Perspectivas de Investimento 2016
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Perspectivas de Investimento 2016
CONTEÚDO 1 Carta do CEO 2 Perspectivas Global Macro Por Michael Hasenstab, Ph.D. Chief Investment Officer Templeton Global Macro 7 Perspectivas de Renda Variável Por Edward D. Perks, CFA Chief Investment Officer Franklin Templeton Equities 12 Perspectivas dos Mercados de Capitais no Longo Prazo Por Rick Frisbie Chefe de Franklin Templeton Solutions Franklin Templeton Investments 14 Mais Ideias de Investimento On-line Janeiro de 2016 Gregory E. Johnson Presidente do Conselho de administração, Chief Executive Officer Franklin Resources, Inc. Com trinta anos de experiência em gestão de investimentos, aprendi que evolução e mudanças rápidas são constantes. É um momento dinâmico em nossa indústria e nos mercados financeiros em geral, e vejo muitas razões para se manter otimista. É em momentos como este que a gestão profissional ativa é mais importante. As páginas a seguir destacam nossas percepções de mais alto nível, dos líderes seniores de três principais áreas essenciais às decisões de portfólio de muitos investidores: o ambiente macro global, as ações globais e as soluções multiestratégia. Michael Hasenstab, Ph.D. – Como CIO da Templeton Global Macro, Michael lidera uma equipe de economistas treinada em algumas das melhores universidades do mundo, que integra a análise global macroeconômica com pesquisa aprofundada de cada país para ajudar a identificar desequilíbrios de longo prazo que se traduzam em oportunidades de investimento. Michael e sua equipe administram as estratégias globais de renda fixa da Templeton, incluindo renda fixa sem restrições, moedas estrangeiras e macro global. Ed Perks, CFA – Ed recentemente assumiu um papel mais abrangente, supervisionando nossas já estabelecidas equipes de ações que incluem a Franklin Equity Group, a Templeton Global Equity Group, a Templeton Emerging Markets Group, a Franklin Mutual Series e a Franklin U.S. Value. Nossas equipes de renda variável continuam a administrar suas próprias pesquisas de baixo para cima. Ao compartilhar perspectivas entre equipes inseridas em vários mercados-chave, elas podem fortalecer suas convicções gerais. Rick Frisbie – Rick lidera a Franklin Templeton (FT) Solutions, nosso grupo dedicado a soluções multiestratégia. Todos os anos, a FT Solutions revisa os dados e os temas que impulsionam os mercados de capitais, para gerar as expectativas de retorno dos ativos para as diferentes classes, para os próximos cinco a dez anos. A equipe incorpora essas expectativas em seu processo de posicionamento de longo prazo do portfólio. A diversidade de nossas perspectivas, aprimorada ao longo de quase sete décadas, nos permite dizer "Ganhe com nossa perspectiva." Apesar de não podermos prever o que acontecerá com os mercados em 2016, esperamos que os ideias que preparamos sejam valiosas para você, como investidor, para ajudá-lo a tomar importantes decisões sobre seu portfólio e lidar com as dinâmicas de um mercado em transformação. Em nome dos mais de 9.000 funcionários da empresa por todo o mundo, gostaria de agradecer pela confiança depositada em nós e expressar nossos melhores votos de um feliz e próspero 2016. Greg Johnson PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 | 1 Perspectivas Global Macro PERSPECTIVAS PARA 2016: “Ao iniciar 2016, sentimo-nos encorajados pelo vasto conjunto de avaliações de valor empresarial com fundamentos atraentes, em todos os mercados de renda fixa e de câmbio do mundo. Esperamos uma continuação da depreciação do euro e do iene, um aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e uma valorização cambial em alguns mercados emergentes.” Aumento das taxas de juros pelo Fed e maior flexibilização quantitativa por parte do BOJ e do ECB De modo geral, permanecemos confiantes nas perspectivas econômicas para os Estados Unidos e continuamos a esperar um aumento das taxas de juros pelo US Federal Reserve (Fed). As condições do mercado de trabalho nos Estados Unidos têm estado fortes, enquanto os salários e os rendimentos têm aumentado, o que acreditamos que continuará a impulsionar o consumo. Em nossa avaliação, os mercados financeiros globais estão preparados para se beneficiar da expansão econômica dos EUA. Também esperamos divergências significativas nas políticas monetárias em todo o mundo em 2016. Esperamos que o Fed ajuste suas políticas enquanto o Banco do Japão (Bank of Japan BOJ) e o Banco Central Europeu (European Central Bank - ECB) continuem a expandir sua acomodação monetária por meio de flexibilização quantitativa (quantitative easing - QE). O BOJ indicou que seu programa de QE provavelmente continuará até 2017, e o ECB indicou que provavelmente continuará sua QE até março de 2017. Em nossa avaliação, tanto o BOJ como o BCE precisam continuar as atuais políticas de expansão, o que deve continuar a depreciar o iene e o euro em relação ao dólar dos EUA. Na zona do euro, a QE tem enfraquecido o euro para estimular o crescimento econômico impulsionado pelas exportações e elevar a inflação até a meta do BCE. No Japão, a QE se tornou um financiamento explícito de dívida para o governo e uma peça fundamental do “Abenomics.” 2 | PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 Michael Hasenstab, Ph.D. Chief Investment Officer Templeton Global Macro O crescimento global permanece seguindo sua tendência e os riscos de deflação permanecem baixos A despeito das revisões para baixo nas projeções de crescimento global para 2016, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), não esperamos recessão ou deflação global. O crescimento global permanece seguindo sua tendência, enquanto que as principais economias continuam relativamente saudáveis. Nossas projeções de crescimento para 2016 são 2% a 3% para os Estados Unidos, acima de 1% para a zona do euro, em torno de 1% para o Japão e entre 6% e 7% para a China. Acreditamos que os receios de uma deflação global sejam sem justificativa. Em nossa opinião, os mercados superestimaram até que ponto a inflação básica mais baixa reflete uma demanda global estruturalmente mais fraca. Acreditamos que fatores de oferta são o principal determinante da queda dos preços da energia e das commodities que, por sua vez, forçaram para baixo a inflação básica. Esses são efeitos de curto prazo, e seu impacto desinflacionário deve se dissipar à medida que os preços das commodities se estabilizem. A crença de que a inflação tenha se tornado estruturalmente mais baixa tornou alguns investidores complacentes em sua tomada de risco de taxas de juros, o que acreditamos ser uma parte perigosa do ciclo de rendimento. Quando os preços de períodos anteriores das commodities pararem de influenciar a inflação na primeira metade de 2016, esperamos que a inflação dos EUA volte à meta do Fed. A inflação subjacente dos Estados Unidos não foi adequadamente precificada nos rendimentos dos títulos de renda fixa nos últimos meses, em nossa avaliação, e estamos receosos da falta de precificação da inflação nos rendimentos dos títulos de renda fixa em todo o mundo. Apesar de a inflação básica ter caído em todo o mundo, as tendências subjacentes do núcleo da inflação têm permanecido resilientes. Apesar de não esperarmos fortes aumentos de inflação nos Estados Unidos, podemos ver uma inflação igual ou superior à meta declarada do Fed à medida que o impacto do preço do petróleo se dissipe. Qualquer normalização da precificação da inflação nos rendimentos dos títulos de renda fixa globais — Continuação e nos títulos do Tesouro dos EUA elevaria os rendimentos. PERSPECTIVAS GLOBAL MACRO A economia da China permanece resiliente, a despeito de seu crescimento moderado Durante a primeira semana do ano, os mercados de ações da China declinaram fortemente causando pânico geral nos mercados de investimento de todo o mundo. Apesar de compreendermos que isso pode ser perturbador para os investidores globais, nossa análise de longo prazo da situação econômica da China nos faz crer que o pânico seja injustificado. Ao todo, nossa opinião permanece sendo de que as condições subjacentes da economia chinesa estão fundamentalmente mais estáveis do que os mercados indicaram recentemente. Acreditamos que os legisladores da China possuem tanto as ferramentas como o poder financeiro para reagir ao recente desaquecimento e manter o crescimento entre 6% e 7%, o que, por sua vez, é suficiente para suportar o crescimento global. Como mencionamos em nossa análise aprofundada Deslocamentos Macro Globais, não compartilhamos dos pessimismos do mercado quanto à trajetória do crescimento da China. Consideramos a recente moderação do crescimento na China como uma normalização inevitável para uma economia do seu tamanho. O nível nominal de seu produto interno bruto (PIB) é atualmente cinco vezes o tamanho de dez anos atrás. Assim uma taxa mais baixa de crescimento ainda representa uma enorme demanda agregada global. Em nossa avaliação, a qualidade do crescimento da China melhorou nos últimos anos. O aumento dos custos de mão de obra e das taxas de juros pressionou para baixo os lucros. Entretanto, salários mais altos impulsionam o consumo, que se tornou cada vez mais a âncora do crescimento chinês. Estimamos que o consumo esteja perto de 60% do PIB e aumentando. Além disso, novas políticas de liberalização das taxas de juros podem O Banco Popular da China (People’s Bank redirecionar o capital para toda a economia, particularmente o setor privado, que of China - PBOC) interveio mais uma vez esperamos ser o futuro impulsionador do para desvalorizar o yuan, e mais uma vez alguns comentaristas estão interpretando a crescimento. desvalorização como um sinal de que os O setor privado da China já contribui mais legisladores se mantêm profundamente para o crescimento dos empregos do que o preocupados com a desaceleração do setor público, o que não tem sido o caso crescimento. nos últimos 30 anos. O rápido processo de urbanização da China também necessitará Apesar de alguns observadores acharem que as autoridades chinesas podem querer de desenvolvimento. Planos para investimentos em infraestrutura estão em gerar uma depreciação substancial, para andamento, à medida que o setor de reforçar o crescimento através da ferrovias está prestes a se expandir, exportação, levando a guerras cambiais que podem prejudicar o crescimento global juntamente com as demandas por purificação de água e projetos relacionados e o sistema financeiro global, nossa com o meio ambiente. Tais projetos podem opinião é diferente. compensar até certo ponto os efeitos Lembramos que, antes da depreciação de negativos no crescimento, causados pelas agosto de 2015, a moeda chinesa havia se contrações na manufatura e pelo excesso valorizado mais de 12% em bases reais de capacidade no setor imobiliário. Além efetivas, nos 12 meses anteriores. Além disso, os preços das propriedades parecem disso, a China sofreu fluxos de saída de estar se recuperando de seu ponto mais recursos especulativos durante a primeira baixo, devido a medidas de flexibilização metade do ano, o que também influenciou anteriores. claramente as ações dos legisladores. De modo geral, com base em nossa Apesar de o renmibi ter sofrido uma análise, acreditamos que a China modesta depreciação, não acreditamos permanecerá em sua trajetória, com o que a ação seja um precursor de um crescimento do PIB desacelerando enfraquecimento descontrolado maior, moderadamente para perto de 6% nos como temido pelos mercados. 1 Não há garantia de que qualquer estimativa ou previsão se realizará. próximos anos1, enquanto a economia migra para o consumo, serviços e manufatura de mais alto valor agregado. Isso tem importantes implicações para a economia global: • Acreditamos que um crescimento acima de 6% na China suportará o crescimento global. • Juntamente com uma nova rodada de investimentos em infraestrutura, isso fornecerá algum suporte aos mercados de commodities. Note-se, entretanto, que o rebalanceamento da China do investimento para o consumo também reduzirá a demanda pela maioria dos metais industriais. No geral, portanto, nossa previsão para a China deve ser consistente com preços de commodities amplamente estáveis, nos próximos anos. • O rebalanceamento da China também tem um impacto diferencial nos fluxos comerciais: devemos ver mais comércio com as economias avançadas produzindo bens acabados e industriais, e relativamente menos com produtores de commodities. • Finalmente, o crescimento sustentado dos salários sugere que a China deve gradualmente exportar um estímulo mais inflacionário para o restante do mundo, reforçando nossa opinião de que, começando com os Estados Unidos, a perspectiva permanece sendo de inflação e taxas de juros mais altas. Em resumo, a economia da China está em um estágio crucial de rebalanceamento, mas acreditamos que não esteja em risco de um colapso. Alguns dos tradicionais motores do crescimento (manufatura, imóveis e gastos do governo local) estagnaram ou se contraíram, mas novos motores do crescimento (o setor de serviços e uma nova geração de empresas do setor privado) estão emergindo. Apesar de continuarmos a sofrer volatilidade no curto prazo, permanecemos otimistas quanto às perspectivas para a China, à medida que o país busca seu novo — Continuação equilíbrio. PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 | 3 PERSPECTIVAS GLOBAL MACRO Não esperamos problemas de solvência em muitos mercados emergentes Os mercados emergentes foram frequentemente considerados à beira de uma crise, durante a segunda metade de 2015. Acreditamos que as preocupações com uma crise sistêmica tenham sido exageradas, uma vez que existem diferenças significativas entre as classes de ativos. A maioria dos exportadores de commodities e os mercados emergentes com fracos fundamentos macroeconômicos permanecem vulneráveis. Outros países emergentes, entretanto, têm políticas sólidas e melhores fundamentos subjacentes que não foram reconhecidos pelas avaliações de valor não causaram crises de solvência como no passado. Na verdade, as depreciações reduziram vulnerabilidades pelo reforço da competitividade das exportações e pelo suporte ao crescimento. Além disso, alguns países têm mais ativos externos do Ao longo da última década, diversos países que passivos, de modo que a depreciação dos mercados emergentes aumentaram suas cambial reduz seu índice de dívida sobre o reservas internacionais, geraram um saldo PIB. Em nossa avaliação, várias moedas positivo ou próximo do equilíbrio em suas dos mercados emergentes estão contas correntes, melhoraram sua contas fundamentalmente subvalorizadas, e estão fiscais e reduziram seus passivos em dólar posicionadas para valorizarem no médio a dos EUA. Por exemplo, atualmente países no longo prazos. como a Malásia e o México dependem principalmente de fontes de financiamento domésticas. Dessa forma, as depreciações cambiais do mercado. Acreditamos que os investidores não deveriam considerar a classe de ativos dos mercados emergentes como um todo, mas em vez disso distinguir seletivamente entre as economias. Gráfico 1: Mercados emergentes - avaliação das taxas de câmbio reais efetivas Variação entre 2014 e agosto de 2015 25 20 15 10 SOBREVALORIZAÇÃO 5 0 -5 -10 SUBVALORIZAÇÃO -15 REER Valuation in 2014 Valorização da TCRE em 2014 Malásia Malaysia Colômbia Colombia México México Indonésia Indonésia Cingapura Cingapura ChileChile Coreia do Coreia do Sul Sul Polônia Poland Filipinas Philippines Tailândia Thailand China China Romênia Romania ÍndiaIndia Peru Peru Brasil Brazil Rússia Russia África do South Africa Sul Hungria Hungary -25 Turquia Turkey -20 Latest REER Valuation in 2015 Valorização mais recente da TCRE em 2015 Fonte: Fundo Monetário Internacional, Relatório setorial externo de 2015, avaliações de cada economia preparadas pela equipe do FMI, concluídas em 26/6/15 e publicadas em 27/7/15. A taxa de câmbio real efetiva (TCRE) é um indicador de competitividade baseado na demanda. É a taxa de câmbio nominal efetiva (uma medida do valor de uma moeda em relação a uma média ponderada de diversas moedas estrangeiras), dividida por um deflator de preços ou um índice de custos. — Continuação 4 | PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 PERSPECTIVAS GLOBAL MACRO Taxas crescentes podem aumentar as diferenças entre as economias dos mercados emergentes recentes períodos de volatilidade, e acreditamos que os fundamentos do mercado global eventualmente voltarão a se afirmar. Á medida que o Fed aumenta as taxas, e as taxas de juros do mercado sobem, esperamos que os mercados possam se normalizar. Em nossa opinião, as apreensões quanto aos riscos em lugares como o México, a Coreia dos Sul e a Malásia provavelmente se dissiparão à medida que esses países provem sua resiliência aos aumentos das taxas pelo Fed. O fortalecimento da economia dos EUA, juntamente com a possibilidade de taxas de juros mais altas nos EUA, podem aumentar ainda mais as diferenças fundamentais entre as economias saudáveis e as vulneráveis. Prevemos que os países com fundamentos relativamente mais fortes, tais como o México, provavelmente estarão em uma melhor posição para aumentar as taxas de juros, seja em conjunto com os aumentos das taxas de juros dos EUA ou logo depois dessas. Entretanto, os países com fundamentos relativamente mais fracos, tais como a Turquia e a África do Sul, provavelmente serão impactados negativamente pelos aumentos das taxas de juros dos EUA. Uma estratégia global sem restrições tem um amplo conjunto de opções para um ambiente de alta das taxas de juros Continuamos a acreditar que uma estratégia global sem restrições seja a maneira mais eficaz de se posicionar para um ambiente de aumento de taxas, porque oferece acesso a todo o conjunto global de oportunidades. As estratégias sem restrições podem ajustar a duration a qualquer Aumentamos seletivamente nossas posições de convicção mais forte nos mercados emergentes durante os nível adequado para os riscos associados às taxas de juros vigentes. Isso inclui reduzir a duration global do portfólio a quase zero, ao mesmo tempo que se assume exposição aos títulos do Tesouro dos EUA, com duration negativa. Somos também capazes de acrescentar, de maneira seletiva, exposições de duration adequada de mercados emergentes específicos, com rendimentos relativamente mais altos. Adicionalmente, a natureza irrestrita de nossas estratégias oferece flexibilidade para assumir posições (posições compradas e posições vendidas) em vários mercados cambiais, os quais apresentam uma ampla variedade de oportunidades de avaliação de valor. Já utilizamos posições vendidas em euro e iene para nos proteger contra um fortalecimento geral do dólar dos EUA, ao mesmo tempo que assumimos posições compradas em algumas moedas dos mercados emergentes com avaliações de valor de longo prazo atraentes. Gráfico 2: J.P. Morgan Emerging Markets Currency Index e euro e iene japonês negativos contra o dólar dos EUA 31 de agosto de 2014 – 30 de setembro de 2015 Retorno cumulativo 25% 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% -15% -20% -25% 8/14 9/14 10/14 11/14 12/14 Negative of EUR against USD EUR negativo contra USD 1/15 2/15 3/15 4/15 Negative of JPY against USD JPY negativo contra USD 5/15 6/15 7/15 8/15 9/15 JPM EM Currency Índice JPM deIndex moedas de mercados emergentes Fonte: J.P. Morgan Chase & Co., até 30/9/15. O J.P. Morgan Emerging Markets Currency Index consiste dos preços à vista de 10 moedas dos mercados emergentes, relativos ao dólar dos EUA. Índices não são gerenciados e não se pode investir diretamente em um índice. Eles não refletem quaisquer taxas, despesas ou encargos de venda. Performance passada não garante resultados futuros. A área sombreada do gráfico representa o período de alta volatilidade causada por preocupações com a China e com um potencial aumento de taxas pelo Fed. Apenas para fins ilustrativos. — Continuação PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 | 5 PERSPECTIVAS MACRO GLOBAIS Estamos posicionados para um aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e para uma valorização cambial em alguns mercados emergentes No geral, temos continuado a posicionar nossas estratégias para um aumento das taxas, mantendo uma duration baixa no portfólio e buscando uma correlação negativa com os retornos dos títulos do Tesouro dos EUA. Também continuamos a buscar ativamente exposições a algumas durations que podem oferecer rendimentos reais positivos sem assumir risco indevido de taxa de juros, favorecendo países que possuem sólidos fundamentos subjacentes e prudentes políticas fiscal, monetária e financeira. Ao investir globalmente, várias oportunidades de investimento podem demorar para se materializar, o que pode exigir resistência às volatilidades de curto prazo enquanto as teses de longo prazo se desenvolvem. Durante 2015, saímos dos mercados em que anteriormente éramos contrários (que estavam pressionados mas que agora se recuperaram e se tornaram um consenso), para poder realocar para posições com avaliações de valor fundamentalmente atraentes no médio prazo. Também mantivemos nossas exposições a várias de nossas 6 | PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 “ Durante 2015, saímos dos mercados em que anteriormente éramos contrários (que estavam pressionados mas que agora se recuperaram e se tornaram um consenso) para poder realocar para posições com avaliações de valor fundamentalmente atraentes no médio prazo. ” convicções de investimento mais fortes, e aumentamos essas posição à medida que os preços se tornaram mais baixos durante os períodos de alta volatilidade. Ao iniciar 2016, sentimo-nos encorajados pelo vasto conjunto de avaliações de valor empresarial com fundamentos atraentes, em todos os mercados de renda fixa e de câmbio do mundo. Atualmente preferimos moedas de países onde a inflação esteja subindo e o crescimento continue saudável, mas onde a moeda local permaneça fundamentalmente subvalorizada. Para o futuro, esperamos uma continuação da depreciação do euro e do iene, um aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA e uma valorização cambial em alguns mercados emergentes. VISÃO GERAL DA EQUIPE O Dr. Hasenstab e sua equipe administram as estratégias globais de renda fixa da Templeton, incluindo renda fixa sem restrições, moedas estrangeiras e macro global. Essa equipe econômica, treinada em algumas das melhores universidades do mundo, integra a análise global macroeconômica com pesquisa aprofundada de país para ajudar na identificação de desequilíbrios de longo prazo, que resultam em oportunidades de investimento. Perspectivas Renda Variável Perspectivas para 2016: “Com um cenário em geral saudável, um conjunto de oportunidades robusto e um foco no longo prazo, permanecemos otimistas com as perspectivas da gestão ativa de ações em diversos setores e regiões, ao entrarmos em 2016.” Perspectivas de um bom 2016 Durante a maior parte de 2015, os mercados globais de ações funcionaram sob o peso de um crescimento errático nas economias desenvolvidas, de um enfraquecimento nos mercados emergentes e de um colapso nos preços de diversas commodities e recursos naturais, com consequências abrangentes. Apesar de medidas extraordinárias de política monetária terem sido utilizadas pelos principais bancos centrais, na tentativa de estimular o crescimento econômico nos últimos anos, essas medidas foram menos eficazes para atingir as metas de crescimento de 2015 nas economias que compõem uma grande parte do PIB global, incluindo os Estados Unidos, a zona do euro, o Reino Unido e o Japão. Esse cenário desafiador ocorreu em meio a incertezas em torno do crescimento econômico da China e da transição do país, de uma economia liderada pelo investimento para uma mais impulsionada pelo consumo interno. Por fim, os mercados permaneceram atentos ao momento em que o Fed iniciaria o aumento das taxas de juros, e às potenciais implicações de mercado que poderiam haver durante o atual ciclo de negócios. Sucumbindo ao peso desses contratempos, os mercados de ações globais em geral ficaram estagnados em 2015. Voltando nosso foco para este ano, a primeira semana de negociação do ano de 2016 trouxe consigo outra onda de volatilidade incremental nos mercados financeiros. Diversos fatores macroeconômicos globais aumentaram a ansiedade dos investidores, incluindo uma combinação de problemas Edward D. Perks, CFA Chief Investment Officer Franklin Templeton Equity envolvendo a China: forte volatilidade nos mercados de ações chineses, movimento adicional de baixa no valor cambial do yuan chinês, e novas preocupações com a redução do ritmo do crescimento econômico chinês. Além disso, os mercados financeiros na primeira semana de negociações de 2016 ficaram um pouco nervosos com as tensões geopolíticas entre a Arábia Saudita e o Irã, com relatos de testes nucleares militares acontecendo na Coreia do Norte e com um enfraquecimento adicional dos preços globais de energia. Apesar de levarmos esses fatores em consideração na formulação de nossas opiniões de investimento, estamos seguros de que, contanto que não haja um aumento substancial nas tensões geopolíticas, os mercados eventualmente superarão essas manchetes de curto prazo e voltarão seu foco principal aos méritos e aos fundamentos de cada ação. Na verdade, a reação exacerbada dos mercados financeiros às manchetes negativas de curto prazo frequentemente cria atraentes oportunidades de investimento para investidores de longo prazo disciplinados. Permanecemos geralmente positivos quanto às perspectivas para o potencial de performance das ações globais, devido a diversos fatores tais como quedas adicionais no desemprego nas principais regiões, uma melhor perspectiva de salários para um segmento mais amplo da economia global e a resiliência da lucratividade empresarial, a qual continua a permitir uma enorme flexibilidade na alocação de capital. Lidando com as mudanças nas políticas dos bancos centrais e dos governos Apesar de muitos participantes do mercado considerarem a recente decisão do Fed de elevar as taxas de juros como uma "decolagem", preferimos considerá-la um processo de normalização. A implementação da política de juros zero (zero interest rate policy - ZIRP) em dezembro de 2008 foi — Continuação PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 | 7 PERSPECTIVAS RENDA VARIÁVEL em grande parte em função de circunstâncias especiais, presentes durante os momentos críticos da crise financeira mundial, e persistiu como parte da política monetária nos anos seguintes, à medida que a expansão econômica dos EUA permanecia frágil em alguns momentos durante esse período. Ao entrarmos em 2016, uma das principais áreas de foco na economia dos EUA é a robustez do aumento dos empregos, com a taxa de desemprego nacional caindo para 5% (frequentemente considerada o nível de "pleno emprego") em outubro de 2015 e os salários em ascensão. Em nossa opinião, até mesmo uma série de aumentos de 25 a 50 pontos-base na taxa base dos fundos federais provavelmente resultaria em um cenário continuado de taxas de juros de mercado historicamente baixas e na continuidade das condições favoráveis do mercado financeiro. Apesar de precedentes históricos indicarem que os mercados de ações dos EUA em média tendem a sentir alguma pressão de baixa nos meses imediatamente seguintes ao início de um ciclo de aumento de taxas pelo Fed, eles tendem a se recuperar e alcançar níveis mais elevados nos seis a doze meses seguintes ao primeiro aumento das taxas. Intuitivamente, parece que a força econômica subjacente, que normalmente torna as elevações das taxas necessárias, coincide com um ambiente macroeconômico que leva a melhores lucros empresariais e, eventualmente, a preços de ações resilientes. Ao final de 2015, aumentou a certeza de que o Fed provavelmente não aumentaria as taxas em um vácuo que desconsiderasse as condições econômicas globais e, em vez disso, como a presidente do Fed Janet Yellen declarou, procedesse “em um ritmo gradual e comedido." Essa trajetória mais dependente de dados para os aumentos futuros de taxas, em última análise, dependerá da evolução dos principais indicadores econômicos, que incluem desemprego, salários e expectativas de inflação, ao mesmo tempo que também avalia as condições econômicas em todo o mundo e as influências potenciais nas perspectivas econômicas dos EUA. Maior suporte ao crescimento econômico mundial também está evidente em indicações recentes de diversos bancos centrais e governos, como o BCE e o BOJ, ambos os quais estão dispostos a continuar seus respectivos programas de QE em meio às incertezas econômicas. Apesar de as perspectivas de crescimento, segundo a maioria dos economistas e o FMI, permanecerem um tanto mistas no início de 2016, as condições econômicas da Europa, em geral, continuam a melhorar, como evidenciado pelo aumento do crescimento do PIB e pela queda do desemprego em muitos países da zona do euro. Da mesma forma, as medidas do PBOC para reduzir ainda mais as taxas de juros e flexibilizar as exigências de reservas financeiras podem facilitar a transição que está ocorrendo na economia. A despeito da fraqueza na manufatura chinesa, o consumo interno parece robusto, seguindo o mais recente plano de cinco anos do Partido Comunista para reestruturar a economia chinesa, tornando-a menos dependente de investimentos e exportações e mais impulsionada pela inovação e pelo consumo interno. Performance histórica do mercado de ações dos EUA Gráfico 3: Retornos médios do índice S&P 500 – Últimos sete aumentos de taxas do Fed Até 20 de novembro de 2015 Retorno total médio (indexado a 100) 120 115 110 105 100 95 90 85 80 -252 -234 -216 -198 -180 -162 -144 -126 -108 -90 -72 -54 -36 -18 0 18 36 54 72 90 108 126 144 162 180 198 216 234 252 Dias antes do aumento inicial de taxas ------------------------------------------------------------ Dias após o aumento inicial de taxas Fonte: Bloomberg. Os retornos são indexados a 100 a partir do dia zero (data do aumento de taxas do Fed) O índice S&P 500 é um índice ponderado pela capitalização de mercado de 500 ações, projetado para medir a performance do mercado total de ações dos EUA. Índices não são gerenciados e não se pode investir diretamente em um índice. Eles não — Continuação refletem quaisquer taxas, despesas ou encargos de venda. Performance passada não garante resultados futuros. 8 | PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 PERSPECTIVAS RENDA VARIÁVEL Diversas trajetórias para obter força e flexibilidade empresarial no atual ambiente Apesar de nossa análise indicar que o Uma característica que definiu os recentes mercados de ações globais, que esperamos que continue um componente importante em 2016, foi a disciplina exibida na alocação de capital corporativo. Com as métricas de lucratividade permanecendo em níveis historicamente elevados, os tomadores de decisões empresariais têm desfrutado de grande flexibilidade para considerar diversas medidas estratégicas e voltadas ao acionista, como atividades de fusão e aquisição, maior investimento e gastos de capital, melhorias no balanço financeiro, aumento dos dividendos e recompra de ações. Além disso, muitas empresas, por esforço interno e/ou pressões externas, têm se voltado para seu mix de negócios, com algumas empresas optando por eliminar ativos não fundamentais e priorizar novamente as oportunidades de investimento para melhorar os retornos. provável que o que acontece abaixo da crescimento das vendas tem sido modesto em muitos setores, recentemente, é linha de receita bruta continue a ter o maior impacto na sustentabilidade dos atuais níveis de lucros saudáveis, em 2016. Em nossa opinião, as condições favoráveis devem persistir, auxiliadas por uma pequena pressão nos custos dos insumos (devida em parte aos custos de energia e dos preços de diversas commodities mais baixos durante vários anos), pressões salariais moderadas, baixos custos de juros e baixa alavancagem. Dadas as expectativas de taxas de juros mais elevadas no futuro, muitos investidores têm se preocupado com o impacto dos custos mais alto dos juros nos lucros empresariais e, em última análise, nos preços das ações. Apesar de o impacto não ser totalmente insignificante, acreditamos que outros fatores devem ser considerados, incluindo a menor proporção de dívidas em relação ao capital total, bem como o limitado papel que a dívida total e os custos dos juros desempenham na maioria dos balanços financeiros e demonstrativos de resultados empresariais. Na verdade, apesar de o total de dívida emitido globalmente pelas empresas nos últimos anos ter sido considerável, acreditamos que a maior parte dessa emissão de dívida tenha sido efetuada pelas razões certas, tais como substituir dívidas de alto custo por outras de custo mais baixo, e aproveitar taxas de juros de mercado historicamente baixas para garantir custos financeiros atraentes por muitos anos (veja os gráficos 6 a 8 na página 10). Um mercado desafiador para investidores voltados à renda O nível geralmente baixo de taxas de juros de mercado, combinado com o potencial problema de taxas de juros mais elevadas no futuro, apresenta um desafio para investidores voltados à renda. Cada vez mais, uma alternativa para muitos investidores permanece sendo Atividade mensal global de fusões e aquisições Gráfico 4: Por valor de transação (trilhões de USD) Gráfico 5: Por região (trilhões de USD) Até 23 de novembro de 2015 Até 23 de novembro de 2015 Trilhões de USD Trilhões de USD 0,50 2,0 0,45 1,8 0,40 1,6 0,35 1,4 0,30 1,2 0,25 1,0 0,20 0,8 0,15 0,6 0,10 0,4 0,05 0,2 0,00 0,0 Jan Feb Mar Apr May 2014 Fonte: Bloomberg. Jun 2015 Jul Aug Sep Oct North America Latin America & Caribbean Fonte: Bloomberg. 2007 Western Europe 2013 Eastern Developed Emerging Middle East Europe Asia Pacific Asia Pacific & Africa 2014 YTD 23/11/15 — Continuação PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 | 9 PERSPECTIVAS RENDA VARIÁVEL as ações que paguem dividendos, as quais podem oferecer a combinação de rendimento Gráfico 6: Índice MSCI All Country World atual e potencial de crescimento futuro dos Janeiro de 1997–Outubro de 2015 dividendos. O nível global de dividendos MSCI AC World % 68% pagos caiu um pouco durante a crise financeira global, após a qual muitas 66% empresas retornaram seu foco ao aumento do 64% pagamento de dividendos, uma tendência que 62% permaneceu como uma característica 60% dominante dos mercados de ações em 2015. 58% Com o potencial futuro para aumentos das 56% taxas de juros, muitos investidores 1997 2000 2003 2006 2009 2012 2015 manifestaram preocupações com a MSCI AC World – Total Debt/Total Capital – LTM sensibilidade, ou a correlação, dos pagadores Fonte: FactSet. O índice MSCI All Country (AC) World é um índice ponderado pela capitalização de mercado, ajustado pelo de dividendos com ativos de renda fixa de free-float (quantidade de ações de uma empresa disponível para negociação no mercado), projetado para medir o longa duration. Apesar de reconhecermos que desempenho do mercado de ações dos mercados globais desenvolvidos e emergentes. Índices não são gerenciados e não empresas de alto índice de pagamento de se pode investir diretamente em um índice. Eles não refletem quaisquer taxas, despesas ou encargos de venda. UDM = últimos 12 meses, o que significa que cada um dos pontos inclui os últimos 12 meses de dados para eliminar variações de dividendos, que exibiram crescimento limitado curto prazo. dos lucros e dos dividendos, podem ser suscetíveis a essa pressão, nossa análise Dívida líquida/Patrimônio líquido dos acionistas fundamental procura avaliar o cenário Gráfico 7: Índice MSCI All Country World ex-Financials 31 de dezembro de 1996–20 de novembro de 2015 completo, do posicionamento competitivo e 110% potencial de crescimento à força do balanço 100% financeiro e à capacidade de gerar crescentes 90% fluxos de caixa livres. Acreditamos que as 80% ações com essas características podem oferecer aos investidores um potencial 70% atraente de performance em 2016 e nos anos 60% seguintes (ver Gráfico 9 na página 11). 50% Dívida total sobre o capital total 40% 31/12/96 29/12/00 31/12/04 31/12/08 31/12/12 20/11/15 Net Debt / Shareholders' Equity Pesquisa fundamental, seletividade e otimismo em 2016 Embora a análise fundamental e a seleção de ações de baixo para cima permaneçam o foco principal de muitas de nossas equipes de investimento, as ideias setoriais específicas de nossa experiente equipe de analistas em todo o mundo aprimoram nossa visão do ano à frente. A despeito da incerteza em torno do ritmo do crescimento econômico global e da duração da expansão econômica atual, muitos temas seculares de crescimento persistem, oferecendo diversas oportunidades aos investidores. As crescentes fortunas da classe média em escala global trazem consigo maior acesso a bens e serviços para um segmento da população em rápida expansão, particularmente nas principais economias emergentes da China e da Índia. Com tecnologia avançada, a proliferação de 30/9/15 smartfones está possibilitando a computação móvel Fonte: FactSet. O índice MSCI All Country (AC) ex-Financials é um índice ponderado pela capitalização de mercado, ajustado pelo free-float (quantidade de ações de uma empresa disponível para negociação no mercado), projetado para medir o desempenho do mercado de ações dos mercados globais desenvolvidos e emergentes, excluindo o setor financeiro. Índices não são gerenciados e não se pode investir diretamente em um índice. Eles não refletem quaisquer taxas, despesas ou encargos de venda. Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (LAJIDA, EBITDA em inglês)/Despesas com juros Gráfico 8: Índice MSCI All Country World 31 de março de 1997–30 de setembro de 2015 Índice LAJIDA (EBITDA em inglês) 9 8 7 6 5 4 3 31/3/97 24/7/99 15/11/01 9/3/04 2/7/06 24/10/08 16/2/11 10/6/13 EBITDA/Interest Expense Fonte: FactSet. Índices não são gerenciados e não se pode investir diretamente em um índice. Eles não refletem quaisquer taxas, despesas ou encargos de venda. 10 | PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 — Continuação PERSPECTIVAS RENDA VARIÁVEL em escala global, ao mesmo tempo que Rendimento global de dividendos cria oportunidades de investimento em Gráfico 9: Rendimento de dividendos (últimos doze meses) para alguns índices MSCI diversas indústrias e empresas. A continuação da aplicação de tecnologia no setor de saúde tem levado a avanços no 8% desenvolvimento de novas drogas, tratamentos e programas customizados Últimos 15 anos, de 30 de setembro de 2000 a 30 de setembro de 2015 para os pacientes, e de um 7% monitoramento móvel e preditivo. E apesar de o setor de energia ter 6% apresentado enormes desafios para os investidores em 2015, após uma queda significativa no preço global do petróleo, ALTO 5% as forças autocorretivas de redução do investimento no início da cadeia, do Rendimento de esgotamento de poços e da queda na dividendos 4% atividade de perfuração nos EUA deverão levar a um cenário de oferta e demanda BAIXO mais equilibrado durante o ano, segundo 3% nossa análise. A despeito dos inúmeros riscos aos mercados financeiros globais, os fatores que impulsionam a lucratividade empresarial nos parecem sustentáveis no atual ambiente econômico e de negócios. Apesar de desafios fundamentais poderem certamente se apresentar na forma de uma desaceleração econômica inesperada, conflitos geopolíticos, aumento de inflação e de custos de insumos, ou de um aumento inesperado no ritmo ou na magnitude das elevações das taxas de juros nos EUA e em outros países, acreditamos que o ciclo econômico permaneça intacto, suportado pela continuidade dos ganhos em empregos e por melhores perspectivas salariais. Com esse cenário geralmente saudável, um conjunto de oportunidades robusto e um foco no longo prazo, permanecemos otimistas com as perspectivas para uma gestão ativa de ações em diversos setores e regiões, ao entrarmos em 2016. 2% 1% 0% All Country France All Country Germany World Asia exJapan High-Low Range UK Current Japan China Canada US Brazil Mean Fonte: FactSet. O índice MSCI AC Ásia ex-Japan é um índice ponderado pela capitalização de mercado, ajustado pelo free-float (quantidade de ações de uma empresa disponível para negociação no mercado), projetado para medir o desempenho do mercado de ações dos mercados globais desenvolvidos e emergentes na região da Ásia, exceto o Japão. O índices MSCI para países individuais são índices ponderados pela capitalização de mercado, ajustados pelo free-float (quantidade de ações de uma empresa disponível para negociação no mercado), projetados para medir o desempenho do mercado de ações daqueles países. Índices não são gerenciados e não se pode investir diretamente em um índice. Eles não refletem quaisquer taxas, despesas ou encargos de venda. Performance passada não garante resultados futuros. VISÃO GERAL DA EQUIPE O Sr. Perks supervisiona as estratégias de ações de várias equipes de investimento, abrangendo os mercados norte-americanos, internacionais, regionais, locais e emergentes, e as estratégias voltadas aos estilos de investimentos. Servindo-se de mais de seis décadas de experiência como base, as equipes realizam pesquisas fundamentais e aderem a processos de baixo para cima, que orientam a tomada de decisão na escolha do que consideram as melhores oportunidades disponíveis em um dado universo. Essas decisões são aprimoradas pela troca de ideias entre as equipes, para ajudar a reforçar as convicções de cada equipe. PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 | 11 Perspectivas dos mercados de capitais no longo prazo PREVISÃO DE LONGO PRAZO: “Observamos que mudanças estruturais subjacentes têm reduzido o crescimento real em todo o mundo, e que dificilmente veremos a inflação acelerando-se a níveis inesperados nos próximos cinco anos. Nossa análise das medidas atuais de avaliação de valor, bem como das perspectivas de crescimento econômico e da inflação, nos deixa otimistas em termos de oportunidades em ações globais, em beta sistemático2 e no petróleo, e pessimistas com relação aos títulos públicos globais.” Expectativas de longo prazo para o mercado de capitais Todos os anos, a FT Solutions revisa os dados e os temas que impulsionam os mercados de capitais, para gerar as expectativas de retorno dos ativos para as diferentes classes, para os próximos cinco a dez anos. Nossas previsões de longo prazo são baseadas em nossa análise das atuais medidas de avaliação de valor, das perspectivas de crescimento econômico e inflação, e dos prêmios de risco históricos. Rick Frisbie Chefe da Franklin Templeton Solutions Franklin Templeton Investments Crescimento global lento Desde a crise financeira global de 2007– 2008, temos testemunhado uma recuperação mais fraca em relação aos padrões históricos, mesmo com a ajuda de bancos centrais de todo o mundo. Acreditamos que mudanças estruturais subjacentes estejam reduzindo o crescimento real de todo o mundo. A desalavancagem da dívida é um dos principais culpados. Embora já esteja ocorrendo nos EUA e na Europa, a China está só agora se juntando à tendência, que pode levar anos para se realizar. De acordo com o FMI, a China substituiu os Estados Unidos como o país que mais contribui para o crescimento global3 e, portanto, o peso sobre o crescimento global, como resultado da desalavancagem da China, assume um impacto proporcionalmente maior. A continuação da desaceleração na China e o realinhamento da economia em direção ao consumo e aos serviços é, em nossa opinião, especialmente ruim para os países que exportam petróleo e metais. Além disso, o envelhecimento da população nos principais países desenvolvidos e emergentes é um fator ainda mais forte para a redução das perspectivas de crescimento. A partir de 2016, a população em idade produtiva diminuirá nas economias avançadas, ao mesmo tempo que a proporção da população acima de 65 anos aumentará fortemente.4 Acreditamos que essa mudança demográfica seja uma força poderosa a ser reconhecida O Japão é um importante exemplo do que a Europa e o restante do mundo desenvolvido enfrentarão no futuro. Os Estados Unidos podem parecer mais bem posicionados, em termos dessa crise demográfica, mas o dólar mais forte não apenas aumenta os problemas dos mercados emergentes como também impacta negativamente no crescimento econômico dos EUA. . Expectativas de inflação global modesta Em termos gerais, achamos que a inflação está atualmente baixa, tanto nas economias desenvolvidas quanto nas dos mercados emergentes. Dada a expectativa de crescimento lento e a baixa ameaça de qualquer choque de oferta (como o embargo de petróleo nos anos 70), é difícil imaginar a inflação acelerando a níveis inesperados nos próximos cinco anos. Nas últimas décadas, vimos uma forte poupança na China e na Alemanha fornecer capital excedente que tem mantido baixas as taxas de juros e a inflação. No futuro, o fato de uma grande parte da população entrar para um período de suas vidas de menor consumo e maior poupança provavelmente aumente a poupança excedente, mantendo as taxas de juros baixas e a inflação moderada. Os bancos centrais reagiram a essas forças econômicas e implementaram uma flexibilização quantitativa. Eles também tiveram que manter a flexibilização quantitativa em vigor por mais tempo do que inicialmente esperado, para impulsionar a inflação para mais perto dos níveis da meta desejada. 2. Beta sistemático é uma fonte de potenciais retornos que é persistente, passível de investimento e líquida, e pode ser implementado sistematicamente. 3. Fonte: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, outubro de 2015. © 2015 pelo International Monetary Fund. Todos os direitos reservados. 4. Fonte: United Nations World Population Prospects, revisão de 2015. 12 | PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 — Continuação PERSPECTIVAS DOS MERCADOS DE CAPITAIS DE LONGO PRAZO Tabela 1: Previsões de inflação para 10 anos Com base nas estimativas de consenso (em outubro de 2015) e nas taxas de "breakeven" (em novembro de 2015) Estados Unidos Canada Zona do Euro Reino Unido Japão Austrália Previsão de consenso 2,3% 2,0% 1,9% 2,1% 1,4% 2,6% Taxa de breakeven 1,6% 1,6% 1,5% 2,5% 0,8% 2,2% Fontes: Consensus Economics Inc.: Consensus Forecasts, outubro de 2015, e Bloomberg L.P., novembro de 2015. A taxa "breakeven" é uma taxa de inflação quinquenal, de cinco anos à frente, que mede a inflação esperada (em média) no período de cinco anos que se iniciará daqui a cinco anos. A taxa "breakeven" resulta da diferença entre o rendimento de um título de renda fixa nominal, de taxa fixa, e o rendimento real de um título de renda fixa atrelado à inflação, de vencimento e de qualidade de crédito similares. Não há garantia de que qualquer estimativa ou projeção se realizará. Com essa política de flexibilização monetária, os bancos centrais podem ser bem sucedidos em trazer a inflação de volta para as metas, mas acreditamos que o risco da inflação ser significativamente superior à meta seja bastante baixo. As estimativas de consenso da inflação no longo prazo e das taxas de "breakeven" dos mercados de renda fixa estão em linha com a nossa visão. outras. Em relação aos títulos de renda fixa O petróleo pode continuar fraco por globais, o prêmio por risco das ações aproximadamente mais um ano, em função globais ainda está atraente, em nossa da oferta abundante e do ciclo de alta das opinião, do ponto de vista histórico. taxas de juros do Fed. Vimos o movimento Também achamos que, entre as ações de queda dos preços que esperávamos em globais, existe oportunidade nos mercados 2015 e consideramos os atuais preços, a emergentes em relação aos mercados partir do final de 2015, como estando muito desenvolvidos, no longo prazo. próximos da oportunidade de compra ideal. Estima-se que os estoques de petróleo atingiram um pico e, aos atuais baixos O potencial de performance está Nossas maiores convicções “a favor”: mais baixo em relação ao histórico, praticamente em todos os lugares, mas, em nossa opinião, as ações globais parecem mais atrativas do que os títulos de renda fixa globais Acreditamos que o rendimento atual seja um bom indicador do potencial de performance futura. Até o final de 2015, os rendimentos dos títulos de renda fixa globais estavam em níveis historicamente baixos na maioria das economias. Os rendimentos (earnings yields - o inverso do índice de preço/lucro) reais das ações globais em relação a seu próprio histórico não estavam, em nossa opinião, muito atraentes. Essa análise está em linha com a nossa visão sobre crescimento e inflação. Além disso, não vemos ambiente para que as commodities ofereçam retornos parecidos aos da década passada, dadas as perspectivas sombrias sobre o crescimento global. Seguindo o mesmo argumento de poupança excessiva, uma oferta abundante de capital pode reduzir o retorno real exigido por investidores em geral. Embora seja a nossa opinião que os retornos em geral serão provavelmente modestos, também acreditamos que existam áreas que oferecem oportunidades relativamente mais atraentes do que As ações globais devem continuar a desfrutar dos estímulos das políticas flexíveis dos bancos centrais da Europa e do Japão. No curto prazo, pode haver obstáculos para os Estados Unidos e os países dos mercados emergentes, dado o ciclo de alta das taxas de juros do Fed. Porém, dado que os planos desses bancos centrais são bastante previsíveis, achamos que é provável que o impacto seja administrável. Consequentemente, acreditamos que as ações globais podem desfrutar de potencial de performance no decorrer dos próximos sete anos. O beta sistemático (prêmio por risco alternativo) pode oferecer um forte potencial de performance, ajustado ao risco. Dadas as nossas expectativas de retornos relativamente baixos das classes de ativos tradicionais, o beta sistemático, que consiste em estratégias baseadas em regras que buscam obter um prêmio pelo risco, pode ser uma boa alternativa. Essas estratégias podem ser usadas como adição a um portfólio de ativos de beta tradicional, devido aos potenciais benefícios de diversificação. preços, esperamos mais reduções de perfuratrizes, à medida que os fornecedores marginais encerrem suas atividades por falta de lucro. As nossas maiores convicções “contra”: De uma perspectiva histórica, poucos títulos públicos de mercados desenvolvidos já estiveram mais caros do que os níveis vistos atualmente. A flexibilização quantitativa e as políticas de taxas de juros zero que foram implementadas pelos principais bancos centrais levaram os rendimentos dos títulos públicos próximos a recordes mínimos, criando uma expectativa de uma performance possivelmente mais baixa no futuro. VISÃO GERAL DA EQUIPE A Franklin Templeton Solutions é um grupo de gestão de investimentos global dedicado a soluções multiestratégia, sendo composta por indivíduos que representam várias entidades registradas de consultoria em investimento da Franklin Resource, Inc., uma organização de investimento global operando como Franklin Templeton Investments. PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 | 13 MAIS IDEIAS DE INVESTIMENTO ON-LINE Acesse o nosso site para conhecer melhor a visão das nossas várias equipes de investimento de classe mundial, sobre os complexos e interconectados mercados financeiros globais nos quais investem. Os gestores de portfólio listados abaixo descrevem o que eles consideram como oportunidades de investimento e desafios em 2016. RENDA FIXA Investimento em títulos de renda fixa multissetoriais: Investimento em títulos de renda fixa municipais: Christopher J. Molumphy, CFA Franklin Templeton Fixed Income Group Sheila Amoroso e Rafael Costas Franklin Templeton Fixed Income Group RENDA VARIÁVEL Investimento em ações de valor globais: Investimento em mercados emergentes: Investimento em ações de crescimento dos EUA: Norman J. Boersma, CFA e Cindy L. Sweeting, CFA Templeton Global Equity Group Mark Mobius, Ph.D. Templeton Emerging Markets Group Grant Bowers e Matthew J. Moberg, CPA Franklin Equity Group Investimento em ações de valor globais: Investimento em ações globais: Stephen H. Dover, CFA Franklin Local Asset Management Peter A. Langerman Franklin Mutual Series Investimento em ações de crescimento dos EUA: Serena Perin Vinton, CFA Franklin Equity Group MULTI ASSET Investimento em portfólios multiativos: Thomas A. Nelson, CFA e Brooks Ritchey Franklin Templeton Solutions INVESTIMENTOS ALTERNATIVOS Investimento em estratégias de fundos multimercados: Investimento em recursos naturais: Investimento em imóveis e infraestrutura: David C. Saunders e Robert Christian K2 Advisors Frederick G. Fromm, CFA Franklin Equity Group Wilson Magee Consultores de ativos reais da Franklin 14 | PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 QUAIS SÃO OS RISCOS? INFORMAÇÕES LEGAIS IMPORTANTES Todos os investimentos envolvem riscos, inclusive uma possível perda de principal. As taxas de câmbio podem oscilar significativamente durante curtos períodos de tempo e podem diminuir os retornos. Os derivativos, inclusive as estratégias de gestão de câmbio, acarretam custos e podem criar alavancagem econômica em um portfólio de investimento, o que pode resultar em uma volatilidade acentuada e causar perdas (assim como possibilitar ganhos) para o portfólio em um valor que exceda o investimento inicial. Um portfólio pode não alcançar os benefícios esperados, podendo realizar perdas quando uma contraparte não cumpre com o prometido. Os mercados de alguns ativos ou tipos de ativos são, ou podem se tornar, ilíquidos. A baixa liquidez terá um efeito adverso no valor do ativo e na habilidade de vender tais ativos em resposta a um evento de mercado específico. Os ativos estrangeiros acarretam riscos especiais, incluindo flutuações cambiais e incertezas econômicas e políticas. Os investimentos em mercados emergentes acarretam riscos mais elevados em relação aos mesmos fatores, além dos riscos associados ao menor tamanho desses mercados e à menor liquidez. Os investimentos em títulos de renda fixa de mais baixa classificação têm maior risco de inadimplência e perda de principal. Os preços dos títulos de renda fixa, em geral, se movimentam na direção oposta à das taxas de juros. Conforme os preços dos títulos de renda fixa em um portfólio de investimentos se ajustam a um aumento nas taxas de juros, o valor do portfólio pode baixar. As variações na solidez financeira de um emissor de títulos de renda fixa ou na classificação de crédito de um título podem afetar o seu valor. Os preços das ações oscilam, às vezes de forma rápida e drástica, devido a fatores que afetam certas empresas, determinadas indústrias ou setores, ou devido a condições gerais de mercado. Pelo fato de alguns sinais de estratégias de beta sistemático serem construídos usando eventos de mercado históricos, as estratégias de beta sistemático podem estar sujeitas ao risco do modelo, de modo que as estratégias podem gerar um resultado diferente do que o esperado pelo modelo por várias razões, incluindo mas não limitado às condições de mercado e econômicas. Em outras palavras, a performance e as correlações das estratégias de beta sistemático podem diferir, possivelmente de modo significativo, da performance e das correlações históricas. Esse material é para fins informativos e de interesse geral, não devendo ser considerado como uma consultoria em investimentos, uma recomendação ou uma solicitação de compra, venda ou manutenção de qualquer ativo ou para adotar qualquer estratégia de investimento. Ele não constitui uma assessoria jurídica ou fiscal. As opiniões expressas são as do gestor de investimento e os comentários, as opiniões e as análises são apresentados como sendo válidos na data da publicação, podendo ser alterados sem aviso prévio. As informações fornecidas neste material não têm como objetivo ser uma análise completa de todos os fatos importantes em relação a qualquer país, região ou mercado. Todos os investimentos envolvem riscos, inclusive uma possível perda de principal. Dados provenientes de outras fontes podem ter sido usados na preparação deste material e a Franklin Templeton Investments ("FTI") não verificou, validou ou auditou, de forma independente, os referidos dados. A FTI não aceita qualquer responsabilidade por qualquer perda decorrente do uso dessas informações e a confiança nos comentários, nas opiniões e nas análises incluídas no material deve ocorrer ao critério exclusivo do usuário. Os produtos, os serviços e as informações podem não estar disponíveis em todas as jurisdições e são oferecidos fora dos EUA por outras afiliadas da FTI e/ou suas distribuidoras, de acordo com as leis e as regulamentações locais. Consulte o seu próprio consultor profissional para obter mais informações sobre a disponibilidade de produtos e serviços em sua jurisdição. Emitido nos EUA pela Franklin Templeton Distributors, Inc., One Franklin Parkway, San Mateo, California 94403-1906, (800) DIAL BEN/342-5236, franklintempleton.com - A Franklin Templeton Distributors, Inc. é a principal distribuidora dos produtos registrados nos EUA da Franklin Templeton Investments, que estão disponíveis apenas em jurisdições onde a oferta ou a venda de tais produtos é permitida, em conformidade com as leis e os regulamentos aplicáveis. PERSPECTIVAS DE INVESTIMENTO PARA 2016 | 15 Austrália: Emitido pela Franklin Templeton Investments Australia Limited (ABN 87 006 972 247) (Detentor de licença de serviços financeiros australianos nº 225328), Level 19, 101 Collins Street, Melbourne, Victoria, 3000. Áustria/Alemanha: Emitido pela Franklin Templeton Investment Services GmbH, Mainzer Landstraße 16, D-60325 Frankfurt am Main, Germany. Autorizado na Alemanha pelo IHK Frankfurt M., nº de reg. D-F125-TMX1-08. Canadá: Emitido pela Franklin Templeton Investments Corp., 5000 Yonge Street, Suite 900 Toronto, ON, M2N 0A7, Fax: (416) 364-1163, (800) 387-0830, www.franklintempleton.ca. Dubai: Emitido pela Franklin Templeton Investments (ME) Limited, autorizada e regulada pela Dubai Financial Services Authority. Escritório de Dubai: Franklin Templeton Investments, The Gate, East Wing, Level 2, Dubai International Financial Centre, P.O. Box 506613, Dubai, U.A.E., Telefone: +9714-4284100 Fax:+9714-4284140. França: Emitido pela Franklin Templeton France S.A., 20 rue de la Paix, 75002 Paris France. Hong Kong: Emitido pela Franklin Templeton Investments (Asia) Limited, 17/F, Chater House, 8 Connaught Road Central, Hong Kong. Itália: Emitido pela Franklin Templeton Italia Sim S.p.A., Corso Italia, 1 – Milan, 20122, Italy. Japão: Emitido pela Franklin Templeton Investments Japan Limited. Coreia: Emitido pela Franklin Templeton Investment Trust Management Co., Ltd., 3rd fl., CCMM Building, 12 YouidoDong, Youngdungpo-Gu, Seoul, Korea 150-968. Luxemburgo/ Benelux: Emitido pela Franklin Templeton International Services, S.à r.l. - Supervisionado pela Commission de Surveillance du Secteur Financier - 8A, rue Albert Borschette, L1246 Luxembourg - Tel: +352-46 66 67-1 - Fax: +352-46 66 76. Malásia: Emitido pela Franklin Templeton Asset Management (Malaysia) Sdn. Bhd. e Franklin Templeton GSC Asset Management Sdn. Bhd. Regiões nórdicas: Emitido pela Franklin Templeton Investment Management Limited (FTIML), agência sueca, Blasieholmsgatan 5, Se-111 48 Stockholm, Sweden. A FTIML é autorizada e regulada no Reino Unido pela Financial Conduct Authority e está autorizada a prestar determinados serviços de investimento na Dinamarca, na Suécia, na Noruega e na Finlândia. Polônia: Emitido pela Templeton Asset Management (Poland) TFI S.A., Rondo ONZ 1; 00-124 Warsaw. Romênia: Emitido pela agência de Bucareste da Franklin Templeton Investment Management Limited, 78-80 Buzesti Street, Premium Point, 7th8th Floor, 011017 Bucharest 1, Romania. Registrado sob o nº PJM05SSAM/400001/14.09.2009 da CNVM, e autorizado e regulado no Reino Unido pela Financial Conduct Authority. Cingapura: Emitido pela Templeton Asset Management Ltd., nº de registro (UEN) 199205211E, 7 Temasek Boulevard, #38-03 Suntec Tower One, 038987, Singapore. Espanha: Emitido pela agência da Franklin Templeton Investment Management, profissional do setor financeiro sob a supervisão da CNMV, José Ortega y Gasset 29, Madrid. África do Sul: Emitido pela Franklin Templeton Investments SA (PTY) Ltd que é uma fornecedora de serviços financeiro autorizada. Tel: +27 (11) 341 2300 Fax: +27 (11) 341 2301. Suíça e Liechtenstein: Emitido pela Franklin Templeton Switzerland Ltd, Stockerstrasse 38, CH-8002 Zurich. Reino Unido: Emitido pela Franklin Templeton Investment Management Limited (FTIML), sede registrada em: Cannon Place, 78 Cannon Street, London, EC4N 6HL. Autorizada e regulada no Reino Unido pela Financial Conduct Authority. Américas offshore: Nos EUA, esta publicação é disponibilizada apenas para intermediários financeiros pela Templeton/Franklin Investment Services, 100 Fountain Parkway, St. Petersburg, Florida 33716. Tel: (800) 239-3894 (ligação gratuita nos EUA), (877) 389-0076 (ligação gratuita no Canadá), e Fax: (727) 2998736. Os investimentos não estão cobertos pelo seguro FDIC, podem perder valor e não possuem garantia bancária. A distribuição fora dos EUA pode ser realizada pela Templeton Global Advisors Limited ou por outros subdistribuidores, intermediários, revendedores ou investidores profissionais, que tenham sido contratados pela Templeton Global Advisors Limited para distribuir cotas dos fundos Franklin Templeton em certas jurisdições. Isso não é uma oferta para vender nem uma solicitação de uma oferta para comprar valores mobiliários em qualquer jurisdição, onde isso possa ser ilícito. ESTE MATERIAL FOI PREPARADO POR OUTRA EMPRESA DE GESTÃO, LIGADA À FRANKLIN TEMPLETON INVESTIMENTOS BRASIL (FTIB), MAS CONSTITUÍDA DE FORMA INDEPENDENTE. AS OPINIÕES AQUI EXPRESSAS NÃO NECESSARIAMENTE REFLETEM ÀS DA EQUIPE DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS DA FTIB. OS INVESTIDORES EM FUNDOS GERIDOS PELA FTIB E DISTRIBUÍDOS NO BRASIL PODEM NÃO TER ACESSO A FUNDOS E OUTROS VEÍCULOS GERIDOS PELA EQUIPE DE GESTÃO QUE PRODUZIU O PRESENTE MATERIAL. CFA® e Chartered Financial Analyst® são marcas registradas do CFA Institute. A MSCI não oferece nenhuma garantia e não terá qualquer responsabilidade relacionada a qualquer dado da MSCI contido neste material. Nenhuma distribuição ou uso adicional será permitido. Esse relatório não foi preparado ou aprovado pela MSCI. 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