de mudança, crescimento e desempenho. O coach não julga, auxilia o profissional a se enxergar melhor e buscar atingir um estado desejado e tudo é tratado com reserva e confidencialidade. Um processo de coaching tem cerca de 10 sessões, de cerca de 90 minutos cada uma e dura cerca de 3 a 6 meses. Você pode fazer o seu processo de coaching individualmente ou em grupo e Montes Claros e o Norte de Minas Gerais já possuem ótimos profissionais nesta área. 30 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 31 Homenagem Notas Empresário de Araxá é eleito novo presidente da Federaminas Projeto em memória de JK destaca personalidades que atuam pelo desenvolvimento Assembleia Geral O Projeto JK em Seresta no resgate cultural Em dezembro, o Projeto Cultural “JK em Seresta” proporcionou momentos de encantamento e alegria, oferecendo ao público a oportunidade de cantar ao som de canções eternas. Na oportunidade, o BDMG, em parceria com a ADENOR - Agência de Desenvolvimento da Região do Norte de Minas -, a CEMIG e o JK Cultural, indicou algumas entidades e empresas para receberem o Diploma “JK em Seresta”, uma forma de destacar o caráter empreendedor tão marcante no político mineiro de Diamantina e também presente nas pessoas homenageadas. Para Edilson Torquato, “este diploma é o reconhecimento do papel da ACI como entidade que fomenta o desenvolvimento, sempre propondo ações que poderão melhorar a qualidade de vida dos montes-clarenses”. 32 Revista da ACI - Fevereiro de 2014 Pela segunda vez em Montes Claros, nesta edição, receberam o diploma: Wesley Gonçalves Maciel (Superintendente BNB), Dom José Alberto Moura (Arcebispo de Montes Claros), Ivan Guedes (Grupo Minas Brasil), Dario Colares (Presidente do Sicoob Credinor), Gilberto Gualter dos Santos (Triama Norte/Remax Imobiliária) Amelina Chaves (escritora) Daniel Antunes Neto (Dpto Operacional Copasa) Edilson Torquato (Associação Comercial de Montes Claros), Raquel Muniz (Grupo Soebras-Funorte), Fábio Veras (Diretor de Operações Sebrae-MG), Jair de Sá Miranda (Grupo Monvep/Mira Motors), Priscila Miranda Soares (Presidente Projeto Presente Assoc. Pe. Tiãozinho), Alexandre de Aguiar Rocha (OK Tintas), Téo Azevedo (músico, Fábio Braidatto (Diretor Regional InterTv) e Olavo Machado Junior (Presidente FIEMG). No dia 13 de fevereiro, o Presidente da ACI, Edilson Torquato, prestou contas do exercício 2013, à frente da entidade. Diretores e conselheiros participaram da assembleia geral e discutiram o plano de metas para 2014. Em 2013, a entidade esteve bastante representativa em mobilizações, como a construção do Anel Rodoviário Norte e na união de entidades na criação do Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Montes Claros-CODEMC. O ano foi marcado pela indicação da empresária Maria de Fátima Turano para o “Prêmio Empresário do Ano 2013”, na Federaminas e a homenagem da Câmara de Vereadores, com o título de cidadão benemérito, a Edilson Torquato. A realização da 18ª FENICS, com ampla participação de entidades como FIEMG, atraindo comitivas das ACI’s de Rio Verde – GO e Teófilo Otoni, como intercâmbio empresarial. A Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas) passou a ser presidida pelo empresário de Araxá, Emílio Parolini. O mandato vale para até 2016. Entre os projetos, Emílio ressaltou sobre a valorização da Câmara da Mulher. “A Câmara é peça fundamental dentro de um processo sócio ativista. Além disso, pretendemos implementar o Conselho de Jovens e participar do programa Empreender, no qual trabalhamos com os empresários de micro e pequenas empresas, e valorizar o Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual”, explicou. Segundo ele, mais de 300 associações comerciais participaram da eleição. “Este é resultado de um trabalho realizado junto com a diretoria e fomos eleitos com chapa única”, contou. Nota de pesar A ACI registra seu profundo pesar pelo falecimento do arquiteto Aliomar Veloso Assis, cujo trabalho foi de grande importância para a entidade. Como vice-presidente para Assuntos de Prestação de Serviços, propôs projetos arrojados para a cidade. Inclusive, o projeto da nova sede da ACI, no Bairro Ibituruna, foi uma iniciativa de Aliomar e sua sócia, Marlu Guimarães. O arqui- teto esteve por 5 anos hospitalizado na Santa Casa de Montes Claros, em função de um AVC, e faleceu no dia 05 de dezembro, abrindo uma lacuna no meio empresarial. Edilson Torquato recebeu o diploma como presidente da ACI Empresários e entidades receberam o Diploma JK Revista da ACI -Fevereiro de 2014 33 34 Revista da ACI - Fevereiro de 2014
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