Palavra-chave - Página Exclusiva
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Portugal Inovador Editorial Palavra-chave Há palavras e conceitos que parecem surgir com o tempo, com a moda, com novas invenções ou acontecimentos. Há palavras que surgem até com a conjuntura económica actual, a palavra de origem russa troika é uma delas, tantas vezes impressa nas folhas dos jornais ou projectada nos ecrãs dos nossos televisores. Estamos numa altura onde o léxico mais predominante está conotado com a crise que o país atravessa e parece pesar mais o léxico negativo do que o positivo. Austeridade, Cortes, Impostos, Falências, Desemprego, Inflação, Protestos, infelizmente na actualidade não há um dia em que possamos estar livres destas palavras a não ser que fechemos os olhos ou tapemos os ouvidos. Contudo, cada palavra pode ter um antónimo e em alturas más os antónimos podem ter muita força e ser a solução. Dizem que em tempos difíceis a necessidade aguça o engenho do indivíduo e daí podem brotar ideias ou processos que nos fazem pôr mãos à obra. Segundo um comum dicionário, Empreendedorismo “é um processo dinâmico realizado pelo indivíduo que, por iniciativa ou vontade própria, procura identificar, analisar, planear e implementar produtos ou serviços comercializáveis de base tecnológica, considerados como oportunidade de negócio. O Empreendedorismo é tido e visto nos dias de hoje como a luz ao fundo do túnel, a solução, o novo comportamento. São imensas as entidades como autarquias, instituições de ensino, associações locais ou estatais que hoje dinamizam concursos, formações, workshops sobre Empreendedorismo. Parece que o país está a postos para ouvir as novas ideias de cada um e com vontade de as pôr em marcha. Pode ser considerado uma metáfora caricata pois a maioria está é à espera que essas ideias venham de quem nos governa. A população já demonstrou que não tem medo de pôr mãos à obra e empreender. Um exemplo excepcional é dado pelas mais de 50 Associações de Desenvolvimento Local (ADL) espalhadas pelo país. O seu trabalho junto da população pode contabilizar-se nas várias dezenas de milhões de euros investidos em projectos de desenvolvimento, implantados em áreas menos desenvolvidas como os territórios rurais. Estas associações não funcionam só por si, mas sim fruto do empreendedorismo dos cidadãos e dos seus projectos, das suas ideias. Empreendedorismo parece ser hoje a palavra-chave, a solução. Temos de ser um país empreendedor e de empreendedores. Segundo o INE, os índices de confiança da população e dos empresários subiram nos primeiros meses do ano. Esperemos é que esta corrente de boa confiança não seja cortada pelos nossos governantes e que estes optem pelo empreendedorismo em vez da inércia. Página Exclusiva 3 Portugal Inovador Uma experiência a não perder O restaurante Mercado do Peixe é um dos locais de paragem obrigatória na zona de Aveiro, com um conforto e requinte como pouco se vê. As especialidades desta casa são os variadíssimos pratos de peixe, comida típica da região. Página Exclusiva 4 Portugal Inovador Especialidades - Peixe fresco grelhado - Ensopado de rodovalho ou robalo - Cataplana de peixe - Arroz de tamboril e gambas - Arroz de bacalhau e gambas - Arroz de marisco - Massada de Tamboril - Caldeirada mista de peixe - Caldeirada de enguia demos constatar logo um acolhimento e conforto como poucos oferecem, com uma vista invejável rodeado por uma paisagem típica de Aveiro, envidraçado e com vista para um dos canais principais de Aveiro, o canal de São Roque. Este restaurante é conhecido pelos seus pratos típicos da região, sendo a maior parte deles constituído por peixe: “Um dos serviços que prestamos ao cliente de que mais nos orgulhamos é, sem dúvida, a boa comida, de referenciar o peixe grelhado, que é o nosso melhor prato, de seguida as cataplanas de peixe, os ensopados também e depois a caldeirada de enguias, que também é um prato típico da zona, ou seja, este é um restaurante que se dedica maioritariamente aos pratos de peixe”, assegura Edite Raquel Domingues. Abrangência invejável Foto © Daniel Ribeiro Construído no ano de 2004, o restaurante Mercado do Peixe é uma das maiores referências a nível de restauração na zona de Aveiro. Com Alberto Vidal e Edite Raquel Domingues como sócios-gerentes, o Mercado do Peixe fica situado no 1º andar do Mercado do Peixe José Estêvão, um espaço com características diferentes de todos os outros. Requinte é a palavra de ordem deste espaço. Quando entramos, po- O Mercado do Peixe é um restaurante com um reconhecimento nacional e internacional, com um vasto número de clientes fidelizados vindos dos quatro cantos do mundo, desde Lisboa até ao Brasil: “Nós não abrangemos só a zona de Aveiro. Vêm aqui muitas pessoas que são do Porto, de Lisboa e também do Algarve. Temos muita gente que vem de fora do país, como por exemplo os espanhóis, que são clientes fidelizados, que são um forte ramo a nível turístico aqui na zona, e temos também muitos vindos do Brasil”, refere Edite Raquel. Serviço de excelência O segredo do sucesso deste restaurante reside nos serviços de alta qualidade que presta ao seu cliente. Como nos dias de hoje os clientes são muito exigentes e rigorosos, o Mercado do Peixe tem colaboradores com a formação adequada, e com uma vasta experiência no ramo. Os clientes têm sempre um atendimento personalizado, sendo tratados assim como únicos e uma das maiores valências é, sem dúvida, o serviço de grande rapidez e qualidade que prestam às pessoas. Quando se fala de clientela, podese dizer que este restaurante é frequentado por um público bastante diversificado, mas claro está, a gerência desta casa tem um público -alvo a que quer chegar: “Há muita gente que fica curiosa com o nosso espaço. O nosso público-alvo é, sem dúvida, as pessoas de classe média-alta, mas temos um pouco de tudo, também com um grande número de turistas vindo de vários países. Estas pessoas vêm maioritariamente através de recomendações e muitas já estão fidelizadas e não escolhem outro sítio para as suas refeições”, confidenciou-nos a gerente, Edite Raquel. Eventos Mantendo parcerias com instituições de renome na região, o Mercado do Peixe costuma realizar eventos para assim melhor satisfazer os clientes que frequentam a Página Exclusiva 5 Portugal Inovador Foto © Daniel Ribeiro casa. Quando se fala destes eventos, este restaurante costuma realizar jantares românticos em parceria com hotéis da região, e vários jantares temáticos: “A nível de eventos aqui no restaurante costumamos fazer jantares temáticos, tendo sido o último um jantar com o tema de vinicultura, já tivemos também jantares de jazz instrumental e agora estamos a tentar programar um outro evento um pouco diferente, com mais classe, uma passagem de modelos com roupas de um estilista muito conhecido”, adiantou Edite Raquel. Um 2012 positivo Apesar da difícil conjuntura económica que o nosso país atravessa, o Mercado do Peixe conseguiu manter o sucesso que já tinha em anos anteriores: “O ano de 2012 foi um ano que nem foi bom nem foi mau para nós, tentamos manter a corda nivelada, o que não foi fácil com a actual situação do país, principalmente com o aumento do IVA de 13 para 23%. Mantivemos os nossos preços, porque se fossemos mexer iríamos, sem qual- Página Exclusiva 6 Foto © Daniel Ribeiro quer dúvida, reduzir consideravelmente a nossa clientela, e isso nós não queremos. Nós disponibilizamos também um grande número de vinhos de grande qualidade, e muitos deles estão à venda a preço de custo, ou seja, não temos qualquer tipo de lucro quando efectuamos a venda. Temos vinhos de topo, uns a um preço mais elevado e outros a um preço mais em conta, ou seja, possuímos uma vasta gama de vinhos aqui para o nosso cliente escolher”, refere Alberto Vidal, um dos proprietários do espaço. É com estas valências, um espaço como existem poucos e um serviço de excelência, que o Mercado do Peixe é uma das maiores referências gastronómicas da zona de Aveiro. Para 2013, as perspectivas são bastante animadoras e, para o futuro, o maior foco desta casa vai ser a grande aposta na inovação, principalmente na criação dos seus eventos: “Para este ano vamos tentar criar ainda mais eventos de vários temas que sejam de interesse para os nossos clientes e inovar nos nossos serviços, para criarmos algo diferente”. Portugal Inovador Uma referência da região António Regala, actual presidente do Sport Clube Beira-Mar, conta-nos na primeira pessoa um pouco do seu percurso de vida. Apesar das grandes dificuldades, conseguiu sempre superá-las e as perspectivas futuras para o clube e para a região são bastante positivas. António Regala tem um trajecto, como dirigente de um clube, relativamente recente. Ligado ao Beira -Mar há mais de 50 anos, é um sócio ávido e foi, também, nos seus tempos de juventude, atleta do clube. Começou com as tarefas de dirigismo no ano de 2009, quando o desafiaram a criar uma nova secção no Clube, a secção de bilhar e como o seu pai foi, em tempos, uma grande referência neste desporto decidiu criar este departamento, em sua homenagem. Com a demissão do então presidente daAssembleia Geral do Clube, António Regala foi convidado para ocupar o cargo de vice -presidente da Assembleia Geral pelo novo presidente desta. Pouco depois a Comissão Administrativa que dirigia o Clube demitiu-se e após várias tentativas infrutíferas de criar uma nova foi da Assembleia Geral que esta saiu, para resolver os problemas imediatos, cabendo-lhe a ele presidi-la. Foi aqui que começou a enfrentar grandes dificuldades, isto porque a situação financeira do clube não era das melhores na altura. Depois de várias operações, muita coisa ficou resolvida, com a vantagem de o Clube ter subido de divisão e o processo para a estabilidade financeira passou a ser um sonho possível. Nas eleições seguintes António Regala não se candidatou à presidência, mas após a demissão do novo presidente por irredutibilidade dos credores que quase afogavam novamente o Clube, assumiu ser presidente de uma nova Comissão Administrativa. Perante a possibilidade de o Beira-Mar passar a ter um investidor que garantisse a estabilidade financeira e um futuro de crescimento, teve que se fazer uma lista concorrente a eleições. Nessa lista seria ele o presidente, o que passou a ser nas eleições seguintes. O dirigente está confiante e garante que as perspectivas para o clube e para a região são bastante positivas e animadoras, isto porque o Beira-Mar “é um clube bem-amado aqui na região, e eu costumo dizer que é um dos clubes com mais margem de progressão em Portugal, isto porque o distrito de Aveiro tem um dos melhores tecidos empresariais do país e, também, tem um corredor que daqui até Espanha não está preenchido por nenhuma equipa da primeira liga. O crescimento do Beira-Mar só depende de si mesmo e eu penso que a região está a responder positivamente a isto, oferecendo-nos alguma ajuda para que isso aconteça.” Página Exclusiva 7 Portugal Inovador Sinergias em prol da indústria nacional A Siroco conta já com uma história de 25 anos de actividade. A integração, em 2010, no Grupo Fehst veio impulsionar uma rota assente na qualidade e na inovação. Sediada em Aveiro, a Siroco foi criada em 1988 fruto da iniciativa de Carlos Rocha, engenheiro premiado com o título JEEP do Ano em 1986 - programa da Caixa/IAPMEI que se propunha avaliar e apoiar projectos inovadores e que garantissem uma mais-valia ao sector empresarial português. Na altura, responsável pelo Centro de Formação de Aveiro da multinacional Renault, Carlos Rocha detectou as lacunas existentes no mercado nacional no âmbito dos componentes mecânicos e de automação de precisão, encontrando aí uma oportunidade de negócio. Foi a conquista do prémio JEEP que lhe garantiu as condições para dar início ao projecto. “A Siroco sempre apostou fortemente nas pessoas, no know-how e nas novas tecnologias tendo, paulatinamente, ganho dimensão nacional e internacional”, refere João Lopes, Página Exclusiva 8 co-administrador e membro fundador da empresa. Integração no Grupo Fehst A Fehst Componentes, Grupo empresarial sediado em Braga, direccionou grande parte da sua produção para o mercado automóvel. Porém, a crise económica iniciada em 2008 promoveu a procura de alternativas como forma de escapar aos perigos inerentes à dependência de um único sector. «Estrategicamente, decidimos alterar o perfil da empresa», introduz Kathy Fehst, representante da Fesht na administração da Siroco.«Começámos por enveredar pelo desenvolvimento de um produto próprio, no entanto realizamos rapidamente que a nossa competência reside no facto de sermos produtores e é nessa área que devíamos investir para desenvolver. Paralelamente pensamos numa estratégia alternativa que passou por integrar no Grupo know-how distinto, que permitisse, valorizando as capacidades já existentes». Para isso, o Grupo recorreu ao IAPMEI, através do programa FINTRANS, que«apoia a transmissão da titularidade do capital social das empresas, como forma de resolver problemas de sucessão e impulsionar processos de crescimento rápido”. É nesta fase que a Siroco surge no horizonte da Fehst, quando Carlos Rocha e João Lopes procuravam um interessado na sua quota na empresa. Os bons resultados e qualidade da Siroco atraíram a atenção da Fehst que, em posterior encontro de administrações, comprovou a compatibilidade de filosofias. Dá-se assim em 2011 a passagem de testemunho, quando Kathy Fehst e mais dois membros do Grupo integram a equipa desta empresa de Aveiro. A continuidade… A Siroco desenvolve a sua actividade assente em quatro áreas de negócio: desenvolvimento de ferramentas para a indústria de cabelagem; equipamentos de automação para a indústria; maquinação de peças de precisão; e é a representante de cinco marcas internacionais de ferramentas no território português. Com capacidade para realizar projectos chave-na-mão que passam desde a elaboração do conceito até ao desenvolvimento do produto, ajustado às necessidades/possibilidades do cliente (automático; semi-automático; manual). No geral, 80% da sua produção des- Portugal Inovador tina-se ao mercado externo, aposta forte da actual administração. “Acreditamos na mais-valia do nosso produto, os nossos clientes reconhecem-nos e confiam na nossa capacidade de desenvolvimento ajustada às suas necessidades”, refere João Lopes. A relação de mais de duas décadas com muito dos clientes tem permi- tido que no momento de iniciarem ou darem continuidade ao seu processo de internacionalização, a parceria com a Siroco se mantenha. A mais-valia desta empresa prende-se com a qualidade e conhecimento dos 37 membros que compõem a sua equipa de trabalho. Durante anos a Siroco foi acumulando uma grande experiência e formando excelentes profissionais do ramo. “Apostamos fortemente na formação dos nossos quadros, por isso orgulhosamente nos intitulamos de empresa-escola, trabalhando em parceria com o IEFP e com a Universidade de Aveiro para a contratação de novos elementos”, assinala o administrador. Em processo de crescimento 2012 foi um ano muito positivo na história da Siroco tendo a empresa atingido um resultado de quatro milhões de euros o que lhe mereceu a nomeação de PME Excelência pelo segundo ano consecutivo. O objectivo do Grupo Fehst para este novo ano,«passa pela conclusão do processo de certificação, assim como pelo crescimento, através da aquisição de sinergias que ofereçam mais-valia aos clientes», refere Kathy Fehst, reforçando a capacidade do Grupo em trabalhar projectos chave-na-mão. «Nós competimos a nível mundial com os maiores players do sector, buscando diferenciação através da relação de transparência e proximidade desenvolvida com o cliente. Para além disso, mantemos uma grande flexibilidade de trabalho, oferecendo bons prazos de entrega e soluções inovadoras», acrescenta João Lopes. Esta confiança e rigor têm permitido à empresa direccionar esforços para o mercado externo e apostar em novas soluções para indústria. Página Exclusiva 9 Portugal Inovador Azulejaria Tradicional Portuguesa A Primus Vitória, empresa fundada em 1968, é uma das mais antigas indústrias de azulejaria tradicional portuguesa. Sediada em Aveiro, continua a manter o cariz da tradicional empresa familiar. Já na sua terceira geração, a Primus Vitória tem vindo a desenvolver o seu processo de internacionalização, exportando nesta altura cerca de 80% da sua produção. Se o início da actividade empresarial incidiu na concepção de azulejos para revestimento, desde 2008, com a inauguração de uma nova unidade de produção, o material para pavimentação passou a fazer parte das valências da empresa. Nicho de mercado A Primus Vitória tem nos grandes distribuidores de materiais de construção e nos gabinetes de arquitectura os seus maiores clientes, sen- Página Exclusiva 10 do que dentro de portas é o mercado da reabilitação urbana que conquista cada vez maior quota de mercado, como nos conta o administrador Alexandre Vitória: “Temos vindo a apostar em produtos direccionados para o mercado da reabilitação, somos dos poucos produtores nacionais que continuam fiéis à exclusiva produção de formatos pequenos e, como líderes de mercado, este é um nicho a explorar”. Nos últimos anos as indústrias de azulejos focalizaram as suas produções para os formatos grandes, fugindo dos formatos tradicionais de pequenas dimensões. Numa conjuntura em que a nova construção está estagnada em contraste com o que se passa com a reabilitação urbana, a marca Primus tem mantido bons níveis de procura dentro dos seus formatos. “O nosso produto é mais imune à crise, enquanto que os formatos maiores estão mais sujeitos às oscilações de procura”, complementa Anselmo Hernanz, director de exportação da empresa. Sendo este um produto intemporal continua a ser também muito requisitado para utilizar em instituições como escolas, hospitais, entre outras Um segmento da construção que necessariamente vai continuar a existir. Inovação vs Tradição Será possível falarmos de inovação em termos em materiais com um traço tão tradicional? Alexandre Vitória responde positivamente: “Apesar de não possuirmos um grande número de formatos, cada um deles existe em 80 cores distintas, o que perfaz um número imenso de referências. Podemos assim falar de inovação que, neste tipo de produtos, tem muito que ver com as tendências de cor que vão surgindo.” A tradição acaba por ser a mais-valia desta empresa que continua a produzir a base do trabalho de muitos artesãos nacionais, embora o mercado não se apresente muito favorável ao investimento em inovação, a Primus surge anualmente com novidades que mantêm a sua posição activa no mercado. Internacionalização Portugal Inovador Com mais de 40 anos de história e com uma produção actual que ronda os cinco milhões de m2 por ano, um dos melhores cartões-de-visita da Primus Vitória é a fiabilidade do seu produto, dando como exemplo as fachadas de casas. “O nosso maior certificado de qualidade e durabilidade são esses empreendimentos que, mesmo após décadas sujeitos às intempéries, mantêm as suas características”, refere o administrador. Em Portugal encontramos peças da marca espalhadas por todo o país e, um pouco por todo o mundo, são já inúmeros os mercados que consomem estes materiais. A Europa, nomeadamente França, é um mercado crucial para a maioria da indústria da cerâmica nacional, o que invariavelmente também acontece com a marca Primus. No entanto outros mercados se destacam como os países escandinavos (Finlândia, Suécia e Noruega) que, “apesar de estarem muito avançados no que concerne às novas tendências, mantêm a tradicional utilização do azulejo em espaços como as casas-de-banho e cozinhas”. Fora do contexto europeu, Canadá e EUA são também grandes referências para a empresa portuguesa que começa agora a direccionar atenções para outros países, nomeadamente africanos, “designadamente para a Líbia e Marrocos, além da África do Sul”. Entrar em força em outros merca- dos faz parte das ambições da Primus ainda que não deixe de encarar com cautela todos as tentativas feitas no exterior. “Com humildes recursos e estrutura limitada, pensamos rigorosamente em cada passo dado, isso tem sido algo sempre presente na nossa conduta”, afirma o administrador. Num contexto económico desfavorável em que as empresas são incentivadas a apostar na internacionalização como ‘tábua de salvação’ para o sucesso dos seus negócios, Alexandre Vitória alerta para os perigos que podem daí advir, ou seja, “é normal os dirigentes políticos apelarem à necessidade de aumentar o índice de exportação da indústria nacional, mas não nos podemos esquecer que as margens de lucro ficam mais reduzidas, como é sabido, todo o mercado europeu estando a ressentir-se da crise actual, e tendo nós obrigatoriamente de recorrer a países mais longínquos, aumentamos sobretudo os custos de transporte!”. Apesar da Primus estar já presente em cerca de 38 países, o administrador realça que este caminho tem sido muito difícil e exigente. “Para além do valor das matérias-primas, os custos energéticos pesam muito no custo final dos produtos e, como empresário, sinto-me revoltado com os montantes dos impostos directos e indirectos. Num suposto mercado energético liberalizado, ainda não detectámos melhorias nos preços apresentados”. 45 anos após a sua fundação, a Primus Vitória congratula-se por manter o capital da empresa dentro de uma estrutura familiar. “Num contexto de escassez de apoio às empresas por parte da Banca e ainda com alguma dificuldade, temos, com a ajuda de uma gestão rigorosa, conseguido os apoios necessários para que a Primus consiga manter o seu percurso”. O facto da administração ser constituída exclusivamente pela família Vitória torna os processos de decisão muito mais ágeis num mercado em que a rapidez de resposta pode ser a chave de muitos negócios. Foi esta realidade que permitiu à marca portuguesa apresentar um crescimento na ordem dos 15% em 2012, apesar da conjuntura nacional estar numa tendência decrescente. Em final de conversa, Alexandre Vitória perspectiva para o ano de 2013 um crescimento semelhante ao do ano anterior, alertando no entanto para a necessidade de se “valorizar e apoiar as empresas e os empresários que têm conseguido com muito custo sobreviver”. Questões ambientais A Primus Vitória é uma empresa amiga do ambiente! A reutilização de água e a reciclagem de muitos materiais são algumas das medidas implementadas por uma administração com forte consciência ambiental. Um técnico especializado dedica-se diariamente às questões ambientais e à higiene e segurança no trabalho, procurando sempre as melhores soluções dentro da empresa. “Faz parte da nossa cultura empresarial esta preocupação ambiental”, salienta o administrador, informando estar nos projectos a curto/médio prazo agregar a implementação da certificação ambiental ao certificado de qualidade já existente. Página Exclusiva 11 Portugal Inovador Portugal na vanguarda das telecomunicações A Aveicellular é a empresa responsável pela criação da primeira marca portuguesa de telemóveis, a ZTC. Um percurso de sucesso reconhecido pelos grandes fabricantes que confiam à empresa portuguesa a representação e distribuição dos seus produtos. AAveicellular, sediada emAveiro, que tem dado cartas no mercado das telecomunicações. Criada em 1999, iniciou a sua actividade com a instalação de telemóveis transportáveis, tendo aberto lojas de venda directa ao público em Estarreja, Aveiro e Oliveira deAzeméis. Em 1999, “possuindo as condições e o know-how necessários”, a firma entra no mercado da distribuição de equipamentos com a marca Samsung, à qual se seguiu a LG. Com um percurso sustentado, em 2012 são também nomeados disPágina Exclusiva 12 tribuidores exclusivos da Sony e da Huawei em território nacional. Sempre atenta às oportunidades de negócio, em 2006 a Aveicellular iniciou o desenvolvimento de um segmento próprio de equipamentos móveis de comunicação, a ZTC. Uma marca que apresentou ao mercado dispositivos dual sim a preços extremamente competitivos. Mais tarde, em 2009, dada a concorrência das grandes marcas, a ZTC optou por direccionar a sua oferta para a população sénior. Carlos Aguiar, administrador da empresa, refere que este é “um produto feito por europeus para europeus. Não encaramos a ZTC como uma marca concorrencial face às nossas representações, mas como uma marca que complementa essa oferta”. Um segmento que se caracteriza por um design ajustado, com teclas grandes e comando assistido por voz que lê em português os dígitos, à medida que estes são marcados. “Todos os menus foram customizados pela nossa equipa de forma a permitir uma utilização intuitiva”, salienta o administrador. A Aveicellular actua na distribuição para todo o retalho especializado, grandes cadeias e ainda em cerca de 500 de lojas de rua. Com serviços internos de reparação da marca ZTC, há cerca de cinco anos a firma inaugurou também um departamento especializado na customização dos terminais das marcas Samsung, Huawei e LG, in house (recentemente a empresa portuguesa obteve a certificação da LG para Official Rework Service Center). Equipa especializada O mercado das telecomunicações está em evolução constante, por isso, a pesquisa, a formação das equipas técnicas e a visita a feiras do sector são fundamentais para o sucesso de uma organização. É com o objectivo de estar na vanguarda que a firma de Aveiro estruturou os seus departamentos e definiu tarefas. “A nossa equipa divide-se em vários grupos especializados. Temos, desde 2008, um escritório na China que faz o procurement de todas as novidades, enquanto que em Portugal Inovador Portugal a equipa está dividida em vários departamentos – manutenção, comercial, técnico, serviço, pós-venda, contabilidade – que trabalham todas essas informações”, explana o gestor. A visita às grandes feiras mundiais (Barcelona, Hannover, Hong-Kong, EUA) está sempre presente na agenda da equipa de desenvolvimento de produto da empresa, assim como a realização de formações. Investimento Carlos Aguiar revela que os números de facturação do grupo Aveicellular se situam, em 2012, nos 79 milhões de euros, valor 30% superior ao apresentado no ano de 2011. Números bastante positivos, tanto mais tendo em consideração o decréscimo de 20% de vendas no sector. Para além de terem reforçado a sua rede de distribuição e o número de representações, o empresário atribui ZTC CARE Nos próximos meses a Aveicellular vai lançar no mercado dois novos equipamentos, um deles altamente inovador que associa os cuidados de saúde à utilização do telemóvel. Um produto premium adaptado a necessidades específicas da população sénior. também este aumento a uma reestruturação interna que, em contraciclo, passou pelo aumento da sua equipa - 47 colaboradores. “Este crescimento foi crucial para intensificarmos a nossa presença em mercados como a América Latina”, salienta. A integração em grandes redes de distribuição e a criação de um departamento, exclusivamente direccionado para o mercado online, foram também cruciais para incrementar a presença da Aveicelluar em inúmeros mercados. Página Exclusiva 13 Portugal Inovador “O auge da minha carreira” O Papa Tudo é um dos maiores espaços de restauração nacionais e o mais recente projecto de vida do empresário Licínio Soares. Licínio Soares conta com uma carreira de sucesso de 36 anos ligados ao sector da restauração, sendo proprietário de nove espaços comerciais nas cidades de Águeda e Albergaria -a-Velha. Tudo começou em 1977, quando abre o Refúgio, um pequeno espaço de café localizado em Anadia. Esta primeira experiência como empresário foibastanteproveitosapermitindo-lhe pensar em novos voos. “A partir daí comecei a arriscar mais e a enfrentar outros desafios”, recorda. Licínio Soares, sempre atento às movimentações do mercado foi adquirindo espaços comerciais que alugava a terceiros. “Cheguei a ter três casas em Anadia. Mais tarde, adquiri um pequeno estabelecimento em Sangalhos, até que em 1996 por casualidade desloquei-me a Águeda e ao deparar-me com um espaço comercial fechado, decidi investir na cidade” explica o empresário que assume ser, “contra o actual abandono a que estão sujeitos muitos dos espaços do comércio de rua”. Desde então já abriu nesta cidade nove estabelecimentos, três deles estão sob a sua gestão e a da filha, Telma Soares - o bar do Hospital, o Ce- lfe Café, e o restaurante Papa Tudo - e os restantes estão alugados a terceiros. Papa Tudo Em 2013, Licínio Soares alcança aquele que considera ser o projecto da sua vida: o restaurante Papa Tudo. Uma casa com 1500m2 de área coberta e capacidade para cerca de 1200 lugares sentados. O Papa Tudo abriu as suas portas em Janeiro de 2013, num contexto complicado para o sector da restauração, muito maior como se entende dada a dimensão do espaço. Licínio Soares assume o arrojo deste passo, mas é com grande confiança que encara o futuro. “As condições para o sucesso dependem do empresário. Se esta casa oferece todas as condições de trabalho temos que trabalhar arduamente para PapaTudo Buffet Restaurante Rua do Emigrante s/n Alagoa • 3750 – 301 Águeda Tel. 234 647 458 Telemóveis. 91 515 48 01 / 91 555 10 50 911 755 438 / 967 535 109 Emails: [email protected] / [email protected] Gerência: [email protected] Coordenadas GPS: 40º 35′ 38” N 8º 26′ 48” W Página Exclusiva 14 sermos bem-sucedidos”, refere. O Papa Tudo é um espaço inovador com condições para a realização de eventos de grande dimensão, direccionados para toda a família. Com duas salas temáticas – a Oceano e a Savana – e um espaço lúdico para os mais novos, os visitantes podem usufruir livremente de um variado menu buffet e churrasco (a variedade de pratos é a aposta do restaurante, onde não faltam pratos regionais como a chanfana, os rojões, o leitão à Bairrada ou bacalhau.) Aos fins-de-semana os “jantares dançantes” (Sexta-feira, Sábado – jantar; Domingo – almoço e matinée) são sempre acompanhados por música ao vivo e prolongam-se para divertimento dos presentes. “Queremos cativar o público através da boa comida e da festa”, explica Telma Soares. A equipa do Papa Tudo convida-o a fazer parte desta grande família. Portugal Inovador “O Projecto da Tua Vida” A Glamour LAAR é um gabinete de arquitectura, sediado em Aveiro, que apresenta ao mercado soluções integradas com base em três áreas de intervenção: construção, arquitectura e comercialização de materiais de construção civil. Originário de uma família tradicionalmente ligada ao sector da construção civil, foi com naturalidade que Marco Ribeiro optou por ingressar num curso superior de Arquitectura. Finda a formação foram várias as experiências profissionais que lhe permitiram adquirir conhecimentos em áreas complementares como o licenciamento e a fiscalização de obra, função que exerceu num Gabinete de Engenharia e Fiscalização de Obra da cidade de Aveiro. O bom desempenho proporcionou-lhe mais tarde a entrada numa grande empresa de materiais de construção civil nacional, onde exerceu a função de responsável comercial, iniciando aí a realização de projectos chave na mão. Empreendedorismo Com base no conhecimento adquirido no decorrer das suas experiências profissionais, em 2011 Marco Ribeiro dá início a um projecto próprio que apresenta ao mercado um serviço inovador, integrado, com base num conceito chave na mão. Em conversa com a Portugal Inovador o empresário descreve a Glamour LAAR, “como uma solução credível que facilita a relação do cliente com um processo de obra ou reabilitação de um espaço”, colocando ao seu dispor serviços que incluem desde processos burocráticos como o licenciamento, passando pela oferta de escolha de materiais e construção/reabilitação, até à decoração do espaço. Assim, num mesmo local o cliente encontra uma variedade de serviços e o aconselhamento de uma equipa especializada. Glamour LAAR Ajustando-se às necessidades do mercado, a Glamour LAAR vocacionou-se para a renovação de espaços, tendo desenvolvido vários trabalhos a nível a nacional e internacional. “A partir do licenciamento e da elaboração de um projecto em 3D, a nossa equipa desenvolve um caderno de encargos, consoante a selecção de materiais dos clientes, avançando depois para o trabalho de obra realizado por parceiros de confiança. Ajustamo-nos às necessidades e in- tenções do cliente trabalhando com base no orçamento que nos é fornecido”, esclarece o empresário. O atendimento personalizado e o vasto conhecimento em diversas áreas tornam a equipa da Glamour LAAR a primeira escolha de um número crescente de clientes. Com apenas dois anos de existência, a empresa já entrou no mercado moçambicano, através do fornecimento de materiais de construção civil, estando, actualmente, a construir uma moradia no Brasil. 2013 Apesar da conjuntura económica, a diversidades de valências e o serviço prestado pela Glamour LAAR têm-lhe permitido ultrapassar a crise e perspectivar um bom ano de 2013, conclui Marco Ribeiro: “Temos alguns projectos de arquitectura em carteira fora de portas, nomeadamente em Marrocos, local por onde passa ainda a possibilidade de abertura de um ponto de venda de materiais de construção”. Página Exclusiva 15 Portugal Inovador Conheça um Lugar único Situado em Aveiro, o Lugar dos Afectos é um local sem igual no mundo. A obra é o projecto de vida da médica e escritora Graça Gonçalves, criando um Lugar, para todas as idades, onde em cada pormenor é bem visível a Linguagem universal dos afetos. Amor, Ternura, Esperança, Harmonia, Solidariedade, palavras que simbolizam sentimentos, que podem ser demonstrados em gestos e que no Lugar dos Afectos estão materializados no espaço, em cada detalhe, maior ou mais pequeno, mais ou menos evidente, mas que cabe a cada um descobrir. É um Lugar especial, único, idealizado e construído a partir das obras literárias de Graça Gonçalves. Escritora e médica de formação, era autora da Bertrand, Caminho e Ambar, quando criou a editora Gostar (onde tem já 52 títulos publicados) com a intenção de construir o Lugar dos Afectos. “Foi assim que, com o fruto do meu trabalho, comecei a transformar os livros e Jogos de Afetos em telhas e tijolos…”, conta a escritora, quando em 2000 deu o primeiro pas- Página Exclusiva 16 so na construção do Lugar dos Afectos que, porque dependeu só do seu trabalho, ficou concluído em 2009. O Lugar é destinado a gente de todas as idades e todas as culturas e nele pretende-se que cada um possa encontrar o caminho para o seu coração e para o coração dos outros. “A capacidade de amar e ser amado é a herança que eu tento passar aos outros”, partilha Graça Gonçalves. O Lugar dos Afectos conta com sete casas temáticas e mais de uma dezena de espaços simbólicos, todos idealizados pela escritora, que concebeu toda a arquitectura exterior e interior até ao mínimo detalhe, incluindo azulejos, pinturas, telhas, tudo. Casa Romance, Casa Gostar, Abrigo da Amizade, Guarida da Esperança, Recanto dos Namorados, Alameda dos Sentimentos e tantos outros sítios únicos que transmitem uma mensagem, inserida em cada pormenor, em cada Jogo de Afetos ou nas palavras da Estrela-Guia, a pessoa que acompanha as visitas e explica a simbologia do Lugar dos Afectos — que tem Segredo(s) muito especiais… Desde a sua abertura, já foi visitado por mais de cem mil pessoas, entre portugueses e estrangeiros. A visita ao Lugar nunca se esgota numa primeira vez, porque há sempre mais e mais a descobrir, a partilhar (são tantos os temas a abordar)… Graça Gonçalves, entretanto, criou também a Coleção Afetos, alargando o conceito subjacente à Linguagem dos Afetos a móveis, têxteis, loiças, joalharia e outros trabalhos que podem ser contemplados e adquiridos. A escritora e artista já teve propostas de vários países para lá replicar o Lugar dos Afectos. Muito brevemente, este Lugar vai ter o seu espaço interativo na Internet, abrindo ainda mais a sua expressão ao mundo. Paralelamente, o Programa “Afetos a caminho de…” leva o conceito do Lugar a nível nacional e internacional e a Rede de Afetos ajuda as pessoas a concretizarem os seus sonhos. Portugal Inovador É preciso Ver a Arte Situada no centro de Aveiro, a galeria VerArte é uma das maiores referências na arte contemporânea, comercializando obras de grandes nomes do sector. Estando ligado às artes plásticas desde os seus 21 anos, Miguel Brinca Moreira sempre foi um aficionado por esta actividade. Quando começou no negócio ainda havia poucas galerias existentes no país, o que foi uma grande motivação para criar a sua primeira exposição com apenas 24 anos. Actualmente dono de uma das maiores referências aveirenses no que diz respeito a arte contemporânea, a Galeria VerArte, Miguel dá uma extrema importância ao papel das galerias no mundo da arte: “O papel das galerias é extremamente importante no sector, já que são estas que escolhem os artistas, a seleccionam as obras e fazem os projectos de aquisição. Estas coisas estão interligadas e, no fundo, precisamos de saber o percurso do artista e o que é que ele pretende.” Quando entramos na galeria, podemos ver uma fantástica colecção de várias obras, que vão desde a pintura à escultura, de um grande nú- mero de géneros artísticos existentes na actualidade: “Trabalhamos com várias correntes artísticas, não trabalhamos somente com uma, que vão desde o abstracto, o surrealista, o hiper-realista, o neo-figurativo, o neo-clássico até às pinturas mais locais.As pessoas aqui da zona são muito bairristas, como tal identificam-se mais com estas obras mais populares”, diz com orgulho o dono da galeria. Esta galeria trabalha com grandes nomes da arte contemporânea: “Nós trabalhamos com nomes sonantes do sector, como por exemplo o artista Luís Queimadela, alguns pintores falecidos como Michael Baret, Cândido Teles, entre muitos outros”, refere o proprietário do espaço. Com capacidade para satisfazer clientes de todo o país, esta galeria pensa sempre no cliente em primeiro lugar, fazendo pequenos descontos nos produtos que comercializam, estando assim cientes da actual conjuntura económica do nosso país. “O papel das galerias é extremamente importante no sector, já que são estas que escolhem os artistas, a seleccionam as obras e fazem os projectos de aquisição. Estas coisas estão interligadas e, no fundo, precisamos de saber o percurso do artista e o que é que ele pretende.” C O N T E M P O R Â N E A Rua 31 de Janeiro, 19. Edíficio Santa Catarina, Lojas N , R 3810-192 Aveiro, Portugal Telefone: (351) 91 998 5107 - Email: [email protected] Página Exclusiva 17 Portugal Inovador Arte emoldurada Galeria Vera Cruz: um espaço de grande beleza e uma das maiores referências ao nível de arte contemporânea no distrito de Aveiro. Corria o ano de 2004 quando nasceu, no coração da cidade de Aveiro, a Galeria Vera Cruz. Com um início tímido, depressa se transformou, graças ao profissionalismo e dedicação dos seus colaboradores, num espaço de referência. José Rafeiro, um dos seus criadores e actual proprietário da galeria, aceitou o desafio de abrir um espaço de arte contemporânea, e, o que inicialmente seria uma ocupação, a ser exercida em paralelo com a sua actividade profissional, depressa percebeu que havia nascido a sua nova paixão, que a tem vindo a acompanhar até ao presente: “Na altura tinha outra profissão, sou licenciado em Engenharia, mas depois surgiu o gosto pela arte, que foi ficando e passou a ser a minha única actividade profissional”. Quando entramos nesta Galeria, com cerca de 100 metros quadrados, observamos variadas e belíssimas telas coloridas, que nos despertam o imaginário, e é impossível não sentir o turbilhão de emoções e reacções, suavemente embaladas pelo branco das paredes que as envolvem. Mas há algo mais neste espaço para além das obras de artistas de referência: “Quando surgiu a galeria, apenas nos dedicávamos à arte, depois, dois anos volvidos, achámos que fazia sentido ter um atelier de molduras, surgiu a oportunidade num outro espaço, concretizámos a ideia, e mais tarde, porque são espaços que fazem mais sentido juntos, decidimos juntá- -los, conforme se mantém até hoje”, refere o proprietário. Assim, actualmente, também podem encontrar neste espaço uma ampla variedade de molduras, para os mais diferentes trabalhos, bem como o aconselhamento de profissionais. Fruto da grande divulgação através da Internet e das redes sociais, bem como de algumas parcerias desenvolvidas, a Galeria Vera Cruz atrai visitantes das mais diversas zonas do país. Esta galeria tem patentes obras de grandes referências da arte contemporânea como José de Guimarães, João Cutileiro, Sofia Areal, Pedro Proença ou Alfredo Luz e outros artistas plásticos mais jovens, mas com créditos já firmados, como Filipe Rodrigues ou Luís Melo, entre muito outros. O ano de 2012 foi muito positivo para a galeria Vera Cruz, conseguindo manter os resultados face ao ano anterior. Para 2013, os planos são muitos, merecendo destaque o lançamento do portal www.art4all.pt, que irá disponibilizar arte contemporânea, merchadising, posters e molduras. Galeria Vera Cruz - arte contemporânea. Lda. Rua do Carmo, 26 - 3800-106 Aveiro Telefone: 234 282 202 - Telemóvel: 966 626 885 E-mail : [email protected] GALERIA vera cruz Página Exclusiva 18 Horário 2ª a 6ª Feira: 10:00-12:30 e das 14:30-19:00 Sábado: 10:00-13:00 e das 15:00-18:00 www.galeriaveracruz.com Portugal Inovador Dar uma resposta social O Centro Comunitário de Vera Cruz, em Aveiro, é um equipamento moderno onde funciona um Lar de Idosos, um Centro de Dia e presta Apoio Domiciliário. A instituição apoia ainda mais de centena e meia de famílias aveirenses carenciadas, dando resposta às necessidades sociais da cidade. O Centro Comunitário de Vera Cruz vai buscar o seu nome à freguesia aveirense onde está inserido. Nascido em 1995, o centro funcionava inicialmente como Centro de Dia e de Convívio da população idosa daquela freguesia. Dando resposta às necessidades da população, o centro passou a prestar Apoio Domiciliário e, nessa altura, segundo Isménia Franco, presidente da instituição, “começou a germinar na minha mente a necessidade de abrangermos também a valência de lar, dado que existiam pessoas inseridas no apoio que necessitavam de serviços suplementares e de um acompanhamento constante”. Com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro, que doou o terreno e forneceu toda a ajuda possível à construção da obra, foi inaugurado no dia 18 de Janeiro de 2013 a nova Estrutura Residencial do Centro Comunitário de Vera Cruz. “Foi um sonho tornado realidade”, revela Isménia Franco, uma vez que a presidente da instituição é natural daquela freguesia, e mais do que um sonho, o Centro Comunitário de Vera Cruz tornou-se agora o projecto da sua vida. A nova e moderna Estrutura Residencial tem um total de 36 camas, actualmente todas ocupadas, o Centro de Dia apoia cerca de 40 utentes e o Apoio Domiciliário contabiliza mais 57. Mais tarde foi criado um Gabinete de Apoio Social à freguesia, onde actualmente apoiam uma média de 130 família carenciadas, “mas dada a crise que estamos a passar este número tende a aumentar, já tivemos um mês em que apoiámos 187 famílias”, revela Isménia Franco. Em finais de Janeiro, o Centro Comunitário de Vera Cruz inaugurou uma nova valência que consiste no atendimento e na cantina social, “esta valência permite-nos estar atentos às dificuldades que muitas famílias atravessam, muitas da classe média e classe média/alta, sabe-se que existem famílias na região que estão a passar fome”, salienta Isménia Franco.Actualmente, o Centro Comunitário de Vera Cruz conta com a colaboração de 50 funcionários e desenvolve várias actividades lúdicas diárias com os seus utentes. Mais do que o apoio, o centro dá uma resposta social essencial à cidade, apesar de tudo, “posso dizer que este espaço já é pequeno para as necessidades. Há velhinhos aqui que nos dão diariamente lições de vida e é um orgulho ver o sorriso deles ao ouvirem a nossa voz logo pela manhã”, conclui Isménia Franco. Página Exclusiva 19 Portugal Inovador O mundo canino ao seu dispor A Quinta do Salomão, em Águeda, é um centro canino privilegiado para o seu animal de estimação. Desde o treino especializado do seu animal até ao hotel canino, a Quinta do Salomão oferece vários serviços de excelência e com garantia de satisfação. O projecto da Quinta do Salomão nasceu como um hobbie do seu proprietário José Fontes, até então colaborador no sector da metalomecânica, “comecei em 1995 como um hobbie e acabei por deixar a minha profissão porque os cães começaram a ocupar lugar, espaço e exigiram da nossa parte muito do nosso tempo”, refere o proprietário. Desde há sete anos a tempo inteiro no seu projecto, José Fontes investiu sozinho neste negócio e depois de visitar vários criadores e aprender cada vez mais sobre este ofício, começou por criar e treinar cães de raça Boxer e Rottweiler. O treino canino é hoje o forte da Quinta do Salomão onde o seu cão pode aprender e ser educado. São disponibilizados vários tipos de treino desde a obediência básica, treino de habilidades e até defesa pessoal e da propriedade. Vários caninos treinados pela Quinta do Salomão participam em competições nacionais e internacionais, arrecadando até prémios importantes, “fomos desenvolvendo muita formação e, em 2006, ganhámos a prova rainha dos Rottweiler’s em Portugal, com um cão da nossa criação, em que os pais já eram da nossa criação também”, afirma José Fontes. Desde 2009 que a Quinta de Salomão apenas cria cães de raça Pastor Alemão e em 2011 levaram uma cadela Pastor Alemão Crell da Quinta do Salomão ao campeonato do mundo na Alemanha. Além de treinar os próprios cães, na Quinta do Salomão também se procura educar os donos, “se tens um cão e não tens tempo para ele mais vale nem ter, muitas vezes o problema não Hotel e Escola para Cães Venda de Cães Quinta do Salomão Rua do Sabugueiro, nº 6 3750-351 Barrô AGD (Águeda) Portugal Telm.: +351 917 075 190 +351 918 630 019 [email protected] Página Exclusiva 20 está em ensinar os cães mas sim as pessoas”, salienta José Fontes. O treino canino não completa a actividade da Quinta do Salomão onde também existe um hotel para cães aberto todo o ano. Nesta unidade também poderá adquirir alimentos de alta qualidade para o seu animal. Em 2008, a Quinta do Salomão adquiriu a Clínica Veterinária de Águeda, pelo que, hoje, esta unidade pode orgulhar-se de ser um dos melhores e mais completos centros caninos do país. Portugal Inovador O primeiro em Aveiro Com várias décadas de existência, o Hotel Aveiro Palace foi pioneiro deste sector na cidade de Aveiro e conta com um conforto e serviços como poucos oferecem. Toda a gente que passa pela cidade de Aveiro, com certeza que conhece ou já ouviu falar do Hotel Aveiro Palace. Iniciado em 1937, e na altura denominado de Arcada Hotel, este foi o primeiro hotel a existir na cidade. Com um serviço de primeira qualidade, e um exemplo de sucesso nestes últimos anos, o Arcada Hotel teve sempre um percurso de excelência, mas foi em 2011 que se deu a reestruturação, passando agora a denominar-se de Aveiro Palace, o que faz deste hotel uma das maiores referências do sector na cidade. Quando entramos nas instalações, podemos logo reparar no design extremamente actual, que poucos hoje em dia têm. Com 43 quartos e cinco suites, no primeiro andar podemos encontrar o Salão Arcada que integra todos os espaços de lazer que os clientes podem usufruir, que vão desde o “Open Space”, Café -Bar, Net Center, Sala Tv, Sala de Leitura além da Sala de Pequenos Almoços onde se pode apreciar um painel de Azulejos da época da fundação do hotel. Com pessoas vindas dos quatro cantos do mundo e com uma filosofia de trabalho um pouco diferente, este hotel vai garantindo o seu sucesso através da exclusividade que assegura aos seus clientes: “Este hotel é exclusivo aos seus hóspedes, não tem abertura ao público exterior, possui todas as mordomias possíveis, para melhor satisfação das pessoas e com uma relação qualidade/preço muito atractiva, refere João Clemente, sócio-gerente, acompanhado de João Castro Ribeiro, director do hotel. Apesar da actual situação económica que o país se atravessa, o ano de 2012 foi bastante positivo e as perspectivas para 2013 são bastante animadoras. DURMA LINDAMENTE E COMECE A SEMANA COM UM ÓPTIMO PEQUENO ALMOÇO NO CORAÇÃO DA CIDADE **** Para mais informação e reservas consulte: web site: www.hotelaveiropalace.com e-mail: [email protected] Telef. 234 421 885 SOMOS O HOTEL AVEIRO PALACE “VIVA A CIDADE” VENHA CONHECER-NOS, VAI GOSTAR Página Exclusiva 21 Portugal Inovador A internacionalização da Metalomecânica A Arestalfer teve a sua origem em 1982 em Dornelas, Sever do Vouga por acção do empresário Manuel Martins. Com apenas três funcionários, a Arestalfer direccionou a sua actividade para a construção de equipamentos sanitários, caldeiras de aquecimento e material de serralharia. Paulatinamente, foi alargando a sua área de intervenção o que lhe permitiu, através de uma parceria comercial, iniciar a produção de cubas para o sector vinícola, numa escala considerável. Com forte espírito empreendedor, anos mais tarde, a firma inicia a produção de contentores pré-fabricados para a construção civil, valência que incitou o contacto com o Grupo Martifer do qual foi fornecedor. Em 1996, “a Martifer tornou-se accionista desta casa. Começámos a trabalhar em conjunto nas obras e a adquirir uma outra dimensão no mercado”, recorda Manuel Martins. Esta parceria de sucesso manteve-se até 2011 e permitiu a presença em obras de destaque a nível nacional e internacional. Actualmente, a Arestalfer é um importante player nacional do sector da metalomecânica - construção pesada e ligeira - vocacionanda para a área da construção civil e para a vertente industrial (equipamentos e estruturas metálicas de apoio à indústria). Trabalhando, essencialmente, com aço inox e o ferro a empresa possuí uma interessante capacidade de engenharia que lhe permite desenvolver obras chave-na-mão que passam desde o projecto até à execução da obra. Temos como maiores referências: o Grand Stade Lille Métropole, em França – inaugurada em 2012; o aeroporto Sá Carneiro no Porto; o Estádio de Alvalade; Expo 98, Nova sede judicial de Las Palmas, são apenas algumas das obras realizadas. Dada a actual conjuntura económica, que afectou intensamente o sector da nova construção em Portugal, a Arestalfer direccionou-se para o mercado externo, tendo realizado obras para países como França, Angola, Perú, Arábia Saudita e Marrocos. “O mercado da nova construção em Portugal, estagnou, por isso temos apostado na internacionalização. Começámos o nosso percurso em França, há três anos, onde estamos a alicerçar a nossa presença, assim como em Angola”, explica Manuel Martins. Neste momento, a América do Sul apresenta-se um território aliciante: “Pretendemos trabalhar directamente com o Perú por isso, já este mês vamos apostar na integração de um comercial no terreno. Já no Brasil, a nossa estratégia passa por intensificar a nossa presença através de um parceiro local”, continua. Em final de conversa Manuel Martins lança o alerta para a realidade pela qual passam muitas PME nacionais. “As dificuldades de cobrança e o acesso negado ao crédito são os nossos maiores inimigos. 2012 foi um ano complicado não em volume de trabalho, mas devido aos atrasos de pagamento a que somos sujeitos. Deveria existir uma maior atenção a todas as empresas que, como a Arestalfer, executam obras de uma dimensão tal que exigem um investimento prévio na compra de matérias-primas e que vêem a sua capacidade de trabalho bloqueada”, conclui. ARESTALFER Rua do Arestal - Dornelas • 3740-418 Sever do Vouga Tel. +351 234 591 000 • Fax +351 234 551 341 [email protected] • www.arestalfer.com Página Exclusiva 22 Portugal Inovador O típico Bacalhau aveirense A Manuel Marques, Lda com sede em Cacia-Aveiro é uma das boas referências no mercado nacional e internacional. Destaca-se pelo rigor no processamento de bacalhau de alta qualidade, usando a forma tradicional. Quando falamos de secagem de bacalhau, não podemos deixar de lado a Manuel Marques, Lda – esta empresa mantem o seu nível de qualidade sobejamente conceituada no mercado desde 1978. A Manuel Marques, Lda importa e processa/transforma nas suas instalações, a partir de bacalhau escalado e salgado verde na origem Noruega ou Islândia, aproximadamente quatro mil toneladas por ani, PRODUTOS ALIMENTARES BACALHAU E AFINS SECADORES DE BACALHAU IMPORTAÇÃO • EXPORTAÇÃO exporta cerca de 20% para o mercado internacional – Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Angola, Brasil e Moçambique. Esta empresa tem uma abrangência considerável de quota de mercado nacional e internacional devido ao seu elevado padrão de qualidade: os seus clientes e consumidores reconhecem o cuidado com que esta firma processa e qualifica o seu produto, preservando sempre o princípio de bem servir e da melhor forma responder às suas necessidades e pretensões. A Manuel Marques, Lda há vários anos em crescimento, tem nesta fase um projecto de ambição na expansão da sua actividade, estando já em construção novas instalações com vista ao processamento de bacalhau, ultracongelados e outros derivados. Rua Vale Caseiro, Cacia • 3800-627 Aveiro Telefone: 234 911 787 • Fax: 234 912 600 Rua Maria Fogaça, nº21 Cave • 3100-535 Pombal Telefone: 236 218 482 • Fax: 236 218 482 [email protected] www.manuelmarqueslda.pt Página Exclusiva 23 Portugal Inovador Distribuição de excelência Marcar presença em todas as empresas, disponibilizando produtos energéticos de qualidade é o objectivo da DPP Portugal, uma das maiores referências na distribuição de produtos petrolíferos. Situada na cidade de Ílhavo, a DPP Portugal é considerada uma das maiores empresas de distribuição de combustíveis e lubrificantes a nível nacional. Com mais de 30 anos de vida, esta empresa de cariz familiar nasceu no Porto, tendo na sua génese o comércio de lubrificantes. Graças ao empenho dos seus fundadores e à estratégia adoptada de que sobressai uma inovadora, para a altura, política comercial – alargamento do leque de produtos, embora sempre derivados do petróleo, e extrema preocupação com a sua qualidade, acompanhada de apoio sem falhas ao cliente – revelou-se com naturalidade um inusitado crescimento no mercado que teve como consequência natural, e entre outras, a transferência da empresa para a zona Centro do país, opção acertada dela resultando o reforço da posição neste sector específico. Actualmente, a empresa conta com Diana Sousa Cardoso e Filipe Sousa Cardoso como administradores. Página Exclusiva 24 Sucessores do fundador, neles são visíveis o rigor, empenho e paixão que tornaram a DPP uma das mais sólidas empresas do sector. De resto “paixão” é o leit motiv da empresa. Eis porque a DPP Portugal oferece produtos e serviços que o mercado reputa de qualidade muito acima da média. No seu leque produtos e serviços, destacam-se a tancagem de combustíveis e o comércio de todas as marcas de lubrificantes existentes no mercado. A empresa destaca-se ainda pela distribuição de combustíveis para todos os sectores (automóvel, industrial, agrícola e particular), possuindo frota própria de camiões para melhor e mais rapidamente responder às necessidades do cliente. Instados a falar sobre a DPP Portugal, Diana e Filipe Sousa Cardoso, não escondem o entusiasmo: “além da paixão, o nosso sucesso também se explica por produtos exclusivos que detemos para o mercado ibérico, nomeadamente na área dos lubrificantes – a marca LOTOS, sem paralelo no que toca a preço/qualidade”. Continuando, os administradores da DPP Portugal enfatizam a “forte aposta na área dos combustíveis com parceiros como a BP e Cepsa, ou seja, as maiores companhias que operam nesse específico mercado”. Mas as pessoas também contam, e muito, na DPP Portugal. Sinal disso é o destaca que lhe dão os administradores: “Uma das nossas mais-valias é, sem dúvida, a competentíssima equipa. Eficiente e alargada, trabalha muito com o cliente final, ou seja, faz com que estejamos sempres muito próximos do mercado”. Por tudo supra referido e apesar da actual conjuntura económica, a DPP Portugal tem registado todos os anos um crescimento sustentado, superando de forma clara a crise que assola o país. Sobre o futuro, Filipe Sousa Cardoso, além de confirmar as perspectivas de crescimento para este ano, salienta como pontos-chave a internacionalização e a criação de novos serviços para o cliente.Ambiciosos? Filipe Sousa Cardoso explica: Vivemos intensamente a DPP Portugal e tudo se torna mais fácil quando conseguimos transformar em realidade o slogan da empresa: “A energia é a nossa paixão”. Portugal Inovador Com as empresas e pelas empresas A Associação Empresarial da Região de Castelo Branco, NERCAB, congrega mais de 200 empresas associadas. Ao longo do tempo a associação tem lutado pelos interesses dos seus associados a bem de perceber as suas necessidades e a fim de trazer desenvolvimento para a região. O Nercab iniciou a sua actividade há 25 anos e desde então tem aumentado a sua área de influência pelos diversos concelhos da região da Beira Baixa até ao Pinhal Interior Sul, tendo hoje delegações na Covilhã e em Proença-a-Nova. Desde logo foram traçados os objectivos da associação, estar ao lado dos seus empresários associados e lutar pelos seus interesses e pelo desenvolvimento da região. “Nós queremos saber quais são os problemas em concreto dos nossos associados e como é que trazemos riqueza para as empresas, para as pessoas, para a região, essa é a ideia central desta direcção”,afirma o presidente do NERCAB, António de Aragão, sobre a actuação da associação. Além disto, a associação tem o papel de informar e apoiar os empresários sobre os diversos programas de financiamento ou outro tipo de ajudas, quer nacionais ou comunitárias para os seus negócios. Elaboram e dão apoio técnico a todo o tipo de candidaturas como uma forma de congregar esforços para ultrapassar as dificuldades da conjuntura económica actual ajudando as empresas a enfrentar processos de adaptação, inovação e exportação. Mensalmente, a direcção do NERCAB reúne-se com os empresários de cada concelho para ouvir os seus problemas e discutir as suas ideias, “a minha única intenção é conseguir associar as pessoas. De milhares de ideias recebidas, tirar ideias centrais para serem a nossa luta porque nós temos que ter uma luta construtiva e temos que saber o que queremos”, refere António de Aragão. Tudo isto serve para o NERCAB ser a principal voz e o interlocutor dos empresários com o poder central. Um factor importante é o intercâmbio permanente que o NERCAB tem com as autarquias, os institutos politécnicos e as universidades da região, uma forma de juntar o conhecimento e a inovação à actividade das empresas em benefício mútuo de todas as instituições. “Eu penso que temos que tentar encontrar a centralidade de Castelo Branco, temos que ver o eixo ferroviário, o eixo viário, as infraestruturas locais e temos que encontrar o modo de “vender” esta centralidade e estas condições de vida que Castelo Branco pode ter”, revela o presidente do NERCAB. De facto, estão instaladas na região inúmeras empresas de renome nacional e internacional que aproveitaram esta centralidade para aí colocarem as suas instalações devido às boas acessibilidades e à proximidade com Espanha. O NERCAB teve sempre uma actividade muito importante na área da formação como entidade formadora acreditada pela DGERT. De acordo com as necessidades da região, a associação tem à disposição dezenas de cursos de formação financiada e não financiada. As suas instalações foram melhoradas ao longo do tempo e dotadas das melhores condições necessárias para o ensino dos vários cursos. Como aposta de futuro, o NERCAB vai procurar elaborar reuniões e congressos com várias entidades de vários países de forma a trazê-los à região e mostrar o que ela tem de melhor. “Uma ideia completamente independente de todos os poderes, identificar o que a região tem para oferecer, trazer players de fora e dizer-lhes se temos isto tudo para oferecer, porque é que vocês não estão cá? E ouvi-los, porque, no fundo, eles são os clientes”, enaltece António de Aragão. No fundo, selar a congregação de esforços de todos os empresários para o desenvolvimento de uma região do Interior de Portugal de forma a ultrapassar todas as barreiras. Página Exclusiva 25 Portugal Inovador Uma aposta inovadora A Delícias do Tojal afirma-se como uma associação de produtores dos tempos modernos. Foram os precursores das culturas do kiwi e frutos silvestres em Portugal e hoje exportam para vários países da Europa. Corria o ano de 1982 quando começaram «os primeiros ensaios de kiwi em Portugal, nas terras do meu avô», revela Ayrton Cerqueira, gerente da Delícias do Tojal. Poucos anos mais tarde adquiriram a quinta onde hoje está instalada a empresa e começaram os ensaios das plantações de mirtilos, framboesas, amoras e groselhas. A cultura do kiwi começou por ser a principal aposta, mas as cem toneladas que produziam anualmente não era uma quantidade que tivesse expressão no mercado. Sendo assim, «o meu pai tentou motivar os agricultores da terra a plantar kiwis, que na altura obtinham bons rendimentos», refere Ayrton Cerqueira, e em 1989 nasce a Delícias do Tojal, que congregava vários produtores de kiwi e actuava como meio de escoar a produção para o mercado. A cultura dos frutos silvestres surge em 1996, «depois de uma grande geada que destruiu a toda a produção de kiwis daquele ano, precisávamos de outras culturas para salvaguardar o Página Exclusiva 26 negócio», salienta Ayrton Cerqueira. A aposta foi ganha pois na altura registava-se pouca produção de frutos silvestres em Portugal e havia muita procura deste tipo de frutos, além de que a sua produção está em contraciclo com a produção de kiwi, logo a aposta na produção de frutos silvestres rentabilizava um tempo morto na cultura do kiwi. A internacionalização da Delícias do Tojal acontece nos anos noventa, o aumento da produção de kiwi justificava a exportação, mas a grande aposta foi na framboesa. «O mirtilo demora a crescer, são cinco anos para ter uma boa produção, as framboesas crescem em dois anos e por isso foi mais fácil motivar outros produtores e conseguimos juntar cerca de 20 produtores na região em finais dos anos 90», diz o gerente da Delícias do Tojal. Ao mesmo tempo que começaram a exportar para vários países da Europa, apostaram também em dotar a empresa com novos equipamentos de tecnologia moderna necessários para a evolução do negócio. No fundo, a estratégia da Delícias do Tojal passa por agrupar produtores, transmitir-lhes o saber necessário à produção e apoiá-los em todo o processo através de formações e workshops, Ayrton Cerqueira considera que «é um risco elevado apostar em produções novas, mas podemos ter também um lucro maior». Hoje a principal produção da empresa em termos de receitas são os frutos silvestres, no entanto o kiwi continua a ter o maior volume. São actualmente cerca de 30 produtores de kiwi e 10 produtores de frutos silvestres, funcionando como uma espécie de associação dos tempos modernos. Desde 2001 que a Delícias do Tojal é um produtor biológico certificado e são também viveiristas certificados, podendo vender as suas plantas, montar as produções a quem o desejar, fazer a sua manutenção e colheita dos frutos. Portugal Inovador Desenvolvimento e Empreendedorismo para o bem da região A CIMBIS, Comunidade Intermunicipal da Beira Interior Sul, pretende actuar como motor de desenvolvimento da região. A sua estratégia passa por apostar no empreendedorismo local e revitalizar o tecido económico com base na valorização dos produtos endógenos. A CIMBIS foi constituída em 2009 e é formada pelos municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Rodão. Com a alteração da legislação que está prevista, da nomenclatura NUTIII, vão fazer parte da CIMBIS no futuro os municípios de Proença-a-Nova e Oleiros, uma vez que a actual comunidade não tem o número de concelhos e de habitantes suficientes. A actividade executiva da CIMBIS começou em 2010, a comunidade teve em mãos a gestão de cerca de 21 milhões de euros de fundos contratualizados no Programa Regional Mais Centro, no âmbito do QREN 2007/2013. Ao todo, os municípios que constituem a CIMBIS apresentaram 30 candidaturas, das quais 26 receberam financiamento para a sua execução. “Começámos tarde, éramos a comunidade que menos executava no início mas no fim fomos a comunidade que mais executou”, refere Álvaro Rocha, autarca de Idanha-a-Nova que preside à CIMBIS. De facto, a comunidade teve o reconhecimento do seu desempenho pela consciente utilização dos fundos comunitários e recebeu a distinção no âmbito da primeira edição dos “Prémios de Reconhecimento Mais Centro”, através da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, entidade gesto- Página Exclusiva 28 ra do Programa Operacional Regional do Centro, que distinguiu entidades públicas coletivas e individuais, bem como as empresas que mais se destacaram na execução financeira dos fundos comunitários contratualizados. O trabalho da CIMBIS espalhou-se uniformemente por todos municípios. Todos apresentaram os seus projectos com o objectivo de valorizar o território da Beira Interior Sul, promover a competitividade, desenvolver acessibilidades, bem como construir ou requalificar espaços e infraestruturas. “As comunidades não podem substituir os municípios mas devem fazer aquilo que os municípios pela sua escala não conseguem fazer”, salienta Pedro Dias, secretário executivo da CIMBIS sobre a actuação da comunidade. Dos projectos financiados onde a CIMBIS teve um papel activo podemos destacar o Centro Logístico Agroalimentar no Ladoeiro, em Idanha-a-Nova, o Centro Escolar de Penamacor, o Lagar de Varas em Vila Velha de Ródão, a recuperação do Conservatório de Música ou os campos de jogos na Zona de Lazer em Castelo Branco. Genericamente, os projectos analisados pela CIMBIS focaram-se na requalificação e melhoramento dos acessos rodoviários às várias localidades com o objectivo de melhorar as acessibilidades mas também melhorar as estradas e passeios de forma a combater a sinistralidade rodoviária. O melhoramento e ampliação dos parques escolares de todos os concelhos foi também uma bandeira da CIMBIS, além de construir e requalificar outras estruturas necessárias ao bem-estar da população como lares da terceira idade, parques de lazer ou infraestruturas desportivas e habitacionais. No sector empresarial, além do já referido Centro Logístico Agroalimentar no Ladoeiro, fazem parte da CIMBIS projectos como a construção do edifício para a Central Meleira e ainda um edifício para servir de incubadora de empresas na zona industrial de Castelo Branco, de forma a promo- Portugal Inovador ver junto dos jovens a criação da sua própria empresa e fomentar a economia da região. A globalidade dos projectos e do trabalho da CIMBIS que foi distinguido é representativo do esforço das autarquias e da própria comunidade intermunicipal, que soube gerir e optimizar os recursos financeiros disponibilizados para benefício da qualidade de vida da população e do tecido económico da região da Beira Interior Sul. Rede Empreender Aaposta no empreendedorismo é hoje um dos projectos âncora da CIMBIS. O Empreendedorismo em rede na Beira Interior Sul é o resultado da aposta da comunidade intermunicipal em parceria com as autarquias e várias entidades regionais como o Instituto Politécnico, a Associação Comercial e Industrial e o Núcleo Empresarial da região de Castelo Branco, o Centro Municipal de Cultura e DesenvolvimentodeIdanha-a-Nova, o Inovcluster Associação do Cluster Agro-Industrial do Centro ou a CATAA - Associação Centro de Apoio Tecnológico Agro-Alimentar. Sob o lema Criar, Arriscar e Empreender, o projecto visa a implementação de um conjunto de acções de modo a criar uma rede regional de empreendedorismo e que facilite a criação de sinergias entre entidades de modo a apoiar e estimular o empreendedorismo na região e, de certo modo, actuar como facilitador à criação e desenvolvimento de novas ideias de negócio. Assim, pretende-se disponibilizar vários serviços de apoio à criação de micro, pequenas e médias empresas, de modo a criar um ambiente favorável em torno do em- preendedorismo e que estimule o auto emprego. Dentro desses apoios, pretende-se elaborar um diagnóstico local de oportunidades de negócio e sensibilizar o poder político para o empreendedorismo, depois, providenciar reuniões e palestras em conjunto para a maturação e conceito da ideia de negócio e formação de um plano de gestão e, por fim, acompanhar de perto os novos empresários e ajudá-los a encontrar soluções de financiamento no mercado de modo a que, durante o primeiro ano da empresa, o negócio possa arrancar com segurança e permaneça sólido. Além destes apoios directos aos empreendedores, o projecto Empreendedorismo em Rede na Beira Interior Sul irá levar a cabo junto dos estabelecimentos de ensino básico e secundário da região, um conjunto de acções de capacitação direcionada aos professores, demonstração e sensibilização junto dos jovens, de modo a educá-los para o empreendedorismo, como noção de necessidade futura. Valorizar a Região Com o apoio do PROVERE, a CIMBIS tem em curso o projecto Beira Baixa Terras de Excelência. O projecto visa a valorização dos recursos endógenos de toda a região com a criação de uma marca regional, uma aposta no marketing territorial para promover a região e apoiar eventos de promoção dos produtos e do território. Assim, pretende-se fortalecer a identidade regional com a preservação do património, valorizar a diversidade natural do território com vista ao turismo e reforçar a inovação e competitividade no sector agro- -industrial. Para implementar esta estratégia, a CIMBIS apresenta três projectos-âncora como o Programa de Certificação “Beira Baixa Gourmet”, Comunicação e Marketing “Beira Baixa: Terras de Excelência” e um Programa de eventos de internacionalização e valorização dos produtos da terra. O primeiro projecto visa dotar vários produtos endógenos com o rótulo de certificação de qualidade e denominação de origem controlada. Os produtos passarão a ser comercializados ostentando o rótulo da região e serão introduzidos tanto no mercado nacional como internacional, com a ajuda de acções de divulgação e venda, a fim de promover não só os produtos como a região. Tudo isto está interligado com o segundo projecto de Comunicação e Marketing “Beira Baixa: Terras de Excelência”, onde através de várias acções de divulgação e promoção dos produtos tradicionais certificados se pretende atingir o mercado global e ao mesmo tempo mostrar o potencial turístico da região. Todo este plano de comunicação vai desenvolverse nas mais diversas plataformas, quer digitais, quer presenciais, de modo a abranger de uma forma completa os mais diversos públicos e divulgar todo o potencial turístico, histórico e gastronómico que a região tem. Assim, tudo será delineado através do Programa de eventos de internacionalização e valorização dos produtos da terra que apoiará eventos como o Sabores de Perdição e Bienal do Azeite em Castelo Branco, Feira Raiana em Idanha-a-Nova, Festival da Terra - Feira dos Produtos Tradicionais de Penamacor e Feira de Actividades Económicas de Vila Velha de Ródão. Além destes eventos de escala regional e nacional, será planeado um evento de escala internacional que possa trazer mais benefícios e alavancar novos negócios de forma a projectar com maior amplitude não só os produtos de excelência bem como toda uma região. Página Exclusiva 29 Portugal Inovador Preparar o futuro dos jovens A ETEPA, Escola Tecnológica Profissional Albicastrense, foi criada há mais de 20 anos fruto de uma iniciativa local para providenciar aos mais jovens novas oportunidades de ensino e enriquecimento profissional. A ETEPA nasceu em 1992 criada pela Associação Comercial e Industrial de Castelo Branco, ainda hoje sua entidade proprietária, com o intuito de dotar a cidade de uma unidade de ensino profissional que alargasse a oferta de ensino do distrito e desse mais opções de escolha aos jovens. De início, a ETEPA apena tinha dois cursos mas o crescimento da escola ao longo dos anos fez aumentar a sua oferta formativa e hoje a ETEPA tem à disposição dos jovens quatro cursos de formação, Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, Técnico de Artes Gráficas , Técnico de Animador Sociocultural e Técnico de Serviços Jurídicos. Página Exclusiva 31 Este último, aberto em 2000, é único no distrito albicastrense, o que dota a ETEPA de uma importância pedagógica essencial para a região, «nós temos a sorte de ter um distrito muito equilibrado porque não há cursos que se repitam nas outras escolas profissionais», revela Olga Preto, directora pedagógica da ETEPA. Actualmente são cerca de 120 alunos que frequentam a ETEPA e um total de 31 docentes. Depois de concluídos, os cursos que dão equivalência ao nível IV de ensino e os alunos poderão ingressar no ensino superior, «há alunos que querem o diploma e trabalhar e há outros que pensam que estes cursos os preparam melhor para o ensino superior”, salienta Olga Preto. Todos os alunos que frequentam a ETEPA realizam as suas formações em contexto de trabalho bem como os seus estágios finais, fruto de vários protocolos e parcerias que a instituição tem com entidades e serviços públicos e privados da região tais como o Nercab, a Câmara Municipal, o Instituto Politécnico de Castelo Branco, o Hospital Amato Lusitano, entre muitas outras. A política de protocolos e parcerias da ETEPA levou a que no início do ano 2000 a instituição apostasse em receber alunos estrangeiros. Em 2001 receberam alunos timorenses e desde então encetaram vários protocolos com vários países dos PALOP para albergar alunos de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe ou Guiné. Para o futuro, o maior desejo da directora pedagógica da ETEPA seria novas instalações para a escola, «já defendi junto da Câmara Municipal a existência um pólo profissional da autarquia que juntasse as três escolas da cidade», frisa Olga Preto. Enquanto esse desejo não é realizado a ETEPAcontinuará a prezar os seus valores e acompanhar de perto cada aluno no seu percurso de futuro. Portugal Inovador Potenciar o território rural A ADIRN, Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Norte, trabalha há mais de 20 anos no desenvolvimento sócio-económico do seu território de intervenção. O objectivo da associação passa por garantir a sustentabilidade do mundo rural nos vários sectores de actividade. Criada em 1991, a ADIRN surgiu como um instrumento de dinamização sócio-economica do território rural que representa. Na altura, com o aparecimento do Programa Comunitário LEADER, vários projectos e desafios foram colocados às autarquias e ao privados para que, em conjunto, pudessem trabalhar a favor de uma região. O território da ADIRN abrange seis concelhos do Ribatejo Norte: Alcanena, Vila Nova da Barquinha, Ferreira do Zêzere, Ourém, Tomar e Torres Novas; caracterizado pela sua riqueza natural, histórica e gastronómica e com enormes potencialidades por explorar para evitar a sua desertificação. A ADIRN desde sempre tem apoiado projectos ligados ao desenvolvimento turístico da região, nomeadamente no agroturismo, turismo de aventura, artesanato, hotelaria e gastronomia. O apoio ao turismo rural passa pela “recuperação de imóveis em locais muito aprazíveis, adaptados para hotelaria ou restauração, de muita qualidade e com muito sucesso ao longo dos anos”, explica Pedro Ferreira, “todos eles explorando a imagem do seu concelho e dos seus produtos naturais”, acrescenta o presidente da ADIRN. Página Exclusiva 32 O objectivo dos vários investimentos é actuar como alavanca da economia do território, “que promove e defende a qualidade de vida e solidariedade junto das populações e as pequenas e médias empresas no campo industrial, comercial e de serviços, pelo enriquecimento do tecido económico local e criação de postos de trabalho”, salienta Pedro Ferreira. De referir ainda, no campo da acção social, a ADIRN apoiou a construção de equipamentos sociais como lares, centros de dia e respectivas viaturas de apoio domiciliário. Todos os investimentos são em prol da população, a qual, segundo Pedro Ferreira, tem dado uma boa resposta aos desafios e “tem surgido criatividade e empenho, aproveitando sinergias familiares, espaços de- socupados e retomar actividades que estiveram paradas ao longo dos últimos anos”, refere o presidente da ADIRN. A associação está também acreditada para fornecer cursos de formação prática à população, adaptada às necessidades locais como no trabalho em equipamentos de acção social, agentes de desenvolvimento local para apoio ao turismo, formação de técnicas agrícolas, condução de tractores, etc., formações estas “que permitam enquadrar-se, sempre que possível, no desenvolvimento dos projectos que foram financiados” acrescenta Pedro Ferreira. Para o futuro, a ADIRN está atenta e já perspectiva o começo do novo quadro comunitário de apoio 2014/2020. “Sabemos que apontará mais para acções imateriais do que para grandes investimentos em obras, mas com mais de 20 anos ao serviço do território, saberemos bem como tirar partido dessa oportunidade e em diálogo permanente com os nossos parceiros locais, certamente adoptaremos uma boa estratégia para aproveitar esses recursos e fortalecer a nossa região”, conclui o presidente da ADIRN. Portugal Inovador 50 anos a formar “crânios” Em Outubro de 1962, o Presidente da República Almirante Américo Tomás inaugura o edifício da Escola Industrial e Comercial de Castelo Branco, hoje conhecida como Escola Secundária/3 de Amato Lusitano (ESAL). “Diz-me e esquecerei, ensina-me e eu lembrar-me-ei, envolve-me, e eu aprenderei” é este o provérbio chinês e o lema da Escola Secundária/3 de Amato Lusitano. Onde a “aposta tem sido maior em cursos profissionais e vocacionada quer a nível do quadro de professores bem como instalações para este tipo de cursos”. O número de alunos foi aumentando e, quando as novas instalações foram inauguradas, havia 1612 matrículas. No “ano 1990/91, atingiuse o maior número de sempre, sendo a população escolar de 2050 estudantes”, refere-nos o atual diretor da escola João Belém. Atualmente, a escola conta “com 870 alunos, 130 professores, 10 assistentes técnicos e 29 assistentes operacionais”. Apesar dos seus 50 anos de idade, o edifício encontra-se em razoável estado de conservação, pois “tem sido objeto de intervenções periódicas e, como tal, refira-se que, recentemente, a ESAL foi uma das cinco escolas-piloto, selecionadas Página Exclusiva 34 a nível nacional para a implementação do Plano Tecnológico da Educação, o que constituiu um salto qualitativo em termos de ensino -aprendizagem, permitindo a diversidade das práticas pedagógicas e a utilização de novas ferramentas e recursos”. Quanto à oferta curricular, a Escola Industrial e Comercial “assentou essencialmente em cursos técnicos, como, por exemplo, Ciclo Preparatório do Ensino Técnico e os Cursos de Aprendizagem Eletricista, de Formação Eletromecânica, entre outros”. No entanto, excluido o período de 1974 a 1983 (extinção do ensino técnico e implementação de uma matriz curricular única), esta escola “continuou a lecionar cursos com uma vertente técnica nas áreas de formação mecânica, eletricidade, contabilidade e secretariado. Hoje a aposta continua no ensino profissional, em cursos como Gestão e Programação de Sistema Informáticos, de Multimédia, de De- sign, de Equipamentos Informáticos e de Turismo bem como cursos Cientifico-Humanísticos, nas variantes Ciências e Tecnologias, Artes Visuais e Ciências Socioeconómicas e, também, o 3º ciclo do ensino básico”, frisa João Belém. Com um estágio profissional obrigatório, o diretor da ESAL considera que “a componente de Formação em Contexto de Trabalho, é uma mais-valia destes cursos, onde os alunos recebem uma preparação que facilita o futuro ingresso no mercado de trabalho onde, neste momento, terão entrado cerca de 25 a 30% dos alunos. Por outro lado, uma elevada percentagem, deu continuidade aos seus estudos, ingressando no Ensino superior”. Por último, realça que “a realização desta formação só tem sido possível com a prestimosa colaboração do tecido empresarial da região”. Portugal Inovador Trabalhar em prol da comunidade A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Sul, CIMPIS, foi constituída em 2008 para unir interesses intermunicipais a favor do desenvolvimento da região. A CIMPIS congrega as autarquias representativas da região Centro no Pinhal Interior Sul e é constituída pelos municípios de Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei. A formação desta comunidade intermunicipal permitiu fazer a articulação de investimentos municipais com interesse intermunicipal e a coordenação entre os municípios e o Governo central. Nos últimos cinco anos, desde a sua constituição, o trabalho da CIMPIS tem sido desenvolvido em prol da comunidade e idealizado para a elaboração e execução de projectos que visam melhorar o nível de vida da população e atrair investimento para a região. Como exemplos concretos da actividade da CIMPIS, a comunidade foi responsável pela gestão dos financiamentos comunitários e execução de projectos nos quatro municípios que a integram. Por exemplo, o Parque Desportivo e de Lazer e a requalificação do espaço envolvente aos Paços do Concelho em Oleiros, a reconstrução do Centro Educativo e a re- qualificação do espaço envolvente à Ribeira de Santa Margarida em Proença-a-Nova, a construção do Centro Escolar de Cernache do Bonjardim e a requalificação da margem esquerda da Ribeira da Sertã e ainda a construção do jardim-de-infância e a terceira fase da requalificação urbana de Vila de Rei. “Hoje, qualquer concelho que integra a comunidade tem o essencial para que as pessoas se sintam bem nos seus concelhos, agora tem é de haver projectos inovadores para fixar os jovens e atrair “Já estamos a pensar em projectos de futuro, inseridos no próximo quadro comunitário, para que esta região possa dar o salto para o desenvolvimento” investimento e fixação de empresas”, refere José Marques, presidente da CIMPIS e autarca de Oleiros. Neste sentido, os terrenos nas zonas industriais dos municípios custam um euro o m2 e as empresas não pagam derrama, entre outros incentivos. Outros dos projectos de referência da comunidade é o CIMPIS Empreendedorismo que visa o apoio técnico à criação de empresas, desenvolvimento de ideias e planos de negócio e ainda a consolidação da empresa no mercado. “Já estamos a pensar em projectos de futuro, inseridos no próximo quadro comunitário, para que esta região possa dar o salto para o desenvolvimento”, salienta o presidente da CIMPIS, a promessa da comunidade é continuar o seu trabalho para que possa combater as desigualdades entre o Interior e o Litoral do país para o bem da população. Rua D. Nuno Álvares Pereira nº1 • 6100 - 654 Sertã • Tel.: 274 604 398 • Fax.: 274 600 139 • [email protected] Página Exclusiva 36 Portugal Inovador Fundão a mudar com inovação A Escola Profissional do Fundão foi criada em 1992, por Contrato Programa celebrado a 29 de Julho, entre a Câmara Municipal e a Associação Comercial e Industrial do Fundão, com o Ministério da Educação. No seu primeiro ano de funcionamento, 1992/93, a Escola ministrou um único curso, o Curso Técnico de Serviços Comerciais, no qual se inscreveram 48 alunos. Funcionando nas antigas instalações da Rua Cidade da Covilhã até Julho de 2005, a Escola Profissional do Fundão “não tinha de facto as melhores instalações e não conseguiu passar das 12 turmas, meta que atingiu e manteve à custa de muito esforço. A partir do ano lectivo 2005/06, ano em que iniciou a utilização das novas instalações da Rua Cidade de Salamanca”, confidenciou-nos o actual direc- tor da Escola, Henrique Dias. Com a inovação empregue no rumo a seguir, a escola começou “por cumprir obrigações de apoio à instalação de cursos de outras instituições, nomeadamente a instalação dos Cursos Superiores de Gestão Hoteleira e Gestão Turística”, como nos conta Henrique Dias. No ano letivo 1993/94 foi criado o “Curso Técnico de Construção Civil e a Escola teve cinco turmas, sendo uma delas de um CET (Curso de Especialização Tecnológica em Gestão de Stocks). Em 1995/96 entrou em funcionamento o Curso de Hotelaria/ Restauração, que já havia sido criado no ano anterior”. Em 1996/97 foi cria- do o Curso de Operador de Construção Civil, curso de nível II de qualificação profissional, e a Escola atinge as nove turmas. Em 1999/00 foi criado o CursoTécnico de Mecânica/Gás. Actualmente, a escola conta com 310 alunos e 55 colaboradores e está a “oferecer formação nos Cursos Profissionais de nível IV e nos Cursos de Educação Formação de nível II dedicando-nos assim à oferta de formações reconhecidamente essenciais à sustentação das actividades económicas da região bem como a projectos onde a presença de escolas da União Europeia fazem parte assídua da instituição”, conclui Henrique Dias. Página Exclusiva 37 Portugal Inovador “The future is now” O Lancaster King’s School of Languages é uma instituição de ensino privado com nove escolas em vários concelhos do país. Depois de Arcozelo, Caldas de Vizela, Estarreja, Fafe, Proença-a-Nova, Santa Maria da Feira, Vila Nova de Famalicão e Penafiel, a instituição deu mais um passo e já conta com cinco meses recheados de bons frutos no coração da cidade de Gaia. Com a globalização, as empresas e os cidadãos em geral necessitam cada vez mais de comunicar e movimentar-se, tornando-se o conhecimento e a aprendizagem de línguas estrangeiras, uma alavanca fulcral para atingir tal objectivo. Sob a égide do expressivo lema “The future is now”, ou seja, “O futuro é agora”, todas as nove escolas de línguas e apoio pedagógico contemplam, para além de pequenos grupos, aulas personalizadas e adaptadas às necessidades de cada aluno em particular. Leciona ainda cursos intensivos durante o ano letivo e ainda nos meses de verão. A instituição está preparada para o ensino de todas as línguas desde o inglês, alemão, espanhol, francês, italiano entre outras. De salientar ainda que, com capacidade e métodos de ensino aperfeiçoados ao longo dos anos e reconhecidos pelo Ministério da Educação, o Lancaster King’s School ministra cursos de línguas nas suas próprias instalações e instituições privadas assim como em algumas empresas de renome. Os cursos de francês, alemão, inglês e espanhol ministrados no Lan- caster School, seguem um plano de estudos cujos conteúdos programáticos se orientam para uma sólida preparação dos alunos na elaboração de exames internacionais, nomeadamente, DELF e DALF do Ministério da Educação Francês, os Young Learners, KET, PET, FCE, CAE, e CPE da Universidade de Cambridge. Contudo, a instituição não fica somente pelo ensino. No final de cada ano lectivo elaboram um projecto com a colaboração de alunos e professores. O ano passado foi sobre o Circo no Mundo. Para além disso este ano, á semelhança dos anteriores a Lancaster King’s School organiza, com o apoio da Universidade de St.Andrews (Escócia), um curso de duas semanas que decorrerá entre os dias 16 a 30 de Julho. Este curso não se destina apenas aos alunos dos institutos mas também a todos os jovens entre os 12 e os 18 anos que queiram participar. Viagem / Curso de Verão 2013 SCOTLAND (Universidade de St. Andrews) 16 a 30 JULHO Arcozelo • Estarreja • Fafe • Famalicão • Penafiel Proença-a-Nova • Vila Nova de Gaia • Vizela• Stª Maria da Feira www.lancasterschool.pt the future is now Lancaster King’s School Página Exclusiva 38 Portugal Inovador Queijo português com medalha de OURO Um conjunto de dez produtores constituiu a Cooperativa de Produtores de Queijos da Beira Baixa / Idanha-a-Nova , em 1988 com a ambição de aproveitar e desenvolver um produto local, o queijo. Por terras de Idanha-a-Nova, a arte de fazer bons queijos é uma tradição secular. Os queijos e requeijões “Sabores da Idanha” são prova de tal afirmação. “Com praticamente 24 anos de existência, os queijos Sabores da Idanha concentram em si, anos de trabalho, e tudo isto porque um conjunto de agricultores decidiram que queria uma empresa nacional com um olhar no mercado internacional”, como nos conta o responsável pela área de desenvolvimento da loja on-line, Luís Gonçalves. Neste momento, segundo Luís Gonçalves, a Cooperativa de Produtores de Queijos da Beira Baixa / Idanha-a-Nova - “Sabores da Idanha” - conta com “20 associados e há cerca de dois anos abraçou novos projectos ao nível de internacionalização, onde já conta parceiros espalhados por diversos países e exporta para quatro continentes neste momento. Os queijos de ovelha, queijos de mistura de ovelha e ca- bra e bombons de queijo estão a ser muito bem aceite pelos consumidores”. Com sabedoria e arte, os queijeiros da Idanha souberam como ninguém criar pequenas maravilhas que hoje intitulam-se de Queijo Castelo Branco DOP e Queijo Amarelo da Beira Baixa. “Fomos a primeira entidade na Região da Beira Baixa a certificar Queijos com Denominação de Origem Protegida (DOP) em 1994 até hoje, esta denominação protegida em Portugal e na União Europeia permite a salvaguarda das características únicas dos queijos, da origem e produção do leite e da forma tradicional com que os Queijos da Beira Baixa são produzidos e curados”. “A Cooperativa tem uma preocupação acrescida para ter leite de excelente qualidade com parâmetros e limites mais rigorosos que a legis- lação portuguesa e comunitária”, refere-nos Sofia Pinto, responsável pelos produtores de leite, a qual considera que “a divulgação feita nas várias exposições é uma mais-valia, uma vez que quem não aparece é esquecido”. E ao qual, Luís Gonçalves acrescenta que “os prémios atribuídos aos diversos queijos é um reconhecimento justo e os próprios clientes pedem já o queijo que recebeu a medalha de ouro”. Com o lema de ser “um produto de excelência aliado à inovação”, em 2009, a Cooperativa, em cooperação com a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, criou os Bombons de Queijo Castelo Branco DOP que “são elaborados a partir de chocolate negro e pequenos pedaços de queijo de Castelo Branco Velho DOP de lotes cuidadosamente selecionados”, conclui Sofia Pinto. Página Exclusiva 39 Portugal Inovador Sobrevivência da Padaria Tradicional PME líder há cinco anos consecutivos, as Padarias Montalvão são uma referência do sector da panificação na região de Castelo Branco. As padarias Montalvão iniciaram a sua actividade em 1987, na cidade de Castelo Branco, por iniciativa dos sócios António Pina e Pedro Folgado. Contando, inicialmente, com o apoio de sete funcionários, o projecto foi ganhando dimensão e, em 1994, inaugurou novas instalações na zona industrial de Castelo Branco. Viviam-se anos de grande transformação na economia nacional. A proliferação das grandes superfícies a par do fecho das pequenas lojas tradicionais de venda ao público – os principais clientes da Montalvão – tornaram este o momento ideal para a empresa criar a sua rede de distribuição, que conta com treze lojas na região de Castelo Branco. Hoje a realidade é diferente, a conjuntura económica apresenta-se bastante desfavorável para o sector, as margens são esmifradas, o que torna o negócio pouco rentável. Desertificação A desertificação populacional é um problema que tem afectado sobremaneira o distrito de Castelo Bran- co. “Actualmente, verificamos que temos estruturas a mais para o índice populacional. 40% dos nossos jovens estão em situação de desemprego e vêem-se obrigados a fugir do país, sem perspectivas de futuro”, alerta António Pina, em conversa com a revista Portugal Inovador. “O nosso estabelecimento situado no centro da cidade é o que apresenta maior fluxo de clientes, mas mesmo assim é reduzido dado que as pessoas que cá trabalham optam por regressar às suas aldeias durante o fim-de-semana. Até a abertura do centro comercial que prometia a vinda de visitantes à cidade, saiu frustrada”, complementa Pedro Folgado. Rua A - Lote Q 9.6 - Zona Industrial • 6000 459 Castelo Branco Telf. 272321595 / 272345588 • Fax 272324350 www.padariamontalvao.com [email protected] Página Exclusiva 40 Com uma equipa composta por 79 funcionários e, apesar de todas as dificuldades existentes, estes empresários afirmam a intenção de manter todos os seus estabelecimentos abertos. “Não se tem dado o devido valor às PME e tem-se menosprezado o mercado interno. Não são só as empresas exportadoras que vão salvar o país!”, alerta António Pina. “Temos feito esforços por manter o nosso negócio sustentável, porém estamos dependentes do consumo interno que estagnou. O desvio dos hábitos das pessoas acaba por pôr em risco a sobrevivência de todo um sector que foi afectado pela subida do IVAdos 13% para os 23%”, conclui. Portugal Inovador Uma referência na saúde albicastrense Com cerca de 35 anos de actividade, a Clínica Médica e Dentária Crisóstomo é hoje uma referência em Castelo Branco. Com as valências de Clínica Geral e Medicina Dentária, a clínica oferece serviços de qualidade com o compromisso de rigor e profissionalismo. A Clínica Médica e Dentária Crisóstomo iniciou a sua actividade há 35 anos, com as suas instalações situadas no centro da cidade de Castelo Branco. De início, a clínica apenas se dedicava à actividade de Clínica Geral e há cerca de 11 anos, quando Pedro Crisóstomo, actual director clínico e filho do fundador da clínica, se forma em Medicina Dentária, passa também a ter esta valência, sendo hoje a, medicina dentária a actividade principal desta unidade de saúde. A Clínica Médica e Dentária Crisós- tomo registou um desenvolvimento nos últimos anos, motivo pelo qual há três anos aumentou as suas instalações e duplicou a sua área clínica. “É difícil saber qual a causa do nosso crescimento, com certeza que será uma junção de vários factores: dedicação ao trabalho, e aos utentes, adequar os nossos horários aos horários dos utentes, tentar ter preços dentro do mercado, moderados, correctos e justos, ter qualidade no nosso trabalho e a humanização dos serviços”, revela Pedro Crisóstomo. Além da valência de Clínica Geral, a unidade conta neste momento com vários médicos dentistas e realiza praticamente todo o tipo de tratamentos dentários, desde os mais comuns aos mais avançados. O leque de tratamentos vai desde as restaurações e desvitalizações dentárias, destartarizações, até a tratamentos de ortodontia, com os aparelhos dentários fixos e removíveis, reabilitações de próteses fixas ou removíveis e ainda a reabilitação com implantes dentários. Uma das premissas da Clínica Médica e Dentária Crisóstomo é a preocupação de estar sempre actualizada nas novas técnicas de trata- mento e diagnóstico, apostar em materiais inovadores e investir na formação dos seus profissionais. “Cada um dedica-se um pouco mais a uma área, especifica estamos todos nós permanentemente a fazer actualizações e especializações, tentando acompanhar a evolução, que é fundamental hoje em dia, temos de acompanhar continuamente a evolução para estarmos ao nível daquilo que os nossos clientes precisam e nos solicitam”, salienta o director clínico, Pedro Crisóstomo. Clínica Médica e Dentária Crisóstomo médicos associados Av. Gen. Humb. Delgado, 59-1.º • 6000-081 Castelo Branco Telef. 272 342 082 / 272 327 380 Página Exclusiva 41 Best Western Hotel Rainha D. Amélia Pensando no seu bem-estar emocional e físico, o grupo BEST WESTERN Hotel Rainha D. Amélia aliado à Herdade do Regato, constituem o destino ideal para partilhar experiências únicas e inesquecíveis em harmonia com os 4 elementos base para o equilíbrio da Natureza, desfrutando do estilo de vida tipicamente Beirão. Herdade do Regato Restaurante “O Lagar” A 10 minutos de Castelo Branco Herdade murada em granito 9 hectares de olival Noras e poços antigos Roteiros (por marcação) Parque infantil - “O Regatinho” Salas banquetes até 1500 pessoas Salas conferências até 2500 pessoas BEST WESTERN Casas do Regato Lagar de azeite (Museu) Traça original / Provas de azeite Tulhas de azeitona Forno a lenha Gastronomia Regional Ambiente romântico Passeio pela História dos antepassados Exposição de peças e fotografias 1 Suite (quarto e sala) • 1 Suite com terraço • 2 Quartos duplos com cama extra • Sala de estar com lareira Sala de jantar e cozinha com lareira Forno a lenha e barbecue Pátio interno com esplanada Ambiente rural e familiar Conhecer as tradições Assistir e participar na apanha da azeitona Acompanhar a pastorícia local Ouvir e sentir a natureza HERDADE DO REGATO Hotel Rainha D. Amélia Restaurante O Lagar - Casas do Regato Rua de Santiago, 15 Rua Batista, 9 - 6000-610 Póvoa de Rio de Moinhos 6000-179 Castelo Branco - Portugal Castelo Branco - Portugal Telefone: +351 272 34 88 00 Telefone: +351 272 348 809 - Sede / +351 272 431 207 - Herdade Fax: +351 272 34 88 08 Fax: +351 272 348 808 GPS: N 39º 49’ 15.71’’ / W 7º 29’ 46.52’’ GPS: N 39º 93’ 79.9’ / W 7º 50’ 72.0’’ [email protected] [email protected] www.bestwesternrainhadamelia.com www.herdadedoregato.com
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