Die Dirigentin Marin Alsop in Zürich

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Die Dirigentin Marin Alsop in Zürich
Neue Zürcher Zeitung
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15 October 2013
Frauen-Power
Die Dirigentin Marin Alsop in Zürich
Von Thomas Schacher
Während manche Orchester heutzutage selbstverständlich aus ungefähr gleich vielen
Frauen wie Männern bestehen, ist der Dirigentenberuf nach wie vor fast ausschliesslich
eine Männerdomäne. Eine der raren Ausnahmen bildet Marin Alsop, die Chefdirigentin
des Sinfonieorchesters São Paulo. Die New Yorkerin, die an der Yale University und an
der Juilliard School studiert hat, gastiert gerne bei den renommierten amerikanischen
und europäischen Orchestern. Mit ihrem brasilianischen Staatsorchester trat sie im
Rahmen der «Meisterinterpreten» in der Tonhalle Zürich auf.
Es passte gut zum Profil der Dirigentin, dass sie mit einem Stück der Komponistin Clarice
Assad aus Rio de Janeiro begann. «Terra Brasilis», eine kurze, effektvolle Fantasie über
die brasilianische Nationalhymne, erfüllte ihre Wirkung als Appetizer vollumfänglich. Die
Fortsetzung des Programms bewegte sich dann auf europäischem Terrain, obwohl bei
Beethovens viertem Klavierkonzert mit dem Pianisten Nelson Freire wiederum ein
Brasilianer im Rampenlicht stand. Der Solist machte nichts falsch, wurde sowohl den
filigranen wie den aufgeladenen Passagen seines Parts gerecht. Und dennoch verharrte
Freire in einer gewissen Reserviertheit, so dass der Funke nicht recht überspringen
wollte.
Umso mehr sprang er dann bei der Wiedergabe von Mahlers erster Sinfonie über. Marin
Alsop erwies sich als energisch zupackende Dirigentin mit einer präzisen Schlagtechnik,
so dass die vielen rhythmisch heiklen Einsätze etwa des Blechregisters mit wohltuender
Genauigkeit eintrafen. Plastisch arbeitete die Dirigentin im Eröffnungssatz die
Mahlerschen Melodiegesten heraus und schenkte auch den vielen Tempomodifikationen
die gebührende Aufmerksamkeit. Der zweite Satz geriet dann sehr derb und im
Verhältnis zu den Ecksätzen zu laut. Beim «Frère Jacques»-Satz - in Mahlers Vorstellung
ein Trauerzug von Tieren, die angesichts des Todes ihres Jägers Krokodilstränen
vergiessen - kam die Ironie zu kurz. Grossartig dann aber die Dramaturgie im Finale mit
den Stationen Kampf, Wehmut, Erweckung und Sieg.
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Neue Zürcher Zeitung, 15.10.2013
Maestra Alsop em Zurique
Poder feminino
Thomas Schacher
Enquanto é evidente que algumas orquestras de hoje em dia sejam compostas de
aproximadamente o mesmo número de homens que mulheres, a profissão de maestro continua
sendo, como sempre, quase exclusivamente um domínio dos homens. Uma das poucas
exceções é Marin Alsop, a maestra-chefe da Orquestra Sinfônica de São Paulo. A
novaiorquina, que estudou na Yale University e na Juilliard School, trabalha com prazer como
convidada das mais renomadas orquestras americanas e europeias. Com sua Orquestra de
Estado brasileira ela entrou no âmbito dos “Intérpretes Magistrais“ no Tonhalle de Zurique.
Combinou com o perfil da maestra que ela começasse com uma peça da compositora Clarice
Assad, do Rio de Janeiro. “Terra Brasilis“, uma fantasia curta e impressionante desenvolvida
a partir do hino nacional brasileiro, desempenhou plenamente seu papel de aperitivo. A
sequência do programa moveu-se pelo terreno europeu, embora um brasileiro, o pianista
Nelson Freire, tenha ficado outra vez na luz da ribalta no Concerto para Piano nº 4 de
Beethoven. O solista não fez nada de errado, esteve à altura tanto das passagens minuciosas
quanto das carregadas. E não obstante Freire permaneceu de certo modo reservado, de modo
que seu brilho ficou contido.
Ele brilhou muito mais em seguida, na interpretação da Sinfonia nº 1 de Mahler. Marin Alsop
revelou-se uma regente enérgica em sua técnica de marcação, de modo a reforçar com
precisão total as muitas entradas de ritmo difícil do registro de sopros. A regente evidenciou
com plasticidade os gestos da melodia mahleriana na frase de abertura e deu ainda a devida
atenção às muitas variações de tempo. O segundo movimento acabou ficando muito forte e
alto demais em relação aos movimentos de canto. No movimento „Frère Jacques“ — na ideia
de Mahler uma marcha fúnebre de animais, que diante da morte de seu caçador derramam
lágrimas de crocodilo — a ironia ficou prejudicada. Grandiosa, contudo, a dramaturgia do
Finale, em seguida, com as passagens Luta, Melancolia, Despertar e Vitória.

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