Relatório de Sustentabilidade CEEE-GT
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Relatório de Sustentabilidade CEEE-GT
Relatório Anual e de Sustentabilidade 2015 1 SUMÁRIO |1.1| MENSAGEM DO DIRETOR-PRESIDENTE 04 ii SOBRE ESTE RELATÓRIO 05 1 PERFIL DA CEEE-GT07 1.1 RECONHECIMENTOS, PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES 11 2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS 12 2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES 12 2.2 GESTÃO DA QUALIDADE 13 2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 13 2.4 POLÍTICAS 14 2.5 ATIVOS INTANGÍVEIS 15 2.6 TECNOLOGIA E INOVAÇÕES 16 3 GOVERNANÇA CORPORATIVA 17 3.1 CÓDIGO DE ÉTICA 17 3.2 ASSEMBLEIA GERAL 18 3.3 CONSELHO de administração 18 3.4 CONSELHO FISCAL 19 3.5 DIRETORIA COLEGIADA 20 3.7 AUDITORIA INDEPENDENETE 21 3.8 GRUPOS DE TRABALHO DE ASSESSORAMENTO 21 3.9 RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE 23 3.10 PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES 24 4 DESEMPENHO OPERACIONAL 25 4.1 CENÁRIO ECONÔMICO 25 4.2 INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE 25 4.3 MERCADO DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA 27 4.4 SISTEMA ELÉTRICO DA CEEE-GT 31 4.5 COMERCIALIZAÇÃO 32 4.6 PARCERIAS 32 2 4.7 PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA 33 SUMÁRIO 5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO 34 5.1 RESULTADOS DO EXERCÍCIO 36 5.2 LAJIDA / EBITDA 39 5.3 ENDIVIDAMENTO 39 5.4 INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS 40 5.5 Resultado Financeiro 40 6 DESEMPENHO SOCIAL 41 6.1 PÚBLICO INTERNO 41 6.2 SOCIEDADE53 6.3 GOVERNO E SOCIEDADE 55 6.4 RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES 55 7 DESEMPENHO AMBIENTAL 56 7.1 CONSUMO DE MATERIAIS 57 7.2 CONSUMO DE ENERGIA 57 7.3 CONSUMO DE ÁGUA 57 7.4 GESTÃO DOS IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE 57 7.5 EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS 60 7.6 PRODUTOS E SERVIÇOS 62 7.7 CONFORMIDADE LEGAL 63 7.8 TRANSPORTE 64 7.9 TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO64 7.10 MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO 66 7.11 INFORMAÇÕES GERAIS 68 8 ANEXOS 69 8.1 INDICADORES OPERACIONAIS - TABELAS DA ANEEL 69 ÍNDICE REMISSIVO GRI81 ÍNDICE REMISSIVO PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL 92 ÍNDICE REMISSIVO METAS DO MILÊNIO93 INFORMAÇÕES CORPORATIVAS94 3 |1.1| MENSAGEM DO DIRETOR-PRESIDENTE Paulo de Tarso Pinheiro Machado Diretor-presidente do Grupo CEEE. Ao iniciarmos essa gestão, em janeiro de 2015, confirmamos a impressão que sempre tivemos como cidadãos e consumidores. Tratava-se de um grande grupo empresarial que abriga na sua estrutura uma robusta cadeia produtiva do setor elétrico com seus três elos: Geração, Transmissão e Distribuição. Encontramos um cenário de grandes oportunidades, mas também um ambiente de muitas ameaças. Neste contexto, adotamo s fortes medidas de gestão, primando pela transparência e atuando com prontidão e preventivamente. Dentre as principais medidas já tomadas, criamos o Comitê de Racionalização de Gastos e a Sala de Monitoramento para acompanhar de perto os principais projetos e obras. Reestruturamos a dívida e estamos investindo no incremento da receita. 4 No ano de 2015 a CEEE-GT priorizou os projetos dispostos no Acordo de Resultados celebrado junto ao Governo do Estado do RS e definiu seus indicadores operacionais em aderência as metas expostas nos contratos de concessão, o que favoreceu a consolidação de uma gestão técnica, contribuindo para o equilíbrio econômico-financeiro da Companhia. Neste ínterim, cabe destacar que no exercício em referência, a CEEE-GT conseguiu reverter o resultado negativo apresentado nas suas três últimas Demonstrações Financeiras, gerando lucro em 2015. A CEEE-GT além de suas iniciativas próprias, no campo da expansão de transmissão, participa de empreendimentos concedidos em parceria com outras empresas, através de (Sociedades de Propósitos Específicos) SPE’s, em leilões realizados pela ANEEL: TSLE - Transmissora Sul Litorânea de Energia, com a TESB - Transmissora de Energia Sul-Brasil LTDA e com a FOTE - Fronteira Oeste Transmissora de Energia. Na área de meio ambiente, merece destaque o fato de que em 2015, pelo segundo ano consecutivo, a empresa conseguiu obter todos os licenciamentos junto aos Órgãos Ambientais. Ainda em 2015, evoluímos consideravelmente no desenvolvimento do novo sistema corporativo SAP, denominado CONVEX. O novo ERP (Enterprise Resource Planning) permitirá que a Companhia trabalhe de forma integrada, consolidada e otimizando os processos. Este projeto, no seu cronograma de trabalho, possui a previsão de implantação projetada para o final do primeiro semestre de 2016. Cabe destacar que no ano de 2016 a CEEE-GT deverá definir os norteadores estratégicos para o quinquênio 2016-2020, focar sua atuação estratégica nos projetos dispostos no Plano de Ajuste Estrutural, onde serão priorizadas as ações que visam à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da Companhia e, com relação a sua Política de Investimento deverá concluir as obras contratadas pelo consórcio TESB o Complexo Eólico Povo Novo, primeiro parque de geração eólica da empresa e analisará a possibilidade de renovar a concessão, antecipadamente, da Usina Hidrelétrica de Itaúba, que representa aproximadamente 50% (cinquenta por cento) da capacidade de geração de energia elétrica da CEEE-GT. ii SOBRE ESTE RELATÓRIO |3.2||3.3| O relatório anual e de Sustentabilidade é a principal ferramenta de comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações, adquirindo caráter obrigatório para alguns setores. A CEEE-GT, pelo quinto ano consecutivo apresenta o Relatório Anual e de Sustentabilidade conforme diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), metodologia que é atualmente a mais difundida no mundo, seguindo, da mesma forma as orientações do Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Para esta edição o nível de aplicação do Relatório Anual e de Sustentabilidade é da GRI/G4. |3.1||3.6| O presente relatório representa o desempenho da Companhia no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015. Os dados apresentados neste relatório referem-se somente à Empresa CEEE-GT, exceto quando mencionado no texto. A consolidação do Relatório Anual e de Relatório de Sustentabilidade permite que a empresa apresente um conjunto de informações detalhadas do perfil, governança corporativa, estratégia e das ações e planos para os desempenhos econômico, social e ambiental. |4.14||3.7| Através da metodologia GRI, busca-se apresentar aos stakeholders (empregados, clientes, fornecedores, investidores, órgãos governamentais e comunidade), de forma consolidada, informações detalhadas a respeito do perfil da Empresa, assim como suas ações e planos para as dimensões: Ambiental (EN), Direitos Humanos (HR), Econômica (EC), Trabalhista (LA), Responsabilidade do Produto (PR) e Social (SO), temas relacionados à governança corporativa e estratégia. |4.12|Em consonância com este objetivo, o Relatório Anual e de Sustentabilidade da CEEE-GT, descreve os resultados das ações desenvolvidas, e também sinalizando seu alinhamento com as Metas do Milênio e o Pacto Global, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), como forma de realçar o comprometimento da Empresa em prol do crescimento sustentável e da cidadania. |3.13| Os indicadores e as informações relatadas no modelo GRI não passarão por processo de asseguração. No entanto, considerando que o relatório atenderá também à divulgação de informações constantes no Relatório de Administração, parte das informações passará por verificação externa. |3.4| Dúvidas, críticas e sugestões podem ser direcionadas à Coordenadoria de Comunicação Social do Grupo CEEE por meio dos endereços disponibilizados no final deste relatório. O relatório está disponível no site da Empresa: www.ceee.com.br. 5 ii SOBRE ESTE RELATÓRIO Materialidade para o relatório |3.5||4.14| Para a etapa de preparação e engajamento do Relatório Anual e de Sustentabilidade de 2015, foi mantida a estrutura de consulta junto aos stakeholders internos, houve encontros para o planejamento e organização dos trabalhos pelos relatores de cada área ao longo do ano, tendo este como referência as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e o Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica. Como resultado dos trabalhos para o ano de 2015 obtivemos 35 indicadores de desempenho, além de 12 indicadores setoriais, tendo estes o objetivo de apresentar com transparência o desempenho e as práticas de gestão adotadas pela Empresa. Análise de materialidade O conceito de materialidade leva em conta a identificação e priorização de temas essenciais para o relato da sustentabilidade, refletindo os impactos econômicos, sociais e ambientais relevantes para a empresa ou que possam influenciar de forma significativa as avaliações e decisões dos stakeholders. |4.17| Os assuntos considerados de alta relevância foram mantidos para o ano de 2015 e estão elencados no quadro abaixo: ASSUNTOS Expansão da rede de Distribuição Composição Acionária Cumprimento às leis ambientais Missão, Visão e Valores Planejamento Estratégico Canais de Relacionamento com Clientes e Consumidores Práticas Anti-corrupção Aspectos Regulatórios Gestão de Clientes Satisfação dos Clientes Indicadores de Desempenho Imagem da Empresa Código de Ética Política Ambiental Gestão de Resíduos Os conteúdos deste relatório referentes aos indicadores da GRI, indicadores setoriais, os Princípios do Pacto Global e as Metas do Milênio apresentam marcações em destaque ao longo do texto, que facilitam a sua localização e a associação ao indicador ou princípio correspondente. |3.12| O Índice Remissivo de Indicadores GRI, indicadores setoriais, os Princípios do Pacto Global e as Metas do Milênio (no final deste relatório) apresentam um sumário de toda a informação disponível no relatório, organizado de forma sintética. 6 1 PERFIL DA CEEE-GT |2.1||2.4||2.6| A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) tem sua sede administrativa no Estado do Rio Grande do Sul, no município de Porto Alegre, Avenida Joaquim Porto Villanova, 201. A CEEE-GT é uma Empresa de economia mista, responsável pelo serviço público de geração e transmissão de energia elétrica, originada do processo de reestruturação societária da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE), concluído em novembro de 2006. Tem como maior acionista a Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações (CEEE-Par). Considera-se como o início da história da CEEE, a data da instituição, em 1º de fevereiro de 1943, da Comissão Estadual de Energia Elétrica – CEEE, através do Decreto-Lei Estadual nº 328, como autarquia, para atuar nas áreas de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica. No ano de 1961, o governo recebeu autorização para organizar uma sociedade de economia mista para projetar, construir e explorar sistemas de produção, transmissão e distribuição, dando origem, em 1963, à Companhia Estadual de Energia Elétrica. A CEEE passou a ser responsável pela geração e transmissão de energia elétrica em todo Estado do RS e pela distribuição direta a 89% do território gaúcho. Na década de 90, porém, acompanhando a tendência do setor elétrico brasileiro, o poder executivo do Rio Grande do Sul recebeu autorização para começar um processo de reestruturação societária e patrimonial da CEEE. |EU3||2.2||2.5||2.7||2.8| A área de Geração é composta por um parque gerador de 15 usinas hidrelétricas (UHE) com uma potência instalada própria de 909,9 MW. Mapa de localização das usinas hidrelétricas da CEEE-GT. 7 1 PERFIL DA CEEE-GT |2.7||2.8||EU4| Na área de Transmissão, a CEEE-GT disponibilizou ao sistema elétrico interligado 6.055,6 km de linhas de transmissão (LT) e, através da operação de 67 subestações (54 próprias, 2 com cessão de uso, 9 compartilhadas e 2 com contrato de O&M), totalizou uma potência instalada de 9.430 MVA. Seus clientes são as concessionárias de distribuição que atuam no Estado, as Empresas de geração, os consumidores livres, como indústrias e shoppings, e os produtores independentes. Mapa de localização das linhas de transmissão da CEEE-GT. |2.9| A composição acionária da CEEE-GT, representada a seguir, demonstra a distribuição dos acionistas da Empresa entre os governos estadual, federal e municipal, além do sistema financeiro e outros, que perfazem o conjunto de controladores da Empresa. 8 1 PERFIL DA CEEE-GT A composição do capital social da Empresa, em 31 de dezembro de 2015 é a seguinte: ORDINÁRIAS ACIONISTA QUANTIDA DE CEEE-PAR 255.232.85 BMF&BOVE SPA S.A. OUTROS TOTAL DE % QUANTIDADE % 43.495 0,66 255.276.346 65,92 32,23 3.505.584 53,44 126.187.020 32,59 1.385.015 0,35 2.140.195 32,62 3.525.210 0,91 1.346.527 0,35 818.901 12,48 2.165.428 0,56 23.441 0,01 52.383 0,80 75.824 0,02 100 6.560.558 100,00 387.229.828 100,00 122.681.43 6 MUNICÍPIOS QUANTIDA TOTAL 67,05 1 ELETROBRÁS % PREFERENCIAIS 380.669.27 0 |2.2||2.7| O negócio da organização é a prestação de serviços públicos de geração e transmissão de energia elétrica, em regime de concessão estabelecidos em Contratos de Concessão da ANEEL de nº 25/2000 de 05/04/2000 (Geração), nº 55/2001 de 01/10/2001 – rede básica, instalações de conexão e demais instalações de transmissão e nº 80/2002 de 19/12/2002 – linha de transmissão 230 kV da Subestação Usina Presidente Médici a Subestação Pelotas 3 (Transmissão). As atividades de transmissão podem ser classificadas em três macroprocessos: Expansão: Tem como objetivo a realização de obras de infraestrutura de transmissão para ampliar a capacidade de transmissão de energia, atendendo ao planejamento de médio e longo prazo elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), Empresa de Pesquisa Energéticas (EPE) e autorizadas ou licitadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Operação: Tem como objetivo o controle e monitoramento das intervenções e condições operativas do sistema em tempo real, atuando e alterando a configuração do sistema quando necessário, através de dispositivos apropriados (disjuntores, chaves). Manutenção: Tem como objetivo manter os equipamentos e instalações em condições que permitam uma operação segura e confiável, realizando intervenções tanto preventivas, quanto corretivas e emergenciais, garantindo o fornecimento de energia com qualidade aos clientes. Os macroprocessos finalísticos do negócio Geração compreendem a expansão, operação, manutenção e comercialização de energia. O funcionamento integrado destes macroprocessos, aliado aos de gestão e de apoio, que completam o negócio têm como objetivo atender ao cliente composto pelo Sistema Interligado Nacional, compradores de energia e de serviços. Para garantir o cumprimento desta tarefa, a capacidade de geração é expandida através de parcerias. Além disso, a disponibilização de equipamentos e instalações em condições para a operação, leva à geração de energia elétrica dentro das condições estabelecidas pelo contrato de concessão, que viabiliza a obtenção do melhor rendimento financeiro através comercialização deste produto. 9 1 PERFIL DA CEEE-GT |2.3| O organograma abaixo apresenta a estrutura organizacional da Empresa CEEE-GT: |EU1||EU2||EU30| Os principais dados das usinas hidrelétricas da Empresa 10 As usinas hidrelétricas da CEEE-GT, localizadas em dois principais sistemas, Jacuí e Salto, totalizam uma potência própria instalada de 909,9 MW. Além destas usinas, a CEEE-GT também dispõe da potência oriunda da sua participação em projetos realizados em parcerias público/privada, com um montante de 355,12 MW, atingindo uma potência total de geração de 1.265,02 MW. Este valor representa hoje cerca de 19% da potência total instalada no Estado do Rio Grande do Sul. A energia produzida pelas usinas destina-se ao suprimento do Sistema Integrado Nacional (SIN), com os clientes situados em empresas de Distribuição e Consumidores Livres do mercado. As unidades geradoras são agrupadas em dois Sistemas, denominados Departamento de Instalações do Sistema Jacuí e Departamento de Instalações do Sistema Salto, com sede nos municípios de Salto do Jacuí e Canela, respectivamente. Divisão Do Sistema Jacuí - Potência Instalada de 838,70 MW Conforme Resolução ANEEL 407/2000, sediado na cidade de Salto do Jacuí, coordena a operação e manutenção das seguintes usinas: UHE Itaúba, UHE Leonel de Moura Brizola, UHE Passo Real e PCH Ivaí. Divisão Do Sistema Salto - Potência Instalada de 71,20 MW Conforme Resolução ANEEL 407/2000, sediado na cidade de Canela, coordena a operação e manutenção das seguintes usinas: UHE Canastra, PCH Bugres, PCH Herval, PCH Toca, PCH Passo do Inferno, PCH Capigui, UHE Ernestina, PCH Guarita, PCH Santa Rosa, PCH Forquilha, PCH Ijuizinho. 1 PERFIL DA CEEE-GT 1.1 RECONHECIMENTOS, PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES |2.10| Abaixo, os prêmios e certificações recebidos no ano de 2015 pelo Grupo CEEE e a CEEE-GT: PRÊMIO Prêmio 500 Maiores do Sul CONCEDENTE Revista Amanhã em conjunto com a PwC Ranking Estadão Jornal O Estado de Empresas Mais São Paulo Medalha Tiradentes Polícia Civil RS Prêmio Congresso Brasileiro Congresso de Gestão e Brasileiro de Gestão e Fiscalização de Fiscalização de Contratos Contratos Administrativos Administrativos DESCRIÇÃO O Grupo CEEE ocupou a 10ª colocação no ranking do Rio Grande do Sul e a 29ª posição na região Sul do Brasil, em 2015. O ranking Grandes & Líderes - 500 Maiores do Sul é elaborado com dados coletados no balanço financeiro das empresas (ou grupos). A publicação também apurou que, de acordo com a receita líquida (receita bruta menos os abatimentos, devoluções e tributos), o Grupo CEEE é o 5ª maior no setor de energia da Região Sul e o 8º maior do RS. A CEEE conquista posição de destaque entre as 1500 maiores companhias do Brasil. Com metodologia diferente da aplicada pela revista Amanhã, o Ranking Estadão classificou a CEEE-GT, na 725ª posição. O presidente Paulo de Tarso Pinheiro Machado recebeu, no dia 03 de dezembro, no Palácio da Polícia, a Medalha Tiradentes, concedida pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. O presidente do Grupo CEEE foi indicado pela importante parceria com a instituição. O Sistema de Avaliação de Fornecedores da CEEE-D, gerenciado pela Divisão de Licitações e Contratos, foi premiado no Congresso Brasileiro de Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos. O evento foi realizado de 29 de agosto, em Foz do Iguaçu (PR). O case apresentado foi considerado de caráter inovador e de relevância peculiar, porque permite uma avaliação padronizada, objetiva e sistêmica da atuação das empresas contratadas e ações administrativas decorrentes. A adequada utilização do referido sistema é requisito para a manutenção da certificação ISO-9001 na CEEE-D. 11 2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS A CEEE-GT norteia suas ações, estratégias e relações internas, bem como a busca da melhoria contínua dos seus processos, a partir de um conjunto de direcionadores que orientam e alinham suas práticas de gestão e o planejamento estratégico. Nesse sentido, a visão, missão e valores constituem os guias-mestre para a condução dos negócios da Empresa. 2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES |4.8| A CEEE-GT integra o Grupo CEEE, que possui identidade corporativa própria, a qual foi estabelecida no âmbito da revisão do Planejamento Estratégico. De maneira sinérgica e alinhada ao Grupo CEEE, a CEEE-GT tem seus direcionadores estratégicos definidos, que são apresentados a seguir: • Missão Contribuir para o desenvolvimento da sociedade atuando no setor de energia e negócios associados com segurança, rentabilidade e sustentabilidade. • Visão Ser referência nacional no setor de energia pela excelência na gestão e prestação de serviços, expandindo seus negócios de forma sustentável. • Valores - Ética: agir com transparência e honestidade, respeitando as pessoas, buscando a contínua melhoria das relações entre a Empresa e os diferentes públicos com os quais interage. -Excelência Técnica: cultivar a capacidade de buscar soluções aos processos do negócio, por meio do desenvolvimento de melhores práticas, da contínua capacitação profissional e o permanente aperfeiçoamento tecnológico. -Segurança: executar nossas atividades preservando a integridade física dos trabalhadores e da população em geral, minimizando os riscos associados aos processos de trabalho. -Sustentabilidade: assumir o compromisso de desenvolver uma cultura corporativa que considere o equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais, respeitando a vida presente e das futuras gerações. -Valorização das Pessoas: respeitar as individualidades e as diferenças, reconhecendo e valorizando a contribuições de nossos trabalhadores, apoiando as práticas permanentes de equidade de gênero e garantira de livre-associação sindical, bem como combatemos a corrupção, trabalho infantil e infanto-juvenil, assédio moral e sexual, visando à satisfação e ao desenvolvimento profissional e humano. 12 2 2.2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS GESTÃO DA QUALIDADE |EU6| A CEEE-GT, no âmbito do Departamento de Operação do Sistema, da Divisão de Instalações na transmissão, possui certificação ISO9001/2008 para o escopo Pré-Operação, Operação em Tempo Real, Pós-Operação e Normatização desde 2001. Para obter a certificação, estes processos devem ser submetidos a auditorias de empresas certificadoras independentes, periodicamente. Cada certificação tem duração de três anos. De julho de 2014 a julho de 2017, a empresa certificadora é a ABS Group. Nas últimas cinco avaliações semestrais não foram registradas não-conformidades nos processos. 2.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO No ano de 2015 a CEEE-GT priorizou os projetos dispostos no Acordo de Resultados celebrado junto ao Governo do Estado do RS e definiu seus indicadores operacionais em aderência as metas expostas nos contratos de concessão, o que favoreceu a consolidação de uma gestão técnica, contribuindo para o equilíbrio econômico-financeiro da Companhia. Neste ínterim, cabe destacar que no exercício em referência, a CEEE-GT conseguiu reverter o resultado negativo apresentado nas suas três últimas Demonstrações Financeiras, gerando lucro em 2015. Este resultado foi viabilizado através das medidas de gestão adotadas, tais como, a implantação da Sala de Monitoramento Estratégico, com o objetivo de realizar o acompanhamento dos principais projetos da empresa. Ainda em 2015, evoluímos consideravelmente no desenvolvimento do novo sistema corporativo SAP, denominado CONVEX. O novo ERP (Enterprise Resource Planning) permitirá que a Companhia trabalhe de forma integrada, consolidada e otimizando os processos. Este projeto, no seu cronograma de trabalho, possui a previsão de implantação projetada para o final do primeiro semestre de 2016. Cabe destacar que no ano de 2016 a CEEE-GT deverá definir os norteadores estratégicos para o qüinqüênio 2016-2020, focar sua atuação estratégica nos projetos dispostos no Plano de Ajuste Estrutural, onde serão priorizadas as ações que visam à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da Companhia e, com relação a sua Política de Investimento deverá concluir as obras contratadas pela Sociedade de Propósito Específico - SPE TESB (Transmissora de Energia Sul Brasil) e do Complexo Eólico Povo Novo, primeiro parque de geração eólica da empresa além de avaliar a possibilidade de renovar a concessão antecipadamente da Usina Hidrelétrica de Itaúba, que representa aproximadamente 50% (cinqüenta por cento) da capacidade de geração de energia elétrica da CEEE-GT. 13 2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS 2.4POLÍTICAS |4.8| A CEEE-GT adota uma série de políticas que pautam suas relações e suas ações frente às partes interessadas nos negócios, dentre os quais se destacam: POLÍTICA De Meio Ambiente Corporativa de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional DESCRIÇÃO DAS POLÍTICAS INTERNAS Reconhecer as responsabilidades da empresa frente ao meio ambiente, pautando suas atividades na proteção dos recursos naturais, na busca da melhoria contínua, e no atendimento à legislação e normas aplicáveis. Zelar pela segurança e saúde no trabalho de seus colaboradores e parceiros, preservando a integridade física e prevenindo as doenças decorrentes do trabalho. Respeito à sociedade – Assumir o compromisso público de defesa e proteção aos Direitos Humanos, Direitos da Criança, Direitos Fundamentais do Trabalho, preservação do meio ambiente e prevenção à poluição, combate à corrupção e promoção de boas práticas de governança corporativa, promovendo a integração desses compromissos às suas estratégias organizacionais. De Excelência em Gestão 14 De Gestão do Conhecimento De Incentivo às Respeito às estratégias corporativas de gestão – Adotar as melhores práticas no planejamento e na gestão de seus processos de negócio, de apoio e gerenciais, comprometido sempre com a melhoria contínua e a eficácia do seu sistema de gestão, garantindo o alinhamento dessas práticas aos objetivos estratégicos da organização. Respeito aos colaboradores – Assumir o compromisso de atuar no aperfeiçoamento de seu capital humano, promovendo uma administração de gestão de pessoas orientada para o desempenho, considerando o ambiente contributivo como o vetor principal para o desenvolvimento dos indivíduos , atendendo aos instrumentos internacionais relacionados às práticas trabalhistas e à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais , por entender que seus colaboradores são parceiros estratégicos e, portanto, fundamentais para suas conquistas. Respeito à Ética - Atuar com ética na relação com todos os públicos com os quais se relaciona - acionistas, empregados, fornecedores, clientes e a sociedade em que se insere buscando a sustentabilidade dos seus negócios. Gerenciar o conhecimento organizacional transformando-o em recurso estratégico. Incentivar os empregados a realizar atividades artísticas e ocupacionais , por entender que seus colaboradores são parceiros estratégicos e, portanto, fundamentais para suas conquistas. 2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS Respeito à Ética - Atuar com ética na relação com todos os públicos com os quais se relaciona - acionistas, empregados, fornecedores, clientes e a sociedade em que se insere POLÍTICA DESCRIÇÃO DASdos POLÍTICAS INTERNAS buscando a sustentabilidade seus negócios. Reconhecero as responsabilidades da empresa frente ao meio De Gestão do Gerenciar conhecimento organizacional transformando-o em ambiente, pautando suas atividades na proteção dos recursos Conhecimento recurso estratégico. De Meio Ambiente naturais, naosbusca da melhoria contínua, e no atendimento à De Incentivo às Incentivar empregados a realizar atividades artísticas e legislação com e normas aplicáveis. Manifestações culturais, o intuito de desenvolver e disseminar a cultura, o Corporativa de Artísticas e lazer, a autonomia, a liderança, a saúde integral, o Zelar pela segurançaa integração, e saúde no trabalho de seus colaboradores Segurançados no Culturais estabelecimento e a busca adeintegridade metas, a fim de valorizar e apoiar e parceiros, preservando física e prevenindo as Trabalho e Saúde Empregados (PIPDE) o público interno. doenças decorrentes do trabalho. Ocupacional Apoiar financeiramente projetos de iniciativas de terceiros, com Respeito sociedade Assumir fortalecer o compromisso público de o objetivoà de divulgar –atuação, conceito, agregar De Patrocínio defesa à e proteção Direitos Humanos, Direitos Criança, valor marca, aos gerar reconhecimento ou da ampliar o Direitos Fundamentais do Trabalho, do meio reconhecimento de patrocinador com seuspreservação públicos de interesse. ambiente e prevenção à poluição, combate à produção corrupçãoe oe Refletir sobre as práticas da empresa, seu modo de De promoção de com boasseus práticas relacionamento públicosdede governança interesse comcorporativa, o objetivo Responsabilidade promovendo a integração desses compromissos às suas de promover o seu desenvolvimento empresarial, considerando Social estratégias os aspectosorganizacionais. econômicos, sociais e ambientais. Incentivar os estratégias empregadoscorporativas a realizar práticas desportivas, Respeito às de gestão – Adotar de as De Incentivo às caráter competitivo e amador, com intuito de desenvolver a Práticas Desportivas melhores práticas no planejamento e na gestão de seus saúde integral, a autonomia, a integração, a liderança, o processos de negócio, de apoio e gerenciais, comprometido aos Empregados estabelecimento e a busca de metas, a fim de valorizar e apoiar sempre com a melhoria contínua e a eficácia do seu sistema de (PIMACE) o público interno. gestão, garantindo o alinhamento dessas práticas aos objetivos Garantir que a Empresa se mantenha inovadora, buscando o estratégicos da organização. De Sucessão desenvolvimento pleno do potencial de seus recursos humanos, De Excelência em Gerencial Respeito aos colaboradores – Assumir o compromisso de atuar gerando oportunidade para o desenvolvimento de talentos. Gestão aperfeiçoamento de seu capital humano, promovendo Estabelece as diretrizes para a produção, tramitação, uma uso, 2.5 ATIVOS INTANGÍVEISno administração de gestão de pessoas orientada apara o avaliação, destinação e preservação dos documentos fim de De Gestão que sejam confiáveis, autênticos e acessíveis para a Empresa, Documental desempenho, considerando o ambiente contributivo como de o modo aprincipal apoiar suas funções e atividades. vetor para o desenvolvimento dos indivíduos , 2.5.1 Valor da Marca atendendo aos instrumentos internacionais relacionados às Consolidada no setor elétrico trabalhistas há 73 anos, a Empresa agrega uma que confere um stapráticas e à prevenção de marca acidentes e doenças tus de uma organização sólida, confiável, ,quepor presta relevantes serviços seu público. A solidez ocupacionais entender que seus aocolaboradores são e o reconhecimento da marca CEEE vêm sendo construídos ao longo do tempo, por meio da posparceiros estratégicos e, portanto, fundamentais para suas tura profissional e ética e, principalmente, em decorrência das ações positivas a ela associadas. Nesse contexto, a conquistas. Empresa desenvolve, promove e apoia projetos, campanhas e eventos que reforçam os valores intrínsecos à sua marca. Além disso, estimula e participa de empreendiRespeito à Ética -deAtuar com ética social, na relação come todos os mentos, principalmente nas áreas energética, responsabilidade científica ambiental. públicos com de os sete quais se relaciona empregados, Com o trabalho realizado há mais décadas, a marca-daacionistas, Empresa está associada ao crescimento estadual, sendo que as pesquisas realizadas segmento últimos anos aponfornecedores, clientes e a neste sociedade emnos que se insere tam que os gaúchos associam a Empresa à energia, ao conforto e ao desenvolvimento. buscando a sustentabilidade dos seus negócios. De Gestão do Conhecimento De Incentivo às Gerenciar o conhecimento organizacional transformando-o em recurso estratégico. Incentivar os empregados a realizar atividades artísticas e 15 2 2.6 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS TECNOLOGIA E INOVAÇÕES Pacto Global Princípios 9 2.6.1 Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) 16 A Pesquisa e Desenvolvimento busca incentivar processos e projetos inovadores que venham fazer frente aos desafios tecnológicos do setor elétrico tendo como base a regulamentação do Programa de P&D do segmento. O investimento total em 2015 foi de mais de R$ 1,09 milhões, destacando-se entre os projetos o de: |EU8| Inserção da Geração Solar Fotovoltaica: tem por objetivo instalar a usina projetada conectada à rede de distribuição com capacidade de 550kWp, utilizando como fonte de Geração de Energia Painéis Fotovoltaicos. A proposição de arranjos técnicos e comerciais para projeto de geração de energia elétrica através de tecnologia solar fotovoltaica, de forma integrada e sustentável, buscando criar condições para o desenvolvimento de base tecnológica e infraestrutura técnica e tecnológica para inserção da geração solar fotovoltaica na matriz energética nacional. Público Alvo: GRUPO CEEE - TRENSURB - AEROMÓVEL - PREFEITURA DE PORTO ALEGRE. Justificativa: Projeto de P&D em atendimento a Lei nº 9.991/2000. Considerado como Estratégico pela ANEEL, se dá para intuito de fomentar a inserção de projetos de geração solar fotovoltaica na matriz energética brasileira. Previsão de conclusão: 2016. Em fase de elaboração e convalidação do Edital de Licitação para execução da obra da Usina, bem como, aguardando assinatura do Termo Aditivo de Prazo do Projeto, prorrogando para 31/12/16, junto à TRENSURB. • Projeto Convex Teve início em 2014 o Projeto de Implantação dos Sistemas Corporativos do Grupo CEEE, Projeto Convex. Durante o ano de 2015 foi executada a fase de Realização, terceira das seis fases da metodologia de implantação SAP. Nesta fase foram realizados os trabalhos de especificação, configuração, customização, testes unitários, primeiro ciclo de testes integrados e início do tratamento de impactos organizacionais. Além disto, foram implementadas as ações necessárias para viabilizar a migração de dados para os novos sistemas, e estruturados os treinamentos de usuários finais, a serem realizados até a entrada em operação, prevista para o ano de 2016. 3 GOVERNANÇA CORPORATIVA |4.1| O modelo de governança corporativa da Empresa tem como objetivo a plena transparência e publicidade dos atos da administração contribuindo para o efetivo controle social da gestão pública. A CEEE-GT em consonância com o Nível 1 de Governança Corporativa da BM&F Bovespa, assim como normas legais aplicáveis, disponibiliza de forma transparente todas as informações através de seu site de Relações com Investidores, bem como na Comissão de Valores Mobiliários – CVM. A estrutura da administração da Empresa é constituída por uma Assembleia Geral, por um Conselho de Administração, Conselho Fiscal e pela Diretoria Colegiada. Além disso, completa a estrutura de governança a Auditoria Interna, a auditoria independente, os comitês de assessoramento à Diretoria e os canais de comunicação da Empresa com seus públicos. Para consultar o regulamento do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&F BOVESPA SA., acesse: www.bmfbovespa.com.br. Pacto Global Princípios 1, 2 , 3, 4, 5, 6 e 10 3.1 CÓDIGO DE ÉTICA |4.6||4.8||SO2| A preocupação com a ética nos ambientes empresariais tem relevância, e justifica-se, pelo efeito positivo que seus valores criam ao perenizar práticas moralmente sustentáveis nas suas razões e relações de ordem organizacionais, econômicas e de direito. Por meio de seu conjunto de valores e princípios éticos, o Código de Ética da CEEE-GT estabelece diretrizes básicas para a conduta requerida para todos os dirigentes, empregados e partes interessadas, independente da área de atuação e do nível hierárquico por estes ocupados. Entre os princípios que fundamentam tais relações, CEEE-GT adota como prioritários: o da justiça, da legalidade, da responsabilidade, da imparcialidade, da honestidade, da privacidade e da transparência. O Código de Ética está disponível a todos os interessados no site da CEEE. Para reforçar a aplicação do Código de Conduta, o Comitê de Ética, constituído desde o final do ano de 2013, composto por 03 (três) membros indicados pela Diretoria e 03 (três) escolhidos por meio de processo eletivo direto, atua nas situações nas quais se verifique conflitos ou dilemas éticos a fim de avaliar e orientar os dirigentes da CEEE-GT quanto aos procedimentos a serem adotados. A Companhia assegura a manutenção de canais de relacionamento, internos e externos, para o recebimento de consultas e denúncias de práticas irregulares ou consideradas ilegais e contrárias aos valores e princípios éticos, disponíveis para a sociedade, clientes, fornecedores, investidores e empregados. O Comitê de Ética da CEEE-GT, em seu segundo ano de mandato, exercício de 2015, realizou 12 reuniões entre Ordinárias e Extraordinárias. As Reuniões Ordinárias, via de regra, são compostas pela pauta comum, com o Comitê de Ética da CEEE-D, e por pauta privativa, momento em que os Comitês se separam e tratam dos assuntos exclusivos das Empresas nas quais atuam. As Reuniões Extraordinárias, por sua vez, são realizadas quando há necessidade de mais de uma reunião no mês para tratar assunto urgente; também é utilizada para tratar exclusivamente da análise e revisão do Regimento Interno. No ano de 2015, o Comitê de Ética da CEEE-GT recebeu, aproximadamente, 6 denúncias ou solicitações de orientação. O procedimento do Comitê em relação as denúncias ou orientações compõem-se pelas seguintes etapas: análise preliminar, averiguação de admissibilidade e, se admitida, designação de relator, apresentação de relato aos membros, aprovação pela maioria presente, encaminhamento da proposição, retorno aos Comitês e averiguação da conduta ética. 2 3 7 8 17 3 3.2 GOVERNANÇA CORPORATIVA ASSEMBLEIA GERAL Em 2015, a Assembléia Geral da Empresa reuniu-se em três oportunidades, sendo que a primeira reunião se tratou de Assembleia Geral Extraordinária, e foi realizada para destituição e eleição de membros titulares e suplentes para compor o Conselho de Administração da Companhia, em complementação de mandato, a segunda reunião foi uma Assembleia Geral Ordinária, que tratou da tomada de contas dos Administradores e eleição de Conselheiros de Administração e Fiscais titulares e suplentes, e a terceira reunião foi uma Assembleia Geral Extraordinária para tratar da destituição e eleição de membros titulares para compor os Conselhos de Administração e Fiscal da Companhia, em complementação de mandato. 3.3 18 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO |4.1||4.10||EU6| O Conselho de Administração é um órgão de deliberação da Diretoria Colegiada, que possui entre outras competências: 1 - Fixar a orientação geral dos negócios da Empresa; 2 - Eleger e destituir os Diretores da Empresa, fixando-lhes as atribuições em consonância com o disposto neste estatuto; 3 - Aprovar o plano de gestão, bem como suas revisões, que deverá conter o planejamento estratégico de longo prazo, os fundamentos, metas, objetivos e resultados a serem perseguidos e atingidos pela Empresa e sua política de dividendos, nos quais se basearão os planos, projeções, atividades, estratégias, investimentos e despesas a serem incorporados no Plano Plurianual e Estratégico da Empresa e no orçamento anual elaborados e aprovados de acordo com o estatuto social. |4.2||4.3|O Conselho de Administração é composto por seu Presidente e mais sete membros titulares, sendo um destes, obrigatoriamente, o Diretor-Presidente da Empresa, e seus respectivos suplentes, eleitos e destituíveis pela Assembléia Geral. Sendo sempre assegurado à minoria acionária, o direito de eleger um dos membros do conselho, ou o número que lhe couber pelo voto múltiplo. O Conselho de Administração se reúne ordinariamente uma vez por mês, e extraordinariamente, sempre que as circunstâncias o exigirem, deliberando pelo voto de maioria, e cabendo ao Presidente também o de desempate. Com relação ao período do mandato dos Conselheiros de Administração, há que se observar que na Assembléia Geral Extraordinária de 23 de março de 2012, com o intuito de incluir as cláusulas mínimas obrigatórias, estabelecidas pela BM&F BOVESPA no Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa os acionistas deliberaram por alterar a redação do Art. 15, § 2º, que passou a ter a seguinte redação: “Art. 15, § 2º - Os Conselheiros de Administração possuirão mandato unificado de 2 anos, sendo permitida a reeleição, e deverão exercer suas funções até a data da posse dos respectivos sucessores”. O Conselho de Administração da CEEE-GT realizou 17 reuniões durante este exercício, sendo 12 encontros de forma ordinária e 5 encontros extraordinários. Convém esclarecer que o Conselho de Administração não possui comitês formados por seus membros. Contudo, em 09 de setembro de 2013, foi apresentado estudo sobre a adequação administrativa necessária, segundo a qual a Ouvidoria passou a ser diretamente subordinada ao Conselho de Administração, sendo assim, autorizada a alteração do organograma da Empresa no que concerne à supervisão dos atos do órgão transferido, devendo a operação administrativa do órgão permanecer subordinada ao Diretor-Presidente. 3 GOVERNANÇA CORPORATIVA 3.3.1 Remuneração dos Conselheiros de Administração e dos Diretores |4.5| Sobre a remuneração dos Conselheiros, o Comitê de Governança Corporativa das Empresas Estatais, através do disposto no artigo 5º da Resolução 02/2009, em 20 de janeiro de 2009, fixou o teto mensal para pagamento de jeton aos Conselheiros de Administração e Fiscal nos percentuais de 20% (vinte por cento) e 15% (quinze por cento), respectivamente, da média da remuneração mensal da Diretoria. A remuneração percebida, a partir de 15 de maio de 2012, pelos Conselheiros de Administração, Conselheiros Fiscais e Diretores, fixada em Assembléias Gerais, é demonstrada no quadro abaixo. DiretorHonorários Presidente (R$) Remuneração Honorários Verba de Representação Remuneração - Jeton Diretores (R$) Conselheiros de Administração (R$) Conselheiros Fiscais (R$) 8.927,97 8.035,18 --- ---- 8.927,97 8.035,18 --- ---- --- ---- 3.265,08 2.448,81 Cabe ressaltar que à remuneração fixa dos Diretores, descrita na tabela acima, são acrescidos os seguintes benefícios: décima terceira remuneração anual proporcional ao número de meses de efetivo exercício no cargo, plano de saúde, vale refeição/alimentação, férias e previdência privada complementar. Os membros da Diretoria Colegiada fazem jus, ainda, a remuneração variável anual, referente ao Programa de Participação nos Resultados – PPR, tendo em vista o cumprimento das metas estabelecidas no Acordo de Participação nos Resultados Globais das Empresas do Grupo CEEE. Os membros da Diretoria não fazem jus a bônus. 3.4 CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da CEEE-GT é composto de, no mínimo três e, no máximo, cinco membros titulares e seus respectivos suplentes, acionistas ou não, eleitos anualmente pela Assembléia Geral, podendo ser reeleitos. O Conselho Fiscal em 2015 realizou 12 reuniões tendo como principal objetivo a permanente fiscalização e controle da gestão em consonância com o que estabelece o regimento. 19 3 3.5 GOVERNANÇA CORPORATIVA DIRETORIA COLEGIADA A Diretoria do Grupo CEEE foi eleita e tomou posse no dia 22 de janeiro de 2015, em complementação de mandato, e reeleita no dia 25/05/2015. Compõe-se de sete membros, sendo um destes o Diretor-Presidente, e os demais Diretores sem designação específica, eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato de dois anos, podendo ser reeleitos e devendo exercer suas funções até a data da posse dos respectivos sucessores. O Diretor-Presidente, Sr. Paulo de Tarso Gaspar Pinheiro Machado, eleito e empossado no dia 22 de janeiro de 2015, economista, foi Coordenador Geral de Apoio ao gerenciamento Programa de Desenvolvimento Regional do Sudoeste de Tocantins – PROOESTE – TO/BID. Senhor Júlio Elói Hofer, Diretor de Distribuição, eleito e empossado no dia 22 de janeiro de 2015, eletricitário, exerceu a função de Superintendente Comercial da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul S/A - ENERSUL. O Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Sr. Roberto Balau Calazans, eleito e empossado no dia 22 de janeiro de 2015, auditor fiscal, exerceu a função Diretor do Departamento de Projetos Especiais, da Secretaria da Coordenação e Planejamento. O Diretor Administrativo, Sr. Leonardo Hoff, eleito e empossado no dia 22 de janeiro de 2015, contador, exerceu o cargo de Diretor de Administração e Finanças da Trensurb. O Diretor de Planejamento e Projetos Especiais, Sr. Cesar Luiz Baumgratz, eleito e empossado no dia 22 de janeiro de 2015 advogado, exerceu o cargo de procurador Jurídico do Município de Estância Velha. O Diretor de Transmissão, Sr. Luis Carlos Saciloto Tadiello, eleito e empossado no dia 22 de janeiro de 2015, empregado de carreira da CEEE, graduado em engenharia, exercia suas funções na área de Transmissão. O Diretor de Geração, Sr. Carlos Ronaldo Vieira Fernandes, empregado de carreira da CEEE, economista, indicado pela Eletrobras, exerceu o cargo de Diretor da área de Geração na Empresa na gestão de 2003 a 2015. Pacto Global Princípios 3, 4, 5, 6, 7 e 10 3.6 AUDITORIA INTERNA E CONTROLES INTERNOS 20 Trata-se de um importante componente de controle das corporações na busca da melhor alocação dos recursos do contribuinte, não só atuando para corrigir desperdícios, impropriedades, disfunções, negligência e omissão, mas principalmente, antecipando-se a essas ocorrências, buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais advindos, em especial sob a dimensão da equidade, intimamente ligada ao imperativo de justiça social. |4.6|A Auditoria Interna, como órgão estratégico da Empresa, tem por objetivo auxiliar a administração a atingir as metas a que se propõe, com maior efetividade possível. A Auditoria Interna na Empresa é subordinada ao Conselho de Administração. Todos os sistemas, processos, operações, funções e atividades da Empresa estão sujeitos às avaliações amostrais dos auditores internos, na conformidade do planejamento anual dos trabalhos de auditoria. 3 3.7 GOVERNANÇA CORPORATIVA AUDITORIA INDEPENDENTE |3.13|Em atendimento a Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) informa que utiliza os serviços de Auditoria Independente da Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes para elaboração de suas demonstrações financeiras. Neste contrato, além dos serviços normais de Auditoria Independente na elaboração de demonstrações financeiras está contemplado os Serviços de Auditoria Independente nas Demonstrações Contábeis Regulatórias e auditoria do Relatório de Controle Patrimonial - RCP. A política na contratação de bens e serviços é elaborada através de licitação pública e quanto à contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, junto ao auditor independente, fundamentam-se nos princípios de preservar a independência do auditor, quais sejam: a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; b) o auditor não deve exercer funções gerenciais no seu cliente; e c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente. Os Auditores Independentes declaram que a prestação de serviços não afeta a independência e a objetividade necessárias ao desempenho dos serviços de Auditoria Externa, baseados no item 1.2.10.6 m.2 da Resolução n° 1.034/05 do Conselho Federal de Contabilidade. 3.8 GRUPOS DE TRABALHO DE ASSESSORAMENTO |4.9| A Empresa conta com diversos grupos de assessoramento. Entre os quais podem ser destacados: Comitê de Planejamento Estratégico (CPE) Comitê de Acompanhamento do Sistema de Gestão Ambiental (CASGA) Este comitê fornece o apoio necessário para garantir, assegurar e comprometer as diferentes áreas da CEEE-GT para implementação o acompanhamento, a integração dos planos e metas definidos pelo planejamento estratégico. Tem por finalidade buscar o envolvimento da força de trabalho com o Sistema de Gestão Ambiental, tendo como principais atribuições: Propor e acompanhar objetivos e metas de melhoria ambiental; Acompanhar a implementação de SACPs (Solicitações de Ação Corretiva e Preventiva); Divulgar para empregados informações sobre o funcionamento do Sistema de Gestão Ambiental. Comitê Executivo do Projeto Este comitê fiscaliza a realização das metas, objetivos de longo prazo e diretrizes estratégicas a de Implantação dos serem observadas pelo Projeto, promovendo o estabelecimento de prioridades, aprovando o Sistemas ERP e SGC fechamento do escopo e resolvendo questões do âmbito estratégico. Comitê de Ética Comitê Gestor do Orçamento Este comitê tem a responsabilidade de garantir que as políticas e práticas da organização mantenham-se alinhadas e coerentes com os princípios éticos defendidos pela CEEE-GT. Este comitê se destina a atender às diretrizes para elaboração do planejamento orçamentário, do orçamento das empresas do Grupo CEEE. Este comitê se destina a avaliar as contratações para obras e serviços de engenharia com valor Comitê de Racionalização de igual ou superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), bem como as demais contratações de Gastos bens, serviços e locações, com valor igual ou superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), após a análise jurídica e previamente à autorização da licitação, à ratificação da dispensa ou inexigibilidade da licitação, ou à assinatura do termo aditivo. Este comitê se destina à análise dos procedimentos de contratação vigentes no Grupo CEEE e 21 de Implantação dos serem observadas pelo Projeto, promovendo o estabelecimento de prioridades, aprovando o Sistemas ERP e SGC fechamento do escopo e resolvendo questões do âmbito estratégico. Este comitê tem a responsabilidade de garantir que as políticas e práticas da organização 3 de GOVERNANÇA CORPORATIVA Comitê Ética mantenham-se alinhadas e coerentes com os princípios éticos defendidos pela CEEE-GT. Comitê Gestor do Orçamento Este comitê se destina a atender às diretrizes para elaboração do planejamento orçamentário, do orçamento das empresas do Grupo CEEE. Este comitê se destina a avaliar as contratações para obras e serviços de engenharia com valor Comitê de Racionalização de igual ou superior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), bem como as demais contratações de Gastos bens, serviços e locações, com valor igual ou superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais), após a análise jurídica e previamente à autorização da licitação, à ratificação da dispensa ou inexigibilidade da licitação, ou à assinatura do termo aditivo. Comitê de Centralização de Compras Este comitê se destina à análise dos procedimentos de contratação vigentes no Grupo CEEE e elaboração de diretrizes e sugestões para implementação da centralização da gestão do processo de contratação nas empresas do Grupo CEEE Este comitê se destina a auxiliar na definição de premissas e cenários para elaboração das projeções econômico-financeiras, auxiliar na normatização e padronização do processo de Comitê de Projeções Econômico-Financeiras CPEF elaboração de projeções, propor os cenários e os resultados das projeções econômico-financeiras que serão encaminhadas para avaliação da Administração, acompanhar os resultados econômicofinanceiros, comparando-os com os cenários projetados, propor ajustes de premissas e cenários, bem como outras medidas necessárias à obtenção dos resultados projetados e reportar à Administração os resultados das análises do Comitê acerca das projeções econômico-financeiras e propostas de ajustes; Este comitê se destina a promover ações unificada na empresa visando obter economias Comitê Tributário tributárias e financeiras, ajudar na solução de questões complexas ou controvertidas na dinâmica dos impostos, esclarecer questões tributárias na empresa e ajudar a manter um acompanhamento eficaz do contencioso-fiscal da empresa. 22 3 3.9 GOVERNANÇA CORPORATIVA RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE A CEEE-GT desenvolve e aprimora constantemente o relacionamento com seus diversos públicos de interesse: sociedade, consumidores, acionistas e mercado financeiro recebem da Empresa permanente atenção. |4.4||4.14| A seguir, são apresentadas as ações e ferramentas que favorecem a comunicação com cada um dos públicos da Empresa. PÚBLICO DE INTERESSE ACIONISTAS CANAL DE RELACIONAMENTO Assembleias gerais Site – www.ceee.com.br CLIENTES Anúncios em veículos de comunicação social DESCRITIVO Reuniões com a participação dos acionistas. Oferece informações Site – www.ceee.com.br técnicas, comerciais e notícias. Anual e sob demanda On line, 24 horas Publicidade institucional em rádio, Sob demanda TV, jornal e sites. Oferece FORNECEDORES PERIODICIDADE informações institucionais comerciais e On line, 24 horas notícias. Oferece MERCADO FINANCEIRO Site – www.ceee.com.br informações institucionais, comerciais e On line, 24 horas notícias. SOCIEDADE Audiências públicas e reuniões técnicas Reuniões presenciais com a participação da comunidade e órgãos envolvidos. São atendidos demanda solicitações por conforme dos órgãos 23 3 GOVERNANÇA CORPORATIVA 3.10 PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES |4.13| As associações e instituições das quais a Empresa participa estão relacionadas abaixo: • Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL • Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH • Associação Comercial de Porto Alegre – ACPA • Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI • Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS – AGERGS • AMCHAM Brasil - Câmara Americana de Comércio • Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica – ABCE • Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica – ABRAGE • Associação Brasileiradas de Empresas de Transmissão de Energia Elétrica – ABRATE • Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE • Campos Novos Energia SA – ENERCAN • Comissão de Integração Energética Regional – CIER • Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Energética Regional – BRACIER • Comitê de Águas do Alto Jacuí – COAJU • Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrigráfica do Rio dos Sinos • Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica – CIGRÉ • Companhia Energética Rio das Antas – CERAN • Cooperativa de Economia de Crédito dos Eletricitários – CRECE • Dona Francisca Energética S/A • Empresa de Pesquisa Energética – EPE • Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A – ETAU • Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul – FEDE RASUL • Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul – FIERGS • Foz do Chapecó Energia S/A • Fronteira Oeste Transmissora de Energia – FOTE • Fundação Comitê de Gestão Empresarial – COGE • Machadinho Energética – MAESA • Operador Nacional do Sistema Elétrico – NOS • Piratini Emergia S/A • Serviço Social da Indústria - SESI-RS • Transmissora de Energia Sul Brasil LTDA – TESB • Transmissora Sul Litorânea S.A. – TSLE • UNIJUÍ - Bacia Hidrográfica do Rio Caí • UNIJUÍ - Bacia Hidrográfica do Rio Ijuí • Ventos de Curupira S.A • Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL • Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH • Ventos de Povo Novo S.A. • Ventos de Vera Cruz S.A. 24 4 DESEMPENHO OPERACIONAL 4.1 CENÁRIO ECONÔMICO 4.1.1 Setor de Energia Elétrica no Brasil O consumo de energia elétrica no Brasil fechou 2015 com declínio de 2,1% sobre 2014, totalizando 464,7 mil gigawatts-hora (GWh). A queda foi puxada principalmente pelo recuo do consumo das indústrias (-5,3%), em função do cenário desfavorável ao longo do ano. O consumo residencial também registrou decréscimo no ano, de 0,7%, influenciado pela alta das tarifas, registrando a maior redução desde 2004. O segmento comercial foi a única classe que apresentou um resultado positivo no ano passado (+0,6%), entretanto, muito aquém do desempenho registrado nos últimos cinco anos. Em dezembro, o consumo residencial caiu pela primeira vez desde o racionamento em 2001, indicando recuo de 0,3%. A indústria teve queda de 8,4% no último mês do ano, comparado a 2014, e o comércio encerrou o mês em queda de 0,2% na mesma comparação. Fonte: http://www.epe.gov.br/mercado/Paginas/Consumodeenergiael%C3%A9tricacai2,1nopa%C3%ADsem2015. aspx> acessado 15/03/2016. 4.1.2 Regulação A remuneração dos investimentos das usinas com as concessões renovadas foi definida pela Resolução Normativa ANEEL N° 642, de 16 de dezembro de 2014, que estabelece critérios e procedimentos para realização de investimentos que serão considerados nas tarifas de aproveitamentos hidrelétricos alcançados pela Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013, desta forma, as intervenções de maior valor (Grupo 2) dependem de aprovação de um plano de investimento pela agência reguladora e definição de receita adicional para remuneração dos investimentos. Os serviços de menor valor (Grupo 1) podem ser realizados sem autorização prévia da ANEEL e serão remunerados na revisão tarifária subsequente, até o limite aprovado no plano de investimento da usina. Por meio da Nota Técnica nº 042/2015-SRG-SFF/Aneel – Análise dos investimentos que serão considerados no reajuste da receita das usinas da CEEE-GT, de 01 de junho de 2015, resultado da análise do plano de investimentos das usinas encaminhado pela CEEE-GT em abril de 2015, a Aneel definiu os valores da remuneração dos investimentos de menor valor (Grupo 1) que demandarão receita a partir de 2015, ou seja, estes valores foram incorporados na Receita Anual de Geração (RAG). Em ambos os negócios – Geração e Transmissão são previstos reajustes e revisões tarifárias periódicas. 4.2 INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE |EU7| A CEEE-GT vem buscando alternativas técnicas e financeiras, visando à confiabilidade e segurança do sistema elétrico. A melhoria e a modernização dos empreendimentos justificam-se pela necessidade de minimizar as perdas técnicas e de buscar alternativas que proporcionem maior confiabilidade ao sistema que garantam o atendimento de energia elétrica com qualidade e eficácia, atendendo o crescimento da demanda. A CEEE-GT utiliza uma série de indicadores que permitem o monitoramento da energia gerada e do desempenho do sistema elétrico de geração e transmissão do Rio Grande do Sul, facilitando a canalização de recursos para buscar melhores índices, melhor qualidade e o mínimo de interrupções. 25 4 DESEMPENHO OPERACIONAL 4.2.1 |EU2|Indicadores Operacionais de Geração Indicadores Operacionais de Geração - Usinas Hidroelétricas (UHE’s) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH´s): Disponibilidade: A Disponibilidade Geral Equivalente das Usinas representa o percentual de tempo médio ponderado pela potência de cada máquina disponível para a geração de energia elétrica. O valor do mês de dezembro de 2015, que corresponde à média acumulada no ano, ficou em 96,6%. As Usinas Hidrelétricas despachadas centralizadamente pelo ONS (Usinas Tipo I) são reguladas por disponibilidade, devendo manter disponibilidade móvel nos últimos 60 meses igual ou superior a estabelecida pela ANEEL. Enquadram-se neste critério na CEEE-GT as UHE’s Leonel de Moura Brizola, Itaúba e Passo Real. As três usinas encerraram 2015 atendendo este indicador. Produção de Energia: A meta da CEEE-GT é de gerar na média anual 100% da garantia física vigente para cada instalação. As demais UHE’s e PCH´s da CEEE-GT também têm sua disponibilidade acompanhada mensalmente. Apesar da ANEEL não estabelecer disponibilidade mínima para os empreendimentos não despachados centralizadamente (usinas Tipo III), este indicador é acompanhado pela CEEE-GT com vistas à maximização do tempo disponível para geração de energia. • Índice de Indisponibilidade Mensal de Energia (IIT) Indica o percentual de energia deixada de transportar no mês, em relação ao montante total de energia requerida. |EU21||EU28||EU29| A apuração dos montantes de energia interrompida e de suas respectivas causas é realizada diariamente e contabilizada com periodicidade mensal para o cálculo do indicador, permitindo a quantificação dos montantes absolutos e percentuais de cada uma das causas para um melhor controle através de ações específicas e pertinentes às causas verificadas. O quadro 1 demonstra uma estabilidade destes indicadores entre 2010 e 2015. Indicador 2010 2011 2012 2013 2014 2015 IIT – Geral (%) 0,0060 0,0071 0,0049 0,0060 0,0066 0,0057 IIT – Transmissão (%) 0,0039 0,0060 0,0047 0,0058 0,0041 0,0049 Energia Deixada de Transmitir (EDT): Este indicador se divide em dois subitens, um valor global, incluindo motivos externos e alheios a CEEE Transmissora, e outro para as causas específicas de responsabilidade da empresa. A EDT Total soma toda a energia interrompida no ano de 2015 e a EDT Média é o resultado da média dos doze meses do ano de 2015. O quadro 2 demonstra os valores obtidos nos últimos 6 anos. Valores do Indicador EDT Indicador EDT Total - Geral (MWh) EDT Total - Transmissão (MWh) 26 EDT Média - Geral (MWh) EDT Média - Transmissão (MWh) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 1866,11 2217,98 1580,51 2002,44 2379,69 1540,15 1206,78 1885,27 1504 2100,59 1429,31 1809,27 155,51 184,83 131,71 175,05 198,31 128,35 100,56 157,11 125,62 166,87 119,11 150,77 4 4.3 DESEMPENHO OPERACIONAL MERCADO DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA Pacto Global Princípios 8 e 9 |2.2||2.7||2.8||EU1| A potência total de geração da CEEE-GT é de 1.265,02 MW, representando em torno de 19% do total instalado no Estado e cerca de 1% da potência instalada no âmbito nacional. No que diz respeito ao setor de transmissão de energia no RS, cabe ressaltar que uma parcela expressiva da energia elétrica consumida no Estado flui pelas linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional – SIN. Na área de transmissão a CEEE-GT detém a maioria das concessões de linhas de transmissão e de subestações na tensão de 230 kV, disponibilizadas para o Estado do Rio Grande do Sul através da Rede Básica do Sistema Interligado Brasileiro, com índice de disponibilidade média de quase 100% nas linhas de transmissão. Ao final do exercício, a Companhia está concentrando esforços na adequação e ampliação de 12 subestações que adicionará 541 MVA de capacidade de transformação ao conjunto de subestações da empresa. Também possui a concessão das instalações em tensão menor ou igual a 138 kV. Essas instalações viabilizam o suprimento de energia às concessionárias que atuam no Rio Grande do Sul, assim como aos consumidores livres, produtores independentes e a outras Empresas de geração que atuam no Estado. Expansão e Modernização da Geração |2.9| Tendo como objetivo de aumentar sua participação no mercado através da renovação e ampliação do parque existente, bem como participações em novos projetos das diversas fontes de energia, em especial as Pequenas Centrais Hidrelétricas, biomassa e a energia eólica através da qual a companhia expandirá em 52,5 MW (Megawatt) a sua capacidade de geração. Destacadas abaixo, as principais realizações no âmbito da expansão da geração: Ampliação da capacidade de produção de energia através da implantação de parques eólicos e participações em Sociedades de Propósito Específico – SPE’s. Tendo sido concluída a aquisição de 10% das SPE`s: Parques Eólicos Palmares, Ventos da Lagoa, Ventos do Litoral, Ventos do Sul e Ventos dos Índios, localizados na região de Osório e Palmares, conforme acordo de Investimentos firmado em 2012. Todos os parques eólicos já estão em operação, com potência total de 375,40 MW; Implantação do Complexo Eólico de Povo Novo no município de Rio Grande, com potência total de 52,5 MW. Este Complexo é constituído por três SPE’s, pertencentes à CEEE-GT, denominadas Centrais Geradoras Eólicas Ventos de Curupira, Ventos de Povo Novo e Ventos da Fazenda Vera Cruz, estando a entrada em operação prevista para setembro de 2016. Expansão e Modernização da Transmissão |2.9| A ação Expansão da Transmissão tem foco na construção e na ampliação de linhas de transmissão e de subestações de energia elétrica. No ano de 2015, foram aplicados R$ 353,08 milhões (sendo R$ 293,61 milhões em despesas de capital e R$ 59,47 milhões em despesas correntes) na expansão da transmissão da companhia, tendo a sua capacidade sido ampliada em 208 MVA (Megavolt-ampere). 27 4 DESEMPENHO OPERACIONAL Na Tabela a seguir temos as principais Obras com suas localizações, com foco na expansão da transmissão da CEEE-GT através obras da ampliação de Subestações: Expansão da Transmissão - Obras e Serviços em Subestações COREDE Especificação Situação Alto Jacuí SE Passo Real Ampliação Em andamento Campanha SE Bagé 2 Ampliação Concluído Fronteira Noroeste SE Santa Rosa Ampliação Em andamento Fronteira Oeste SE Livramento 2 Ampliação Concluído Fronteira Oeste SE Uruguaiana 5 Ampliação Concluído Fronteira Oeste SE São Borja 2 Ampliação Em andamento Médio Alto Uruguai SE Guarita Ampliação Em andamento SE Eldorado do Sul Ampliação Em andamento SE Guaíba 2 Ampliação Em andamento Missões SE Santo Ângelo 2 Ampliação Em andamento Noroeste Colonial SE Ijuí Ampliação Em andamento Sul SE Pelotas 3 Ampliação Em andamento Sul SE Quinta Ampliação Em andamento Vale do Jaguari SE São Vicente Ampliação Concluído Vale do Rio dos Sinos SE Scharlau Ampliação Em andamento Vale do Rio dos Sinos SE Canoas 1 Ampliação Em andamento Metropolitano Delta do Jacuí Metropolitano Delta do Jacuí 28 Subestação 4 DESEMPENHO OPERACIONAL As principais obras com andamento em 2016 para a ação Expansão da Transmissão são: Obra SE Scharlau LT 230 KV CIN GUA 2 Descrição SE Guarita SE São Borja 2 SE Passo Real jan-16 LT 230 kV Cidade Industrial Guaíba 2 - Instalação de de cabo OPGW com 24 fibras. fev-16 existente. Adequação do Módulo Geral: 3º TR - 230/69 kV - 83 MVA; Instalação TR 69/23 kV - 25 MVA e adequação do setor de 23 kV. Banco de Capacitores - 230 kV- 30 MVAr; Banco de Capacitores de 3,6 MVAr - 23 kV; Adequação do Módulo Geral, 3º TR - 230/69 KV - 50 MVA. Adequação do Módulo Geral, TR - 230/138 kV - 3X50 MVA. SE Santa Rosa 1 Instalação do 2º TR 69/23 kV e conexões associadas, adequação do setor 23 kV. LT 138 KV UPF ERE SE Ijuí Conclusão Adequação do setor de 230 kV - 2EL + 1 CT (TR5 230/23 kV existente). SE Santo Ângelo Instalação do segundo TR 69/23 kV - 25 MVA e substituição do pátio de 23 kV 2 Previsão de Recapacitação para 167 MVA - . Novo barramento 23 kV e adequação e ampliação do Módulo Geral; Instalação de um módulo de CCP 23 kV para o BC 23 kV de 3,6 MVAr. fev-16 mar-16 fev-16 mai-17 mar-16 set-16 abr-16 SE Quinta Terceiro Transformador Trifásico 230/138 kV, de 50 MVA. mai-16 SE Taquara Adequação do Setor 138 kV. nov-16 SE Canoas 1 SE Eldorado TR2 - 230/23 kV - 50 MVA; Dois Bancos de Capacitores 3,6 MVAr - 23 kV; Seccionamento da LT PAL 9 - CIN. Seccionamento LT 230 kV Porto Alegre 9 - Camaquã; Banco de Capacitores 23 kV - 3,6 MVAr e conexões; Instalação de módulo de interligação de barramentos 23 kV. nov-16 nov-16 Para a ação de Manutenção e Operação da Transmissão será dada continuidade as manutenções das Subestações e Linhas visando manter o bom desempenho e disponibilidade do sistema. 29 4 DESEMPENHO OPERACIONAL O Lançamento de Fibra Ótica é uma atividade necessária para a interligação das diversas subestações da CEEE-GT e visa melhorar a comunicação e o envio de dados para os Centros de Operação do Sistema da empresa e do Operador Nacional do Sistema Elétrico Brasileiro - ONS. O trecho de lançamento projetado, apresentado no quadro adiante, encontra-se na fase de obra civil com previsão de conclusão para março de 2016: Lançamento de Fibra Ótica - Cabo OPGW Linha Transmissão Trecho Extensão Situação L T 230 kV Cidade LT Canoas Industrial (Canoas) x Em andamento Guaíba 2 Outra realização da Companhia diz respeito à Modernização de Instalações de Transmissão. Esta realização consiste em investimentos para atender a modernização de Subestações existentes, definidas pelos organismos do Setor elétrico: EPE - Empresa de Pesquisa Energética, ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico e ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, sendo necessárias para o bom funcionamento das instalações de Transmissão, onde temos a seguinte Obra concluída em 2015: Modernização de Instalações de Transmissão Corede Metropolitano Delta do Jacuí Subestação Situação SE Porto Alegre 9 Concluído Esta subestação foi objeto de reforma da central de manobra e circuitos de proteção e controle do TR1, Substituição do Painel de serviços Auxiliares de CA e CC, Substituição de 2 Bancos de Baterias e 2 Retificadores e adequação do setor de 13,8 kV (13 módulos). Os serviços foram concluídos e totalizaram mais de R$ 3,38 milhões. 30 4 4.4 DESEMPENHO OPERACIONAL SISTEMA ELÉTRICO DA CEEE-GT Gestão para assegurar disponibilidade • Melhorias na transmissão Os investimentos realizados pela CEEE-GT no Parque Gerador e em obras de Subestações e Linhas de Transmissão, com objetivo de ampliar a capacidade de atendimento da demanda e aumentar a confiabilidade e a qualidade no fornecimento de energia elétrica, ao longo de 2015, totalizaram cerca de R$ 383.288,94 milhões. Para 2016 está previsto um investimento de R$ 253,2 milhões. 4.4.1 Confiabilidade do Sistema |EU6| As responsabilidades, as regras e os procedimentos que envolvem a operação do sistema sob o comando e a execução da CEEE-GT são normatizados, e alinhados com os Procedimentos de Rede estabelecidos pelo Operador Nacional do Sistema. As intervenções no sistema elétrico são analisadas por uma equipe de programação de desligamento, objetivando maximizar a disponibilidade dos equipamentos do sistema. Para tanto, a Empresa mantém uma equipe de engenharia especializada em estudos elétricos e proteção, que assegura a operação dentro dos padrões de segurança sistêmica visando à confiabilidade e à disponibilidade dos seus ativos. Os operadores do Centro de Operação, dos Centros de Telecomando e instalações da CEEE-GT são treinados e certificados para, em caso de contingência, restabelecer o sistema no menor tempo possível. Todas as manobras executadas pela operação em tempo real seguem rígidos critérios desenvolvidos para mitigar erros e assegurar a confiabilidade e a disponibilidade do sistema elétrico. Os comandos de operação nas instalações são executados a partir de Centros de Telecomando Regionais ou por operador-mantenedores locais das Instalações. Todas as ocorrências no sistema sob responsabilidade operativa da CEEE-GT, quer sejam desligamentos intempestivos ou procedimentos operativos, são objeto de análise detalhada, através de uma rotina de análise dos desempenhos dos procedimentos da operação. Nessa rotina, os procedimentos executados e o tempo de recomposição do sistema são classificados e avaliados com vista à qualidade da operação. Além disso, o desempenho das proteções aplicadas nas instalações da CEEE-GT é alvo de análise detalhada sempre que as proteções são requisitadas pelo sistema elétrico, garantindo a eficiência e a segurança os serviços de transmissão. As equipes de manutenção são descentralizadas e a logística e o dimensionamento destas são desenvolvidos de forma sistemática, através de análises e cálculos feitos pela área de Engenharia de Manutenção da Empresa. As equipes de coordenação Técnica e de Engenharia de Manutenção realizam análises sistemáticas do desempenho das instalações, com base nos dados disponíveis nos sistemas de gestão. Dessas análises resultam as definições de melhorias e reformas a serem implantados nas instalações, visando manter a confiabilidade do sistema. Além disso, a Empresa possui um aprimorado estoque reserva de torres, equipamentos e acessórios, visando minimizar ao máximo os tempos de indisponibilidade, sem onerar os ativos da Empresa. 31 4 DESEMPENHO OPERACIONAL 4.5COMERCIALIZAÇÃO |2.7| Através da Lei Federal nº 12.783/13 a CEEE-GT prorrogou por 30 anos a concessão de 12 usinas de seu parque gerador. A energia destes empreendimentos, totalizando 233 MW médios, foi alocada na forma de Cotas de Garantia Física e Potência às distribuidoras do Sistema Interligado Nacional - SIN, sendo a Companhia remunerada pela operação e manutenção destas usinas. A CEEE-GT comercializou em 2015, além dos montantes entregues na forma de Cotas, entre contratos de compra e venda, um total de 262 MW médios, negociados no Ambiente Regulado (CCEARs) e no Ambiente Livre (CCEALs). Os ajustes no balanço energético - montantes não comprados ou não vendidos em contratos – foram liquidados no mercado de curto prazo junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em 9 de dezembro de 2015 foi publicada a Lei nº 13.203 que dispõe, entre outros temas, sobre a repactuação do risco hidrológico de geração de energia elétrica. A partir das determinações desta Lei e do contido na Resolução Normativa ANEEL nº 684/2015, a qual estabelece os critérios de anuência da ANEEL e demais condições para repactuação, a Administração decidiu por não aderir à proposta, mantendo a ação judicial que limita a redução, via Fator de Ajuste do MRE (GSF), a 5% da Garantia Física. 4.6PARCERIAS |2.9| A CEEE-GT além de suas iniciativas próprias, no campo da expansão de transmissão, participa de empreendimentos de transmissão concedidos em parceria com outras empresa, através de (Sociedades de Propósitos Específicos) SPE’s, em leilões realizados pela ANEEL: TSLE - Transmissora Sul Litorânea de Energia, com a TESB - Transmissora de Energia Sul-Brasil LTDA e com a FOTE - Fronteira Oeste Transmissora de Energia. A seguir estão discriminados os empreendimentos viabilizados em cada uma das participações, sendo elas: TSLE – Consórcio formado entre CEEE-GT com participação de 49% e Eletrosul com 51%. O valor do empreendimento é estimado em R$ 709 milhões e viabilizará a conexão dos Parques Eólicos de Santa Vitória do Palmar, bem como possibilitará a interligação de novos Parques Eólicos que estão em estudos. Os principais empreendimentos deste Consórcio são: LT Nova Santa Rita Povo Novo; LT Povo Novo - Marmeleiro; LT Marmeleiro - Santa Vitória do Palmar; SE Povo Novo; SE Marmeleiro e SE Santa Vitória do Palmar. Obras concluídas. TESB - Consórcio formado pela CEEE-GT, PROCABLE e INSIGMA, onde a CEEE - GT possui 90,4% de participação. O valor em Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC’s) aplicados pela CEEE-GT em 2015 foi de R$ 185,4 milhões. Este investimento possibilitará a interligação de novos Parques Eólicos que estão em estudos. Os principais empreendimentos deste Consórcio são: LT Porto Alegre 9 x Porto Alegre 8; LT Porto Alegre 9 x Nova Santa Rita; LT Campo Bom x Taquara; LT Restinga x Viamão 3; LT Restinga x Porto Alegre 13; SE Jardim Botânico; SE Viamão 3; SE Restinga; SE Candelária 2. Fonte: Consórcio formado entre CEEE-GT com participação de 49% e Eletrosul com 51%. O valor do empreendimento é estimado em R$ 222 milhões. Os principais empreendimentos, no Rio Grande do Sul, são: LT Santo Angelo x Maçambará; SE Santa Maria 3. 32 4 DESEMPENHO OPERACIONAL • Procergs O Grupo CEEE assinou termo de compartilhamento de infraestrutura com a Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs) e a Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital para levar banda larga aos serviços públicos em diversos municípios gaúchos. O objetivo é otimizar os recursos de telecomunicações, permitindo a redução dos custos operacionais, visando também viabilizar a estruturação da InfoVia RS. A CEEE-GT cede um pares de fibras óticas de suas linhas de transmissão e permite a instalação de equipamentos necessários à estruturação da banda larga nos prédios de subestações da Empresa pelo interior. Em contrapartida, receberá acesso à rede estadual de telecomunicação, melhorando a velocidade da internet em áreas técnicas e de atendimento ao cliente. O documento segue para anuência da Aneel, uma vez que a fibra ótica que será utilizada é de propriedade da concessão, precisando, portanto, de uma autorização do órgão regulador para ser cedida. 4.7 PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA O aumento do investimento na manutenção preventiva e preditiva dos equipamentos visa reduzir as falhas, aumentar a sua vida útil e prevenir desgastes prematuros e, considerando o elevado número de equipamentos da transmissora em operação, a energia deixada de transmitir é pequena em relação ao todo. A Empresa sempre busca melhorar seu desempenho qualificando sua mão-de-obra, executando as manutenções previstas e investindo em reforços e ampliações dos seus ativos. 33 5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO Preliminarmente ressalta-se que o resultado do Grupo CEEE no exercício de 2015 foi de R$(429,2) milhões ante R$(725,4) milhões registrados em 2014. Houve redução de 40,83% do prejuízo no exercício, com a reversão de prejuízo no montante de R$ 296,1 milhões. No que pertine o segmento de geração e transmissão, a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – CEEE-GT registrou lucro líquido de 84,9 milhões no exercício de 2015, em alta de 130,32%, mediante reversão de um prejuízo apresentado no exercício de 2014 de R$(280,1) milhões. Ressalte-se que tal resultado não era atingido desde o exercício de 2011. O Ebitda (lucro antes de juros, depreciação e impostos) foi de R$(567) mil, em alta de 99,88% ante o ebitda do exercício de 2014 R$(473,9) milhões, sinalizando a convergência para o equilíbrio econômico financeiro da Companhia, revertendo os resultados negativos verificados nos exercícios de 2013 e 2014 neste indicador. A receita operacional líquida da Geração e Transmissão no exercício de 2015 foi de R$ 542,7 milhões, em queda de 7,89% ante os R$ 589,2 milhões do exercício de 2014. O Custo do serviço de energia elétrica apresentou redução de 48,48%, foi de R$ 387,3 milhões em 2015, ante 751,8 milhões no exercício de 2014. Os Custos gerenciáveis (Despesas Operacionais) apresentaram redução de 48,29% no atual exercício, totalizando R$ 187,7 milhões em 2015, ante R$ 363,1 milhões em 2014. A Companhia reportou investimentos de R$ 115,8 milhões, divididos entre ativos da concessão e ativos da concessionária. Destacam-se do montante aplicado em investimento, os principais projetos de Melhorias e Reforços da área de Transmissão, os quais incrementaram a RAP do período, finalizados no exercício de 2015 nas Subestações Pelotas 3, Santo Ângelo 2, Scharlau, Bagé 2 e Livramento 2. Os Investimentos aplicados nas participações societárias da CEEE-GT totalizaram em 2015 R$ 275,1 milhões. Neste montante, estão os incluídos os valores destinados aos empreendimentos de Complexo Eólico Povo Novo R$ 57,6 milhões, TESB - Transmissora de Energia Sul Brasil R$ 185,4, TSLE- Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A R$ 19,6 milhões e FOTE - Fronteira Oeste Transmissora de Energia S A R$ 12,5 milhões. Registram-se as principais ações tomadas pela Geração e Transmissão no exercício de 2015, as quais buscaram recuperação dos resultados, otimizando os Custos e Despesas Operacionais: • Comitê de Racionalização de Gastos - criado no primeiro trimestre de 2015, com objetivo essencial de dar fluidez, priorização e assertividade nos gastos com investimento e custeio, buscando atingir o máximo de economicidade e eficiência. Verifica-se o impacto desta medida, em parte, na redução da rubrica de Despesas Operacionais. • Reprogramação Orçamentária - Estabelecimento de orçamento conciso, ante a evolução dos métodos de construção do mesmo. Dentre as ações iniciais, houve a suspensão dos recursos administrados através do Sistema de Planejamento e Controle Financeiro (PCF), aplicação de premissas reais para a política de investimentos na elaboração do Plano Plurianual de 2016-2019, mais aderentes com as possibilidades financeiras da Companhia. • Manutenção do Adimplemento das Obrigações Fiscais e Regulatórias – A CEEE-GT encontra-se adimplente com todas as suas obrigações regulatórias e fiscais. • Manutenção do atual Plano de Desligamento Incentivado – PDI - Manutenção da política de incentivo àqueles empregados que conquistem as carências para aposentadoria e se desliguem de forma espontânea. 34 5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO • Equalização dos Custos Judiciais - Trabalho de identificação de nichos de litígios institucionalizados em setores da área de concessão, passíveis de realizar trabalho combinado entre as áreas jurídica e técnica de atendimento ao consumidor. Tal esforço permite programar ações pró-ativas e antecipadas de forma a mitigar novas ações cíveis e indenizatórias, bem como reduzir o valor de eventuais condenações. • Novas Captações Financeiras - Apesar de todo o esforço em racionalizar os gastos da empresa, buscando seu equilíbrio, vislumbra-se a captação junto a agentes financeiros públicos ou privados (nacionais ou internacionais), através de operações estruturadas e lastreadas em recebíveis, como é praxe de mercado. Nessa linha, já houve aproximação com instituições financeiras sólidas, tais como Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e CAIXA. • Liquidação de Dívidas – no exercício de 2015 foi quitado o empréstimo ponte junto ao Goldman Sachs, registrado em nome da TESB, no montante de R$ 120 milhões, garantidos por Notas de Tesouro Nacional – série B (NTN-Bs) da CEEE-GT. Em 22 de junho de 2015, a CEEE-GT liquidou a operação financeira de empréstimo junto ao Goldman Sachs do Brasil Banco Múltiplo S.A, o qual havia emitido cédula de crédito bancário para financiar a infraestrutura da Transmissora de Energia Sul Brasil Ltda. – TESB. A liquidação foi realizada mediante alienação de Notas do Tesouro Nacional série b (NTN-B) que a Companhia havia aportado em garantia a operação. Além disso, em outubro de 2014 a CEEE-GT assinou contrato de financiamento na modalidade de notas promissórias com o Banco ABC S/A. Todo montante foi investido no empreendimento Complexo Eólico Povo Novo, sendo que este financiamento também será quitado integralmente em novembro de 2015, no valor de R$ 74 milhões. • Processo de apropriação dos ativos (unitização) - Esforço cooperativo da área financeira com a área fim da Geração e Transmissão, visando à unitização plena das obras já concluídas, possibilitando o retorno regulatório de tais investimentos. O Montante relativo às unitizações incluídas neste processo, no exercício de 2015 é de R$ 165,3 milhões. Ainda no exercício de 2015, ressalta-se a conclusão do Relatório de Avaliação Patrimonial para Indenização da Rede Básica da CEEE-GT, do qual obteve-se como montante líquido a ser indenizado R$ 836,2 milhões, conforme Termo de Notificação nº 0015/2016-SFF emitido pela ANEEL. Este valor é relativo aos bens da RBSE não totalmente depreciados e existentes em 31 de maio de 2000, na data base de 31 de dezembro de 2012. 35 5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO 5.1 RESULTADOS DO EXERCÍCIO A receita operacional bruta é o valor faturado pela empresa em suas operações, antes das deduções com impostos e encargos do setor. A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – CEEE-GT encerrou o exercício de 2015 com uma receita operacional bruta de R$671,2 milhões, representando um incremento médio de 6,62% em relação ao mesmo período do ano anterior, que foi de R$629,5 milhões. Segregando por atividade a Receita Bruta Operacional, verifica-se que no segmento de Geração houve uma redução de 7,56% no montante total desta rubrica, variando para R$ 346,3 milhões em 2015 ante R$ 320,1 milhões no exercício de 2014. Esta redução verifica-se na Receita de Suprimento de Energia, pois no exercício de 2015 houve uma parcela maior de energia descontratada, refletindo em menor necessidade de compra e consequente redução na energia vendida. Já no segmento de Transmissão, ocorre uma variação positiva da Receita Bruta, em 23,94%, totalizando R$ 353,2 milhões em 2015, ante R$ 285,0 milhões no exercício de 2014. Parte desta variação deve-se ao reajuste anual da transmissora, homologado pela Resolução Nº 1.918 de 23 de junho de 2015, onde foi apresentada a nova RAP para o ciclo 2015-2016. Contribuíram ainda para essa variação positiva, a entrada em operação de projetos de Melhorias e Reforços de alta relevância para a Transmissora, finalizadas no restante do ano de 2015, tais como os realizados nas Subestações Pelotas 3, Santo Ângelo 2 e Scharlau. As deduções da receita operacional são os valores descontados diretamente do faturamento, tais como os impostos sobre venda e os encargos intra-setoriais. Houve acréscimo nas deduções operacionais de 218,44%. Parte deste acréscimo justifica-se pelo aumento dos tributos PIS e COFINS incidentes sobre o faturamento, tendo em vista a redução significativa do custo com compra de energia elétrica, sobre o qual eram calculados os créditos para abatimento do PIS e COFINS final a recolher, desta forma no exercício de 2015, houve um montante reduzido de créditos relativos a estes tributos. A Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica – TFSE e a Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos – CFURH, passaram a ser contabilizadas como dedução da receita operacional, de acordo com as instruções e orientações do órgão regulador ANEEL, contribuindo para o acréscimo no montante final das deduções. A receita líquida em 2014 foi de R$589,2 milhões, sendo que em 2015 foi de R$542,7 milhões, refletindo uma redução de 7,89%. Essa redução deve-se a combinação das variações apresentadas na receita operacional bruta e nas deduções da receita operacional, conforme identificado anteriormente. O Custo do Serviço de Energia Elétrica compreende os custos necessários para a realização dos objetivos da atividade da empresa, inclui todos os gastos incorridos diretamente na produção e na prestação de serviços, divide-se: • Custo com Energia Elétrica: O custo com energia elétrica reduziu 74,5%, apresentando em 2015 o montante de R$ 115,2 milhões, comparados aos R$ 451,7 milhões em 2014. Os valores estão sensivelmente inferiores em 2015, devido ao fim da necessidade de compra de energia pelas geradoras, resultante da Lei Nº 12.783/13. 36 5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO • Custo de Operação: Com relação ao custo de operação, a redução apresentada em 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 9,34%, registrando no exercício de 2015 R$ 272,1 milhões, ante os R$ 300,1 milhões de 2014. Esta redução é verificada principalmente na rubrica de Custo com Pessoal e Administradores, relacionados à atividade fim da empresa. As despesas operacionais representam os gastos para a manutenção da atividade da empresa, incluem as despesas com vendas, administrativas e outras despesas operacionais. As despesas operacionais apresentaram uma redução de 48,29%, registrando-se no exercício de 2015 R$ 187,7 milhões comparados aos R$ 363,1 milhões em 2014. O fator impactante nesta redução é a Provisão para Devedores Duvidosos, relativos à Energia Livre. Além disso, incluídas nas despesas operacionais, estão as despesas com serviços de terceiros, utilizadas na manutenção de toda a parte de administrativa. Nesta rubrica foi apresentada uma redução de 24% em relação ao exercício de 2014. Destaca-se a implantação do Comitê de Racionalização de Gastos criado no exercício de 2015 com o objetivo de dar assertividade nos gastos com investimento e custeio, buscando economicidade e eficiência para as operações. O resultado restou influenciado pela redução do Custo com Energia, que totalizava R$ 451,6 milhões em 2014 e reduziu para R$115,2 milhões neste exercício. O maior impacto foi verificado no segmento de Geração, na rubrica de Custo com Energia Elétrica comprada de Terceiros, refere-se à aquisição de energia de terceiros, negociados no Ambiente de Contratação Livre. Os valores são afetados pelo fim da necessidade de compra resultante da Lei Nº 12.783/13, a partir da qual a CEEE-GT teve usinas com a concessão prorrogada, de forma antecipada, alocando a totalidade de suas garantias físicas na forma de cotas para as distribuidoras, pelo prazo de 30 anos. Outro fator que impactou o resultado do exercício foi a redução das despesas operacionais, especialmente a Provisão com Devedores Duvidosos, relativos à energia livre comercializada no Mercado Atacadista de Energia (MAE), durante o período de racionamento entre os anos 2001 e 2002. Em 2014, a partir da análise dos devedores e considerando o contexto econômico e financeiro à época, foi provisionado o valor estipulado no Despacho nº 2517 da ANEEL, o qual informou os montantes relativos à CEEE geradora que deveriam ser registrados contabilmente como direito ou obrigação das Distribuidoras, e atualizados monetariamente até serem solucionados os litígios judiciais. A Companhia constituiu provisão desses créditos no montante de R$149,7 milhões no exercício de 2014, o que elevou o valor da despesa com devedores duvidosos naquele exercício, não havendo a necessidade de provisionamento em 2015, refletindo na queda brusca do número, em análise comparativa entre os dois últimos exercícios. 37 5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO Demonstração dos Resultados dos períodos findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014: O quadro abaixo apresenta os resultados e indicadores econômico-financeiros: 38 5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO 5.2 LAJIDA / EBITDA O LAJIDA, usualmente denominado pelo mercado como EBTIDA representa o quanto a empresa gera de recursos considerando apenas as suas atividades operacionais, isto é, o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. O EBITDA foi apurado pela Companhia observando as disposições da Instrução CVM nº 527, de 04 de outubro de 2012. Analisando os efeitos ocorridos nas despesas operacionais e no custo do serviço de energia elétrica, o EBITDA teve uma variação de 99,88%, registrando R$(567) mil em 2015 comparados aos R$(473,9) milhões em 2014. A margem do EBITDA apresentou uma variação positiva de 80,34%, passando de -80,44% em 2014 para -0,10% em 2015. Esta reversão da margem EBTIDA deve-se essencialmente à redução dos Custos Operacionais (principalmente a Energia Elétrica Comprada de Terceiros) e às Despesas Operacionais (especialmente a Provisão para Devedores Duvidosos, como já citado acima). (*) Na composição das Despesas/Receitas Operacionais não são consideradas as receitas e despesas financeiras e o Resultado da Equivalência Patrimonial. 5.3ENDIVIDAMENTO Em 2015, o saldo da dívida da Empresa totalizou em R$ 311,5 milhões, distribuídos conforme tabela, contemplando contratos financeiros com agentes nacionais e internacionais, demonstrados a seguir: 39 5 DESEMPENHO ECONÔMICO E FINANCEIRO 5.4 INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS No mês de agosto de 2015, a CEEE-GT recebeu nova parcela do desembolso no valor de R$23,9 milhões, resultante do financiamento firmado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, com objetivo de financiar o Programa Pró Energia RS GT (Programa de Expansão e Modernização do Sistema Elétrico da Região Metropolitana de Porto Alegre e Áreas de abrangência da CEEE-GT). Em dezembro de 2015 a Companhia recebeu o valor de R$20,3 milhões em contrapartida ao contrato de empréstimo firmado com Agência Francesa de Desenvolvimento – AFD e de R$15,0 milhões referente ao contrato de empréstimo assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, com objetivo de financiar o Programa Pró Energia RS GT, por meio da ampliação e modernização de 25 subestações, linhas de transmissão e modernização dos Sistemas de Comunicação da CEEE-GT em todo o Estado do Rio Grande do Sul. 5.5 RESULTADO FINANCEIRO O resultado financeiro foi reduzido em 46,35% no exercício de 2015, em relação ao período de 2014. Esta redução deve-se principalmente a alta do dólar, refletindo na despesa com variação cambial dos financiamentos BID/AFD. Neste sentido, destacamos: • Receita Financeira – No exercício de 2015, as receitas financeiras somaram R$247,8 milhões, ocorrendo um aumento de 23% se comparado com o mesmo período do ano anterior, no qual as receitas somavam R$200,9 milhões. • Despesa Financeira – No exercício de 2015, as despesas financeiras somaram R$ 195,3 milhões, verificando-se um acréscimo de 90% ante os R$ 103,0 milhões registrados em 2014. Este incremento justifica-se pela variação cambial dos empréstimos BID/AFD, a qual em específico aumentou 174% no exercício de 2015 e também a retração ao valor justo das NTN-Bs monetizadas no mesmo período. 40 6 DESEMPENHO SOCIAL A CEEE-GT, alinhada aos valores e princípios organizacionais do Grupo CEEE, atua no sentido de buscar o equilíbrio entre as dimensões ambiental, econômica e social, incorporando-o à sua visão. A estratégia social da CEEE-GT abrange a relação com a sociedade, o público interno, os fornecedores e os consumidores, além da responsabilidade frente aos seus produtos e serviços e o respeito e zelo pelos direitos humanos. A atuação da Empresa busca integrar o desenvolvimento territorial e humano, envolvendo múltiplos públicos interessados. 6.1 PÚBLICO INTERNO 6.1.1 Perfil |LA1||LA13| A força de trabalho da Empresa é formada, majoritariamente, por eletricistas, técnicos e engenheiros, profissões que, historicamente, são exercidas por homens. Isso se reflete diretamente no quadro de empregados, dos quais 15,25% são mulheres e 84,75% são homens. Temos ainda sobre o quadro de empregados que, a maior parte destes (40,23%) se encontra na faixa de idade entre 31 e 41 anos. Referente ao grau de instrução, 30,66% tem nível superior e 15,49% tem algum tipo de pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado), tem-se ainda que 19,69% tem ensino médio, 30,27% ensino técnico e 2,49% concluíram o ensino fundamental. CATEGORIAS PLANODE CARGOS TOTAL CAPITAL INTERIOR Diretor Empregado Superior 2 2 0 Diretor Não Empregado Superior 1 1 0 Administrativo 15 Operacional 16 Técnico 49 88 54 Superior 62 Administrativo 147 Operacional 614 Técnico 185 472 669 Superior 195 Gerentes Executores Total de empregados 1.285 Adidos 0 0 0 Estagiários 95 69 26 41 6 DESEMPENHO SOCIAL |2.8|A CEEE-GT encerrou o ano de 2015 com 1.285 empregados conforme distribuição apresentada no quadro acima. • Grupos de empregados por categoria A CEEE-GT acompanha a composição dos grupos de empregados por categoria, de acordo com gênero e faixa etária, no sentido de mapear oportunidades de melhoria em programas destinados garantir o princípio de igualdade de oportunidades. GÊNERO RAÇA QUANTIDADE Diretor Empregado Masculino Branca 2 Diretor Não Empregado Masculino Branca 1 Branca 31 Amarela 1 Parda 1 Não Informado 1 Amarela 2 Branca 95 Não Informado 2 Negra 1 Parda 9 Feminino Branca 0 Masculino Branca 0 Amarela 1 Branca 147 Não Informado 5 Negra 4 Parda 6 Amarela 2 Branca 814 Indígena 3 Não Informado 33 Negra 47 Parda 79 Feminino Não Informado 51 Masculino Não Informado 44 CATEGORIAS Feminino Gerentes Masculino Adidos Feminino Empregados Masculino Estagiários 42 6 DESEMPENHO SOCIAL Em 2015, 95 estudantes estagiaram na CEEE-GT. Em 31 de dezembro de 2015 a Empresa contou com um total de 95 estagiários (7,39% em relação ao total de empregados), dos quais 24 cursavam ensino superior, 51 cursavam ensino médio e 20 cursavam ensino técnico. |LA2|A Tabela apresenta a rotatividade dos empregados por faixa etária. Até 30 Entre 31 e Entre 41 e Acima de anos 40 anos 50 anos 50 anos 168 526 305 334 1333 0 3 9 15 27 2e0 7e0 1e1 38 e 1 50 Admissões 0 0 0 0 0 Aposentadorias 0 0 0 3 3 131 517 303 334 1.285 0 2 9 15 26 ROTATIVIDADE ANO Empregados no início do período Empregados portadores de deficiência no início do período Demissões: Voluntárias e Não Voluntárias Empregados no final do período Empregados portadores de deficiência no final do período TOTAL A taxa de rotatividade (turnover) é historicamente baixa e como nos anos anteriores manteve este padrão ficando em 0,15% como taxa média do ano de 2015. |EC7| Por se tratar de uma Empresa de economia mista, há a necessidade legal de realização de concursos públicos para a contratação de novos empregados na CEEE-GT. Por isto, não existe uma diretriz para contratados locais. 43 6 DESEMPENHO SOCIAL Pacto Global Princípios 1, 2 e 6 6.1.2 Diversidade e Igualdade 1 A Empresa respeita a diversidade e não permite qualquer tipo de discriminação por razão de raça, cor, sexo, ideologia, nacionalidade, religião ou qualquer outra condição pessoal, física ou social de seus profissionais. Em 2015, não houve casos de discriminação encaminhados por meio dos canais de comunicação relativos ao Código de Ética. |LA13| Em seus concursos públicos, a CEEE-GT faz a reserva de 10% do total de vagas cabíveis para pessoas portadoras de necessidades especiais. Há no quadro de pessoal, 26 empregados portadores de deficiência o que representa 2,02%. Durante o ano, a Empresa realizou diversas ações para difundir o seu compromisso da diversidade entre todos os empregados, utilizando os meios de comunicação interna e eventos presenciais para envolvê-los na temática. |SO4||HR4||HR9| No período de abrangência do presente relatório não ocorreram na Empresa, registros de demissão, suspensão ou advertência, de empregado por corrupção ou discriminação. Não ocorreram da mesma forma registros de violação de direito dos povos indígenas. 6.1.3Remuneração |LA12| |LA12| A CEEE-GT conta com um Plano de Cargos e Salário (PCS) que prevê promoções por antiguidade em anos pares e por merecimento em anos ímpares. As promoções por desenvolvimento profissional ocorrem mensalmente, de acordo com a existência de vagas e as demais exigências estabelecidas em seu regulamento. Os empregados podem acompanhar sua situação funcional, relativa às promoções, pelo sistema corporativo. No ano de 2015 foram promovidos 54 empregados, conforme segue: CARREIRA PLENO SÊNIOR GERAL Administrativa 6 3 9 Operacional 11 7 18 Técnica 14 10 24 Superior 0 3 3 31 23 54 TOTAIS A CEEE-GT adota o modelo de remuneração flexível que relaciona o desempenho dos empregados ao alcance de metas e resultados estabelecidos para um determinado período de tempo. 44 2 3 4 5 6 7 8 6 DESEMPENHO SOCIAL |LA14||EC5| A política de remuneração da CEEE-GT não diferencia homens e mulheres. As diferenças de remuneração estão relacionadas à dinâmica estabelecida no PCS. Para acompanhar este indicador e a referida dinâmica, a Empresa utiliza o sistema corporativo, verificando a proporção do salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional. CATEGORIA Qtd. Diretor Empregado 1 Diretor não Empregado 2 Função Gerencial Empregados sem Função Gerencial SALÁRIO BASE Homens Qtd. Mulheres 0 0 0 0 109 4.960,97 979 3.842,09 11.813,00 H/M REMUNERAÇÃO 3 H/M Homens Mulheres 0 35.493,52 0 0 0 0 30.801,52 0 0 34 4.517,08 1,10 13.337,62 9.432,88 1,41 162 3.855,11 1,00 9.117,61 6.741,72 1,35 O indicador de avaliação de desempenho é monitorado através do sistema corporativo, considerando o número de avaliações satisfatórias e insatisfatórias para um determinado período. A Empresa tem interesse que todos realizem avaliação de desempenho, uma vez que isto contribui para o crescimento da organização e gera oportunidades de identificação de melhorias. A avaliação de desempenho é um dos critérios obrigatórios para que os empregados habilitem-se às promoções. Pacto Global Princípios 1, 2 e 6 Conceito Satisfatório Nº de empregados % em relação ao total de empregados 1.250 97,27 Insatisfatório 2 0,16 Não Avaliados 33 2,57 O processo de avaliação de desempenho ocorre em datas fixas e pré-estabelecidas. Aqueles empregados que se encontram afastados (licenças de saúde, maternidade, acidente de trabalho) realizam suas avaliações quando do retorno as suas atividades. 45 6 DESEMPENHO SOCIAL 6.1.4 Programa de Desligamento Incentivado (PDI) |EC3||LA11| Este Programa visa contribuir com a adequação dos recursos humanos às necessidades da Empresa, auxiliando no equilíbrio da maturidade profissional. A iniciativa também atende àqueles empregados que ansiavam por novas oportunidades fora da CEEE-GT, proporcionando incentivo financeiro aos empregados que aderirem. Em 2015 foram desligados através do PDI, 37 empregados, distribuídos entre as áreas da Empresa. A tabela e os gráficos a seguir retratam a distribuição de custo por Área e o número de empregados desligados pelo Programa, distribuídos por Carreira. ÁREA NÚMERO DE PERCENTUAL DE CUSTO DESLIGADOS POR ÁREA Área da Presidência 821.397,59 3 10,79% Área Administrativa 493.633,20 2 6,49% Área Financeira 335.660,41 2 4,41% Área de Geração 1.956.093,56 9 25,70% Área de Transmissão 4.003.761,18 21 52,61% 7.610.545,94 37 100% TOTAL 46 CUSTO COM PDI 6 CARREIRA DESLIGAMENTOS PDI POR CARREIRA (%) Administrativa Superior Técnica Operacional TOTAL 18,92% 18,92% 40,54% 21,62% 100,00% DESEMPENHO SOCIAL DESLIGAMENTOS PDI POR CARREIRA (EMPREGADOS) 7 7 15 8 37 Pacto Global Princípios 1, 2 e 3 O valor despendido com o Programa de Desligamento Incentivado foi de R$ 7 milhões e engloba valores de incentivo, verbas de rescisão e respectivos encargos. 6.1.5 Relações Sindicais |HR5| A CEEE-GT reconhece que as entidades sindicais são representantes legítimas de seus empregados, respeita as opções de filiação de seus empregados e mantém uma interação constante com as entidades sindicais por meio de uma gerência instituída para esta finalidade. 47 6 DESEMPENHO SOCIAL A CEEE-GT possui empregados representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio Grande do Sul e outros. A totalidade dos empregados é abrangida pelos acordos coletivos firmados entre a Empresa e essas entidades. Também estão previstas liberações permanentes e esporádicas de dirigentes e representantes sindicais para as atividades sindicais permitidas e o procedimento para que se realizem nas instalações da Empresa, dentre outras questões. São garantidas atividades sindicais dentro das instalações da Empresa, desde que seja feita solicitação, com exposição de motivos e pauta, com antecedência, à Diretoria Administrativa. |LA3| Além dos benefícios determinados pela legislação trabalhista, o acordo coletivo prevê auxílio-creche, assistência aos empregados com filhos portadores de necessidades especiais, previdência complementar, patrocínio de cursos de pós-graduação a empregados enquadrados em cargos de nível superior, plano de saúde, plano odontológico, 180 dias de licença maternidade e participação nos lucros e resultados. |LA4| Anualmente a CEEE-GT realiza a negociação do acordo coletivo de trabalho abrangendo todos os empregados ativos e inativos. As negociações ocorrem entre a Diretoria da Empresa e os sindicatos, que, conforme demonstrativo abaixo, representam, no corrente ano, 1.285 empregados ativos. NOME DO SINDICATO EMPREGADOS % Contabilistas 33 2,58 Jornalistas 1 0,07 SASERS (Assistentes Sociais) 1 0,07 SENERGISUL 813 63,28 SENGE (Engenheiros) 172 13,39 SINDAERGS (Administradores) 24 1,88 SINDARS (Advogados) 20 1,56 SINDECON (Economistas) 7 0,56 SINDITEST (Técnico de Segurança do Trabalho) 11 0,83 SINTEC (Técnico Industrial de Nível Médio) 199 15,50 SIPERGS (Psicólogos) 2 0,14 SOERGS (Odontologistas) 1 0,07 SINDIBIO(Biólogos) 1 0,07 1.285 100 TOTAL 48 QUANTIDADE DE Em 2015, a CEEE-GT realizou inúmeras reuniões com as entidades sindicais, visando à celebração do acordo coletivo de trabalho e do acordo coletivo específico relativo à participação nos lucros e resultados. As questões envolvendo os demais acordos específicos também foram discutidas, possibilitando a renovação dos mesmos. |LA5| No que concerne ao direito de greve, numa área de atuação cujos serviços são considerados essenciais à população, deve haver uma comunicação formal pelas entidades sindicais ou pelos trabalhadores com 72 horas de antecedência ao evento, conforme estabelecido pela Lei nº 7.783/99. 6 DESEMPENHO SOCIAL A Política Corporativa de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional visa a zelar pela segurança e saúde no trabalho de seus trabalhadores e parceiros, preservando a integridade física e prevenindo as doenças decorrentes do trabalho. |LA8| Na CEEE-GT, a segurança do trabalho, saúde ocupacional e qualidade de vida são temas tratados de forma transversal, e a sua gestão é realizada de forma contínua e integrada. Há o serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho além de dezessete Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), cobrindo todos os departamentos da Empresa, na capital e no interior do Estado. Princípios 1, 2 e 4 Pacto Global 1, 2 e 4 6.1.6 Saúde, Bem Estar e Segurança Pacto Global Princípios 1, • Saúde e Bem Estar |LA8| Programa de prevenção e tratamento de dependência química - O foco do programa foi levar informação para empregados e chefias através de palestras na Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, explanando como o assunto é tratado na Empresa, formas de abordagem e encaminhamentos e papéis de chefias e empregados no enfrentamento do problema. Ginástica laboral - Oferecida em diversos setores da CEEE-GT, tem como objetivo a prevenção de doenças osteomusculares e o estímulo à prática de atividades físicas, contribuindo para a integração e a melhoria do clima organizacional. Sessões de 15 minutos, três vezes na semana, ajudam a cuidar da saúde a partir de exercícios físicos que previnem o estresse e doenças ocupacionais. Dentre as vantagens de praticar ginástica laboral, estão o aumento da circulação sanguínea, maior oxigenação dos músculos e tendões, diminuição do ácido lático e da tensão muscular. A prática é responsável, ainda, pela melhora da postura e prevenção das lesões provocadas por esforços repetitivos. |LA8| Campanha de vacinação 2015 contra a gripe H1N1 e sazonal - A CEEE-GT vem, nos últimos anos promovendo, no período que antecede aos invernos, campanhas de vacinação contra a gripe. Os resultados obtidos têm sido satisfatórios, mantendo seus empregados imunizados e em plena condição de atividade laboral. Acompanhamento Psicossocial - Visando à promoção da saúde mental e autonomia a prevenção do estresse, bem como a melhoria na qualidade de vida no ambiente laboral, o acompanhamento psicossocial atua no desenvolvimento de equipes, (buscando integração e desenvolvimento profissional), no atendimento a chefias, e no acompanhamento do trabalhador, sobretudo àqueles que apresentam dificuldades de adaptação ao trabalho (inclusive atendimento a familiares, quando necessário). O acompanhamento psicossocial possui caráter preventivo ao tentar atuar no cerne dos fatores que propiciam satisfação com o trabalho, visando aumento de produtividade aliado ao cuidado integral da saúde e segurança do empregado. Assim, também, nos casos de acidentes de trabalho, o foco continua sendo o fortalecimento de atitudes de segurança de chefias e empregados, buscando transformar a situação do acidente em aprendizado, evitando assim que se repita. Além disso, atendemos também as solicitações oriundas do Setor de Reabilitação Profissional da Previdência Social, no que tange a Readaptação Profissional dos empregados do Grupo CEEE que estejam passando por esse processo, visando facilitar o processo de adaptação ao novo trabalho, assim como preparar a equipe que recebe o empregado readaptado, e, muitas vezes também os familiares deste. 6 7 6 7 49 6 DESEMPENHO SOCIAL Acompanhamento odontológico - Em 2015 a CEEE-GT ofertou aos seus empregados, o exame periódico odontológico, com consultas de revisão e manutenção da saúde bucal. O foco desta ação é a avaliação do estado de saúde oral dos funcionários e a educação em saúde, com a transmissão de informações sobre saúde oral, prevenção de cárie e doença periodontal e diagnóstico precoce de câncer bucal. Além das consultas clínicas, foram realizadas palestras de educação em saúde objetivando a promoção de saúde e prevenção de doenças bucais. Segurança Pacto Global Princípios 1, 2 e 6 Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA) |LA6| Compostas por representantes eleitos pelos empregados e representantes designados pelo empregador. No final de 2015, 13 Cipas representavam a totalidade dos empregados da CEEE-GT, atuando com autonomia e independência na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. |LA7| Com relação à segurança no ambiente de trabalho, em 2015, a CEEE-GT registrou cinco acidentes com afastamento e oito sem afastamento. Com terceirizados, foi registrado um acidente ao longo de 2015. A CEEE-GT está intensificando os programas de segurança e saúde ocupacional com o intuito de disseminar a cultura de segurança e reduzir o número de acidentes. Os dois indicadores mais importantes são as Taxas de Frequência (TF) e de Gravidade (TG) dos acidentes. A primeira diz respeito ao número de acidentes com afastamento em relação ao número de horas/homem trabalhadas. A TG refere-se ao tempo de afastamento, ao número de dias perdidos (fora da empresa em função do acidente) e de dias debitados (acidente grave que resulta em perda de membro ou morte, conforme a norma). 2015 CEEE-GT DIAS PERDIDOS OU DEBITADOS TF 2014 TG 1,87 6522 TF 2435 2,43 2013 TG TF TG 2109 0,98 127 6066 7 241 Em relação ao ano passado, os indicadores de taxa de gravidade e dias perdidos/debitados apresentaram um aumento expressivo Não foi possível atingir a meta de reduzir em 75% o número de acidentes com afastamento. A meta, em 2016, é manter a não ocorrência de acidentes graves ou fatais e eliminar o número de acidentes com afastamento. A Semana da Segurança 50 No ano de 2012 foi implementada a Semana da Segurança no Grupo CEEE, através da Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional em conjunto com a Coordenadoria de Comunicação Social e CIPAs que promoveram em todas as unidades da empresa no Estado do Rio Grande do Sul. Até o momento, foram realizadas quatro edições. Em 2015, a campanha teve como objetivo sensibilizar os empregados para a evolução da segurança e à saúde ocupacional, com o tema “Vamos Mudar Juntos!”. Foram realizados mais de 100 eventos nos “Bom dia Segurança” durante todo o mês de novembro em todas as unidades da Companhia, sob a responsabilidade da DSSO e das CIPAs. 7 6 DESEMPENHO SOCIAL 6.1.7 Capacitação e Desenvolvimento Profissional • Estrutura |EU14| A CEEE-GT utiliza o conceito de Educação Corporativa, promovendo a capacitação profissional dos seus empregados através da realização de treinamentos voltados para o desenvolvimento das competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) necessárias para a execução das atividades da Empresa. A Companhia, através do Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação-CETAF, possui uma parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande de Sul-UERGS, disponibilizando seu espaço ocioso à Universidade mediante o pagamento mensal das despesas de manutenção do imóvel e o fornecimento de cursos para o desenvolvimento de seus empregados, como pós-graduação, promovendo uma capacitação atualizada e de qualidade. Pacto Global Princípios 1 e 7 • Público e Investimento |LA10| Em 2015, a CEEE-GT atingiu 31,20 horas de treinamento por empregado com foco nos eixos temáticos Regulatório, Legal e Estratégico, totalizando 39.882 horas. O investimento direcionado para melhoria dos indicadores operacionais, técnicos e de saúde e segurança, em consonância com as exigências dos diferentes órgãos reguladores e fiscalizadores, representou um total de R$ 805.531,82. Ambiente Virtual de Aprendizagem |EU14| O CETAF desenvolveu alternativas para atender as necessidades da Empresa utilizando os cursos no formato de Ensino à Distância-EAD. Além de reduzir os custos com o treinamento, a metodologia facilita a disseminação do conhecimento a um maior número de empregados num menor espaço de tempo. O ambiente virtual, oferecido através de uma plataforma livre, disponibiliza aos empregados diversos serviços na área de treinamento, tais como: inscrições em cursos, avaliação de reação, eficácia e instrutoria, emissão de certificados de treinamentos internos, material didático, etc. Com a medida evita-se a impressão do material didático, reduzindo custos, e otimiza-se o tempo na busca das informações. 51 6 DESEMPENHO SOCIAL Pacto Global Princípios 1, 2, 4, 6, 7, 8 e 10 6.1.8 Canais de Relacionamento com o Público Interno |4.16| As ações de relacionamento promovidas pela Coordenadoria de Comunicação Social buscam modernizar a interação com os empregados. Cada vez mais o compartilhamento de informações e a transparência são evocados em uma construção interativa, onde o empregado indica, opina e decide o que quer saber sobre a empresa. Na tabela a seguir, podemos elencar as diversas ferramentas que materializam o sistema de comunicação da empresa com seu público interno. O quadro materializa as ferramentas do sistema de comunicação da empresa com seu público interno. CANAL DE DESCRITIVO RELACIONAMENTO Canal Direto PERIODICIDADE E-mail para sugestões, críticas, dúvidas e elogios. On-line Jornal mural com os eventos e fatos da semana, como obras, Circuito Interno investimentos, projetos sociais, processos internos, Semanal participação de empregados é enviado por e-mail. Clipagem eletrônica [email protected] Comunicação administrativa Recorte das notícias sobre a empresa, o setor elétrico e Diário, em duas energia. Enviadas às chefias, assistentes e Diretores. E-mail corporativo com as notícias mais urgentes, mensagens da diretoria, etc. Circulares e Resoluções de Diretoria. edições On-line Por demanda Newsletter virtual enviado a todos os empregados da empresa nos dias úteis, com informações sobre datas comemorativas e Micro Notícias CEEE (MNC) feriados municipais, assunto do dia, notícias do setor elétrico, Diário cultura, assuntos externos de interesse dos empregados ou dos acionistas, aniversários de empregados ativos. [email protected] E-mail sobre doação de sangue, nascimentos e falecimentos. On-line 6.1.9 Comunicação Interna 52 O Sistema de Comunicação Interna do Grupo CEEE desenvolveu, nos últimos anos, ações focadas em promover a integração entre pessoas e seus ambientes de trabalho em busca de maior engajamento em temáticas relevantes para a instituição. A partir desse movimento, buscou-se fomentar o protagonismo do público interno em prol de ações capazes de gerar melhores resultados para o Grupo CEEE. Pessoas integradas trabalham melhor em equipe, aprendem a respeitar o próximo enquanto individuo, e constroem um clima favorável para o desenvolvimento de suas atividades. A integração entre os empregados denota o início de uma relação sadia para a Empresa, e consequentemente um ambiente propício para a busca por melhores resultados. 6 DESEMPENHO SOCIAL A busca pelo engajamento do público interno em temáticas relevantes para a Empresa vem apresentando resultados positivos. Esse esforço pode ser exemplificado a partir das Campanhas Internas de Segurança realizadas anualmente. Buscando inovar a cada ano, as campanhas trazem temáticas diferentes de acordo com as necessidades específicas do momento. Em 2015, a campanha trabalhou o slogan #vamosmudarjuntos com foco na mudança de atitude em busca de maior segurança no trabalho. No total, foram realizados mais de 100 eventos em 20 cidades, entre os dias 09 a 30 de novembro com a coordenação da Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional e das Cipas. Como parte integrante do Sistema de Comunicação Interna estão os veículos de comunicação. No Grupo CEEE são editados o Circuito Interno, um informativo digital que debate os assuntos relevantes da organização atuando enquanto uma agenda positiva dos resultados empresariais. Em 2015 foram 49 edições do veículo. Além do Circuito Interno, a newsletter digital diária chamada de MNC (Micro Notícias CEEE) tem o papel fundamental de pautar os assuntos diários do Grupo CEEE, além de trazer dados do Mercado de Energia para conhecimento e acompanhamento do Público Interno. No ano de 2015 foram distribuídas 258 edições do informativo. O veículo Palavra da Diretoria que é produzido sob demanda, traz informações/decisões de cunho institucional que necessitam se tornar de amplo conhecimento. Em 2015 foram nove edições. Dentre as ações promovidas em 2015 destaca-se também o evento que homenageou os funcionários que completaram 25 anos de serviços exclusivos e ininterruptos prestados ao Grupo CEEE. Em uma cerimônia realizada em 25 de novembro, no auditório do Centro Cultural CEEE Erico Veríssimo, 17 colegas foram agraciados com a insígnia de ouro e o diploma de reconhecimento. Desde a data de criação da premiação, há 42 anos, já foram homenageados 5.842 empregados. 6.2SOCIEDADE 6.2.1 Comunidade Local |4.16| A Empresa possui um forte relacionamento com a comunidade local, principalmente através dos programas ambientais, desenvolvidos pela Empresa que serão apresentados de Desempenho Ambiental. Entre os dias 1º de junho e 30 de agosto de 2015 o Grupo CEEE esteve engajado na Campanha do Agasalho 2015, iniciativa promovida pelo Gabinete da Primeira Dama do Estado. A participação ativa dos funcionários possibilitou que fossem arrecadados 6.600 itens tais como roupas, cobertores, calçados, etc. As doações foram destinadas aos pontos de coleta do Governo. 53 6 DESEMPENHO SOCIAL 6.2.2 Ações Sociais e Educacionais A Coordenadoria de Comunicação Social do Grupo CEEE, como responsável pela programação do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (CCCEV), em 2015, manteve suas portas abertas ao público sempre com visitação gratuita aos espaços expositivos, ao Museu de Eletricidade de Rio Grande do Sul (MERGS), ao Memorial Erico Veríssimo (MEV). Construído entre os anos de 1926 e 1928, pelo engenheiro Adolfo Stern, em 1929 recebeu a inscrição Força & Luz na fachada. Ao todo, são 2.775 m² de área construída em plena Rua dos Andradas, região central de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Em estilo eclético, mas com influência francesa do início do século XX, o edifício foi tombado em 1994 pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do RS. O CCCEV foi inaugurado em 17 de dezembro de 2002, é o resultado da iniciativa do Grupo CEEE, patrocinador do projeto através da Lei de Incentivo à Cultura. Ao todo, são seis andares de muita cultura e bastante energia. Sua programação ofereceu exposições de artes, visitas guiadas, sessões de cinema, lançamentos de livros, palestras, espetáculos de dança, música, teatro e saraus, que permitiram a formação de professores, estudantes e interessados para toda a comunidade com entrada franca. Além disso, oportunizou espaço de exibição para manifestações culturais de diferentes grupos sociais que integraram a programação do CCCEV, recebendo todo o tratamento de divulgação e infraestrutura necessária. O Memorial Erico Verissimo é composto pelo conjunto de objetos e ações viabilizadas a partir da aquisição e institucionalização dos acervos de Mario Lima e Flávio Loureiro Chaves. São originais datilografados com inúmeras observações manuscritas, cadernos de anotações, desenhos, correspondências e fotos, complementados por rica fortuna crítica, ocupando dois andares do CCCEV. Os ambientes do MEV levam os visitantes a conhecer vida e obra de Erico por meio de vitrines, paineis, estruturas interativas e outros recurso visuais, sonoros e táteis. Uma experiência singular para quem deseja conhecer um pouco mais sobre o autor de o Tempo e o Vento, de Incidente em Antares e outros clássicos que posicionam este escritor entre os maiores da nossa literatura. Fundado em 1º de fevereiro de 1977, o Museu da Eletricidade foi pioneiro no setor elétrico brasileiro, servindo de modelo para que várias outras concessionárias brasileiras criassem os seus museus. Seu acervo é constituído de duas mil peças oriundas de vários municípios gaúchos. Nele, encontram-se peças e curiosidades a respeito dos primórdios da iluminação no Rio Grande do Sul, bem como máquinas e equipamentos, utensílios, numismática, documentos, bibliografias e filmes. Todo esse material está à disposição para consulta pelos visitantes. Com a proposta de interagir com o público, o MERGS evoluiu no conceito de explicar a história da energia elétrica. Através de experimentos interativos, os visitantes aprendem os princípios da energia estática, como funciona uma pilha, a dinâmica de um motor elétrico, entre outros conceitos. Sempre aliando o conhecimento com a participação dos visitantes. Ao longo de 2015, foram realizadas 974 atividades no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, que abrangeram um público de 33.912 pessoas. Mais informações em www.cccev.com.br. • 54 Política de Patrocínio Em função da necessária adequação da CEEE-GT ao disposto na Lei nº 12.783, de 11 janeiro de 2013 (que estabeleceu as condições para renovação das concessões públicas dos serviços de geração, transmissão e distribuição de eletricidade), a Diretoria Colegiada deliberou por suspender a análise e a concessão de todo e qualquer patrocínio desde 1º de novembro de 2012. 6 6.3 DESEMPENHO SOCIAL GOVERNO E SOCIEDADE |2.6||SO6| A CEEE-GT é majoritariamente controlada pelo Estado do Rio Grande do Sul e União, por meio da Eletrobrás. Como principal expressão de sua contribuição ao governo e à sociedade está o zelo no repasse contínuo e permanente dos tributos e impostos municipais, estaduais e federais devidos. Devido a sua condição, a CEEE-GT não faz doações para partidos políticos e instituições relacionadas. 6.3.1 Inclusão Social Palestras educativas em escolas Durante o ano de 2015, técnicos da Área de Transmissão realizaram uma séria de palestras em escolas, sindicatos e prefeituras municipais com foco na segurança e conservação de energia elétrica. O projeto “Deixe essa energia passar – A CEEE só leva coisas boas para você” tem como objetivo conscientizar a comunidade que vive no entorno das linhas de transmissão, bom com órgãos municipais e trabalhadores que executam obras próximas as redes de energia elétrica quanto às limitações existentes nas áreas sob as Linhas de Transmissão, além de também serem abordados temas referentes à eficiência energética e segurança nas instalações residenciais. No último ano, o projeto esteve em escolas nas cidades de Guaíba, Canoas e Porto Alegre, no Sindicato da Construção Civil e em Prefeituras da região Metropolitana de Porto Alegre, totalizando o público de aproximadamente 2.200 pessoas. Na avaliação geral dos participantes, esta ação é importante já que muitos moram em áreas próximas às torres e não tem conhecimento sobre as restrições dos locais e as informações que são dadas sobre uso adequado da energia elétrica são sempre muito úteis. Pacto Global Princípios 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 6.4 RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES |EC9||HR10|Como a regularidade trabalhista é fator de extrema relevância, a CEEE-GT, visando a minimizar a precarização das relações de trabalho, bem como a atender à legislação pertinente, adota como requisito obrigatório em cadastro de fornecedores e nos processos de seleção a apresentação da declaração de regularidade perante o Ministério do Trabalho, considerando as vedações estabelecidas no artigo 7° inciso XXXIII da Constituição Federal - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. Além disso, a CEEE-GT realiza análise documental plena acerca da regularidade trabalhista nos contratos em que há cessão de mão-de-obra. |SO9|Em função da sua natureza jurídica – sociedade de economia mista – e consequente subordinação à Lei federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a CEEE-GT não pode estimular e promover distinções e preferências para contratação de fornecedores em razão da naturalidade, sede ou domicílio dos mesmos, exceto se houver previsão legal específica. |EN26||EU16| Os processos licitatórios, respectivos contratos, sua gestão e avaliação asseguram a existência dos requisitos legais que visam garantir o cumprimento da legislação trabalhista, de segurança, higiene e saúde no trabalho e a preservação do meio ambiente. Assim, todos os contratos de prestação de serviços contemplam cláusulas relacionadas à saúde, bem-estar e meio ambiente. 7 55 Pacto Global Princípios 7, 8 e 9 7 DESEMPENHO AMBIENTAL A empresa busca obter desempenho ambiental em conformidade com sua Política Ambiental, sendo a mesma apresentada abaixo: "Reconhecer as responsabilidades da empresa frente ao meio ambiente, pautando suas atividades na proteção dos recursos naturais, na busca da melhoria contínua, e no atendimento à legislação e normas aplicáveis." Os objetivos gerais da empresa visam a proteção dos recursos naturais e atendimento da legislação, estando estes objetivos expressos na Política Ambiental, que está disponível para o público externo no seguinte link: www.ceee.com.br/pportal/ceee/Component/Controller. aspx?CC=5959. No Grupo CEEE o cargo mais alto com responsabilidade operacional sobre aspectos ambientais é a chefia da Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA), tendo sido esta estrutura criada em junho de 2011, por meio da Resolução de Diretoria RD CEEE-GT nº 107-2011. A CMA está vinculada diretamente à Presidência do Grupo CEEE, fato que demonstra o comprometimento da alta gestão com a preservação ambiental, bem como possibilita facilidade na integração com as demais áreas da empresa para a obtenção da melhoria contínua nos processos de controle dos impactos sócio-ambientais. A atual estrutura organizacional da Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA) decorre da Resolução de Diretoria RD CEEE-GT nº 081-2013, aprovada em 27/06/2013. A CMA está estruturada em três Setores e uma Seção, conforme figura apresentada abaixo: Estrutura organizacional da Coordenadoria de Meio Ambiente do Grupo CEEE A CMA executa trabalhos que possibilitam que as atividades das empresas do Grupo CEEE sejam realizadas em conformidade com a legislação ambiental, tendo como principais processos de trabalho a obtenção e gestão de licenças ambientais, suporte técnico para demais áreas da empresa, educação ambiental, investigação e gestão de áreas com passivos, fiscalização de usos no entorno de reservatórios, descarte de resíduos perigosos, monitoramentos de fauna e qualidade da água em reservatórios. O quadro técnico da CMA é diversificado, abrangendo profissionais de Biologia, Administração, Engenharias Florestal, Civil, Ambiental e Química, e também da formação em Técnico Agrícola e em Química. A seguir são apresentadas informações específicas sobre a gestão ambiental na CEEE-GT, com foco sobre aspectos ambientais. 56 7 8 7 7.1 DESEMPENHO AMBIENTAL CONSUMO DE MATERIAIS Na atividade administrativa da empresa os principais materiais consumidos são o papel e tonner para impressoras, enquanto que nas atividades de manutenção e operação do sistema elétrico são consumidos isoladores, pneus, cabos, transformadores, postes de madeira e concreto, ferragens, solventes, tintas, graxas e óleos lubrificantes. 7.2 CONSUMO DE ENERGIA 7.2.1 Consumo de combustíveis |EN3||EN1| A frota de veículos próprios da empresa utiliza os combustíveis Diesel, gasolina e álcool, sendo apresentados abaixo os consumos destes combustíveis. Dados de consumo de combustíveis pela frota de veículos da empresa Tipo de combustível Diesel Gasolina Álcool 7.3 Volumes consumidos (L) em cada ano 2015 2014 2013 350.226 360.753 439.186 198.283 205.641 223.554 2.384 1.387 853 CONSUMO DE ÁGUA |EN8| O uso predominante de água pela empresa ocorre nas usinas hidrelétricas, todavia não é considerado como consumo, pois os volumes de água são integralmente devolvidos aos rios de onde ocorre a captação. O efetivo consumo de água pela empresa ocorre em atividades administrativas, abrangendo o funcionamento de instalações sanitárias, consumo humano e para limpeza de prédios e veículos. A fonte de fornecimento de água geralmente é a rede pública de abastecimento, e quando esta não existe ocorre a utilização de poços artesianos. 7.4 GESTÃO DOS IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE |EN14| O negócio de geração e transmissão de energia elétrica trabalha com a expansão e operação de diversos empreendimentos, sendo os principais as subestações, linhas de transmissão e usinas hidrelétricas. Estes empreendimentos muitas vezes demandam atividades que afetam a biodiversidade, por esta razão, são adotadas medidas para evitar, reduzir e mitigar os impactos ambientais. 57 7 DESEMPENHO AMBIENTAL Pacto Global Princípios 7 e 8 7.4.1 Licenciamento Ambiental |EN14| A CEEE-GT obtém os licenciamentos ambientais para as atividades de operação e expansão de seu sistema elétrico, através de estudos e levantamentos de campo realizados geralmente por equipes técnicas próprias. No processo de licenciamento há grande compromisso da empresa para evitar, reduzir e mitigar os impactos na biodiversidade, sendo que no ano de 2015 o processo foi eficaz pelo fato de que a empresa conseguiu obter licenciamentos sem conflitos com Órgãos Ambientais. O atendimento das condicionantes estabelecidas nas licenças é considerado de grande relevância pela empresa, pois várias exigências destas têm relação direta com a preservação da biodiversidade, e por isso este trabalho é realizado por recursos humanos especializados da própria empresa. Pacto Global Princípios 7 e 8 7.4.2 Ações relacionadas com preservação da fauna Nas linhas de transmissão de energia existe o risco de acidentes com animais que entrem em contato com os cabos condutores de energia, resultando em eletrocussões ou colisões que podem gerar mortes. Já na operação de usinas hidrelétricas os principais riscos são relacionados aos peixes. |EN14||EN26| Em suas linhas de transmissão, quando necessário, a Empresa realiza monitoramentos de avifauna, visando identificar eventuais impactos decorrentes do conflito entre aves, normalmente de grande porte, e os cabos condutores de energia elétrica. |EN14||EN26| A empresa realiza registros dos acidentes que são constatados em relação à fauna, com vistas ao fornecimento de subsídios para o planejamento de ações para controle destes impactos. Registros de ocorrências de acidentes que envolvem fauna. Tipos de acidentes com fauna Colisões e eletrocussão de avifauna com cabos de instalações do Sistema Elétrico Acidentes com mamíferos no Sistema Elétrico Mortandade de peixes em reservatórios de Usinas Número de ocorrências 2015 2014 2013 0 1 10 0 0 0 1* 0 0 Pacto Global Princípios 7 e 8 * A ocorrência não teve relação direta com nenhuma atividade executada pela CEEE-GT. 58 |EN26| Com vistas a minimizar impactos causados à avifauna, a CEEE-GT realiza estudos prévios nos traçados onde deverá instalar Linhas de Transmissão para identificar eventuais impactos às aves que habitam aqueles ecossistemas. Estes estudos são realizados principalmente em rotas migratórias ou com grande incidência de aves. Caso os estudos identifiquem conflitos, a Empresa instala sinalizadores em suas redes elétricas, de forma a evitar que ocorram colisões das aves com os cabos condutores de energia. Pacto Global Princípios 7 e 8 7 DESEMPENHO AMBIENTAL |EN26| Outra ação relevante é o programa de monitoramento da ictiofauna realizado em 20 reservatórios da CEEE-GT. O monitoramento referente a 2015 foi realizado no final da primavera e início do verão, de acordo com a determinação do órgão licenciador estadual, a FEPAM. A amostragem constituiu-se, principalmente, na utilização de dois conjuntos de três redes de espera cada um, de diferentes malhas alocadas a montante e a jusante, a fim de se registrar espécies de tamanhos distintos. Através do monitoramento são registrados dados de biometria, abundância e diversidade dos peixes que foram coletados, as quais são úteis para comparação da situação da conservação das espécies ao longo do tempo. Pacto Global Princípios 7 e 8 7.4.3 Conservação da flora |EN26| A segurança e confiabilidade na operação dos sistemas de Geração e Transmissão de Energia elétrica está ligada diretamente a sua adequada manutenção, bem como do controle de variáveis externas que podem interferir em seu funcionamento. Dentre estas variáveis destaca-se o desenvolvimento da vegetação nas áreas de influência das instalações dos empreendimentos, que pode causar falhas pelo contato de galhos com cabos, gerando curto circuitos. A interferência da empresa na flora é relevante para a Sociedade, principalmente em relação ao impacto visual de podas em áreas urbanas, e para minimizar este impacto os serviços são executados por equipes próprias e terceirizadas especializadas neste tipo de atividade. A grande maioria das árvores suprimidas pertence às espécies florestais exóticas, como Pinus, Eucalipto e Acácia-negra, em função de plantios de maciços florestais que invadem a faixa de passagem das linhas, não sendo possível resolver o problema apenas com podas, devido ao rápido crescimento e grande porte destas espécies. 59 7 DESEMPENHO AMBIENTAL Pacto Global Princípio 8 7.4.4 Áreas para proteção da biodiversidade |EN11||EN13||EU13| A CEEE-GT mantém 16 Hortos Florestais associados com suas usinas de geração de energia. Estas áreas geralmente estão localizadas nas margens de reservatórios e desempenham funções de proteção dos mesmos. Os Hortos Florestais também cumprem importante papel na conservação da biodiversidade, pois ocupam áreas expressivas e abrigam grande diversidade de flora e fauna. Pacto Global Princípios 7 e 8 Hortos Horto Jacuí Horto Itaúba Horto Passo Real Horto Ivaí Horto Capiguí Horto Ernestina Horto Forquilha Horto Ijuizinho Horto Santa Rosa Horto João Amado Horto Guarita Horto Divisa Horto Blang Horto Bugres /Canastra Horto Toca Horto Passo do Inferno Usina associada ao Horto Município UHE Leonel Brizola Salto do Jacuí UHE Itaúba Pinhal Grande e Estrela Velha UHE Passo Real Salto do Jacuí PCH Ivaí Salto do Jacuí e Júlio de Castilhos PCH Capiguí Mato Castelhano PCH Ernestina Tio Hugo PCH Forquilha Maximiliano de Almeida PCH Ijuizinho Entre-Ijuís PCH Santa Rosa Santa Rosa e Três de Maio PCH Guarita Palmeira das Missões PCH Guarita Coronel Bicaco PCH Bugres São Francisco de Paula PCH Bugres São Francisco de Paula UHE Canastra Canela e São Francisco de Paula PCH Toca São Francisco de Paula PCH Passo do Inferno São Francisco de Paula Área (km2) 6,1 4,3 4,3 0,5 0,1 0,1 0,3 2,1 0,2 0,5 0,4 0,3 0,6 10,5 0,4 0,8 7.4.5 Recuperação de áreas degradadas A CEEE-GT manteve em 2015 o programa de recuperação de áreas degradadas, por meio do monitoramento de plantios de árvores e isolamento de áreas, realizados em anos anteriores principalmente no entorno de seus reservatórios |EN13| As áreas contempladas pelos plantios, abrangendo 217.000 m², são constantemente monitoradas e possuem placas de identificação. São também isoladas com cerca de arame para evitar as intrusões de animais (pisoteio e pastoreio), bem como dificultar intrusões humanas com intuito predatório, tais como o corte ilegal de madeira. 7.5 EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS 7.5.1 Emissões atmosféricas 60 |EN16| A CEEE-GT não apresenta emissões atmosféricas significativas em seus processos, sendo o montante mais expressivo o decorrente de sua frota de veículos. Os veículos movidos a Diesel são monitorados quanto à emissão de fumaça preta, sendo enviados para manutenção quando apresentam ineficiência. |EN17| Outra fonte expressiva de emissões decorre de pequenos vazamentos de gás hexafluoreto de enxofre (SF6), em função de avarias em equipamentos elétricos. 7 DESEMPENHO AMBIENTAL Pacto Global Princípios 7 e 8 7.5.2 Gestão de Resíduos Classe II (não perigosos) |EN22| A principal forma de gestão de resíduos Classe II (não perigosos) ocorre através da realização de leilões, através dos quais a empresa comercializa sucatas metálicas, cabos, veículos, equipamentos, postes, equipamentos de informática, sucata de medidores e isoladores, móveis e outros bens inservíveis. Resíduos gerados em escritórios, tais como papéis, plásticos e restos de alimentação, geralmente são dispostos para coleta e destinação pelo sistema público de limpeza. Na Sede da empresa, em Porto Alegre é mantido o Programa Recicle CEEE, através do qual a empresa mantém convênio com o Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto (CEA), entidade responsável pela coleta de lixo seco e sucata de papel dos prédios do Centro Administrativo Eng. Noé de Mello Freitas (CAENMF). Resultados do Programa Recicle CEEE Toneladas de resíduos secos e sucatas de papel para reciclagem 2015 2014 2013 14,9 16,6 23,5 7.5.3 Gestão de resíduos Classe I (perigosos) |EN22| A gestão dos resíduos Classe I (perigosos) é realizada através da contratação de empresas especializadas em descarte, específicas para cada tipo de resíduo e devidamente licenciadas pelos Órgãos Ambientais. Os principais resíduos Classe I (perigosos) gerados são lâmpadas fluorescentes e materiais contaminados com óleo. Informações sobre descartes de resíduos constam nas tabelas apresentadas abaixo. Tipos de descartes Quantitativos de descartes 2015 2014 2013 Descartes realizados com base em toneladas 4,45 57,09 ND Descartes realizados com base em m³ 3,0 20,01 ND Descartes de lâmpadas fluorescentes com base em unidades 9657 5456 ND 7.5.4 Efluentes |EN21| Nas atividades administrativas da empresa ocorre a geração de efluentes provenientes das instalações sanitárias, os quais geralmente são tratados por processos convencionais (sistemas de fossa, filtro anaeróbio e sumidouro), ou então, através de conexão com redes de tratamento de esgoto cloacal. Na atividade produtiva de algumas usinas hidrelétricas também ocorre a geração de efluentes, provenientes de poços de drenagem, os quais são monitorados quanto a sua conformidade com os parâmetros definidos pela legislação. 61 7 7.6 DESEMPENHO AMBIENTAL PRODUTOS E SERVIÇOS Pacto Global Princípios 1 e 8 7.6.1 Gestão de passivos ambientais |EN26| Em relação à gestão de passivos ambientais, para os próximos anos existe a previsão de investigações de passivos em 3 áreas. Pacto Global Princípios 7, 8 7.6.2 Monitoramento da qualidade das águas superficiais dos reservatórios da CEEE-GT 62 |EN26| Em seus reservatórios a CEEE-GT realiza o Programa de Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais. Ao todo são monitorados 18 reservatórios, com freqüência semestral, sendo que, nos reservatórios maiores, alguns parâmetros são analisados trimestralmente. A coleta das amostras e a elaboração dos relatórios técnicos são realizadas pela equipe da CEEE-GT, enquanto que a análise das amostras é realizada por um laboratório contratado. São coletadas amostras de água nas margens, e dentro dos reservatórios, em três profundidades, para que sejam analisados parâmetros físico-químicos e biológicos representativos de potenciais contaminações da água pelas atividades antrópicas presentes no entorno dos reservatórios. São analisados parâmetros como a DBO, DQO, PH, OD, coliformes, nutrientes, entre outros, os quais são utilizados para a determinação do Índice de Qualidade de Água (IQA), Índice de Estado Trófico (IET) e Índice de Qualidade de Água do Reservatório (IQAr), bem como indicadores de clorofila a, fitoplâncton e zooplâcton. Os parâmetros analisados também são interpretados conforme as Classes de Uso da Resolução CONAMA n° 357/2005 e posteriores. No ano de 2015 foram investidos R$ 48.500,00 com a contratação de análises laboratoriais, uma vez que as demais etapas do monitoramento foram realizadas com equipe própria. 7 DESEMPENHO AMBIENTAL A seguir são apresentados dados de Índice de Qualidade de Águas (IQA) para os principais reservatórios da CEEE-GT no ano de 2015: 1º Semestre Reservatórios Índice de Qualidade de Águas (IQA) Classificação 87 77 64 80 77 84 52 71 51 54 68 77 61 73 70 64 55 68 Boa Boa Regular Boa Boa Boa Regular Boa Regular Regular Regular Boa Regular Boa Regular Regular Regular Regular Blang Canastra Capigui (captação) Capigui (regulação) Divisa Ernestina Forquilha João Amado Herval Ijuizinho Passo do Inferno Salto Santa Rosa Toca Itaúba Ivaí Passo Real Maia Filho 7.7 2º Semestre Índice de Classificação Qualidade de Águas (IQA) 74 Boa 71 Boa 57 Regular 72 Boa 78 Boa 61 Regular 64 Regular 81 Boa 51 Regular 59 Regular 79 Boa 73 Boa 57 Regular 83 Boa 67 Regular 48 Ruim 67 Regular 76 Boa CONFORMIDADE LEGAL |EN28| Nas diversas atividades realizadas pela empresa, ainda que sejam realizadas ações preventivas, existem riscos de não conformidades com regulamentos ambientais. Quando há alguma não conformidade é realizada análise e adoção de medidas corretivas, visando evitar sua reincidência. Na tabela apresentada abaixo constam informações sobre a situação de não conformidades nos últimos anos. Informações sobre não conformidades com regulamentos ambientais: Informações sobre multas Número de multas recebidas Valor total de multas recebidas 2015 1 R$ 6.692 2014 0 - 2013 1 R$ 8.154 63 7 DESEMPENHO AMBIENTAL 7.8TRANSPORTE |EN29| Nas atividades da empresa o principal impacto ambiental associado ao transporte é referente ao consumo de combustíveis por veículos, havendo impacto pela geração de poluição atmosférica. Os dados de consumo de combustíveis constam no item 6.2. 7.9 TREINAMENTO E CONSCIENTIZAÇÃO Pacto Global Princípios 7 e 8 7.9.1 Treinamentos de meio ambiente para o público interno |EU14| A CEEE-GT inclui conteúdos de meio ambiente nos principais treinamentos ministrados para seus empregados, abrangendo temas como a gestão de resíduos, técnicas para manejo de vegetação, procedimentos para atuação em emergências, conhecimento sobre áreas protegidas pela legislação, preservação da fauna, legislação e licenciamento ambiental. Na tabela apresentada abaixo constam informações sobre treinamentos de meio ambiente para o público interno. Treinamentos de meio ambiente para o público interno. Informações sobre treinamentos Número de empregados treinados Número de horas de treinamento ambiental 2015 2014 2013 307 69 87 31,5 14,5 24,5 Pacto Global Princípios 7 e 8 7.9.2 Programa de Educação Ambiental (PEA) 64 |EN26| O Programa de Educação Ambiental - PEA visa divulgar conhecimentos sobre geração, transmissão e distribuição de energia, e apresenta aos seus públicos de interesse como a empresa trata as questões relacionadas ao meio ambiente, além de atender as exigências estabelecidas nas licenças de operação dos seus empreendimentos emitidas pela FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), e demais órgãos ambientais quando necessário. No âmbito de escolas o Programa desenvolve diversas ações, tais como: palestras, atividades artísticas e interativas. As palestras contam com o auxílio da reprodução de vídeos de sensibilização ambiental e abordam diversas temáticas como o uso eficiente da água, o uso racional de energia elétrica, informações sobre a fauna e flora, características da região, além da explanação do trabalho desenvolvido pela CEEE. No ano de 2015 o programa visitou 10 escolas e apresentou suas atividades para 804 alunos e acompanharam as atividades 62 professores. 7 DESEMPENHO AMBIENTAL O Programa também incluiu ações de sensibilização para os profissionais de empreiteiras terceirizadas que atuam em obras da empresa CEEE-GT, abrangendo no último ano um público de 165 trabalhadores. Técnica da CEEE-GT em palestra do PEA. Ação de sensibilização para profissionais de empreiteiras terceirizadas que atuam em obras da CEEE-GT. Resultados do Programa de Educação Ambiental - PEA na CEEE-GT Resultados no PEA na CEEE-GT Anos 2015 2014 2013 Nº de municípios visitados no ano 5 7 9 Nº de escolas visitadas pelo PEA 10 14 16 Nº de alunos que participaram das atividades 804 981 2946 Nº de professores que acompanharam os alunos e avaliaram o programa 62 60 87 Nº de pessoas em visitas orientadas às Usinas ND 1341 2251 Nº de profissionais de empreiteiras terceirizadas que receberam palestras ambientais pela CEEE 165 172 152 65 Pacto Global Princípios 7, 8 e 9 7 DESEMPENHO AMBIENTAL 7.10 MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO 7.10.1 Diretrizes ambientais para contratações |EN26| Todos os contratos, tanto da aquisição de materiais e equipamentos como de serviços, são analisados individualmente quanto aos possíveis riscos ambientais de seus objetos. Nas contratações com possibilidade de impactos ambientais relevantes são estabelecidos documentos de diretrizes ambientais, nos quais constam os cuidados ambientais que as empresas contratadas devem ter nas atividades que realizam para a empresa, além disso, são exigidas documentações que devem ser apresentadas para comprovação de atendimento da legislação ambiental. Quando ocorrem falhas no atendimento das diretrizes ambientais são adotadas medidas corretivas e preventivas, através dos dispositivos previstos nos contratos, tais como advertências e multas. 7.10.2 Atendimento de emergências ambientais |EN26| Nas atividades realizadas pela empresa podem acontecer emergências que resultem em impactos ambientais, sendo o maior risco referente à possibilidade de vazamentos de óleos isolantes utilizados em transformadores de energia. As emergências são tratadas de acordo com procedimentos apropriados para cada situação, sendo os trabalhos acompanhados e orientados por técnicos especializados em controle de impactos ambientais. As emergências que ocorrem são analisados quanto à causa que deu origem às mesmas, e depois são adotadas medidas preventivas e corretivas para que seja evitada a reincidência. Na tabela apresentada abaixo constam informações sobre emergências ambientais ocorridas nos últimos anos. Informações sobre emergências ambientais: Tipos de emergência Vazamento de óleo Vazamento de outros produtos químicos Incêndio Total 66 Número de emergências em cada ano 2015 2014 2013 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 7 Pacto Global Princípios 7 e 8 7.10.3 DESEMPENHO AMBIENTAL Programa de fiscalização ambiental |EN26|A empresa mantém um programa de fiscalização ambiental, com foco principal em áreas no entorno de reservatórios das usinas hidrelétricas da empresa. As fiscalizações buscam coibir atividades ilegais de caça e pesca, desmatamentos, depósito de lixo, ocupações de margens com construções, entre outras atividades irregulares. As fiscalizações são conduzidas por equipes da CEEE-GT, e frequentemente, em conjunto com integrantes do Batalhão Ambiental, Guarda Parques e outros órgãos. As atividades de campo originam relatórios descritivos e fotográficos, notificações extrajudiciais, processos judiciais, bem como outras ações que visam a correção dos problemas identificados, ou ainda encaminhamento de denúncias aos órgãos ambientais fiscalizadores. Resultados do programa são apresentados na tabela apresentada abaixo. Reservatórios Blang Canastra Capiguí Regularização Capiguí Auxiliar Capiguí Captação Divisa Ernestina Forquilha Guarita Herval Ijuizinho João Amado Passo do Inferno Salto Santa Rosa Toca Dona Francisca Itaúba Ivaí Maia Filho Passo Real TOTAL Número de fiscalizações realizadas 2015 2014 2013 5 15 8 6 11 9 6 6 3 2 6 3 2 6 3 7 11 8 7 14 3 1 5 2 4 7 2 5 11 9 0 5 2 2 7 2 3 11 2 5 11 8 0 0 1 3 11 2 9 4 6 2 5 1 1 5 2 7 15 2 16 16 9 92 182 87 67 7 DESEMPENHO AMBIENTAL 7.11 INFORMAÇÕES GERAIS 7.11.1 Recursos aplicados em meio ambiente |EN30| A aplicação de recursos relacionados com a preservação do meio ambiente se destacou em ações relacionadas ao descarte de resíduos sólidos perigosos, recuperação de áreas degradadas, monitoramento da qualidade da água de reservatórios, estudos arqueológicos em novos empreendimentos e gastos com a manutenção da estrutura de gestão ambiental. A consolidação dos recursos aplicados na preservação ambiental é apresentada no Balanço Social da Empresa. 68 8ANEXOS 8.1 INDICADORES OPERACIONAIS - TABELAS DA ANEEL DIMENSÃO GERAL Indicadores operacionais e de produtividade Dados técnicos (insumos, capacidade de produção, GRI 2015 vendas, perdas) Números de localidades atendidas (municípios) 497 Números de empregados próprios LA1 1.285 Números de empregados terceirizados LA1 1.018*¹ Número de escritórios comerciais NA Energia gerada (GWh) EU2 5.493 Energia vendida (GWh) 2.011 1) Itaipu 0 EU10 2)Leilão (inclusive das geradoras federais (ano 2002) 1.938 3) Suprimento de Concessionárias 73 Perdas elétricas globais (GWh) EU12 ND Perdas elétricas – Total (%) sobre o requisito de energia EU12 ND Perdas técnicas – (%) sobre o requisito de energia EU12 ND Perdas não técnicas – (%) sobre o requisito de energia EU12 ND Subestações (em unidades) EU1 67 Capacidade instalada (MVA) EU1 9.778 Linhas de transmissão (em km) EU4 6.056 Venda de energia por capacidade instalada (GWh/MVA*no NA horas/ano) Energia vendida por empregado (MWh) ND Números de consumidores por empregado ND Valor adicionado / GWh Vendido ND DGH (Disponibilidade de Geração Hídrica) 96,43 IPTR (%) 3,3524 IIT - Geral (%) 0,0057 IIT - Transmissão (%) 0,0049 EDT Total - Geral (MWh) 1.809,26 EDT Total - Transmissão (MWh) 1.540,15 EDT Média - Geral (MWh) 150,77 Legenda: •IPTR: Índice de Perdas na Transmissão; •IIT: Indicador de Indisponibilidade da Transmissão; •Geral: Inclui motivos externos/recomposição e SOT; •Transmissão: Somente de responsabilidade da Transmissão CEEE; •EDT: Energia Deixada de Transmitir; •DGH: Indicador de Disponibilidade de Geração Hídrica. •N.D: Não disponível •N.A: Não aplicável 2014 2013 497 1.334 740 NA 5.757 2.529 0 2.247 282 ND ND ND ND 67 9.430 6.056 497 1.476 884 NA 4.050 3.802 0 2.299 1.503 ND ND ND ND 66 9.132 6.056 NA NA ND ND ND 96,77 0,0066 0,0041 2.379,69 1.429,31 198,31 ND ND ND 94,24 0,0060 0,0047 2.002,44 2.100,59 175,05 *¹A variação positiva no número de terceirizados em relação aos anos anteriores decorre da implementação da análise documental de segurança, iniciada em julho/2014, que permitiu melhor individualização dos profissionais alocados nos contratos de cessão de mão-de-obra. Trata-se, portanto, de um evidente aprimoramento nos controles internos, de modo a aferir maior precisão quanto aos terceiros contratados, não representando incremento na quantidade de atividades ou objetos terceirizados. 69 8ANEXOS DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA Administradores Nº de membros Remuneração fixa Anual (R$ mil) Salário ou prólabore Benefícios diretos ou indiretos Participações em comitês Outros CA 8 2015 DE 3 CF 5 CA 8 2014 DE 5 CF 5 CA 8 2013 DE 5 CF 5 NA NA NA NA NA NA NA NA NA 1.195.890,64 156. 294, 00 Remuneração variável (R$ mil) Bônus Participação de resultados Participação em reuniões Comissões Outros Descrição de outras remunerações variáveis 1.379.255,17 147.080, 311.8 00 15,00 329.773,08 1.066.633,80 NA 45.659,86 NA NA 185.693,11 NA NA 70.784,62 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA 497.660,83 28.9 85,8 4 65.954,62 Descrição de outras remunerações fixas 134.684,5 310.182,60 5 414.814,15 26.936,91 62.036,91 574.315,54 29.385,6 55.83 0 3,20 Dir. Presidente: Dir. Presidente: Dir. Presidente: Honorários Honorários Honorários mensais mensais de R$ mensais de R$ de R$ 8.927,97 e Jeton 8.927,97 e verba 8.927,97 e verba verba de Jeton Jeton Mens Jeton Jeton representação de R$ de representação de representação mensal mensal al no Mensal no de R$ 8.927,97. Mensal no 8.927,97. Demais de R$ 8.927,97. no valor no valor valor valor de R$ Demais Diretores: valor de R$ Diretores: Demais Diretores: de R$ de R$ de R$ 3.265,08 3.265,08 Honorários mensais Honorários Honorários 2.448,81 2.448,81 3.265, de R$ 8.035,18 e mensais de R$ mensais de R$ 08 verba de 8.035,18 e verba 8.035,18 e verba representação de R$ de representação de representação 8.035,18 de R$ 8.035,18 de R$ 8.035,18 Jeton mens al no valor de R$ 2.44 8,81 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA - NA NA 5.887,36 NA NA 6.678,32 NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA CA – Conselho de Administração; DE – Diretoria; CF – Conselho Fiscal. 70 OBS.: A remuneração média dos conselheiros e diretores é calculada pelo número de membros que receberam remuneração do emissor. O número de membros foi apurado da forma especificada no item 9.2.13.b do OFÍCIOCIRCULAR/ CVM/SEP/Nº2/2015. 8ANEXOS DIMENSÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1 - RECEITAS 1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.2) Outras receitas 1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios 1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição) 2 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIRO (inclui os valores dos impostos – ICMS, IPI, PIS e COFINS) 2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos 2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 2.3) Perda/Recuperação de valores ativos 2.4) Outras (especificar) 3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 4 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 5 – VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 6.1) Resultado de equivalência patrimonial 6.2) Receitas financeiras 6.3) Outras 7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 8.1) Pessoal 8.1.1 – Remuneração direta 8.1.2 – Benefícios 8.1.3 – F.G.T.S 8.2) Impostos, taxas e contribuições 8.2.1 – Federais 8.2.2 – Estaduais 8.2.3 – Municipais 8.3) Remuneração de capitais de terceiros 8.3.1 – Juros 8.3.2 – Aluguéis 8.3.3 – Outras 8.4) Remuneração de Capitais Próprios 8.4.1 – Juros sobre o Capital Próprio 8.4.2 – Dividendos 8.4.3 – Lucros retidos / Prejuízos do exercício 8.4.4 – Participação dos não-controlados nos lucros retidos (só p/consolidados Investimentos Expansão, Manutenção e Operação de Usinas Expansão, Manutenção e Operação de Subestações e Linhas Participações em Geração e Transmissão Apoio Administrativo e Qualificação da Infraestrutura Em milhares de reais Em milhares de reais 2015 2014 670.103 499.473 671.279 629.570 5.371 20.093 (6.547) (150.190) 233.879 579.530 161.730 72.149 436.224 26.445 409.779 288.814 40.931 247.883 698.593 698.593 262.520 221.378 29.674 11.468 153.602 150.720 183 2.699 197.524 2.141 195.383 84.947 84.947 - 492.886 86.644 (80.057) 31.772 (111.829) 230.311 29.400 200.911 118.482 118.482 306.273 255.195 39.213 11.865 (12.969) (14.948) 188 1.791 105.351 2.294 103.057 (280.173) (280.173) - GRI R$ Mil 2015 Δ% 2014 R$ Mil EC8 11.162 62 18.043 EC8 91.762 114 80.208 EC8 605 12 2.512 EC8 305 12 2.513 71 8ANEXOS DIMENSÃO SOCIAL E SETORIAL Indicadores Sociais Internos Empregados/empregabilidade/administradores a) Informações gerais GRI 2015 Número total de empregados LA1 1.285 Número de terceirizados (terceirizados, subcontratados, autônomos) por tipo de LA1 1.018 emprego, contrato de trabalho e região. Empregados até 30 anos de idade (%) LA13 10,19 Empregados com idade entre 31 e 40 anos LA13 40,23 (%) Empregados com idade entre 41 e 50 anos LA13 23,58 (%) Empregados com idade superior a 50 anos LA13 26,00 (%) Número de mulheres em relação ao total LA13 15,25 de empregados (%) Mulheres em cargos gerenciais – em LA13 23,78 relação ao total de cargos gerenciais (%) Empregadas negras (pretas e pardas) – em LA13 0,86 relação ao total de empregados (%) Empregados negros (pretos e pardos) – em LA13 11,44 relação ao total de empregados (%) Empregados (as) negros (pretos e pardos) LA13 em cargos gerenciais em relação ao total de 7,69 cargos gerenciais (%) Estagiários em relação ao total de LA1 7,39 empregados (%) Empregados do programa de contratação LA1 44*² de aprendizes (%) Empregados com deficiência LA13 26 b) Remuneração, benefícios e carreira GRI 2015 (R$ Mil) Remuneração 256.323 Folha de pagamento bruta EC1 213.255 Encargos sociais compulsórios EC1 43.068 LA3 53.804 72Benefícios Educação LA3 466 Alimentação LA3 15.212 Transporte LA3 167 2014 1.334 2013 1.476 740 884 12,59 39,43 14,70 35,77 22,79 21,07 25,19 28,46 15,52 16,26 20,69 20,29 0,90 1,08 11,24 11,38 8,97 7,25 8,17 5,62 2,54 0,27 27 2014 (R$ Mil) 282.131 236.437 45.694 64.644 494 13.616 188 29 2013 (R$ Mil) 269.265 223.611 45.654 58.295 850 14.124 221 cargos gerenciais (%) Estagiários em relação ao total de empregados (%) Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) Empregados com deficiência b) Remuneração, benefícios e carreira Remuneração Folha de pagamento bruta Encargos sociais compulsórios Benefícios Educação Alimentação Transporte Saúde Fundação Segurança e medicina do trabalho Cultura Capacitação e desenvolvimento profissional Creches ou auxílio-creche Outros (especifique) c) Participação nos resultados Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil) Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) Divisão da maior renumeração pela menor remuneração paga pela outorgada Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente d) Perfil da remuneração Categorias (salário médio no ano corrente) – R$ Cargos de diretoria Cargos gerenciais Cargos administrativos Cargos de produção e) Saúde e segurança no trabalho Média de horas por empregado/ano Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados Índice TG (taxa de gravidade) no período, para empregados Índice TF (taxa de freqüência) total da LA1 7,39 8,17 5,62 0,27 LA1 44*² 8ANEXOS 2,54 LA13 GRI EC1 EC1 LA3 LA3 LA3 LA3 LA3 LA3 LA3 LA3 LA3 LA3 LA3 GRI 26 2015 (R$ Mil) 256.323 213.255 43.068 53.804 466 15.212 167 504 37.455 812 0 1.295 1.434 704 2015 27 2014 (R$ Mil) 282.131 236.437 45.694 64.644 494 13.616 188 467 38.626 910 0 1.710 1.320 1.165 2014 29 2013 (R$ Mil) 269.265 223.611 45.654 58.295 850 14.124 221 474 33.020 899 45 164 1.290 1.405 2013 EC1 1.783 0 0 EC1 0,84 - - - - - - 21,07 EC5 1,91 GRI 2015 2014 2013 11.585,83 6.317,11 3.222,23 3.106,52 2015 ND 7.698,68 6.467,14 2.977,70 2.998,15 2014 124,93 7.316,81 6.367,19 2.849,17 2.874,64 2013 ND 1,87 2,43 1,96 GRI LA7 LA7 LA7 2.435 2.109 127 73 8ANEXOS d) Perfil da remuneração Categorias (salário médio no ano corrente) – R$ Cargos de diretoria Cargos gerenciais Cargos administrativos Cargos de produção e) Saúde e segurança no trabalho Média de horas por empregado/ano Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para empregados Índice TG (taxa de gravidade) no período, para empregados Índice TF (taxa de freqüência) total da empresa no período, para terceirizados/contratados) Índice TG (taxa de gravidade) no período, para terceirizados/contratados Índice TF (taxa de freqüência) da empresa no período, para a força de trabalho (próprio + terceiro) Índice TG (taxa de gravidade) no período, para a força de trabalho (próprios + terceiros) Óbitos – próprios Óbitos – terceirizados f) Desenvolvimento profissional Perfil da escolaridade – discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados - Ensino fundamental - Ensino médio - Ensino técnico - Ensino superior - Pós graduação (especialização, mestrado, doutorado) Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (R$ mil) Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria 74 funcional g) Comportamento frente a demissões Taxa de rotatividade GRI GRI LA7 LA7 2015 2014 2013 11.585,83 6.317,11 3.222,23 3.106,52 2015 ND 7.698,68 6.467,14 2.977,70 2.998,15 2014 124,93 7.316,81 6.367,19 2.849,17 2.874,64 2013 ND 1,87 2,43 1,96 2.435 2.109 127 0,49 0 - 2.947 - 2.379 1,27 - - 2.656 - - 1 1 2015 0 0 2014 0 1 2013 2,49 19,69 30,27 30,66 15,49 2,47 53,45 28,11 3,66 56,03 24,53 14,54 14,16 LA7 LA7 LA7 LA7 LA7 LA7 GRI LA1 LA10 805.531,82 1.551.879,20 610 LA10 32,20 34,03 37,52 GRI LA2 2015 0,15 2014 0,42 2013 0,16 período, para a força de trabalho (próprio + terceiro) Índice TG (taxa de gravidade) no período, para a força de trabalho (próprios + terceiros) Óbitos – próprios Óbitos – terceirizados f) Desenvolvimento profissional Perfil da escolaridade – discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados - Ensino fundamental - Ensino médio - Ensino técnico - Ensino superior - Pós graduação (especialização, mestrado, doutorado) Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (R$ mil) Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional g) Comportamento frente a demissões Taxa de rotatividade Reclamações trabalhistas Valor provisionado no período Número de processos trabalhistas movidos contra a empresa no período Número de processos trabalhistas julgados procedentes no período Número de processos trabalhistas julgados improcedentes no período Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça no período h) Preparação para a aposentadoria Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar 1,27 LA7 LA7 LA7 GRI LA1 LA10 - 2.656 8ANEXOS 1 0 1 0 2015 2014 2,49 19,69 30,27 30,66 15,49 0 1 2013 2,47 53,45 28,11 3,66 56,03 24,53 14,54 14,16 805.531,82 1.551.879,20 610 LA10 32,20 34,03 37,52 GRI LA2 2015 0,15 2014 0,42 2013 0,16 104.260.407, 119.968.552, 133.032.417, 13 30 26 1.637 1.814 1.686 ND ND ND ND ND ND ND ND ND GRI 2015 2014 2013 EC3 37.455 38.626 33.020 EC3 3.688 3.858 3.978 *²Estes aprendizes não fazem parte da folha de pagamentos da CEEE-GT, são contratados pelo CIEE (Centro Integrado Empresa-Escola) 75 8ANEXOS Indicadores sociais Externos Comunidade Impactos causados na saúde e segurança Número total de acidentes sem óbito com a população Número total de acidentes com óbito com a população Demandas judiciais decorrentes de acidentes com a população – Base Contenciosa Geral Envolvimento da empresa com ação social Recursos aplicados em educação (R$ Mil) Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil) Recursos aplicados em cultura (R$ Mil) Recursos aplicados em esporte Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil) Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa à empresa/total de empregados (%). Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de trabalho) pela empresa para trabalho voluntário de funcionários. Envolvimento da empresa em projetos culturais, esportivos, etc. (Lei Rouanet) Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil) Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil) 76 Universalização Metas de atendimento Atendimentos efetuados (nº) Cumprimento de metas (%) Total de municípios universalizados Municípios universalizados GRI EU25 2015 1 2014 0 2013 0 EU25 0 2 0 EU25 ND ND ND GRI EC8 2015 - 2014 223 - 2013 982 0 EC8 EC8 EC8 ND - ND 40 45 52 EC8 ND ND ND EC8 ND ND ND GRI 2015 2014 2013 EC8, EC9, SO1, SO9, SO10 EC8, EC9, SO1, SO9, SO10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 GRI EU26 EU26 EU26 EU26 2015 NA NA NA NA 2014 NA NA NA NA 2013 NA NA NA NA EU26 NA NA NA 8ANEXOS PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA-PEE Próp rio Terc eiro Clien te Total (%) Próp rio Terc eiro Clien te Total (%) Próp rio Terc eiro Clien te NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA Unidades atendidas Poder Público Serviço Público Rural Residencial Residencial Baixa Renda Iluminação Pública Gestão Energética Municipal Educacional TOTAL 2015 Energia Economizada a (MWh/ano) Redução de Demanda na Ponta (kW) Unidades atendidas 2014 Energia Economizada a (MWh/ano) Redução de Demanda na Ponta (kW) Unidades atendidas 2013 Energia Economizada a (MWh/ano) NA NA NA NA NA NA NA NA Redução de Demand a na Ponta (kW) NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA Tipologia de projeto Industrial Comércio e Serviço 2013 Investime Fonte de nto (R$ recursos (R$ mil) mil) (%) Industrial Comércio e Serviço Poder Público Serviço Público Rural Residencial Residencial baixa renda Iluminação Pública Gestão Energética Municipal Educacional TOTAL 2014 Investime Fonte de nto (R$ recursos (R$ mil) mil) Total Tipologia de projeto 2015 Investime Fonte de nto (R$ recursos (R$ mil) mil) NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA 77 8ANEXOS Indicadores de setor elétrico Recursos aplicados em pesquisa e desenvolvimento tecnológico e científico R$ Mil Por tema de pesquisa (Manual GRI 2015 2014 2013 de Pesquisa e Desenvolvimento – ANEEL) Valor (%) Valor (%) Valor (%) FA – Fontes alternativas de 688,15 38,53 1.349,33 50,87 821,51 25,78 geração de energia elétrica GT – Geração Termelétrica 0 0,00 0 0,00 0 0,00 GB – Gestão de Bacias e 0 0,00 0 0,00 0 0,00 Reservatórios MA – Meio Ambiente 0 0,00 78,28 2,95 227,09 7,13 SE – Segurança 0 0,00 0 0,00 0 0,00 EE – Eficiência Energética 0 0,00 0 0,00 0,00 PL – Planejamento de Sistemas 431,21 24,14 165,08 6,22 198,77 6,24 de Energia Elétrica OP – Operação de Sistemas de 119,48 6,69 0 0,00 0 0,00 Energia Elétrica SC - Supervisão, Controle e 206,22 11,54 125,33 4,73 75,70 2,38 Proteção de Sistemas de Energia Elétrica QC – Qualidade e Confiabilidade 341,17 19,10 934,36 35,23 1432,29 44,94 dos Serviços de Energia Elétrica MF – Medição, faturamento e 0 0,00 0 0,00 0,00 combate a perdas comerciais OU – Outros 0 0,00 0 0,00 431,66 13,54 TOTAL 1.786,24 100,00 2.652,38 100,00 3.187,02 100,00 78 8ANEXOS DIMENSÃO AMBIENTAL Dimensão Ambiental Indicadores Ambientais Recuperação de áreas degradadas Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área urbana (em km). Percentual da rede protegida isolada/total da rede de distribuição na área urbana Geração e tratamento de resíduos Emissão Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC, SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalente) Volume anual de emissões de gases destruidores da camada de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes). Efluentes Descarte total de água, por qualidade e destinação. Sólidos Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulhos, etc.) Quantidade de resíduos contaminados por PCB (Ascarel) destinados Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização Consumo total de energia por fonte Consumo de energia por kWh distribuídos (vendido) Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária, em GJ - diesel - gasolina GRI 2015 2014 2013 NA NA NA NA NA NA ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND ND 116 EN24 0,0 54,4 0,0 GRI 2015 2014 2013 ND ND ND ND ND ND ND ND ND 350.226 198.283 360.753 205.641 439.186 223.554 EN16, EN17, EN18 EN19 EN21 EN3 EN3 EN3 79 80 Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulhos, etc.) 8ANEXOS Quantidade de resíduos contaminados EN24 por PCB (Ascarel) destinados Uso de recursos no processo GRI produtivo e em processos gerenciais da organização Consumo total de energia por fonte Consumo de energia por kWh distribuídos (vendido) Consumo de energia direta EN3 discriminado por fonte de energia primária, em GJ - diesel EN3 - gasolina EN3 - etanol EN3 - gás natural EN3 - Outros (discriminar) Consumo total de água por fonte (em m³): - abastecimento (rede pública) EN8 - fonte subterrânea (poço) EN8 - captação superficial (curso d”água) EN8 Consumo total de água (em m³) EN8 Consumo de água por empregado (em m³) Educação e conscientização ambiental GRI Educação ambiental – Comunidade – Na organização Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental. Percentual de empregados treinados nos programas de educação ambiental/total de empregados Número de horas de treinamento ambiental/total de horas de treinamento Educação ambiental – Comunidade Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas. Número de alunos atendidos Número de professores capacitados Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas Número de alunos atendidos N.D: Não disponível N.A: Não aplicável ND ND 116 0,0 54,4 0,0 2015 2014 2013 ND ND ND ND ND ND ND ND ND 350.226 198.283 2.384 NA - 360.753 205.641 1.387 NA - 439.186 223.554 853 NA - ND ND ND ND ND ND NA ND ND ND NA ND ND ND ND 2015 2014 2013 165 69 87 11,7 5 6 ND 0,74 1,41 12 14 16 804 47 981 60 2946 87 0 0 0 0 0 0 ÍNDICE REMISSIVO GRI 1. 1.1. 1.2 2. 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 2.6. 2.7. 2.8. 2.9. 2.10 ITENS DE PERFIL Estratégia e Análise Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização (como diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia. A declaração deverá apresentar a visão e a estratégia geral de curto, médio (entre três e cinco anos) e longo prazo, especialmente com relação à gestão dos principais desafios associados ao desempenho econômico, ambiental e social. Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. A organização deverá apresentar duas seções que contenham uma narrativa concisa dos principiais impactos, riscos e oportunidades. A seção 1 deve focar nos principais impactos da organização sobre a sustentabilidade e os efeitos em relação aos stakeholders, inclusive os direitos conforme definidos pela legislação nacional e normas relevantes internacionalmente aceitas. Aqui, é preciso levar em conta os vários interesses e expectativas procedentes dos stakeholders. Perfil Organizacional Nome da organização. Principais marcas, produtos e/ou serviços. A organização relatora deverá indicar a natureza de seu papel na oferta desses produtos e serviços e até que ponto faz uso de terceirização. Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures. Localização da sede da organização. Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório. Tipo e natureza jurídica da propriedade. Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipo de clientes/beneficiários). Porte da organização, incluindo: número de empregados; vendas líquidas (para organizações do setor privado) ou receita líquida (para organizações do setor público); capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido (para organizações do setor privado); quantidade de produtos ou serviços oferecidos. Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária. Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório. Página 4 Não respondido Página 7 8, 9, 10, 25 e 26 9 e 10 7 7 7, 55 7, 8, 9, 27, 28, 29 e 32 7, 8, 34 e 41 27, 28, 29, 30 e 32 11 81 ÍNDICE REMISSIVO GRI 3. Parâmetros para o Relatório Perfil do relatório Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações 3.1. apresentadas. 3.2. Data do relatório anterior mais recente (se houver). 3.3. Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.). 3.4. Dados para contato de perguntas relativas ao relatório. Escopo e Limite do Relatório 3.5. Processo para a definição do conteúdo do relatório. Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint 3.6. ventures, fornecedores). Para outras orientações, consulte o protocolo para definição de limite da GRI ("GRI Boundary Protocol"). Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório. Se o limite e o escopo do relatório não abordam toda a gama de impactos 3.7. econômicos, ambientais e sociais relevantes da organização, declara a estratégia e o cronograma estipulados para atingir cobertura completa. Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, 3.8. instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações. Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, 3.9 que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório. Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou 3.10. aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição). Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a 3.11. escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório. Sumário do Conteúdo GRI Tabela que identifica a localização das informações no relatório. Identificação dos 3.12. números das páginas ou links para páginas na internet em que se pode encontrar os itens. Verificação Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório. Se a verificação não for incluída no relatório de sustentabilidade, é preciso explicar o 3.13. escopo e a base de qualquer verificação externa fornecida, bem como a relação entre a organização relatora e o(s) auditor(es). 82 Página 5 5 5 5 6 6 6 Não respondido Não respondido Não respondido Não respondido 6 6 e 20 ÍNDICE REMISSIVO GRI Governança, Compromissos e Engajamento Página 4. Governança Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança 17, 18, 19, 20, 21 4.1. responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da e 22 organização. Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo 20 4.2. (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição). Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de 20 4.3. membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança. Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao 23 4.4. mais alto órgão de governança. Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva 19 4.5. demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental). Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse 17 4.6. sejam evitados Processo para determinação das qualificações e conhecimentos dos membros do mais alto órgão 4.7. de governança para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas Não respondido econômicos, ambientais e sociais. Declaração de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o 12, 14 e 17 4.8. desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação. Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e 21 4.9. oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios. Processos para a auto avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, 18 4.10. especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social. Compromissos com iniciativas externas 4.11. Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução. Não respondido Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, 5 4.12. ambiental e social que a organização subscreve ou endossa. Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a organização: 4.13. • • • Possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa; Integra projetos ou comitês; Contribui com recursos de monta além da básica como organização associada; • Considera estratégica sua atuação como associada. 24 83 ÍNDICE REMISSIVO GRI Engajamento dos stakeholders Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. Exemplos de grupos de 5, 6 e 23 4.14. stakeholders: comunidades; sociedade civil; clientes; acionistas e provedores de capital; fornecedores; empregados, outros trabalhadores e seus sindicatos. 4.15. Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se deseja engajar. Não respondido Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do 52 e 53 4.16 engajamento por tipo e por grupos de stakeholders. Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos 6 4.17 stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los. DESEMPENHO ECONÔMICO DESEMPENHO ECONÔMICO Indicadores de Desempenho Econômico Página Indicadores de Desempenho Econômico Página Aspecto: Aspecto:Desempenho Desempenhoeconômico econômico Valor econômico diretogerado geradoe edistribuído. distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, Valor econômico direto Não EC1 EC1 respondido remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros Não respondido acumulados pagamentosepara provedores e governos. Implicações e financeiras outros riscos de e capital oportunidades para as atividades da Não EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas. respondido EC2 Não respondido organização devido a mudanças climáticas. EC3 Cobertura das obrigações previstas no plano de benefícios da organização. 46 e 47 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização EC3 46Não e 47 EC4 Assistência financeira recebida do governo. oferece. respondido EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo. Não respondido Aspecto: Presença no Mercado Aspecto: Presença Variaçãono daMercado proporção do salário mais baixo, discriminados por gênero, comparado ao 44 EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em salário mínimo local em unidades operacionais importantes. EC5 44 unidades operacionais importantes. Proporção de membros da alta direção contratados na comunidade local em unidades Não EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes. respondido EC6 Não respondido operacionais importantes. Aspecto: Impactos econômicos indiretos Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos. Não EC7 44 EC7 recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes. respondido Aspecto: Impactos econômicos indiretos Impacto econômico indireto significativo, incluisive a extensão dos impactos. Não EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, respondido EC8 principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie Não respondido Aspecto: Práticas de Compra ou atividade pro bono. EC9 Proporção de gasto com fornecedores locais em unidades operacionais importantes 55 Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a EC9 Não respondido extensão dos impactos. 84 ÍNDICE REMISSIVO GRI DESEMPENHO AMBIENTAL Indicadores de Desempenho Ambientais Aspecto: Materiais EN1 Materiais usados por peso ou volume EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem Aspecto: Energia EN3 Consumo de energia dentro da organização Consumo de energia fora da organização EN4 EN 5 Intensidade Energética EN6 Redução do consumo de energia EN7 Redução nos requisitos de energia relacionados a produtos ou serviços. Aspecto: Água EN8 Total de retirada de água por fonte. EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água. EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada Aspecto: Biodiversidade Unidades operacionais próprias arrendadas ou administradas dentro ou nas adjacências EN11 de áreas protegidas e áreas de alto valor de biodiversidade situadas fora de áreas protegidas. Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e EN12 serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas. EN13 Habitats protegidos ou restaurados. Número total de espécies incluídas na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de EN14 conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção. Página 57 Não respondido 78 Não respondido Não respondido Não respondido Não respondido 57 Não respondido Não respondido 59 Não respondido 60 Não respondido 85 ÍNDICE REMISSIVO GRI Aspecto: Emissões, Efluentes e Resíduos EN15 Emissões diretas de gases de efeito estufa (GEE) (Escopo 1) Emissões indiretas de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da aquisição de energia EN16 (escopo 2). EN17 Outras emissões indiretas de gases de efeito estufa (GEE) (escopo 3). EN18 Intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE) EN19 Redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). EN20 Emissões de substância destruidora da camada de ozônio (SDO). EN21 Emissão de NOxSOx e outras emissões atmosféricas significativas. EN22 Descarte total de água, por qualidade e destinação. EN23 Peso total de Resíduos por tipo e métodos de disposição EN 24 Número e volume total de derramamentos significativos. Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos EN25 nos termos da Convenção da Basiléia - Anexos I, II, III e VIII, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente. Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d'água e EN26 habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora. Aspecto: Produtos e Serviços EN27 Extensão da mitigação de impactos ambientais de produtos e serviços. Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto. Aspecto: Conformidade Valor monetário de multas significativas e número total de sansões não-monetárias EN29 resultantes de não-conformidade com leis e regulamentos ambientais. Aspecto: Transporte Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais EN30 utilizados nas operações da organização bem como do transporte de trabalhadores. Aspecto: Geral EN31 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, discriminado por tipo. EN 32 Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios ambientais Impactos ambientais negativos significativos reais e potenciais na cadeia de fornecedores e EN 33 medidas tomadas a este respeito. Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos ambientais registradas, EN 34 processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal. EN28 86 60 60 60 Não respondido Não respondido Não respondido Não respondido 61 60 e 61 Não respondido Não respondido Não respondido 62, 64, 65, 66 e 67 Não respondido 63 64 67 Não respondido Não respondido Não respondido ÍNDICE REMISSIVO GRI DESEMPENHO SOCIAL Indicadores de Desempenho de Trabalho Decente Aspecto: Emprego Número total e taxa de novas contratações de empregados e rotatividade de empregados LA1 por faixa, gênero e região Benefícios concedidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a LA2 empregados temporários ou em regime de meio período discriminados pelas principais operações. Taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença maternidade/paternidade, LA3 discriminadas por gênero Aspecto: Relações Trabalhistas Prazo mínimo para notificação sobre mudanças operacionais e se elas são especificadas em LA4 acordos de negociação coletiva. Aspecto: Saúde e Segurança no Trabalho Percentual da força de trabalho representada em comitês formais de segurança e saúde, LA5 compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional. Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos LA6 relacionados ao trabalho, por região. LA7 Empregados com alta incidência ou alto risco de doenças relacionadas a sua ocupação. LA8 Tópicos relativos à segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos Aspecto: Treinamento e Educação Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria LA9 funcional. Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a LA10 continuidade da empregabilidade dos empregados e para gerenciar o fim da carreira Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de LA11 desenvolvimento de carreira. Aspecto: Diversidade e Igualdade de Oportunidades Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de LA12 empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade Aspecto: Igualdade de Remuneração para mulheres e homens Razão matemática entre homens e mulheres discriminada por categoria funcional e unidades LA13 operacionais relevantes Aspecto: Avaliação de fornecedores em práticas trabalhistas Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos às práticas LA14 trabalhistas Impactos negativos significativos reais e potenciais para as práticas trabalhistas na cadeia de LA15 fornecedores e medidas tomadas a esse respeito. Aspecto: Mecanismo de queixas e reclamações relacionadas à práticas trabalhistas Número de queixas e reclamações relacionadas à práticas trabalhistas processadas e LA16 solucionadas por meio de mecanismo formal Página 41, 42 e 43 48 Não respondido 48 50 50 Não respondido Não respondido 51 46 e 47 45 41, 42 e 44 45 55 e 56 Não respondido Não respondido 87 ÍNDICE REMISSIVO GRI Indicadores de Desempenho de Direitos Humanos Aspecto: Investimentos Número total e percentual de acordos e contratos de investimentos significativos que HR1 incluam cláusulas de direitos humanos ou que foram submetidos à avaliação referente á direitos humanos. Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos HR2 relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento. Aspecto: Não-discriminação HR3 Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas. Aspecto: Liberdade de Associação e Negociação Coletiva Operações e fornecedores identificados em que o direito de exercer a liberdade de HR4 associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito. Aspecto: Trabalho Infantil Operações e fornecedores identificados como de risco para a ocorrência de trabalho HR5 infantil e as medidas tomadas para contribuir para efetiva erradicação do trabalho infantil. Aspecto: Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo Operações e fornecedores identificados como de risco significativo para ocorrência de HR6 trabalho forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas para contribuir para a Eliminação de trabalho forçado ou análogo ao escravo. Aspecto: Práticas de Segurança Percentual do pessoal de segurança que recebeu treinamento nas políticas ou HR7 procedimentos da organização relativos à direitos humanos que sejam relevantes às operações. Aspecto: Direitos dos Povos Indígenas e Tradicionais Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e tradicionais e HR8 medidas tomadas a esse respeito. Aspecto: Avaliação Número total e percentual de operações submetidas a análises ou avaliações de HR9 direitos humanos de impactos relacionados à direitos humanos. Aspecto: Avaliação de fornecedores em direitos humanos Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relacionados à HR10 direitos humanos. Impactos negativos significativos reais e potenciais em direitos humanos na cadeia de HR11 fornecedores e medidas tomadas a esse respeito. Aspecto: Mecanismo de queixas e reclamações relacionadas à direitos humanos Número de queixas e reclamações relacionada a impactos em direitos humanos HR12 registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal. 88 Página Não respondido Não respondido 44 48 Não respondido Não respondido Não respondido 44 Não respondido 55 Não respondido Não respondido ÍNDICE REMISSIVO GRI Indicadores de Desempenho de Sociedade Aspecto: Comunidades Locais Percentual de Operações com programas implementados de engajamento da SO1 comunidade local, avaliação de impactos e desenvolvimento local. Operações com impactos negativos significativos reais e potenciais nas comunidades SO2 locais. Aspecto: Combate à Corrupção Número total e percentual de operações submetidas a avaliação de riscos relacionados a SO3 corrupção e os riscos significativos identificados. SO4 Comunicação e treinamento em políticas e procedimentos anticorrupção da organização. SO5 Casos confirmados de corrupção e medidas tomadas. Aspecto: Políticas Públicas Valor total de contribuições para partidos políticos e políticos, discriminadas por país e SO6 destinatários/beneficiários. Aspecto: Concorrência Desleal Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio SO7 e seus resultados. Aspecto: Conformidade Valor monetário de multas significativas e número total de sansões não monetárias SO8 resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos. Aspecto: Avaliação de Fornecedores em impactos na sociedade Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos á SO9 impactos na sociedade. Impactos negativos significativos reais e potenciais na cadeia de fornecedores na SO10 sociedade e medidas tomadas a esse respeito. Aspecto: Mecanismo de queixas e reclamações relacionadas à impactos na sociedade Número de queixas e reclamações relacionadas à impactos na sociedade registradas, SO11 processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal. Indicadores de Desempenho de Responsabilidade pelo Produto Aspecto: Saúde e Segurança do Cliente Percentual de categorias de produtos e serviços significativas para as quais são avaliados PR1 impactos na saúde e segurança buscando melhorias. Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários PR2 relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado. Aspecto: Rotulagem de Produtos e Serviços Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e PR3 o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências. Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários PR4 relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado. PR5 Resultado de pesquisa de satisfação do cliente. Página Não respondido Não respondido 17 Não respondido Não respondido 54 Não respondido Não respondido 55 Não respondido Não respondido Página Não respondido Não respondido Não se aplica Não se aplica Não respondido 89 ÍNDICE REMISSIVO GRI Aspecto: Comunicações de Marketing PR6 Venda de produtos proibidos ou contestados Não se aplica Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, Não respondido PR7 incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado. Aspecto: Privacidade do Cliente Número total de queixas comprovadas relativas a violação de Não se aplica PR8 privacidade e perda de dados de clientes. Aspecto: Conformidade Valor monetário de multas significativas por não conformidade PR9 com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de Não respondido produtos e serviços. EU1 EU2 EU3 EU4 EU5 EU6 EU7 EU8 EU9 EU10 EU11 EU12 EU13 90 Indicadores Setoriais Capacidade instalada conforme fonte primária de energia e regime regulatório. Produção líquida de energia, por fonte de energia. Número de unidades consumidoras residenciais, industriais, institucionais e comerciais. Extensão das linhas de transmissão e distribuição de superfície e subterrâneas por regime regulatório. Alocação de permissões (allowances) de emissões de equivalentes de co2 discriminadas por estrutura do mercado de créditos de carbono. Abordagem da gestão para garantir a disponibilidade e a confiabilidade da energia no curto e longo prazo (informação). Programas de gerenciamento de demanda abrangendo consumidores residenciais, comerciais, institucionais e industriais, entre outros (informação). Atividades de pesquisa e desenvolvimento e investimentos com o objetivo de prover energia confiável e promover o desenvolvimento sustentável (informação). Providências para fechamento de plantas de energia nuclear (informação). Capacidade planejada em comparação à projeção de demanda de eletricidade a longo prazo, discriminada por fonte de energia e sistema regulatório. Eficiência média de geração de usinas termelétricas discriminadas por fonte de energia e por sistema regulatório. Percentual de perda de transmissão e distribuição em relação ao total de energia. Biodiversidade de habitats de substituição em comparação à biodiversidade das áreas afetadas. Página 10 e 27 10 e 28 Não respondido 8 Não respondido 13, 15 e 31 25 e 26 16 Não se aplica Não respondido Não respondido Não respondido 60 ÍNDICE REMISSIVO GRI EU14 EU15 EU16 EU17 EU18 EU19 EU20 EU21 EU22 EU23 EU24 EU25 EU26 EU27 EU28 EU29 EU30 Programas e processos que asseguram a disponibilização de mão de obra qualificada. Porcentagem de empregados com direito a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos discriminada por categoria funcional e região. Políticas e exigências referentes à saúde e segurança de empregados e de trabalhadores terceirizados e subcontratados. Dias trabalhados por trabalhadores terceirizados e subcontratados envolvidos em atividades de construção, operação e manutenção. Porcentagem de trabalhadores terceirizados e subcontratados submetidos a treinamento relevante de saúde e segurança. Participação de stakeholders em processos decisórios referentes a planejamento energético e desenvolvimento em infraestrutura. Abordagem para gestão de impactos de deslocamento. Medidas para planejamento de contingência, plano de gestão e programa de treinamentos para desastres/emergências, além de planos de recuperação/restauração. Número de pessoas deslocadas física e economicamente e indenização, discriminadas por tipo de projeto. Programas, inclusive aqueles em parceria com o governo, visando melhorar ou manter o acesso a eletricidade e serviço de assistência ao consumidor. Práticas para lidar com barreiras relacionadas a idioma, cultura, baixa escolaridade e necessidades especiais que se interpõem ao acesso a eletricidade e serviço de assistência ao consumidor, assim como ao seu uso seguro. Número de acidentes e óbitos de usuários do serviço envolvendo bens da empresa, entre os quais decisões e acordos judiciais, além de casos judiciais pendentes relativos a doenças. Percentual de população não atendida em áreas com distribuição ou serviço regulamentado. Número de desligamentos residenciais por falta de pagamento, discriminados por duração do desligamento e por sistema regulatório. Frequência das interrupções no fornecimento de energia. Duração média das interrupções no fornecimento de energia. Fator de disponibilidade média da usina, discriminado por fonte de energia e por sistema regulatório. 51, 52 e 64 Não respondido 55 Não respondido Não respondido Não respondido Não respondido 25 e 26 Não respondido Não respondido Não respondido Não respondido Não respondido Não se aplica 25 e 26 Não respondido 10 e 26 91 ÍNDICE REMISSIVO PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL Página PRINCÍPIOS DE DIREITOS HUMANOS 17, 44, 45, 47, Princípio 1: Respeitar e proteger os direitos humanos 49, 50, 51, 52, 55, 62 Princípio 2: Impedir violações dos direitos humanos Princípio 3: Apoiar a liberdade de associação no trabalho Princípio 4: Abolir o trabalho forçado Princípio 5: Abolir o trabalho infantil Princípio 6: Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho 17, 44, 45, 47, 49, 50, 52, 55 17, 47, 20 17, 20, 49, 52, 55 17, 55 17, 20, 44, 45, 50, 52, 55 PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 20, 51, 52, 55, Princípio 7: Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais 56, 58, 60, 61, 62, 64, 66, 67 27, 52, 55, 56, Princípio 8: Promover a responsabilidade ambiental 58, 59, 60, 61, 62, 64, 66, 67 Princípio 9: Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente 16, 27, 55, 56, 59, 66 PRINCÍPIOS CONTRA A CORRUPÇÃO Princípio 10: Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina 92 17, 20, 52, 55 ÍNDICE REMISSIVO METAS DO MILÊNIO METAS DO MILÊNIO 1 – Acabar com a fome a Miséria 2 – Educação básica de qualidade para todos 3 – Igualdade entre sexo e valorização da PÁGINA 44 17, 44 17, 44, 45 mulher 4 – Reduzir a mortalidade infantil 44 5 – Melhorar a saúde da gestante 44 6 – Combater a AIDS, a malária e outras 44, 49 doenças 7 – Qualidade de vida e respeito ao meio 17, 44, 49, 50, 55, 56 ambiente 8 – Todo mundo trabalhando pelo 17, 44, 56 desenvolvimento 93 INFORMAÇÕES CORPORATIVAS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Artur José de Lemos Junior Presidente do Conselho de Administração Conselheiros titulares: Paulo de Tarso Gaspar Pinheiro Machado Vera Inêz Salgueiro Lerm Ademir Baretta Daniel Vargas de Farias Ivan Jorge Bechara Filho Sidney do Lago Junior Vicente José Rauber Conselheiros suplentes: Janir Souza Branco Josué de Souza Barbosa Cleber Benvegnú João Carlos Mocellin José Reovaldo Oltramari Beatriz Gaspar Fagundes Fernando Augusto Macedo de Melo Egidio Shoenberger CONSELHO FISCAL Humberto Brandão Canuso Presidente do Conselho Fiscal Conselheiros titulares: Olmiro Cavazzola Cristiane Zinelle Ferreira Lohmann Pedro Paulo da Cunha Adriana Furlanetto Conselheiros suplentes: Leandro Sonne Paulo Marques dos Reis Vilson Haussen Jacques Filho Melissa Gagnini Hoffmann Custódio Renata dos Santos 94 DIRETORIA COLEGIADA Paulo de Tarso Gaspar Pinheiro Machado Diretor-Presidente Carlos Ronaldo Fernandes Vieira Diretor de Geração Roberto Calazans Diretor Financeiro e de Relações com Investidores César Baumgratz Diretor de Planejamento e Projetos Especiais Leonardo Hoff Diretor Administrativo Júlio Hofer Diretor de Distribuição Luiz Carlos Tadiello Diretor de Transmissão ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE Coordenação e Supervisão Coordenadoria de Comunicação Social Coordenadora Larissa Limeira ([email protected]. br) Elaboração Angélica Pacheco ([email protected]) Fotos Fernando Cesar Ferreira Vieira e Guga Marques Equipe pré-relatora do Relatório Anual e de Sustentabilidade 2015 A CEEE-GT agradece especialmente aos empregados das diversas áreas que contribuíram com o fornecimento de informações para este relatório: Alexandre Fanfa Bordin - Coordenadoria de Meio Ambiente|Andreia Fuhr Machado - CETAF|Bruna Cersosimo Fair de Azambuja - Projeto CONVEX|Carolina Pochmann Kirch - Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional|Claudio Moreira Krebs - Diretoria de Transmissão|Cristian Hans Correa - Divisão de Planejamento|Deise R. Machado – Coordenadoria Jurídica|Diogo Heck – Coordenadoria de Meio Ambiente|Edemar Ledur - Divisão de Planejamento| Elisângela Moura Rodrigues- Divisão Financeira|Everton Klever Machado - Divisão de Planejamento|Fernanda Bertrand Silva – Comitê de Ética|Giovana Ramalho Rodrigues – Assessoria de Planejamento e Controle|Luana Goulart Teixeira – Coordenadoria de Comunicação Social|Luiz Eduardo Zanoto - Divisão de Licitações e Contratos|Marcia Wisniewski - Divisão de Recursos Humanos|Michela Dutra Gonçalves – Diretoria de Transmissão|Patricia da Silva Dimer - Secretária Geral|Priscila Maria da Silva Pereira – CETAF|Raquel Cristiane Rodrigues Ramos – Auditoria Interna|Tassiara Splendor Schmitt - Divisão de Planejamento|Valeska Takahashi Ilha – Divisão Financeira Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – CEEE-GT Av. Joaquim Porto Villanova, 201, Prédio – Módulo A1, 7º andar, sala 701, Jardim Carvalho Porto Alegre – RS CEP: 91.410-400 CNPJ: 08.467.115/0001-00 Inscrição Estadual: 096/3156659 Telefone: 51 3382-4500 Fax: 51-3382-5795 site: www.ceee.com.br Esclarecimentos adicionais sobre este relatório podem ser obtidos com a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS). tel.: (51) 3382 4535 95
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