Untitled - Global Reporting Initiative

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Untitled - Global Reporting Initiative
SUMÁRIO
i MENSAGEM DO DIRETOR PRESIDENTE ............................................................................................. 4
ii SOBRE ESTE RELATÓRIO .................................................................................................................... 5
1 PERFIL DA CEEE-GT ........................................................................................................................... 7
1.1
RECONHECIMENTOS, PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES................................................................. 14
2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS ................................................................................................. 14
2.1
MISSÃO, VISÃO E VALORES .................................................................................................... 15
2.2
GESTÃO DA QUALIDADE ........................................................................................................ 15
2.3
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .............................................................................................. 16
2.4
POLÍTICAS ............................................................................................................................... 16
2.5
ATIVOS INTANGÍVEIS .............................................................................................................. 17
2.6
TECNOLOGIA E INOVAÇÕES ................................................................................................... 17
3 GOVERNANÇA CORPORATIVA ....................................................................................................... 19
3.1
CÓDIGO DE ÉTICA ................................................................................................................... 19
3.2
ASSEMBLEIA GERAL................................................................................................................ 19
3.3
CONSELHO de administração ................................................................................................. 20
3.4
CONSELHO FISCAL .................................................................................................................. 21
3.5
DIRETORIA COLEGIADA .......................................................................................................... 21
3.6
AUDITORIA INTERNA E CONTROLES INTERNOS ..................................................................... 22
3.7
AUDITORIA INDEPENDENETE ................................................................................................. 23
3.8
GRUPOS DE TRABALHO DE ASSESSORAMENTO..................................................................... 23
3.9
RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE.......................................................... 24
3.10
PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES................................................................ 24
4 DESEMPENHO OPERACIONAL ........................................................................................................ 25
4.1
CENÁRIO ECONÔMICO ........................................................................................................... 25
4.2
INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE ............................... 26
4.3
MERCADO DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ........................................................ 30
4.4
SISTEMA ELÉTRICO DA CEEE-GT ............................................................................................. 32
4.5
COMERCIALIZAÇÃO ................................................................................................................ 34
4.6
INVESTIMENTOS..................................................................................................................... 34
2
4.7
PARCERIAS.............................................................................................................................. 36
4.8
PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA ................................................ 38
5 DESEMPENHO ECONÔMICO .......................................................................................................... 38
5.1
RESULTADO DO EXERCÍCIO .................................................................................................... 38
5.2
RECEITAS ................................................................................................................................ 39
5.3
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS ..................................................................................... 40
5.4
EBITDA .................................................................................................................................... 40
5.5
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) ...................................................................... 41
5.6
ENDIVIDAMENTO ................................................................................................................... 41
5.7
PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FINANCEIRA – PRF ............................................................... 42
5.8
INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS ........................................................................................ 42
5.9
RELAÇÃO COM INVESTIDORES ............................................................................................... 42
6 DESEMPENHO SOCIAL .................................................................................................................... 43
6.1
PÚBLICO INTERNO.................................................................................................................. 43
6.2
sociedade ............................................................................................................................... 60
6.3
GOVERNO E SOCIEDADE ........................................................................................................ 62
6.4
RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES ....................................................................................... 62
7 DESEMPENHO AMBIENTAL ............................................................................................................ 62
7.1
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL .......................................................................................... 62
7.2
INICIATIVAS PARA A GESTÃO DOS IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE ..................................... 65
7.3
PROGRAMAS AMBIENTAIS ............................................................................................ 68
7.4
USO RACIONAL DE RECURSOS NATURAIS .............................................................................. 79
7.5
GESTÃO DE RESÍDUOS ............................................................................................................ 81
7.6
EDUCAÇÃO AMBIENTAL ......................................................................................................... 83
7.7
RECURSOS APLICADOS EM MEIO AMBIENTE ......................................................................... 89
8 ANEXOS........................................................................................................................................... 90
8.1
INDICADORES OPERACIONAIS - TABELAS DA ANEEL .............................................................. 90
8.2
ÍNDICE REMISSIVO GRI ......................................................................................................... 106
8.3
BALANÇO SOCIAL CEEE-GT ................................................................................................... 118
8.4
ÍNDICE REMISSIVO PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL ............................................................. 117
8.5
ÍNDICE REMISSIVO METAS DO MILÊNIO .............................................................................. 117
3
i MENSAGEM DO DIRETOR PRESIDENTE
|1.1| O Grupo CEEE vive um momento único em sua trajetória de 71 anos de serviços
prestados ao Rio Grande do Sul. Seguimos a caminho do fortalecimento institucional das Empresas
públicas CEEE-D e CEEE-GT, baseada em soluções técnicas, econômicas e financeiras, capazes de
potencializar o crescimento desta que é a segunda maior indústria do Estado, compromissada em
energizar o Estado com qualidade e confiabilidade.
Gerando cerca de 4,5 mil empregos diretos e mais de 3 mil indiretos confirmamos a nossa
missão de vetor do desenvolvimento sócio econômico do Estado.
Na certeza de prestarmos um serviço público essencial de energia elétrica com qualidade
aos nossos 1,6 milhão de clientes, reafirmamos a nossa obrigação e o compromisso de agir com
responsabilidade perante a sociedade e o meio ambiente que nos cerca. E por esse motivo, o
desenvolvimento sustentável é a tônica de nossas ações e um importante valor na nossa Empresa.
Nesse sentido, temos a honra de apresentar o relatório de responsabilidade social do
Grupo CEEE – ano base 2013. Documento este que reúne práticas, ações e indicadores
socioambientais das Empresas Estaduais de Distribuição (CEEE-D) e de Geração e Transmissão de
Energia Elétrica (CEEE-GT). Nosso objetivo é demonstrar, com transparência, a toda sociedade, de
que maneira nos comprometemos com o desenvolvimento sustentável em nossas ações.
Pontuamos, como importante destaque, na CEEE-GT a sua matriz de geração renovável,
com um parque gerador de 15 usinas hidroelétricas, com uma potência instalada em torno de 1
GW, sendo 11 PCHs (pequenas centrais hidroelétricas). Além disso, o crescente investimento em
energias renováveis é notável como o caso do Complexo Eólico Povo Novo, em Rio Grande, fruto do
Leilão A-3, que nos próximos dois anos contará com uma potência instalada de 55 MW, gerando
cerca de 700 empregos diretos.
O Projeto Aluno Cidadão, é uma iniciativa de Responsabilidade Social Corporativa da
concessionária de energia, que formou 36 alunos em 2013. Em conjunto com a Secretaria de
Segurança Pública (órgão estadual que coordena o programa RS na Paz), o programa tem o objetivo
de preparar jovens para ingressar no mercado trabalho, contribuindo para o desenvolvimento
social de adolescentes matriculados no ensino médio de escolas públicas.
Com este relatório queremos renovar, mais uma vez, o compromisso das Empresas Públicas
do Grupo CEEE, em prestar o serviço essencial de Energia Elétrica com a qualidade e melhoria
contínua à sociedade gaúcha, cumprindo com sua missão de protagonizar o desenvolvimento
socioeconômico da do Rio Grande do Sul.
Gerson Carrion de Oliveira
Diretor-Presidente do Grupo CEEE
4
ii SOBRE ESTE RELATÓRIO
|3.2||3.3||3.11| O relatório anual de Sustentabilidade é a principal ferramenta de
comunicação do desempenho social, ambiental e econômico das organizações, adquirindo caráter
obrigatório para alguns setores. A CEEE-GT, pelo terceiro ano consecutivo apresenta o Relatório
Anual e de Sustentabilidade conforme diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), metodologia
que é atualmente a mais difundida no mundo, seguindo, da mesma forma as orientações do
Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental da Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel). Para esta edição o nível de aplicação do Relatório Anual e de
Sustentabilidade será C da GRI/G3.
|3.1||3.6| O presente relatório representa o desempenho da Companhia no período de 1º
de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Os dados apresentados neste relatório referem-se somente à
Empresa CEEE-GT, exceto quando mencionado no texto.
A consolidação do Relatório Anual e do Relatório de Sustentabilidade permite que a
Empresa apresente às partes interessadas um conjunto de informações mais detalhadas a respeito
do perfil, governança corporativa, estratégia e das ações e planos para os desempenhos
econômico, social e ambiental.
|4.14| Através da metodologia GRI, busca-se apresentar aos stakeholders (empregados,
clientes, fornecedores, investidores, órgãos governamentais e comunidade), de forma consolidada,
informações detalhadas a respeito do perfil da Empresa, assim como suas ações e planos para as
dimensões: Ambiental (EN), Direitos Humanos (HR), Econômica (EC), Trabalhista (LA),
Responsabilidade do Produto (PR) e Social (SO), temas relacionados à governança corporativa e
estratégia.
Em consonância com este objetivo, o Relatório Anual de Sustentabilidade da CEEE-GT,
descreve os resultados das ações desenvolvidas, e também sinalizando seu alinhamento com as
Metas do Milênio e o Pacto Global, propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), como
forma de realçar o comprometimento da Empresa em prol do crescimento sustentável e da
cidadania.
5
|3.13| Os indicadores e as informações relatadas no modelo GRI não passarão por
processo de asseguração. No entanto, considerando que o relatório atenderá também à divulgação
de informações constantes no Relatório de Administração, parte das informações passará por
verificação externa.
|3.4| Dúvidas, críticas e sugestões podem ser direcionadas à Coordenadoria de Meio
Ambiente do Grupo CEEE por meio dos endereços disponibilizados no final deste relatório. O
relatório está disponível no site da Empresa: www.ceee.com.br.
•
Materialidade para o relatório
|3.5||4.14| Para a etapa de preparação e engajamento do Relatório Anual e de
Sustentabilidade de 2013, foi mantida a estrutura de consulta junto aos stakeholders internos,
houveram encontros para o planejamento e organização dos trabalhos pelos relatores de cada área
ao longo do ano, tendo estes como referência as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e o
Manual de Elaboração do Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de
Energia Elétrica. Como resultado dos trabalhos para o ano de 2013 obtivemos 67 indicadores de
desempenho, além de 13 indicadores setoriais, tendo estes o objetivo de apresentar com
transparência o desempenho e as práticas de gestão adotadas pela Empresa.
•
Análise de materialidade
O conceito de materialidade leva em conta a identificação e priorização de temas essenciais
para o relato da sustentabilidade, refletindo os impactos econômicos, sociais e ambientais
relevantes para a empresa ou que possam influenciar de forma significativa as avaliações e
decisões dos stakeholders.
|4.17| Os assuntos considerados de alta relevância foram mantidos para o ano de 2013 e
estão elencados no quadro:
ASSUNTOS
Saúde e segurança
Impactos ambientais de usinas e Linhas de Transmissão
Treinamentos e desenvolvimento
Investimentos / Novos projetos
Qualidade do fornecimento
Uso da água
Energia
Conservação da biodiversidade
Cuidados com Resíduos e efluentes
Fontes alternativas de energia
Uso e reciclagem de materiais
Desenvolvimento de tecnologias / P&D
6
Os conteúdos deste relatório referentes aos indicadores da GRI, indicadores setoriais, os
Princípios do Pacto Global e as Metas do Milênio apresentam marcações em destaque ao longo do
texto, que facilitam a sua localização e a associação ao indicador ou princípio correspondente.
|3.12| O Índice Remissivo de Indicadores GRI, indicadores setoriais, os Princípios do Pacto
Global e as Metas do Milênio (no final deste relatório) apresentam um sumário de toda a
informação disponível no relatório, organizado de forma sintética.
1 PERFIL DA CEEE-GT
|2.1||2.4||2.6| A Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica
(CEEE-GT) tem sua sede administrativa no Estado do Rio Grande do Sul, no município de Porto
Alegre, Avenida Joaquim Porto Villanova, 201. A CEEE-GT é uma Empresa de economia mista,
responsável pelo serviço público de geração e transmissão de energia elétrica, originada do
processo de reestruturação societária da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do
Sul (CEEE), concluído em novembro de 2006. Tem como maior acionista a Companhia Estadual de
Energia Elétrica Participações (CEEE-Par). Considera-se como o início da história da CEEE, a data da
instituição, em 1º de fevereiro de 1943, da Comissão Estadual de Energia Elétrica – CEEE, através do
Decreto-Lei Estadual nº 328, como autarquia, para atuar nas áreas de distribuição, transmissão e
geração de energia elétrica. No ano de 1961, o governo recebeu autorização para organizar uma
sociedade de economia mista para projetar, construir e explorar sistemas de produção, transmissão
e distribuição, dando origem, em 1963, à Companhia Estadual de Energia Elétrica. A CEEE passou a
ser responsável pela geração e transmissão de energia elétrica em todo Estado do RS e pela
distribuição direta a 89% do território gaúcho. Na década de 90, porém, acompanhando a
tendência do setor elétrico brasileiro, o poder executivo do Rio Grande do Sul recebeu autorização
para começar um processo de reestruturação societária e patrimonial da CEEE.
|2.2||2.5||2.7||2.8| A área de Geração é composta por um parque gerador de 15 usinas
hidrelétricas (UHE) com uma potência instalada própria de 909,9 MW.
A energia produzida pelas usinas destina-se ao suprimento do Sistema Integrado Nacional
(SIN), com os clientes situados em Empresas de distribuição, consumidores livres do mercado,
comercializadoras e geradoras.
7
Mapa de localização das usinas hidrelétricas da CEEE-GT.
|2.7||2.8||EU4| Já na área de Transmissão, a CEEE-GT disponibilizou ao sistema elétrico
interligado 6.055,6 km de linhas de transmissão (LT) e, através da operação de 66 subestações (54
próprias, 2 com cessão de uso, 8 compartilhadas e 2 com contrato de O&M), totalizou uma
potência instalada de 9.131,7 MVA. Seus clientes são as concessionárias de distribuição que atuam
no Estado, as Empresas de geração, os consumidores livres, como indústrias e shoppings, e os
produtores independentes.
8
Mapa de localização das linhas de transmissão da CEEE-GT.
|2.9| A composição acionária da CEEE-GT representada a seguir demonstra a distribuição
dos acionistas da Empresa entre os governos estadual, federal e municipal, além do sistema
financeiro e outros, que perfazem o conjunto de controladores da Empresa.
A composição do capital social da Empresa, em 31 de dezembro de 2013 é a seguinte:
ORDINÁRIAS
PREFERENCIAIS
TOTAL
ACIONISTA
QUANTIDADE
%
QUANTIDADE
%
QUANTIDADE
%
CEEE-PAR
255.232.851
67,05
43.495
0,66
255.276.346
65,92
ELETROBRÁS
122.681.436
32,23
3.505.584
53,44
126.187.020
32,59
MUNICÍPIOS
1.385.015
0,35
2.140.195
32,62
3.525.210
0,91
BMF&BOVESPA S.A.
1.346.527
0,35
818.901
12,48
2.165.428
0,56
23.441
0,01
52.383
0,80
75.824
0,02
380.669.270
100
6.560.558
100,00
387.229.828
100,00
OUTROS
TOTAL
Fonte: Banco Itaú S/A – Diretoria de Serviços para o Mercado de Capitais / Unidade de
Atendimento para Empresas
9
|2.2||2.7| O negócio da organização é a prestação de serviços públicos de geração e
transmissão de energia elétrica, em regime de concessão estabelecidos em Contratos de Concessão
da ANEEL de nº 25/2000 de 05/04/2000 (Geração), nº 55/2001 de 01/10/2001 – rede básica,
instalações de conexão e demais instalações de transmissão e nº 80/2002 de 19/12/2002 – linha de
transmissão 230 kV da Subestação Usina Presidente Médici a Subestação Pelotas 3 (Transmissão).
Além dos contratos acima na área de transmissão de energia, a CEEE-GT ainda possui, em
consórcio com outras Empresas, os seguintes contratos de Concessão de Transmissão da ANEEL:
• Contrato nº 082/2002 - ETAU (Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A.) –
Participação da CEEE-GT de 10 %;
• Contrato nº 019/2009 - TPAE (Transmissora Porto Alegrense de Energia) – Formado por
CEEE-GT e Procable Energia e Telecomunicações S.A. A participação da CEEE-GT é de 20 %;
• Contrato nº 001/2011 – TESB (Transmissora de Energia Sul Brasil) – Formado por CEEEGT, Procable Energia e Telecomunicações S.A. e Zhejiang Insigma United Engineering Co. A
Participação da CEEE-GT é de 26 %;
• Contrato nº 020/2012 – TSLE (Transmissora Sul Litorânea de Energia S.A.) – Formado por
CEEE-GT e ELETROSUL Centrais Elétricas S.A.. A participação da CEEE-GT é de 49%.
As atividades de transmissão podem ser classificadas em três macroprocessos:
Expansão: Tem como objetivo a realização de obras de infraestrutura de transmissão para
ampliar a capacidade de transmissão de energia, atendendo ao planejamento de médio e longo
prazo elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), Empresa de Pesquisa Energéticas (EPE)
e autorizadas ou licitadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Operação: Tem como objetivo o controle e monitoramento das intervenções e condições
operativas do sistema em tempo real, atuando e alterando a configuração do sistema quando
necessário, através de dispositivos apropriados (disjuntores, chaves).
Manutenção: Tem como objetivo manter os equipamentos e instalações em condições que
permitam uma operação segura e confiável, realizando intervenções tanto preventivas, quanto
corretivas e emergenciais, garantindo o fornecimento de energia com qualidade aos clientes.
Os macroprocessos finalísticos do negócio Geração compreendem a expansão, operação,
manutenção e comercialização de energia. O funcionamento integrado destes macroprocessos,
aliado aos de gestão e de apoio, que completam o negócio têm como objetivo atender ao cliente
composto pelo Sistema Interligado Nacional, compradores de energia e de serviços. Para garantir o
cumprimento desta tarefa, a capacidade de geração é expandida através de parcerias. Além disso, a
disponibilização de equipamentos e instalações em condições para a operação, leva à geração de
energia elétrica dentro das condições estabelecidas pelo contrato de concessão, que viabiliza a
obtenção do melhor rendimento financeiro através comercialização deste produto.
10
|2.3| O organograma abaixo apresenta a estrutura organizacional da Empresa CEEE-GT.
11
EU1||EU2||EU30| Os principais dados das usinas hidroelétricas da Empresa
Data
Inauguração
Localização casa
de força
Unidades
geradoras
Extensão da
barragem
(m)
Área do
reservatório
(km2)
Capacidade
Instalada
(MW)
Energia
Assegurada
(MW Médio)
1. UHE Itaúba
1978
Pinhal Grande
4
385
12,95
500,4
190
2. UHE Governador
Leonel de Moura
Brizola*
1962
Salto do Jacuí
6
431,5
5,42
180
123
3. UHE Passo Real
1973
Salto do Jacuí
2
3850
248,82
158
68
4. UHE Canastra
1956
Canela
2
179
0,06
42,5
24
5. PCH Bugres**
1952
Canela
1
600
2,5
11,12
10
6. UHE Ernestina
1957
Tio Hugo
1
406,16
40,08
4,8
3,24
7. PCH Capigui***
1933 e 1956
Marau
3
63,8
0,024
3,76
1,26
8. PCH Guarita
1953
Erval Seco
1
100
0,0287
1,76
0,99
9. PCH Herval
1941
Santa Maria do
Herval
2
72,8
0,023
1,44
0,33
10. PCH Santa Rosa
1955
Três de Maio
1
65
0,016
1,4
0,88
11. PCH Passo do
Inferno
1948
São Francisco de
Paula
1
74
0,06
1,332
0,52
12. PCH Toca
1930
São Francisco de
Paula
2
68
0,015
1,088
0,36
13. PCH Forquilha
1950
Maximiliano de
Almeida
1
125
0,032
1
0,95
14. PCH Ijuizinho
1950
Eugênio de Castro
1
175
0,038
1
0,7
15. PCH Ivaí
1950
Júlio de Castilhos
1
120
0,036
0,7
0,45
310,1027
909,9
424,68
Usinas Hidroelétricas
TOTAIS
29
Legenda:
* O reservatório da usina possui o nome de Maia Filho;
** Inclui os reservatórios de Salto, Divisa e Blang;
*** A PCH possui 03 reservatórios (captação, auxiliar e regularização);
Os empreendimentos no Rio Grande do Sul compreendem: Castro Alves, Dona Francisca,
Foz Chapecó, Furnas do Segredo, Piratini, Monte Claro e 14 de julho. Em Santa Catarina, na
fronteira com o RS, a Empresa tem participação nas UHEs Campos Novos e Machadinho.
12
|EU1||EU2||EU30| Os principais dados dos novos empreendimentos em operação.
Localização da
Usinas Hidroelétricas
Casa de
Máquinas
1. UHE Campos Novos
Campos
Novos/SC
Nova Roma do
Sul/RS
Nova
Palma/RS
Entrada em
operação
Nº de
unidades
Potência
Instalada
da MW
Garantia
Física
MWm
CEEE
CEEE
Potência
Instalada
da MW
Garantia
Física
MWm
Participação
Societária
(%)
2007
3
880
377,9
57,3
24,6
6,51
2008
3
130
64
39
19,2
30
2001
2
125
78
12,5
6
10
Jaquari/RS
2005
2
9,8
5,51
1,03
0,58
10,5
5. UHE Machadinho
Piratuba/SC
2002
3
1.140
529
63
26,16
5,53
6. UHE Monte Claro
(2)
Veranópolis
RS
2005
2
130
59
39
17,7
30
7. UHE 14 de Julho (2)
Cotiporã/RS
2009
2
100
50
30
15
30
8. UHE Foz Chapecó
Alpestre/RS
2010
4
855
432
77
38,9
9
9. UHE Piratini
Piratini/RS
2003
1
10
0
1
0
10
Palmares do
Sul/RS
2010
25
50
18,98
5
1,898
10
Osório/RS
2012
25
50
19,2
5
1,92
10
Osório/RS
2012
25
50
19,7
5
1,97
10
3.529,80
1.653,29
334,83
153,93
2. UHE Castro Alves
(2)
3. UHE Dona
Francisca (1)
4. UHE Furnas do
Segredo
10. EOL Palmares (2)
11. EOL Ventos da
Lagoa (2)
12. EOL Ventos do
Litoral (2)
TOTAIS
Obs. (1): A CEEE-GT recebe em energia a sua participação nestes empreendimentos. A energia
assegurada à CEEE é de 2 MWm nos 10 primeiros anos de operação comercial, 6 MWm do 11º ao 20º e 10
MWm a partir do 21º ano.
Obs. (2): A CEEE-GT não recebe energia, apenas dividendos destes empreendimentos.
|2.7|O somatório desses valores resulta em uma potência total instalada de 1.244,73 MW
equivalente a 19% da potência do Rio Grande do Sul. A energia produzida pelas usinas destina-se
ao suprimento do Sistema Integrado Nacional (SIN), com os clientes situados em Empresas de
distribuição, consumidores livres do mercado, comercializadoras e geradoras.
13
1.1 RECONHECIMENTOS, PRÊMIOS E CERTIFICAÇÕES
•
70 ANOS: Homenagem na Assembléia Legislativa do RS
O Grupo CEEE foi homenageado na
Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, pelos
seus 70 anos. A Presidente em exercício da
Companhia, Emília Mazoni, recebeu a placa alusiva à
data dos deputados Gilmar Sossella, que propôs o
Grande Expediente, e Pedro Westphalen, presidente
da casa. Também estiveram presentes os diretores
Halikan Daniel Dias (Administrativo), Guilherme
Barbosa (Distribuição) e Luiz Antônio Tirello (de
Planejamento e Projetos Especiais), além de
empregados do Grupo.
Foto: Mara Medeiros
A distinção foi ratificada por outros nove deputados que se pronunciaram destacando a
importância de projetos executados pela Companhia ao longo destas sete décadas, como a
universalização da energia elétrica no estado. Foram eles: João Fischer, Nelsinho Metalúrgico,
Pedro Westphalen, Gerson Burmann, Cassiá Carpes, Zilá Breitenbach, Edson Brum, Paulo Odone e
Jurandir Maciel.
|2.10| No quadro abaixo, os prêmios e certificações recebidos no ano de 2013 pelo Grupo
CEEE e a CEEE-GT:
PRÊMIO
CATEGORIA
CONCEDENTE
DESCRIÇÃO
Prêmio
Pioneiras da
Ecologia
Cadeia
Produtiva
Assembleia
Legislativa do
RS
Prêmiação concedida para pessoas e Empresas que se destacaram através
de ações que contribuam para um mundo ecologicamente correto.
Grande
Expediente
Assembléia
Legislativa: 70
anos Grupo
CEEE
Grande
Expediente
Assembléia
Legislativa do
RS
A iniciativa do deputado Gilmar Sossela valorizou o aniversário do Grupo
CEEE e a encampação por parte do Governo Estadual, em 1959, dos
contratos de concessão de energia elétrica para o desenvolvimento do Rio
Grande do Sul. Foi entregue uma placa comemorativa pela data.
2 DIRECIONADORES EMPRESARIAIS
A CEEE-GT norteia suas ações, estratégias e relações internas, bem como a busca da
melhoria contínua dos seus processos, a partir de um conjunto de direcionadores que orientam e
alinham suas práticas de gestão e o planejamento estratégico.
14
Nesse sentido, a visão, missão e valores constituem os guias-mestre para a condução dos
negócios da Empresa.
2.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES
|4.8| A CEEE-GT integra o Grupo CEEE, que possui identidade corporativa própria, a qual foi
estabelecida no âmbito da revisão do Planejamento Estratégico. De maneira sinérgica e alinhada ao
Grupo CEEE, a CEEE-GT tem seus direcionadores estratégicos definidos, que são apresentados a
seguir:
•
Missão
Contribuir para o desenvolvimento da sociedade atuando no setor de energia e negócios
associados com segurança, rentabilidade e sustentabilidade.
•
Visão
Ser referência nacional no setor de energia pela excelência na gestão e prestação de
serviços, expandindo seus negócios de forma sustentável.
•
Valores
- Ética: agir com transparência e honestidade, respeitando as pessoas, buscando a contínua melhoria
das relações entre a Empresa e os diferentes públicos com os quais interage.
- Excelência Técnica: cultivar a capacidade de buscar soluções aos processos do negócio, por meio do
desenvolvimento de melhores práticas, da contínua capacitação profissional e o permanente
aperfeiçoamento tecnológico.
- Segurança: executar nossas atividades preservando a integridade física dos trabalhadores e da
população em geral, minimizando os riscos associados aos processos de trabalho.
- Sustentabilidade: assumir o compromisso de desenvolver uma cultura corporativa que considere o
equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais e ambientais, respeitando a vida presente e das
futuras gerações.
- Valorização das Pessoas: respeitar as individualidades e as diferenças, reconhecendo e valorizando a
contribuições de nossos trabalhadores, apoiando as práticas permanentes de equidade de gênero e
garantira de livre-associação sindical, bem como combatemos a corrupção, trabalho infantil e infantojuvenil, assédio moral e sexual, visando à satisfação e ao desenvolvimento profissional e humano.
.
2.2
GESTÃO DA QUALIDADE
A melhoria e a modernização dos empreendimentos justificam-se pela necessidade de
minimizar as perdas técnicas e de buscar alternativas que proporcionem maior confiabilidade ao
sistema e garantam o atendimento de energia elétrica com qualidade e eficácia, atendendo o
crescimento da demanda. A CEEE-GT utiliza uma série de indicadores que permitem o
monitoramento da energia gerada e do desempenho do Sistema Elétrico do Rio Grande do Sul,
facilitando a canalização de recursos para buscar melhores índices, melhor qualidade e o mínimo
de interrupções.
15
2.3
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
No ano de 2013 os esforços foram concentrados na implementação das ações que
culminaram com a renovação da concessão da CEEE-GT. A renovação trouxe a segurança necessária
para o êxito na estratégia de expansão dos negócios de geração e transmissão.
Essa segurança demonstra-se na concretização da participação da CEEE-GT no Consórcio
Missões, na qual arrematou o Lote I do Leilão de Transmissão nº 07/2013, em parceria com a
Eletrosul, e com a vitória do leilão de energia A-3, com a Central Geradora Eólica Povo Novo.
O processo de Planejamento Estratégico foi re-priorizado com vistas ao alinhamento às
ações voltadas para o equilíbrio econômico financeiro, com atenção especial às ações de redução
do custo operacional e à conclusão das obras relacionadas à infraestrutura. Estas obras resultarão
em aumento da receita da Empresa e no desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul, além de
darem suporte para a realização dos jogos da Copa do Mundo de Futebol FIFA 2014, em Porto
Alegre.
2.4
POLÍTICAS
|4.8| A CEEE-GT adota uma série de políticas que pautam suas relações e suas ações frente
às partes interessadas nos negócios, dentre os quais se destacam:
POLÍTICA
DESCRIÇÃO DAS POLÍTICAS INTERNAS
De responsabilidade ambiental
Corporativa de segurança
trabalho e saúde ocupacional
no
De excelência em gestão
De gestão do conhecimento
De incentivo às manifestações
artísticas
e
culturais
dos
empregados (PIPDE)
De patrocínio
De responsabilidade social
De incentivo às práticas desportivas
aos empregados (PIMACE)
De sucessão gerencial
De
Publicação
e
Uso
Informações Empresariais
das
Reconhecer as responsabilidades da Empresa frente ao meio ambiente, pautando
suas atividades na proteção dos recursos naturais, na busca da melhoria contínua,
e no atendimento à legislação e normas aplicáveis.
Zelar pela segurança e saúde no trabalho de seus empregados e parceiros,
preservando a integridade física e prevenindo as doenças decorrentes do trabalho.
Atuar com ética na relação com todos os públicos com os quais se relaciona acionistas, empregados, fornecedores, clientes e a sociedade em que se insere buscando a sustentabilidade dos seus negócios.
Gerenciar o conhecimento organizacional transformando-o em recurso
estratégico.
Incentivar os empregados a realizar atividades artísticas e culturais, com o intuito
de desenvolver e disseminar a cultura, o lazer, a autonomia, a integração, a
liderança, a saúde integral, o estabelecimento e a busca de metas, a fim de
valorizar e apoiar o público interno.
Apoiar financeiramente projetos de iniciativas de terceiros, com o objetivo de
divulgar atuação, fortalecer conceito, agregar valor à marca, gerar reconhecimento
ou ampliar o reconhecimento de patrocinador com seus públicos de interesse.
Promover a inserção do conceito de responsabilidade social em todos os processos
que compõem sua gestão Empresarial, apoiando ações socialmente responsáveis
junto a seus diversos públicos.
Incentivar os empregados a realizar práticas desportivas, de caráter competitivo e
amador, com intuito de desenvolver a saúde integral, a autonomia, a integração, a
liderança, o estabelecimento e a busca de metas, a fim de valorizar e apoiar o
público interno.
Garantir que a Empresa se mantenha inovadora, buscando o desenvolvimento
pleno do potencial de seus recursos humanos, gerando oportunidade para o
desenvolvimento de talentos.
Comitê Gestor de Transparência para coordenar a criação e a manutenção de
Página da Transparência das Empresas do Grupo CEEE
16
2.5 ATIVOS INTANGÍVEIS
2.5.1 Valor da Marca
Consolidada no setor elétrico há 70 anos, a Empresa agrega uma marca que confere um
status de uma organização sólida, confiável, que presta relevantes serviços ao seu público. A solidez
e o reconhecimento da marca CEEE vêm sendo construídos ao longo do tempo, por meio da
postura profissional e ética e, principalmente, em decorrência das ações positivas a ela associadas.
Nesse contexto, a Empresa desenvolve, promove e apoia projetos, campanhas e eventos
que reforçam os valores intrínsecos à sua marca. Além disso, estimula e participa de
empreendimentos, principalmente nas áreas energética, de responsabilidade social, científica e
ambiental.
Com o trabalho realizado por sete décadas, a marca da Empresa está associada ao
crescimento estadual, sendo que as pesquisas realizadas neste segmento nos últimos anos
apontam que os gaúchos associam a Empresa à energia, ao conforto e ao desenvolvimento.
2.6 TECNOLOGIA E INOVAÇÕES
2.6.1 Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
O mundo globalizado despertou a necessidade de inovação nas Empresas e estas buscaram
cada vez mais melhorias nos seus sistemas, processos e produtos a fim de minimizar custos e não
perderem assim a competitividade no seu setor de atuação.
No setor de energia elétrica, não seria diferente, as recentes mudanças do setor exigem
que as concessionárias tenham cada vez mais seus custos minimizados, o que indica que a inovar é
preciso. A inovação deve estar inserida na estratégia da Empresa devendo assim estar alinhada ao
planejamento estratégico, pois a Empresa que inova tende a melhorar a qualidade dos seus
serviços prestados e consequentemente seus indicadores, ou até mesmo criando novos negócios e
fontes de renda. Nesse sentido, o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) das
concessionárias de energia elétrica cumpre a função de fomentar o desenvolvimento de novas
tecnologias que possam trazer benefícios para a sociedade.
Nos últimos anos a CEEE-GT vem investindo em projetos de P&D, sempre buscando
transformar estes investimentos em soluções que tragam melhorias nos processos existentes, em
novas metodologias, protótipos ou até mesmo em produtos que possam trazer benefícios para a
sociedade melhorando a Geração e Transmissão de energia e que possam ser produzidos em
escala, entrando no mercado consumidor.
Ao longo do ano de 2013 foram concluídos dois projetos de pesquisa, na CEEE-GT,
totalizando o investimento de R$ 1,1 milhão.
17
|EU8| Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) concluídos em 2013.
ÁREA
CONTRATO
Geração
9945211
NOME
Pacto Global
Princípio 9
Gerenciamento eficiente da geração distribuída de energia elétrica a
partir de resíduos sólidos urbanos utilizando o potencial inovador das
redes inteligentes de energia (SMART GRID).
Geração
9945628
Sustentabilidade energética e o desenvolvimento de municípios:
geração de energia elétrica e renda.
No ano de 2013 foi iniciado um novo projeto de P&D na CEEE-GT, no valor total de R$ 0,7
milhão.
Dentre os diversos projetos em execução durante o ano de 2013, destacam-se:
•
Projeto: Smart Info: Acervo Técnico Digital
Projeto em execução com duração de 24 meses, e valor total previsto de R$ 4 milhões,
sendo este valor dividido entre Empresas do Grupo CEEE, ficando a CEEE-GT responsável pelo
desembolso de R$ 1,5 milhão.
O projeto tem como seu principal objetivo instaurar uma nova solução na área de
Tecnologia da Informação, que englobe, através de uma metodologia inovadora, a construção de
um sistema para gestão dos acervos documentais da Empresa. Esta solução será totalmente
implantada em dois anos, contemplando, através dos projetos pilotos, segmentos das Áreas de
Geração, Transmissão e Distribuição. Após esses dois anos, será possível expandir gradativamente a
solução a toda a Empresa, extraindo conhecimentos da base de informação do Grupo CEEE. O
projeto trará ganhos em produtividade e na qualidade dos serviços prestados.
Pacto Global
Princípio 9
Projeto: Usina Solar Fotovoltaica
Desenvolvimento de usina solar fotovoltaica de 550Kva instalada junto à linha do
aeromóvel, localizada próximo ao aeroporto Internacional Salgado Filho.
Na tabela abaixo são demonstrados os valores investidos em P&D na CEEE-GT.
REALIZAÇÃO
Geração
Transmissão
2011
2012
2013
2.115.938,38
967.128,45
1.522.595,95
1.521.845,91
1.992.254,16
1.194.777,56
18
•
Propriedade Intelectual
O desenvolvimento de novas tecnologias pelas Empresas, fez com que muitas Empresas
desenvolvessem a cultura de proteger suas invenções, a fim de garantir o direito de exploração
sobre ela. A CEEE-GT durante o ano de 2013, realizou junto ao Instituto Nacional da Propriedade
Intelectual (INPI) um depósito de pedido de patente de invenção e dois registros de software.
3 GOVERNANÇA CORPORATIVA
|4.1| O modelo de governança corporativa da Empresa tem como objetivo a plena
transparência e publicidade dos atos da administração contribuindo para o efetivo controle social
da gestão pública.
A CEEE-GT em consonância com o Nível 1 de Governança Corporativa da BM&F Bovespa,
assim como normas legais aplicáveis, disponibiliza de forma transparente todas as informações
através de seu site de Relações com Investidores, bem como na Comissão de Valores Mobiliários –
CVM.
A estrutura da administração da Empresa é constituída por uma Assembleia Geral, por um
Conselho de Administração, Conselho Fiscal e pela Diretoria Colegiada. Além disso, completa a
estrutura de governança a Auditoria Interna, a auditoria independente, os comitês de
assessoramento à Diretoria e os canais de comunicação da Empresa com seus públicos
Para consultar o regulamento do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&F BOVESPA
SA., acesse: www.bmfbovespa.com.br.
Pacto Global
Princípios 1, 2 , 3,
4, 5, 6 e 10
3.1 CÓDIGO DE ÉTICA
|4.6||4.8||SO2| Em 28 de agosto de 2013 ocorreu o primeiro processo eleitoral dos
membros representantes dos empregados no Comitê de Ética da CEEE-GT. A eleição teve caráter
amplo, anônimo e voluntário, abrangendo todos os empregados, sendo eleitos os representantes
da Empresa, das mais diversas áreas.
O Comitê de Ética é constituído por uma equipe formada por 06 (seis) membros, sendo 03
(três) indicados pela Diretoria e 03 (três) escolhidos por meio de processo eletivo direto. O Comitê
de Ética deve atuar concretamente nas situações nas quais sejam verificados conflitos ou dilemas
éticos, a fim de avaliar e orientar os dirigentes da CEEE-GT quanto aos procedimentos a serem
adotados.
3.2 ASSEMBLEIA GERAL
Em 2013, a Assembléia Geral da Empresa reuniu-se em quatro oportunidades, sendo que a
primeira reunião ordinária foi realizada para a tomada das contas dos administradores, eleição e
19
3
7
8
reeleição dos Conselheiros Fiscais e de Administração; a segunda para deliberar sobre a aprovação
da incorporação da parcela cindida da Machadinho Energética S.A. pela Companhia Estadual de
Geração e Transmissão de Energia Elétrica, aprovar o Protocolo e Justificação de Cisão Total de
Machadinho Energética S.A., aprovar o Laudo de Avaliação Patrimonial da sociedade cindida
Machadinho Energética S.A. e autorizar os membros da Diretoria da Companhia a praticar todos os
atos necessários à implementação das deliberações tomadas; terceira para a eleição de
Conselheiros Fiscais e de Administração; e a quarta para proceder nas alterações do Estatuto Social
da Companhia para: a) inclusão das cláusulas mínimas obrigatórias, estabelecidas pela BM&F
BOVESPA através do Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa; b) inclusão
de parágrafo único junto ao Artigo 7° relacionado ao Contrato de Concessão; c) alteração da
redação do Artigo 46 relacionado às Demonstrações Contábeis; d) alteração da redação do
parágrafo único do Artigo 49 relacionado à Destinação dos Lucros.
3.3 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
|4.10||EU6| O Conselho de Administração é um órgão de deliberação da Diretoria
Colegiada, que possui entre outras competências:
1 - Fixar a orientação geral dos negócios da Empresa;
2 - Eleger e destituir os diretores da Empresa, fixando-lhes as atribuições em consonância
com o disposto neste estatuto;
3 - Aprovar o plano de gestão, bem como suas revisões, que deverá conter o planejamento
estratégico de longo prazo, os fundamentos, metas, objetivos e resultados a serem perseguidos e
atingidos pela Empresa e sua política de dividendos, nos quais se basearão os planos, projeções,
atividades, estratégias, investimentos e despesas a serem incorporados no plano plurianual e
estratégico da Empresa e no orçamento anual elaborados e aprovados de acordo com o estatuto
social.
O Conselho de Administração é composto por seu Presidente e mais sete membros
titulares, sendo um destes, obrigatoriamente, o Diretor-Presidente da Empresa, e seus respectivos
suplentes, eleitos e destituíveis pela Assembléia Geral. Sendo sempre assegurado à minoria
acionária, o direito de eleger um dos membros do conselho, ou o número que lhe couber pelo voto
múltiplo. As reuniões ordinárias ocorrem uma vez por mês, e extraordinariamente, sempre que as
circunstâncias o exigirem, deliberando pelo voto de maioria, e cabendo ao Presidente também o de
desempate. No período de 2013 o Conselho de Administração da CEEE-GT realizou 20 reuniões,
sendo 12 encontros de forma ordinária e 8 encontros extraordinários.
3.3.1
Remuneração dos Conselheiros de Administração e dos Diretores
|4.5| Sobre a remuneração dos Conselheiros, o Comitê de Governança Corporativa das
Empresas Estatais, através do disposto no artigo 5º da Resolução 02/2009, em 20 de janeiro de
20
2009, fixou o teto mensal para pagamento de jeton aos Conselheiros de Administração e Fiscal nos
percentuais de 20% (vinte por cento) e 15% (quinze por cento), respectivamente, da média da
remuneração mensal da Diretoria.
A remuneração percebida, a partir de 15 de maio de 2012, pelos Conselheiros de
Administração, Conselheiros Fiscais e Diretores, fixada em Assembléias Gerais, é demonstrada no
quadro abaixo.
Diretor
Presidente
Diretores
Remuneração - Honorários
8.927,97
8.035,18
Conselheiros
de
Administração
---
Verba de Representação
8.927,97
8.035,18
---
----
---
----
3.265,08
2.448,81
Honorários (R$)
Remuneração – Jeton
Conselheiros
Fiscais
----
3.4 CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal da CEEE-GT é composto de cinco membros titulares e seus respectivos
suplentes, acionistas ou não, eleitos anualmente pela Assembléia Geral, sendo permitida a
reeleição.
O Conselho Fiscal realizou 13 reuniões em 2013, tendo como principal objetivo a
permanente fiscalização e controle da gestão em consonância com o que estabelece o seu
regimento.
3.5 DIRETORIA COLEGIADA
A Diretoria do Grupo CEEE tomou posse no dia 13 de janeiro de 2011, se reelegendo em
2013. A posse ocorreu em 20 de maio. No mesmo ano, no dia quatro de outubro teve sua
composição alterada.
A Diretoria compõe-se de sete membros, sendo um destes o Diretor-Presidente, e os
demais Diretores sem designação específica, eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato
de dois anos, podendo ser reeleitos e devendo exercer suas funções até a data da posse dos
respectivos sucessores.
O Diretor-Presidente é Gerson Carrion de Oliveira, administrador de Empresas, foi Diretor
da Fundação CEEE membro do Conselho de Administração e ocupava a Diretoria Financeira e de
Relações com Investidores do Grupo CEEE.
Guilherme Toledo Barbosa, Diretor de Distribuição, engenheiro civil, exerce a função de
Secretário Adjunto da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento e a função de Secretário
Executivo do Conselho Estadual de Habitação e Saneamento desde 2012, exerce a função de
Diretor de Saneamento da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento desde 2011, exerce a
função de Conselheiro de Administração Suplente da CORSAN desde 2011.
A Diretora Financeira e de Relações com Investidores é Emilia Maria do Carmo Magalhães
Mazoni, advogada, exerceu a função de subchefe Administrativa do Governo do Estado do RS de
21
2011 a 2013, exerceu a função de Assessora Administrativa da Empresa de Saneamento do Paraná
– SANEPAR de 2005 a 2010, foi membro do Conselho de Administração do Banco do Estado do RS –
BANRISUL de 1993 a 2000.
O Diretor Administrativo Halikan Daniel Dias é administrador, empregado de carreira da
CEEE. Cedido à Eletrobrás - CGTEE (Companhia de Geração Térmica de Energia) exerceu o cargo de
assessor da Presidência.
O Diretor de Planejamento e Projetos Especiais, Luiz Antônio Tirello, é engenheiro,
administrador e empresário.
O Diretor Gilberto Silva da Silveira, empregado da CEEE, é graduado em gestão financeira e
exercia suas funções na Área de Transmissão.
O Diretor de Geração Carlos Ronaldo Vieira Fernandes, empregado da CEEE, é economista,
indicado pela Eletrobrás e já exerceu o cargo de Diretor da Área de Geração na Companhia gestão
de 2003 a 2006.
Gerson Carrion de Oliveira
Diretor-Presidente
Guilherme Toledo Barbosa
Diretor de Distribuição
Pacto Global
Princípios 3, 4, 6,
7, 10
Luiz Antônio Tirello
Diretor de Planejamento e
Projetos Especiais
Emilia Maria do Carmo
Magalhães Mazoni
Diretora Financeira e de
Relações com Investidores
Gilberto Silva da Silveira
Diretor de Transmissão
Halikan Daniel Dias
Diretor Administrativo
Carlos Ronaldo Vieira Fernandes
Diretor de Geração
3.6 AUDITORIA INTERNA E CONTROLES INTERNOS
Trata-se de um importante componente de controle das corporações na busca da melhor
alocação dos recursos do contribuinte, não só atuando para corrigir desperdícios, impropriedades,
disfunções, negligência e omissão, mas principalmente, antecipando-se a essas ocorrências,
22
buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais
advindos, em especial sob a dimensão da equidade, intimamente ligada ao imperativo de justiça
social.
|4.6| A Auditoria Interna, como órgão estratégico da Empresa, tem por objetivo auxiliar a
administração a atingir as metas a que se propõe, com maior efetividade possível. A Auditoria
Interna na Empresa é subordinada ao Conselho de Administração. Todos os sistemas, processos,
operações, funções e atividades da Empresa estão sujeitos às avaliações amostrais dos auditores
internos, na conformidade do planejamento anual dos trabalhos de auditoria.
3.7 AUDITORIA INDEPENDENETE
Em atendimento a Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, a Companhia Estadual
de Geração e Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-GT) informa que utiliza os serviços de Auditoria
Independente da Pricewaterhousecoopers Auditores Independentes para elaboração de suas
demonstrações financeiras, cuja Concorrência n° Grupo CEEE/2012052290 foi assinada em 10 de
abril de 2013, no valor de R$ 410,1 mil. O prazo de execução dos serviços é de 12 (doze) meses, a
contar da data de assinatura do instrumento, podendo haver renovações sucessivas, limitadas ao
máximo de 60 meses.
Neste contrato, além dos serviços normais de Auditoria Independente na elaboração de
demonstrações financeiras está contemplado os Serviços de Auditoria Independente nas
Demonstrações Contábeis Regulatórias e auditoria do Relatório de Controle Patrimonial - RCP.
A política na contratação de bens e serviços é elaborada através de licitação pública e
quanto a contratação de serviços não relacionados à auditoria externa, junto ao auditor
independente, fundamentam-se nos princípios de preservar a independência do auditor, quais
sejam: a) o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho; b) o auditor não deve exercer funções
gerenciais no seu cliente; e c) o auditor não deve promover os interesses de seu cliente.
Os Auditores Independentes declaram que a prestação de serviços não afeta a
independência e a objetividade necessárias ao desempenho dos serviços de Auditoria Externa,
baseados no item 1.2.10.6 m.2 da Resolução n° 1.034/05 do Conselho Federal de Contabilidade.
3.8
GRUPOS DE TRABALHO DE ASSESSORAMENTO
|4.9| A Empresa conta com diversos grupos de assessoramento, onde se destacam:
Comitê de
Planejamento
Estratégico (CPE)
Comitê da Qualidade
Comitê de
Este comitê fornece o apoio necessário para garantir, assegurar e
comprometer as diferentes áreas da CEEE-GT para implementação o
acompanhamento, a integração dos planos e metas definidos pelo
planejamento estratégico.
Tem por finalidade a obtenção da certificação ABNT NBR ISO 9001:2008, no
processo coleta de dados e apuração dos indicadores individuais e coletivos
de continuidade dos clientes da transmissão.
Tem por finalidade buscar o envolvimento da força de trabalho com o
Sistema de Gestão Ambiental, tendo como principais atribuições:
23
Acompanhamento do
Sistema de Gestão
Ambiental (CASGA)
•
•
•
Propor e acompanhar objetivos e metas de melhoria ambiental;
Acompanhar a implementação de SACPs (Solicitações de Ação Corretiva e
Preventiva);
Divulgar para empregados informações sobre o funcionamento do
Sistema de Gestão Ambiental.
3.9 RELACIONAMENTO COM OS PÚBLICOS DE INTERESSE
A CEEE-GT desenvolve e aprimora constantemente o relacionamento com seus diversos
públicos de interesse: sociedade, consumidores, acionistas e mercado financeiro recebem da
Empresa permanente atenção.
|4.4||4.14| A seguir, são apresentadas as ações e ferramentas que favorecem a
comunicação com cada um dos públicos da Empresa.
PÚBLICO DE
INTERESSE
CANAL DE
RELACIONAMENTO
ACIONISTAS
Assembleias gerais
Site – www.ceee.com.br
CLIENTES
Anúncios em veículos de
comunicação social
FORNECEDORES
Site – www.ceee.com.br
MERCADO
FINANCEIRO
Site – www.ceee.com.br
SOCIEDADE
Audiências públicas e
reuniões técnicas
DESCRITIVO
PERIODICIDADE
Reuniões com a participação dos
acionistas.
Oferece informações técnicas,
comerciais e notícias.
Publicidade institucional em
rádio, TV, jornal e sites.
Oferece
informações
institucionais
comerciais
e
notícias.
Oferece
informações
institucionais, comerciais e
notícias.
Anual e sob
demanda
Reuniões presenciais com a
participação da comunidade e
órgãos envolvidos.
On line, 24 horas
Sob demanda
On line, 24 horas
On line, 24 horas
São atendidos por
demanda conforme
solicitações
dos
órgãos
3.10 PARTICIPAÇÃO EM ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES
|4.13| As associações e instituições das quais a Empresa participa estão relacionadas
abaixo:
•
Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (AGERGS);
•
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL);
•
Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE);
•
Associação Brasileira de Empresas Geradoras de Energia Elétrica (ABRAGE);
•
Associação Brasileira de Empresas Transmissão de Energia Elétrica (ABRATE);
•
Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH);
•
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE);
24
•
Comissão de Integração Energética Regional (CIER);
•
Comitê Brasileiro da Comissão de Integração Energética Regional (BRACIER);
•
Comitê de Legislação da Câmara Americana de Comércio (AMCHAM-RS);
•
Empresa de Pesquisa Energética (EPE);
•
Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL);
•
Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (FAMURGS);
•
Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS);
•
Federação Riograndense de Associações Comunitárias e Moradores de Bairros (FRACAB)
•
Fundação Comitê de Gestão Empresarial (Fundação COGE);
•
Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH);
•
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social (Ethos);
•
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS);
•
Programa Estadual de Defesa dos Consumidores (PROCON); e
•
Serviço Social da Indústria (SESI-RS).
4 DESEMPENHO OPERACIONAL
4.1 CENÁRIO ECONÔMICO
4.1.1
Setor de Energia Elétrica no Brasil
O consumo de energia elétrica no ano de 2013 cresceu 3,5% no país, em comparação ao
ano anterior, somando 463,7 mil GWh, segundo dados divulgados pela Empresa de Pesquisa
Energética (EPE). Esta demanda de energia foi impulsionada principalmente pelas classes
residenciais e comerciais, que cresceram 6,1% e 5,7%, respectivamente.
Além disso, segundo a EPE, o cenário para o Brasil nos próximos anos é de que os gargalos
na infraestrutura limitem o crescimento da produtividade da economia brasileira, bem como a
competitividade de seus produtos no mercado externo. No entanto, afirma que os leilões de
concessões em infraestrutura impulsionarão a taxa de investimento e a produtividade brasileira,
proporcionando um crescimento de médio e longo prazo mais forte e sustentável. Sendo assim, a
EPE considera uma forte demanda por insumos básicos, como o aço, o alumínio e o cobre, entre
outras commodities metálicas e outros insumos básicos, os quais têm um impacto importante no
consumo de eletricidade e na carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN).
4.1.2
Regulação
O Governo Federal alterou a regulamentação do Setor Elétrico Brasileiro com a publicação
da Lei nº 12.783 de 11 de janeiro de 2013.
A principal alteração para as Empresas de Transmissão foi a transformação da Receita
Anual Permitida (RAP) em Custos de Administração, Operação e Manutenção das instalações
25
existentes em 30 de junho de 2012, definida pela Portaria nº 579 de 31 de outubro de 2012. O
maior impacto destas medidas foi a redução da RAP das Transmissoras, que no caso da CEEE-GT foi
de 64,3%.
A Medida Provisória nº591 inclui na Indenização das Transmissoras os ativos ainda não
depreciados até 31 de maio de 2000. O valor desta indenização se dará pelo método do Valor Novo
de Reposição (VNR) com base em Banco de Preços individual das Concessionárias. A
regulamentação desta metodologia foi definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL,
através da Resolução Normativa nº 589 de 10 de dezembro de 2013.
A regulação dos agentes de geração é uma competência desempenhada pela
Superintendência de Regulação dos Serviços de Geração (SRG) da ANEEL.
Para os empreendimentos de Geração em Operação, que tiveram a concessão renovada
após a Lei 12.783/13, temos o seguinte cenário para as receitas: basicamente são provenientes da
Receita Anual de Geração (RAG), homologada pela ANEEL, pela disponibilização da garantia física,
em regime de cotas de energia e de potência das Usinas Hidrelétricas, a ser pagas em parcelas
duodecimais e sujeita a ajuste por indisponibilidade ou desempenho de geração. Em ambos os
negócios – Geração e Transmissão -, são previstos reajustes e revisões tarifárias periódicas.
4.2 INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL E DE PRODUTIVIDADE
|EU7| A CEEE-GT vem buscando alternativas técnicas e financeiras, visando ao
atendimento das necessidades energéticas para a realização da Copa 2014 e também a
confiabilidade e segurança do sistema elétrico. A melhoria e a modernização dos empreendimentos
justificam-se pela necessidade de minimizar as perdas técnicas e de buscar alternativas que
proporcionem maior confiabilidade ao sistema e garantam o atendimento de energia elétrica com
qualidade e eficácia, atendendo o crescimento da demanda. A CEEE-GT utiliza uma série de
indicadores que permitem o monitoramento da energia gerada e do desempenho do sistema
elétrico de geração e transmissão do Rio Grande do Sul, facilitando a canalização de recursos para
buscar melhores índices, melhor qualidade e o mínimo de interrupções.
4.2.1
•
Indicadores Operacionais de Geração
Disponibilidade – PCH’s e UHE’s
As Usinas Hidrelétricas despachadas centralizadamente pelo ONS (Usinas Tipo I) são
reguladas por disponibilidade, devendo manter disponibilidade móvel nos últimos 60 meses igual
ou superior a estabelecida pela ANEEL.
26
Enquadram-se neste critério na CEEE-GT as UHE’s Leonel de Moura Brizola, Itaúba e Passo
Real. As três usinas encerraram 2013 atendendo este indicador. A tabela de disponibilidade das
UHE’s, a seguir, demonstra o resultado por usina.
USINA
Itaúba
REFERÊNCIA
(Limite Inferior)
89,58%
RESULTADO
94,16%
Passo Real
89,58%
92,81%
Leonel de Moura
Brizola
93,01%
96,35%
Obs.: média móvel 60 meses.
As demais Usinas Hidrelétricas (UHE’s) e pequenas centrais hidrelétricas (PCH´s) CEEE-GT
também têm sua disponibilidade acompanhada mensalmente. Apesar da ANEEL não estabelecer
disponibilidade mínima para os empreendimentos não despachados centralizadamente (usinas
Tipo III), este indicador é acompanhado pela CEEE-GT com vistas à maximização do tempo
disponível para geração de energia.
•
Produção de Energia – PCH’s e UHE’s
|EU2| A meta da CEEE-GT é de gerar na média anual 100% da garantia física vigente para
cada um destes seus empreendimentos.
Para as usinas não despachadas centralizadamente pelo ONS (usinas Tipo III), o indicador
regulatório estabelecido pela ANEEL considera média móvel de geração dos últimos cinco anos e
deve ser igual ou superior a 85% da garantia física para cada usina de modo a não sofrer-se redução
da receita. As usinas despachadas centralizadamente, não possuem exigência regulatória de
produção de energia.
O indicador estabelecido para acompanhamento interno é mais rigoroso que o regulatório
de modo a buscar a maximização da geração e o resultado financeiro.
Esta meta, entretanto, está fortemente vinculada a condições climáticas favoráveis, não
sendo gerenciável. Manutenções de maior duração, também tem uma repercussão significativa na
base de aferição anual, bem como, as usinas despachadas centralizadamente que dependem do
despacho do Operador Nacional do Sistema (ONS).
No ano de 2013, devido a condições climáticas e manutenções programadas, o indicador
interno não foi atingido na totalidade das usinas.
27
A tabela demonstra a geração total de energia elétrica por usina.
USINAS
2013
MWh
2012
MW médio
MWh
2011
MW médio
MWh
MW médio
1. UHE Itaúba
1.569.771,41
178,71
867.232,06
98,73
1.892.969,11
216,09
2. UHE Governador
Leonel de Moura Brizola
1.172.264,93
133,45
647.448,00
73,71
1.284.629,14
146,65
3. UHE Passo Real
647.883,36
73,76
329.404,97
37,5
811.075,87
92,59
4. UHE Canastra
172.562,34
19,70
174.124,94
19,82
204.657,67
23,36
5. PCH Bugres
86.220,98
9,84
74.884,24
8,53
85.557,61
9,77
6. UHE Ernestina
25.501,85
2,91
15.714,99
1,79
27.274,03
3,11
7. PCH Capigui
10.616,96
1,21
3.858,80
0,44
13.522,77
1,54
8. PCH Guarita
12.605,95
1,44
10.703,79
1,22
12.546,56
1,43
9. PCH Herval
1.675,07
0,19
-51,7
-0,01
145,28
0,02
10.232,20
1,17
5.650,95
0,64
10.322,10
1,18
11. PCH Passo do
Inferno
4.535,35
0,52
3.788,89
0,43
4.421,90
0,5
12. PCH Toca
2.980,43
0,34
2.078,98
0,24
3.552,25
0,41
13. PCH Forquilha
9.014,13
1,03
7.887,39
0,9
9.110,75
1,04
14. PCH Ijuizinho
7.162,30
0,82
4.239,26
0,48
6.331,42
0,72
15. PCH Ivaí
5.191,57
0,59
3.359,29
0,38
2.572,53
0,29
3.738.218,83
425,68
2.150.324,85
244,8
4.368.688,99
498,7
10. PCH Santa Rosa
TOTAIS
|EU2| Em 2013, a CEEE-GT produziu 463,36 MW médios que correspondem a
aproximadamente, 27% da energia elétrica gerada no RS . A produção no ano de 2013 foi 183,6%
superior ao ano anterior, haja vista a melhora nas condições hidrológicas com chuvas dentro da
média no Estado.
OBS: Na energia produzida pela CEEE-GT, além dos empreendimentos próprios inclui-se os
empreendimentos em que a Empresa tem participação acionária em cotas de garantia física (UHE
Dona Francisca e UHE Machadinho) sendo esta energia comercializada pela CEEE-GT.
A tabela demonstra o resultado de produção em relação à garantia física por usina em
2013.
USINA
RESULTADO
PCH Bugres**
98,54%
PCH Herval *
32,46%
PCH Passo do Inferno ***
96,73%
PCH Toca ***
94,13%
PCH Capigui ***
80,37%
PCH Forquilha
108,30%
28
PCH Guarita
145,44%
PCH Ijuizinho
116,78%
PCH Ivaí
131,68%
PCH Santa Rosa
132,72%
PCH Ernestina**
89,81%
PCH Canastra**
82,04%
UHE Itaúba**
92,02%
UHE Leonel de Moura Brizola
107,15%
UHE Passo Real
106,62%
* A PCH Herval retornou as condições operativas em abril de 2013, por estar passando por
obras de substituição do conduto forçado.
** Estas usinas passaram por manutenções significativas, tendo como conseqüência, um
menor tempo de geração e uma geração total menor.
***A distribuição de chuvas foi abaixo da média no primeiro semestre, comprometendo o
resultado anual de geração.
• Índice de Indisponibilidade Mensal de Energia (IIT):
Indica o percentual de energia deixada de transportar no mês, em relação ao montante
total de energia requerida.
|EU21||EU28||EU29| A apuração dos montantes de energia interrompida e de suas
respectivas causas (desligamentos programados, fenômenos naturais e ambientais, falhas
humanas, falhas de equipamentos de potência, falhas de equipamentos de proteção e controle e
outras causas) é realizada diariamente e contabilizada com periodicidade mensal para o cálculo do
indicador, permitindo a quantificação dos montantes absolutos e percentuais de cada uma das
causas para um melhor controle através de ações específicas e pertinentes às causas verificadas
(gerenciamento de manutenção, treinamento de pessoal, utilização de técnicas de manutenção
sem desligamento – em linha viva ou ao potencial, etc.).
O quadro 1, a seguir, demonstra uma estabilidade nos índices de 2010 a 2013, sinalizando o
acerto dos investimentos da transmissão, pois quanto menor o indicador, melhor é o resultado.
Quadro 1 – Valores do Indicador IIT
INDICADOR
2013
2012
2011
IIT – Geral (%)
0,0060
0,0049
0,0071
IIT – Transmissão (%)
0,0058
0,0047
0,0060
29
• Energia Deixada de Transmitir (EDT):
Este indicador se divide em dois subitens: um valor global, incluindo motivos externos e
alheios a CEEE Transmissora, e outro para as causas específicas de responsabilidade de CEEE
Transmissora.
A EDT Total soma toda a energia interrompida em cada ano e a EDT média é o resultado da
ponderação nos doze meses de cada ano. Segue abaixo no quadro 2, os valores obtidos nos últimos
três anos.
Quadro 2 – Valores do Indicador EDT
INDICADOR
2013
2012
2011
EDT total - Geral (MWh)
2.002,44
1.580,51
2.217,98
EDT total - Transmissão
(MWh)
2.100,59
1.504,00
1.885,27
EDT média - Geral (MWh)
175,05
131,71
184,83
EDT média - Transmissão
(MWh)
166,87
125,62
157,11
4.3 MERCADO DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA
O Balanço Energético Nacional de 2013 - BEN 2013, ano base-2012, a geração de energia
elétrica no Brasil em centrais de serviço público e autoprodutores atingiu 552,5 TWh em 2012,
resultado 3,9% superior ao de 2011.
|2.2||2.7||2.8||EU1||EU30| A potência total de geração da CEEE-GT é de 1.244,73 MW,
representando em torno de 19% do total instalado no Estado e cerca de 1% da potência instalada
no âmbito nacional.
No que diz respeito ao setor de transmissão de energia no RS, cabe ressaltar que uma
parcela expressiva da energia elétrica consumida no Estado flui pelas linhas de transmissão do
Sistema Interligado Nacional – SIN. Na área de transmissão a CEEE-GT detém a maioria das
concessões de linhas de transmissão e de subestações na tensão de 230 kV, disponibilizadas para o
Estado do Rio Grande do Sul através da Rede Básica do Sistema Interligado Brasileiro, com índice de
disponibilidade média de quase 100% nas linhas de transmissão.
Também possui a concessão das instalações em tensão menor ou igual a 138 kV. Essas
instalações viabilizam o suprimento de energia às concessionárias que atuam no Rio Grande do Sul,
assim como aos consumidores livres, produtores independentes e a outras Empresas de geração
que atuam no Estado.
30
4.3.1
Expansão e Modernização da Geração
|2.9| Durante o ano de 2013 prosseguiu-se com ações visando o aumento da capacidade
de geração das usinas de CEEE-GT que possuem condições favoráveis à ampliação. Podem ser
destacados os seguintes projetos:
• Ampliação da Central Hidrelétrica Bugres - Ampliação da usina, que passará de 11,12 para
19,2 MW de potência instalada. No ano de 2013 o projeto de engenharia foi consolidado e
foram realizados estudos para conexão da nova unidade geradora ao sistema de
transmissão. O cronograma de obras está aprovado pela ANEEL, com previsão de inicio de
construção em 2014.
• Ampliação da Central Hidrelétrica Ijuizinho II - Ampliação da usina, que passará a ter 15,0
MW de potência instalada e aguarda autorização da ANEEL.
• Ampliação da Usina hidroelétrica Ernestina - O projeto de ampliação prevê um
incremento de 9,6 MW na capacidade de geração da atual usina e aguarda aprovação da
ANEEL.
• Ampliação da PCH Forquilha - O projeto de ampliação prevê um incremento de 9,0 MW
na capacidade de geração da atual usina e aguarda emissão da Licença Prévia Ambiental.
• Ampliação da PCH Guarita - O projeto de ampliação prevê um incremento de 12,0 MW na
capacidade de geração da atual usina e aguarda emissão da Licença Prévia Ambiental.
• Ampliação da PH Santa Rosa - O projeto de ampliação prevê um incremento de 4,6 MW
na capacidade de geração da atual usina e aguarda emissão da Licença Prévia Ambiental.
• Ampliação da UHE Gov. Leonel Brizola - Concluído estudo de viabilidade, que indicou a
possibilidade de incremento de até 42 MW de potência instalada.
Pacto Global
Princípios 8 e 9
Além dos estudos e investimentos realizados nas usinas sob concessão da CEEE-GT, foi
estabelecido acordo de investimentos com o Grupo Elecnor/Enerfin para aquisição de 10% de
participação nos Parques Eólicos de propriedade da
Empresa, em uma potência total de até 500 MW de
empreendimentos em operação, construção e em estudo.
Em 2014 ocorrerão aportes e a efetivação da participação
nos Parques, o que deverá agregar 50 MW ao negócio
Geração, com um investimento de mais de R$ 80 milhões. A
finalização da entrada em operação das últimas unidades
em 2016.
O principal fato relevante da Expansão da Geração
do Grupo CEEE neste período foi a participação vencedora
no leilão A-3, realizado em 18 de novembro de 2013, com a
venda de 3.558.996 MWh, gerando faturamento anual em
torno de R$ 23 MM durante 30 anos com investimento de
aproximadamente R$ 260 MM. O complexo eólico Povo
Novo, localizado a margem da rodovia BR 392, distante
cerca de 30 km do centro do município de Rio Grande, é
composto de 3 centrais eólicas (CGE Curupira, CGE Fazenda
Fonte: Fernando C. Vieira/Acervo Grupo
CEEE
31
Vera Cruz e CGE Povo Novo) e terá capacidade instalada de 55 MW, potencia suficiente para
fornecer energia para cerca de 90 mil residências e gerará em torno de 800 empregos diretos. A
ampliação da capacidade de geração eólica do Grupo CEEE, planejada para os próximos anos,
poderá ser dada a partir da aquisição de novos projetos ou através de medições próprias,
existentes nos municípios de Rio Grande, Bagé, Dom Pedrito e Santa Vitória do Palmar, com
potencial estimado em 420 MW.
4.3.2
Expansão e Modernização da Transmissão
Com foco na construção e na ampliação de linhas de transmissão e de subestações de
energia elétrica, o processo de expansão visa, além de aumentar a capacidade e a confiabilidade da
rede básica de transmissão da CEEE-GT, expandir e modernizar o Sistema Elétrico, buscando
atender o aumento da demanda instalada e da demanda por energia resultante da realização da
Copa do Mundo FIFA 2014.
No ano de 2013, foram aplicados R$ 157,7 milhões na expansão de transmissão. Para
atendimento a Copa do Mundo FIFA 2014, foram concluídas 3 obras (SE taquara, SE Guaiba2 e SE
Cidade Industrial em Canoas) com aumento de 150 MVA de potência de um total de 333 MVA. A
Empresa tem obras em andamento nas subestações de Porto Alegre 8, Porto Alegre 10 e Canoas1.
Para expansão da capacidade de transmissão, foram concluídas outras 6 obras, sendo
instalados 357 MVA de potência em 5 subestações (SE Presidente Médici, SE Alegrete 2, SE
Cachoeirinha, SE Garibaldi, SE Quinta). A CEEE-GT possui outras 9 obras em andamento.
4.4 SISTEMA ELÉTRICO DA CEEE-GT
Gestão para assegurar disponibilidade
•
Melhorias na transmissão
No ano de 2013, a CEEE-GT aplicou R$ 18,3 milhões em obras nas diversas Subestações e
Linhas do Sistema de Transmissão, visando manter as instalações em operação dentro dos padrões
estabelecidos pelo ONS e pela ANEEL. Foram executadas programações de manutenção preventiva
e preditiva das subestações e linhas de transmissão e operação da rede básica de transmissão, de
forma a garantir um bom desempenho do sistema que, no ano de 2013, atingiu uma
disponibilidade garantida de 99,891% em Linhas de Transmissão e 99,933% em transformadores.
Outra realização da Companhia diz respeito à conclusão da instalação dos cubos de fibra
ótica na Linha de Transmissão em 230kV Santa Maria 3 x UHE Dona Francisca com 61km e iniciada a
instalação na LT Canoas 1 x Guaíba 2 com 38km, o que totaliza 99 km de fibra ótica instalada nas
linhas de transmissão que interligam as diversas Subestações da CEEE-GT. Sua utilização visa
melhorar a comunicação e o envio de dados para os Centros de Operação do Sistema da Empresa e
do ONS.
Além destes dois trechos a CEEE-GT recebeu, em dezembro de 2013 a autorização da
ANEEL para a instalação de cabo de fibra ótica em outras 4 linhas de transmissão com cerca de 281
km.
32
Outra atividade no campo da operação da transmissão é a Digitalização de Subestações. A
Digitalização do Sistema de Telecomunicações de Subestações por fibra ótica ou rádio digital visa
atender os parâmetros definidos pelo ONS. Foram concluídas 12 subestações no ano de 2013.
•
Modernização de Instalações de Transmissão para a Copa 2014
Esta realização consiste em investimentos da ordem de R$ 1,3 milhões destinados à
modernização de subestações objetivando o bom funcionamento das instalações de transmissão
para a Copa do Mundo FIFA de 2014. Estas instalações foram definidas pelos organismos do Setor
elétrico: EPE - Empresa de Pesquisa Energética, ONS e ANEEL. Temos obras em 7 Subestações, onde
2 já concluídas:
Subestações Modernizadas 2013 - Copa de 2014
Corede
Subestação
Situação
Metropolitano Delta do Jacuí
SE Porto Alegre 6
Em execução
Metropolitano Delta do Jacuí
SE Porto Alegre 8
Em execução
Metropolitano Delta do Jacuí
SE Porto Alegre 9
Em execução
Metropolitano Delta do Jacuí
SE Gravataí 2
Concluída
Metropolitano Delta do Jacuí
SE Porto Alegre 13
Concluída
Metropolitano Delta do Jacuí
SE Porto Alegre 4
Em execução
Vale do Rio dos Sinos
SE Cidade Industrial - Canoas
Em execução
A previsão é de que todas as obras elencadas estejam concluídas antes da realização dos
jogos.
4.4.1
Confiabilidade do Sistema
|EU6| As responsabilidades, as regras e os procedimentos que envolvem a operação do
sistema sob o comando e a execução da CEEE-GT são normatizados, e alinhados com os
Procedimentos de Rede estabelecidos pelo Operador Nacional do Sistema. As intervenções no
sistema elétrico são analisadas por uma equipe de programação de desligamento, objetivando
maximizar a disponibilidade dos equipamentos do sistema. Para tanto, a Empresa mantém uma
equipe de engenharia especializada em estudos elétricos e proteção, que assegura a operação
dentro dos padrões de segurança sistêmica visando à confiabilidade e à disponibilidade dos seus
ativos.
Os operadores do Centro de Operação, dos Centros de Telecomando e instalações da CEEEGT são treinados e certificados para, em caso de contingência, restabelecer o sistema no menor
tempo possível. Todas as manobras executadas pela operação em tempo real seguem rígidos
critérios desenvolvidos para mitigar erros e assegurar a confiabilidade e a disponibilidade do
sistema elétrico. Os comandos de operação nas instalações são executados a partir de Centros de
Telecomando Regionais ou por operadores-mantenedores locais das Instalações.
Todas as ocorrências no sistema sob responsabilidade operativa da CEEE-GT quer sejam
desligamentos intempestivos ou procedimentos operativos, são objeto de análise detalhada,
33
através de uma rotina de análise dos desempenho dos procedimentos da operação. Nessa rotina,
os procedimentos executados e o tempo de recomposição do sistema são classificados e avaliados
com vista à qualidade da operação. Além disso, o desempenho das proteções aplicadas nas
instalações da CEEE-GT é alvo de análise detalhada sempre que as proteções são requisitadas pelo
sistema elétrico, garantindo a eficiência e a segurança os serviços de transmissão.
As equipes de manutenção são descentralizadas e a logística e o dimensionamento destas
são desenvolvidos de forma sistemática, através de análises e cálculos feitos pela área de
Engenharia de Manutenção da Empresa. As equipes de coordenação Técnica e de Engenharia de
Manutenção realizam análises sistemáticas do desempenho das instalações, com base nos dados
disponíveis nos sistemas de gestão. Dessas análises resultam as definições de melhorias e reformas
a serem implantados nas instalações, visando manter a confiabilidade do sistema.
Além disso, a Empresa possui um aprimorado estoque reserva de torres, equipamentos e
acessórios, visando minimizar ao máximo os tempos de indisponibilidade, sem onerar os ativos da
Empresa.
4.5 COMERCIALIZAÇÃO
|2.7| Em 2013, a CEEE-GT promoveu ofertas públicas de compra de energia elétrica no
mercado livre e participou de chamadas públicas de outros agentes, resultando em contratos de
curto e longo prazo.
4.6 INVESTIMENTOS
Os investimentos realizados pela CEEE-GT no Parque Gerador e em obras de Subestações e
Linhas de Transmissão, com objetivo de ampliar a capacidade de atendimento da demanda e
aumentar a confiabilidade e a qualidade no fornecimento de energia elétrica, ao longo de 2013,
totalizaram cerca de R$ 241 milhões.
O quadro abaixo resume a forma como recursos foram aportados:
CEEE-GT
Realizações 2013 Valores em mil R$
Expansão, Manutenção & Operação de Usinas
21.377,17
Expansão, Manutenção & Operação de Subestações e Linhas
175.980,57
Participações em Geração e Transmissão
43.494,44
Apoio Administrativo e Qualificação da Infraestrutura
TOTAL
391,51
241.243,69
Fonte: Valores realizados em 2013, conforme relatórios do Sistema de Informações EconômicoFinanceiras – Módulo Orçamentário (SIEF-O).
34
•
Mapa dos Investimentos na Área de Geração:
•
Mapa dos Investimentos na Área de Transmissão:
4.6.1
Novos Empreendimentos
|2.9| O Conselho de Administração da CEEE-GT aprovou a formação de uma holding com a
Elecnor para a exploração de 500 MW no complexo eólico de Osório (com 302,9 MW) e Palmares
do Sul (capacidade instalada próxima de 200 MW). Com a decisão, a Empresa inicia participações
em empreendimentos de energia eólica. A CEEE-GT terá 10% do capital da nova sociedade. A
capacidade instalada do complexo poderá variar 3% para mais, dependendo do arranjo e dos
35
modelos dos aerogeradores. O valor de referência para investimento através de capital próprio
ultrapassa os R$ 80 milhões.
A CEEE-GT iniciou em 2012, através da contratação de 18 ferramentas (softwares) da
Oracle, consultoria técnica e treinamentos, mudanças tecnológicas importantes para a otimização
da Empresa. Com isso, a Empresa passa por um processo de modernização e aprimoramento de
seus negócios de Geração, Transmissão e Distribuição se capacitando para melhor atender as
exigências do mercado, obtendo maior eficiência operacional e agilidade.
4.7 PARCERIAS
Empreendimentos
UHE Machadinho
(1)
Participação CEEE
5,53%
UHE Dona Francisca
(1) (2)
UHE Campos Novos
(3)
10,00%
6,51%
UHE Furnas do Segredo
(3)
10,50%
UHE Monte Claro
(3) (4)
30,00%
UHE Castro Alves
(3) (4)
30,00%
UHE 14 de Julho
(3) (4)
UHE Foz do Chapecó
UTE Piratini
30,00%
(3)
(3)
EOL Palmares
10,00%
(3)
EOL Ventos da Lagoa
9,00%
10,00%
(3)
EOL Ventos do Litoral
(3)
10,00%
10,00%
(1) A CEEE-GT recebe em energia a sua participação nestes empreendimentos.
(2) A energia assegurada à CEEE é de 2MWm nos 10 primeiros anos de operação comercial,
6MWm do 11º ao 20º e 10MWm a partir do 21º ano.
(3) A CEEE-GT não recebe energia, apenas dividendos destes empreendimentos.
(4) Usina Integrante do Projeto CERAN (Companhia Rio das Antas).
|2.9| Na área de Transmissão, para acompanhar a nova estrutura e necessidades do
mercado, a CEEE-GT participa de leilões e cria parcerias com outras Empresas do setor de energia
elétrica, como a Copel e a Eletrosul.
• TESB
Com participação de 26% no Consórcio TESB, a CEEE-GT foi vencedora do leilão n°
008/2010, lote A da ANEEL, para construção de um conjunto de obras de transmissão, descritas
abaixo, com investimento total de R$ 231,3 milhões. Durante o ano de 2013 a CEEE-GT aumentou
36
sua participação neste consórcio para 90,4%. A previsão da conclusão das obras deste consórcio é
até o final de 2014.
• TSLE
O Consórcio Transmissora Sul Litorânea de Energia (TSLE) é uma sociedade de propósito
específico composta por 51% da Eletrosul e 49% da CEEE-GT e vai construir um conjunto de obras
na região Sul do RS.
O investimento será de R$ 700 milhões e inclui as subestações Povo Novo (525/230 kV),
Marmeleiro (525 kV) e Santa Vitória do Palmar (525/138 kV); linhas de transmissão Nova Santa Rita
- Povo Novo, (281 km); Povo Novo – Marmeleiro (154 km), Marmeleiro - Santa Vitória do Palmar
(52 km, todas em 525 kV); seccionamento da linha entre as subestações Camaquã 3 - Quinta na
Subestação Povo Novo (2 km em 230 kV). As obras têm sua conclusão prevista para o segundo
semestre de 2014.
• Consórcio Missões
Em novembro de 2013, a CEEE-GT participou do Leilão nº 007/2013 da ANEEL, onde foi
vencedora do lote I, em consórcio com a Eletrosul, onde a participação da Empresa é de 49%. Entre
as obras constantes deste lote, podemos citar a LT 230 kV Santo Ângelo x Macambará e a
ampliação da SE Santa Maria 3 com a instalação de 2 transformadores de 230/138 kV com potência
de 83 MVA cada um.
• Procergs
O Grupo CEEE assinou termo de compartilhamento de infraestrutura com a Companhia de
Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs) e a Secretaria de Comunicação
e Inclusão Digital para levar banda larga aos serviços públicos em diversos municípios gaúchos. O
objetivo é otimizar os recursos de telecomunicações, permitindo a redução dos custos
operacionais, visando também viabilizar a estruturação da InfoVia RS. A CEEE-GT cede um par de
cabos de fibra ótica de suas linhas de transmissão e permite a instalação de equipamentos
necessários à estruturação da banda larga nos prédios de subestações da Empresa pelo interior. Em
contrapartida, receberá acesso à rede estadual de telecomunicação, melhorando a velocidade da
internet em áreas técnicas e de atendimento ao cliente. O documento segue para anuência da
Aneel, uma vez que a fibra ótica que será utilizada é de propriedade da concessão, precisando,
portanto, de uma autorização do órgão regulador para ser cedida.
37
4.8 PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA
|4.11| O aumento do investimento na manutenção preventiva e preditiva dos
equipamentos visa reduzir as falhas, aumentar a sua vida útil e prevenir desgastes prematuros e,
considerando o elevado número de equipamentos da transmissora em operação, a energia deixada
de transmitir é pequena em relação ao todo. A Empresa sempre busca melhorar seu desempenho
qualificando sua mão-de-obra, executando as manutenções previstas e investindo em reforços e
ampliações dos seus ativos.
5 DESEMPENHO ECONÔMICO
As Demonstrações Financeiras da CEEE-GT foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil e as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRS emitidas
pelo International Accouting Standard Board - IASB, as quais abrangem a legislação societária
brasileira, os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas (coletivamente “CPCs”)
emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de
Contabilidade - CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
5.1 RESULTADO DO EXERCÍCIO
|2.8||EC1| A Companhia encerrou o exercício de 2013 com um prejuízo de R$ 191,34
milhões, representando uma variação de 116,40% no seu resultado em relação ao exercício de
2012 (reapresentado) que foi um prejuízo de R$ 88,42 milhões.
O resultado de 2013 está bastante influenciado pelo novo marco regulatório do Setor
Elétrico (Lei Federal nº 12.783/13), refletindo na redução da Receita Anual Permitida – RAP em
57,57%, R$ 212.485 em 2013 contra R$ 500.736 em 2012. Na mesma esteira, neste exercício, o
segmento de Geração teve seus custos de energia comprada impactados em 902,21%, passando de
R$60.869 em 2012 para R$610.036. Conforme a Lei 12.783/13, na medida em que a Companhia
teve usinas com a concessão prorrogada, a totalidade de suas garantias físicas de energia e
potência foi alocada compulsoriamente, na forma de cotas para as distribuidoras. A partir dessa
alocação de energia, criou-se a necessidade de comprar energia para recomposição de lastro,
considerando os contratos de suprimento negociados no Ambiente de Comercialização Livre, sendo
que esse custo foi potencializado em função da situação hidrológica adversa desse exercício.
O quadro apresenta os resultados e indicadores econômico-financeiros:
2013
2012 –
Reapresentado
Variação %
2013/2012
Ativo Total
3.170.831
3.676.747
-13,76
Patrimônio Líquido
1.732.473
1.880.680
-7,88
Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício
-191.336
-88.417
116,40
Dívida Total (Empréstimo, Financiamentos e outras Captações
234.429
181.670
29,04
CRC e Investimentos em Títulos do Governo
952.346
1.301.030
-26,80
42,23
51,91
-9,68 p.p
Resultados e Indicadores Econômicos Financeiros
ROCE (%) (retorno sobre o capital empregado) = ROL/Ativo Não
38
Circulante)
Dívida Bruta/EBITDA
-0,63
0,62
-1,25 p.p
Participação do Capital de terceiros sobre o ativo total (%)
(PC+PNC/AT x 100)
45,36
48,85
-3,49 p.p
Margem Líquida (%) (LL(Prej) do Ex/ROL)
-26,01
-9,28
-16,73 p.p
Margem Operacional Lucro Antes IR/CS/ROL
-29,72
35,99
-65,71 p.p
Cotação Unitária da Ação – ON (R$ por lote de mil)
1,60
2,12
Cotação Unitária da Ação – PNA (R$ por lote de mil)
1,70
2,51
5.2 RECEITAS
|2.8||EC1| A energia comercializada no corrente ano, entre contratos de compra e venda,
totalizou 679,1 MW médios, negociados através de Contratos de Comercialização de Energia no
Ambiente Regulado (CCEAR) e em negociações no Ambiente de Comercialização Livre. As sobras
contratuais – energia não vendida em contratos – foram liquidadas no mercado de curto prazo
junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Em função da Lei Nº 12.783/13, a CEEE-GT obteve a prorrogação de concessões de usinas
hidrelétricas, alocando a totalidade de suas garantias físicas de energia e potência
compulsoriamente, na forma de cotas, para as distribuidoras pelo prazo de 30 anos. Com esta
alocação de energia criou-se a necessidade de comprar energia para composição de lastro,
negociados no Ambiente de Comercialização Livre.
RECEITA/VALORES
2013
%
2012
%
2011
Suprimento de Energia Elétrica
449.307
25,28
358.642
0,57
356.623
Disponibilização do Sistema de Uso de
Transmissão
232.881
-57,77
553.677
9,51
505.593
Outras Receitas Operacionais
100.029
-42,93
175.265
616,07
24.476
Deduções da receita Operacional
-47.639
-64,64
-134.721
8,46
-124.208
Total Receita Operacional Líquida
735.508
-22,81
952.863
24,97
762,484
(*) valores expressos em milhares de reais.
•
Suprimento de Energia Elétrica
O valor de R$449.307 refere-se aos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente
Regulado – CCEAR.
•
Disponibilização do Sistema de Transmissão
O valor de R$232.881 refere-se às receitas derivadas da disponibilização do sistema de
conexão da Geração e do Sistema de Transmissão a terceiros.
39
5.3 CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
|2.8||EC1| Nas Demonstrações Financeiras do exercício de 2013, os custos e despesas
operacionais apresentaram um aumento na ordem de 81%, se comparado ao mesmo período do
exercício anterior.
O Custo do Serviço de Energia Elétrica compreende os custos necessários para a realização
dos objetivos da atividade da Empresa, inclui todos os gastos incorridos diretamente na produção e
na prestação de serviços, se divide em Custo com Energia Elétrica e Custo de Operação.
Custo com Energia Elétrica: O custo com energia elétrica aumentou 902,21% se comparado
com o mesmo período do ano de 2012, em virtude do aumento da energia adquirida no mercado
livre através de processos públicos e no mercado de curto prazo.
Custo de Operação: Com relação ao custo de operação total, não houve variações
percentuais significativas, no entanto devemos considerar o aumento da rubrica de pessoal, devido
principalmente aos benefícios pós-emprego, bem como a redução da rubrica do custo de
construção devido à renovação da concessão de transmissão.
As despesas operacionais são os gastos para a manutenção da atividade da Empresa, inclui
as despesas com vendas, administrativas e outras despesas operacionais. As despesas operacionais
reduziram em 19,13% em relação ao exercício de 2012.
5.4 EBITDA
|2.8||EC1| O Comportamento do EBITDA – (Lucro antes dos Juros, impostos, depreciação
e Amortização), para os exercícios de 2011/2012 e 2013, apresenta uma redução de 226,19% do
EBITDA em 31 de dezembro de 2013 no valor de R$(369.996), em comparação ao mesmo período
do ano anterior que foi de R$293.215. Deve-se, principalmente, ao crescimento do custo com
energia comprada, que totalizou em R$ 610.036, a redução de Receita Operacional em torno de
22,81%. Em consonância com o EBITDA, a margem do EBITDA reduziu em 2013 para -50,30%,
enquanto no exercício de 2012 foi de 30,77%, apresentando uma redução de 81,07p.p. no período.
Demonstrativo do Cálculo do EBITDA
Receita Operacional Líquida - ROL
Custo do Serviço de Energia Elétrica
Despesas Operacionais
(-) Despesas com Vendas
(-) Despesas Gerais e Administrativas
(-) Outras Despesas Operacionais
Outras Receitas/Despesas
Resultado da Atividade ou EBIT
(+) Depreciação/Amortização
EBITDA
Margem EBITDA
2013
2012
2011
735.508
-969.568
-166.939
-3.400
-54.911
-108.628
-10.254
-411.253
41.257
-369.996
-50,30%
952.863
-421.297
-206.425
-572
-56.211
-149.642
-94.871
230.270
62.945
293.215
30,77%
762.484
-415.385
-274.148
-1.243
-41.958
-230.947
35.591
108.542
61.105
169.647
22,25%
Variação % Variação %
2013/2012 2012/2011
-22,81
24,97
130,14
1,42
-19,13
-24,70
494,41
-53,98
-2,31
33,97
-27,41
-35,21
-89,19
-366,56
-278,60
112,15
-34,46
3,01
-226,19
72,84
-81,07 p.p
8,52 p.p
(*) Na composição das Despesas/Receitas Operacionais não são consideradas as receitas e
despesas financeiras e o Resultado da Equivalência Patrimonial.
40
5.5 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
|EC1| A Distribuição do Valor Adicionado (DVA) tem como objetivo principal informar o
valor da riqueza criada pela Empresa e a maneira como ela é distribuída entre colaboradores,
governo, acionistas e terceiros.
A Distribuição do Valor Acionado (DVA) foi de R$258.148 milhões, sendo 69,40% inferior a
2012, destinado a governo, acionistas, colaboradores e terceiros.
5.6 ENDIVIDAMENTO
Em 2013, o saldo da dívida da Empresa totalizou em R$ 234.429 milhões, distribuídos
conforme tabela, contemplando contratos financeiros com agentes nacionais e internacionais,
demonstrados a seguir:
Grupo
Indexador
Saldo Devedor da Dívida Interna
Saldo (R$ Mil)
Participação no Total
(%)
162.431
76,72%
Moeda Nacional - Eletrobrás - RGR
RGR
20.807
6,73%
Moeda Nacional - FIDC
CDI
86.530
27,98%
Moeda Nacional - BNDES
TJLP
55.094
17,82%
71.998
23,28%
Saldo Devedor da Dívida Externa
Moeda Externa - AFD
Dólar/Libor
65.984
21,34%
Moeda Externa - BID
Dólar/Libor
6.014
1,94%
234.429
100,00%
Saldo Devedor da Dívida
*Posição em 31/12/2013
41
5.7 PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FINANCEIRA – PRF
|EU21| Em 2013 seguimos trilhando com afinco o planejamento traçado após a renovação
dos contratos de concessão de Geração 025/2000 e de Transmissão 055/2001. Em linha com o
Programa de Recuperação Financeira - PRF, precisamos, dentro do que é gerenciável pela
Administração, reduzir ainda mais nossos custos operacionais, equilibrando a equação dos
investimentos prudentes com custos eficientes, amoldando-nos a estrutura de receita trazida pelo
novo arcabouço regulatório.
Nesse plano, a certeza para os próximos anos é de uma melhoria contínua do nosso
desempenho econômico e financeiro com a manutenção da qualidade e da confiabilidade na
prestação de nosso serviço.
5.8 INGRESSOS EXTRA-OPERACIONAIS
Em fevereiro de 2013, a CEEE-GT recebeu a primeira parcela do desembolso no valor de R$
5,0 milhões, resultante do financiamento firmado junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, com objetivo de financiar o Programa Pró Energia RS GT (Programa de
Expansão e Modernização do Sistema Elétrico da Região Metropolitana de Porto Alegre e Áreas de
Abrangência da CEEE-GT).
Nos meses de março e julho de 2013 a Companhia recebeu o valor de R$ 40,5 milhões e R$
18,7 milhões, respectivamente, em contrapartida ao contrato de empréstimo entre a CEEE-GT e a
Agência Francesa de Desenvolvimento – AFD.
5.9 RELAÇÃO COM INVESTIDORES
|4.12| A CEEE-GT segue adotando as melhores práticas de governança corporativa de
forma a atender à legislação que rege as companhias abertas, destacando a priorização da
transparência dos atos e fatos da Administração.
Manteve-se no nível 1 de Governança Corporativa da BMF & BOVESPA durante o ano de
2013, atendendo integralmente às condições propostas nesse Nível.
A estrutura da administração da Empresa é constituída pela Assembléia Geral, Conselho de
Administração, Diretoria Colegiada, Conselho Fiscal. Além disso, completa a estrutura de
governança a Auditoria Interna, a auditoria independente, os comitês de assessoramento à
Diretoria e os canais de comunicação da Empresa com suas partes interessadas.
A CEEE-GT é comprometida com a transparência na sua administração e com a elaboração
e divulgação de suas demonstrações financeiras.
As Demonstrações Financeiras referentes ao exercício de 2013 estão disponibilizadas no
site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - www.cvm.gov.br e no site www.ceee.com.br/RI.
42
6 DESEMPENHO SOCIAL
A CEEE-GT, alinhada aos valores e princípios organizacionais do Grupo CEEE, atua no
sentido de buscar o equilíbrio entre as dimensões ambiental, econômica e social, incorporando-o à
sua visão.
A estratégia social da CEEE-GT abrange a relação com a sociedade, o público interno, os
fornecedores e os consumidores, além da responsabilidade frente aos seus produtos e serviços e o
respeito e zelo pelos direitos humanos. A atuação da Empresa busca integrar o desenvolvimento
territorial e humano, envolvendo múltiplos públicos interessados.
6.1 PÚBLICO INTERNO
6.1.1
Perfil
|LA1||LA13| A força de trabalho da Empresa é formada, majoritariamente, por eletricistas,
técnicos e engenheiros, profissões que, historicamente, são exercidas por homens. Isso se reflete
diretamente no quadro de empregados, dos quais 16,26% são mulheres e 83,74% são homens.
Temos ainda sobre o quadro de empregados que, a maior parte destes (35,77%) se
encontra na faixa de idade entre 31 e 41 anos. Referente ao grau de instrução, 24,53% tem nível
superior e 14,16% tem algum tipo de pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado), tem-se
ainda que 56,03% tem ensino médio e 3,66% concluíram o ensino fundamental.
CATEGORIAS
Diretor Empregado
Diretor Não Empregado
Gerentes
Executores
PLANO DE CARGOS TOTAL CAPITAL
INTERIOR
Superior
2
2
0
Operacional
1
1
0
Superior
2
2
0
Administrativo
17
Operacional
16
Técnico
49
84
54
Superior
56
Administrativo
194
Operacional
660
Técnico
231
594
741
Superior
250
Total de empregados
1.476
Adidos
2
2
0
Estagiários
83
66
17
|2.8|A CEEE-GT encerrou o ano de 2013 com 1.476 empregados conforme distribuição
apresentada no quadro acima.
43
•
Grupos de empregados por categoria
|LA13| A CEEE-GT acompanha a composição dos grupos de empregados por categoria, de
acordo com gênero e faixa etária, no sentido de mapear oportunidades de melhoria em programas
destinados garantir o princípio de igualdade de oportunidades.
CATEGORIAS
GÊNERO
Diretor Empregado
Masculino
Feminino
Gerentes
Masculino
Adidos
Feminino
Masculino
Feminino
Empregados
Masculino
Feminino
Estagiários
Masculino
RAÇA
QUANTIDADE
Branca
Negro
Amarela
Branca
Negra
2
1
0
25
0
Parda
Não Informado
Amarela
Branca
Indígena
Não Informado
2
1
2
98
0
2
Negra
Parda
Branca
Branca
Amarela
Branca
1
7
0
2
1
191
Indígena
Não Informado
Negra
Parda
Amarela
Branca
0
6
7
7
2
932
Indígena
Não Informado
Negra
Parda
Branca
Não Informado
4
42
55
88
1
37
Branca
Não Informado
0
45
Em 2013, 83 estudantes estagiaram na CEEE-GT. Em 31 de dezembro de 2013 a Empresa
contou com um total de 83 estagiários (5,62% em relação ao total de empregados), dos quais 27
cursavam ensino superior, 40 cursavam ensino médio e 16 cursavam ensino técnico.
44
A Tabela apresenta a rotatividade dos empregados por faixa etária.
ROTATIVIDADE ANO
Empregados no início do período
Empregados portadores de deficiência
no início do período
Demissões:
Voluntárias e Não Voluntárias
Admissões
Aposentadorias
Empregados no final do período
Empregados portadores de deficiência
no final do período
286
Entre 31
e 40
anos
501
Entre 41
e 50
anos
343
Acima
de 50
anos
409
0
5
13
13
31
7e0
7e1
2e1
44 e 1
63
0
0
217
0
0
528
0
3
311
0
4
420
0
7
1.476
0
5
10
14
29
Até 30
anos
TOTAL
1539
|LA2| A taxa de rotatividade (turnover) é historicamente baixa e como nos anos anteriores
manteve este padrão ficando em 0,16% como taxa média do ano de 2013.
|EC7| Por se tratar de uma Empresa de economia mista, há a necessidade legal de
realização de concursos públicos para a contratação de novos empregados na CEEE-GT. Por isto,
não existe uma diretriz para contratados locais.
Pacto Global
Princípios 1, 2 e 6
6.1.2
Diversidade e Igualdade
A Empresa respeita a diversidade e não permite qualquer tipo de discriminação por razão
de raça, cor, sexo, ideologia, nacionalidade, religião ou qualquer outra condição pessoal, física ou
social de seus profissionais. Em 2013, não houve casos de discriminação encaminhados por meio
dos canais de comunicação relativos ao Código de Ética.
|LA13| Em seus concursos públicos, a CEEE-GT faz a reserva de 10% do total de vagas
cabíveis para pessoas portadoras de necessidades especiais. Há no quadro de pessoal 29
empregados portadores de deficiência o que representa 1,96%.
Durante o ano, a Empresa realizou diversas ações para difundir o seu compromisso da
diversidade entre todos os empregados, utilizando os meios de comunicação interna e eventos
presenciais para envolvê-los na temática.
|SO4||HR4||HR9| No período de abrangência do presente relatório não ocorreram na
Empresa, registros de demissão, suspensão ou advertência, de empregado por corrupção ou
discriminação. Não ocorreram da mesma forma registros de violação de direito dos povos
indígenas.
Pacto Global
Princípios 1, 2 e 6
6.1.3
Remuneração
|LA12| A CEEE-GT conta com um Plano de Cargos e Salário (PCS) que prevê promoções por
antiguidade em anos pares e por merecimento em anos ímpares.
As promoções por desenvolvimento profissional ocorrem mensalmente, de acordo com a
existência de vagas e as demais exigências estabelecidas em seu regulamento.
45
3
Os empregados podem acompanhar sua situação funcional, relativa às promoções, pelo
sistema corporativo. No ano de 2013 foram promovidos 13 empregados, conforme segue:
CARREIRA
PLENO
SÊNIOR
GERAL
Administrativa
1
0
1
Operacional
4
1
5
Técnica
2
1
3
Superior
2
2
4
9
4
13
TOTAIS
A CEEE-GT adota o modelo de remuneração flexível que relaciona o desempenho dos
empregados ao alcance de metas e resultados estabelecidos para um determinado período de
tempo.
|LA14||EC5| A política de remuneração da CEEE-GT não diferencia homens e mulheres. As
diferenças de remuneração estão relacionadas à dinâmica estabelecida no PCS. Para acompanhar
este indicador e a referida dinâmica, a Empresa utiliza o sistema corporativo, verificando a
proporção do salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional.
CATEGORIA
Diretor
Empregado
Diretor não
Empregado
Função
Gerencial
Empregados
sem Função
Gerencial
•
Qtd.
SALÁRIO BASE
Homens
Qtd.
Mulheres
H/M
REMUNERAÇÃO
Homens Mulheres
H/M
3
7.432,11
0
0
0
30.996,65
0
0
2
0
0
0
0
2.352,86
20,087,93
1,11
110
4.801,15
28
4.286,28
1,12
11.365,85
8.021,16
1,42
1.115
3.648,18
207
3.732,72
0,98
7.619,15
6.287,75
1,21
Avaliação de desempenho
|LA12| O indicador de avaliação de desempenho é monitorado através do sistema
corporativo, considerando o número de avaliações satisfatórias e insatisfatórias para um
determinado período.
A Empresa tem interesse que todos realizem avaliação de desempenho, uma vez que isto
contribui para o crescimento da organização e gera oportunidades de identificação de melhorias.
46
A avaliação de desempenho é um dos critérios obrigatórios para que os empregados
habilitem-se às promoções.
Conceito
Nº de empregados
Pacto Global
Princípios 1, 2 e 6
Satisfatório
Insatisfatório
Não Avaliados
1.446
3
27
% em relação ao total
de empregados
97,97
0,2
1,83
O processo de avaliação de desempenho ocorre em datas fixas e pré-estabelecidas. Aqueles
empregados que se encontram afastados (licenças de saúde, maternidade, acidente de trabalho)
realizam suas avaliações quando do retorno as suas atividades.
6.1.4
Programa de Desligamento Incentivado (PDI)
|EC3||LA11| Este Programa visa contribuir com a adequação dos recursos humanos às
necessidades da Empresa, auxiliando no equilíbrio da maturidade profissional. A iniciativa também
atende àqueles empregados que ansiavam por novas oportunidades fora da CEEE-GT,
proporcionando incentivo financeiro aos empregados que aderirem.
Em 2013 foram desligados através do PDI, 48 empregados, distribuídos entre as áreas da
Empresa.
A tabela e os gráficos a seguir retratam a distribuição de custo por Área e o número de
empregados desligados pelo Programa, distribuídos por Carreira.
ÁREA
Área da Presidência
Área Administrativa
Área de Geração
Área de Transmissão
TOTAL
CUSTO COM PDI
121.125,46
1.205.074,71
1.403.133,08
3.952.736,06
6.682.069,31
NÚMERO DE
DESLIGADOS
2
8
10
28
48
PERCENTUAL DE CUSTO
POR ÁREA
1,81%
18,03%
21,00%
59,15%
100%
Custo PDI por Área - CEEE-GT
1,81%
18,03%
Área da Presidência
Área Administrativa
Área de Geração
Área de Transmissão
59,15%
21,00%
47
3
Administrativa
DESLIGAMENTOS PDI
POR CARREIRA (%)
37,50%
DESLIGAMENTOS PDI
POR CARREIRA (EMPREGADOS)
18
Superior
10,42%
5
Técnica
18,75%
9
Operacional
33,33%
16
TOTAL
100,00%
48
CARREIRA
Desligamentos PDI por Carreira - CEEE-GT
33,33%
37,50%
Administrativa
Superior
Técnica
Operacional
18,75%
10,42%
O valor despendido com o Programa de Desligamento Incentivado foi de R$ 6,68 milhões e
engloba valores de incentivo, verbas de rescisão e respectivos encargos.
Pacto Global
Princípios 1, 2 e 3
6.1.5
Relações Sindicais
|HR5| A CEEE-GT reconhece que as entidades sindicais são representantes legítimas de
seus empregados, respeita as opções de filiação de seus empregados e mantém uma interação
constante com as entidades sindicais por meio de uma gerência instituída para esta finalidade.
A CEEE-GT possui empregados representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria
de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio Grande do Sul
e outros. A totalidade dos empregados é abrangida pelos acordos coletivos firmados entre a
Empresa e essas entidades. Também estão previstas liberações permanentes e esporádicas de
dirigentes e representantes sindicais para as atividades sindicais permitidas e o procedimento para
que se realizem nas instalações da Empresa, dentre outras questões. São garantidas atividades
sindicais dentro das instalações da Empresa, desde que seja feita solicitação, com exposição de
motivos e pauta, com antecedência, à Diretoria Administrativa.
|LA3| Além dos benefícios determinados pela legislação trabalhista, o acordo coletivo
prevê auxílio-creche, assistência aos empregados com filhos portadores de necessidades especiais,
previdência complementar, patrocínio de cursos de pós-graduação a empregados enquadrados em
cargos de nível superior, plano de saúde, plano odontológico, 180 dias de licença maternidade e
participação nos lucros e resultados.
|LA4| Anualmente a CEEE-GT realiza a negociação do acordo coletivo de trabalho
abrangendo todos os empregados ativos e inativos. As negociações ocorrem entre a Diretoria da
48
2
3
5
7
Empresa e os sindicatos, que, conforme demonstrativo abaixo, representam, no corrente ano,
1.476 empregados ativos.
NOME DO SINDICATO
Contabilistas
Jornalistas
SASERS (Assistentes Sociais)
SENERGISUL
SENGE (Engenheiros)
SIMERS (Médicos)
SINDAERGS (Administradores)
SINDARS (Advogados)
SINDECON (Economistas)
SINDITEST (Técnico de Segurança do Trabalho)
SINTEC (Técnico Industrial de Nível Médio)
SIPERGS (Psicólogos)
SOERGS (Odontologistas)
TOTAL
QUANTIDADE DE
EMPREGADOS
42
1
1
912
201
35
20
10
1
11
239
2
1
1.476
%
2,82
0,07
0,07
61,79
13,62
2,4
1,35
0,67
0,07
0,74
16,19
0,14
0,07
100
Em 2013, a CEEE-GT realizou 10 reuniões com as entidades sindicais, visando à celebração
do acordo coletivo de trabalho e do acordo coletivo específico relativo à participação nos lucros e
resultados. As questões envolvendo os demais acordos específicos também foram discutidas,
possibilitando a renovação dos mesmos.
|LA5| No que concerne ao direito de greve, numa área de atuação cujos serviços são
considerados essenciais à população, deve haver uma comunicação formal pelas entidades sindicais
ou pelos trabalhadores com 72 horas de antecedência ao evento, conforme estabelecido pela Lei
nº 7.783/99.
6.1.6
Saúde, Bem Estar e Segurança
Pacto Global
Princípios 1, 2 e 4
A Política Corporativa de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional visa a zelar pela
segurança e saúde no trabalho de seus trabalhadores e parceiros, preservando a integridade física e
prevenindo as doenças decorrentes do trabalho.
A atividade de geração e transmissão de energia elétrica exige uma atuação
preventiva permanente quanto aos riscos com o pessoal próprio, os empregados
terceirizados e a comunidade. Para isso, a referida política garante condições de segurança,
higiene e saúde ocupacional em cumprimento à legislação vigente, de forma a proteger a
integridade física e a saúde dos empregados e prestadores de serviço.
|LA8| Na CEEE-GT, a segurança do trabalho, a saúde ocupacional e a qualidade de vida são
temas tratados de forma transversal, e a sua gestão é realizada de forma contínua e integrada. Há
o serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho além de dezoito
49
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas), cobrindo todos os departamentos da
Empresa, na capital e no interior do Estado.
•
Saúde e Bem Estar
|LA8| Programa de prevenção e tratamento de dependência química - O foco do
programa foi levar informação para empregados e chefias através de palestras na Semana Interna
de Prevenção de Acidentes de Trabalho, explanando como o assunto é encarado na Empresa,
formas de abordagem e encaminhamentos e papéis de chefias e empregados no enfrentamento do
problema.
Ginástica laboral - Oferecida em diversos setores da CEEE, Tem como objetivo a prevenção
de doenças osteomusculares e o estímulo à prática de atividades físicas, contribuindo para a
integração e a melhoria do clima organizacional. Sessões de 15 minutos, três vezes na semana,
ajudam a cuidar da saúde a partir de exercícios físicos que previnem o estresse e doenças
ocupacionais. Dentre as vantagens de praticar ginástica laboral, estão o aumento da circulação
sanguínea, maior oxigenação dos músculos e tendões, diminuição do ácido lático e da tensão
muscular. A prática é responsável, ainda, pela melhora da postura e prevenção das lesões
provocadas por esforços repetitivos.
|LA8| Campanha de vacinação 2013 contra a gripe H1N1 e sazonal - A CEEE-GT vem, nos
últimos anos promovendo, no período que antecede aos invernos, campanhas de vacinação contra
a gripe. Os resultados obtidos têm sido satisfatórios, mantendo seus empregados imunizados e em
plena condição de atividade laboral.
6
7
7
7
A vacina disponibilizada consistiu de uma dose única trivalente contra a gripe H1N1, H3N2 e
Influenza B. Foram vacinados, nas dependências da Empresa, na capital e no interior 948
empregados próprios da Empresa.
Pacto Global
Princípio 1
Resumo da campanha de vacinação 2013 contra a gripe H1N1 e sazonal:
2013
2012
2011
DOSES APLICADAS
948
985
768
MODALIDADE
Vacinação na
Empresa
Vacinação na
Empresa
Vacinação na
Empresa
Acompanhamento Psicossocial - Visando a promoção da saúde mental e autonomia a
prevenção do estresse, bem como a melhoria na qualidade de vida no ambiente laboral, o
acompanhamento psicossocial atua no desenvolvimento de equipes, (buscando integração e
desenvolvimento profissional), no atendimento a chefias, e no acompanhamento do trabalhador,
sobretudo àqueles que apresentam dificuldades de adaptação ao trabalho (inclusive atendimento a
familiares, quando necessário).
50
7
O acompanhamento psicossocial possui caráter preventivo ao tentar atuar no cerne dos
fatores que propiciam satisfação com o trabalho, visando aumento de produtividade aliado ao
cuidado integral da saúde e segurança do empregado. Assim, também, nos casos de acidentes de
trabalho , o foco continua sendo o fortalecimento de atitudes de segurança de chefias e
empregados, buscando transformar a situação do acidente em aprendizado, evitando assim que se
repita.
Além disso, atendemos também as solicitações oriundas do Setor de Reabilitação
Profissional da Previdência Social, no que tange a Readaptação Profissional dos empregados da
CEEE-GT que estejam passando por esse processo, visando facilitar o processo de adaptação ao
novo trabalho, assim como preparar a equipe que recebe o empregado readaptado, e, muitas vezes
também os familiares deste.
Acompanhamento odontológico - Em 2013 a Empresa ofertou aos seus empregados, o
exame periódico odontológico. O foco desta ação é a avaliação do estado de saúde oral dos
funcionários e a educação em saúde, com a transmissão de informações sobre saúde oral,
prevenção de cárie e doença periodontal e diagnóstico precoce de câncer bucal. Além das consultas
clínicas, foram realizadas palestras de educação em saúde objetivando a promoção de saúde e
prevenção de doenças bucais. A questão do tabagismo foi abordada em Semanas Internas de
Prevenção de Acidentes SIPAT e ofertado apoio aos trabalhadores que demonstraram interesse em
parar de fumar.
Pacto Global
Princípios 1, 2 e 6
•
7
Segurança
|LA6| Comissão Interna de Prevenção de Acidente (CIPA) - Compostas por representantes
eleitos pelos empregados e representantes designados pelo empregador. No final de 2013, 15
Cipas representavam 100% dos empregados da CEEE-GT, atuando com autonomia e independência
na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.
|LA7| Com relação à segurança no ambiente de trabalho, em 2013, a CEEE-GT registrou
seis acidentes com afastamento e outros 3 sem afastamento. A média de acidentes de trabalho por
empregado ao ano foi de 0,0058. Com terceirizados, foi registrado um acidente ao longo de 2013,
sendo este fatal. A CEEE-GT está intensificando os programas de segurança e saúde ocupacional
com o intuito de disseminar a cultura de segurança e reduzir o número de acidentes.
Os dois indicadores mais importantes são as Taxas de Frequência e de Gravidade (TF e TG)
dos acidentes. A primeira diz respeito ao número de acidentes com afastamento em relação ao
número de horas/homem trabalhadas. A TG refere-se ao tempo de afastamento, ao número de
dias perdidos (fora da Empresa em função do acidente) e de dias debitados (acidente grave que
resulta em perda de membro ou morte, conforme norma).
ÁREA
2013
2012
TF
TG
2011
TF
TG
TF
TG
CEEE-GT
1,96
125
2,52
76
0,93
1899
Transmissão (área operacional)
Geração (área operacional)
CEEE-GT
(área administrativa ou de apoio)
3,16
3,43
202
0
4,10
0
124
0
1,01
0
3105
0
0
0
0
0
1,63
11
51
7
Os valores referentes à taxa de frequência (TF) e Taxa de Gravidade (TG) da CEEE-GT
mantiveram-se próximos aos registrados no ano passado, sendo que a TG obteve um leve
acréscimo enquanto que a TF obteve uma pequena redução neste ano. Cabe destacar que em 2013
não houve nenhum acidente na área operacional da Geração.
Embora os indicadores de TG e TF sejam satisfatórios, em 2013, não obstante as ações
estabelecidas pela DSSO, não foi possível atingir a meta de reduzir em 75% o número de acidentes
com afastamento. A meta, em 2014, é eliminar o número de acidentes com afastamento.
Pacto Global
Princípios 1, 2 e 6
Dentre outros programas e ações desenvolvidas direcionadas à qualidade de vida,
destacam-se:
Programa acidente zero (PAZ) - Lançado em 2011, tem o objetivo reduzir os acidentes com
afastamento em 25% em 2011, em 50% em 2012, em 75% neste ano e em 100% em no próximo
ano. O programa consiste de um conjunto de ações que visam identificar e eliminar os riscos de
acidentes, promover o comprometimento dos trabalhadores com a segurança e saúde ocupacional
e reduzir os custos dos acidentes.
•
Segurança no Trânsito
Buscando reduzir o número e a gravidade de acidentes com os empregados, foram
promovidas as seguintes ações pela CEEE-GT em 2013:
1ª Semana de Segurança no Trânsito – A CEEE-GT através da Divisão de Segurança e Saúde
Ocupacional em conjunto com a Coordenadoria de Comunicação Social promoveu “O Dia da
Segurança” com lançamento em todas as unidades da Empresa no Estado do Rio Grande do Sul, no
período de 23 a 27 de setembro de 2013. O objetivo da campanha foi estimular a atitude pessoal
para um comportamento seguro no trânsito. Além dos eventos, foram criados, cartazes, folders,
Banners e adesivos alusivos ao tema.
52
7
Cartaz de divulgação do evento.
Programa de Mobilidade com Segurança
Programa desenvolvido em parceria entre a CEEE-GT(áreas de saúde e segurança
ocupacional e logística), EPTC e DETRAN-RS para sensibilização e capacitação dos empregados.
O gráfico a seguir demonstra que houve uma redução de despesas com multas na ordem
de 39,79%.
A redução do número de acidentes na CEEE-GT foi na ordem 44,82% conforme
representado a seguir:
53
2013 - Acidentes (Nº)
6.1.7
•
Capacitação e Desenvolvimento Profissional
Estrutura
|EU14| Para a capacitação técnica dos empregados da Empresa foi criado, em 03 de junho
de 1968, o Centro Técnico de Aperfeiçoamento e Formação (CETAF) em consonância com o modelo
de treinamento e desenvolvimento da EDF (Electricité de France - Companhia Estatal Francesa de
Geração, Transmissão e Distribuição).
Alicerçado nos parâmetros de excelência definidos pelo Setor Elétrico e alinhado aos
objetivos organizacionais da empresa, o CETAF promove há mais de quatro décadas, a valorização,
o desenvolvimento contínuo e a profissionalização de todos os empregados da empresa, nos
segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica.
Instalado em Porto Alegre (RS) o CETAF dispõe de um campus físico dotado de salas de
aula, auditório, laboratórios técnicos, pátio para a prática de redes de distribuição, linhas de
transmissão e combate a incêndio, subestação, pórtico para prática de escalada e resgate,
alojamento e refeitório, além de 13 hectares de área livre, estacionamento, segurança 24 horas e
uma biblioteca localizada próximo ao Centro Técnico.
Panorâmica aérea da infraestrutura do CETAF.
54
Pacto Global
Princípios 1 e 7
•
Público e Investimento
O Cetaf contou com 4.553 participações de empregados em treinamentos alinhados ao
Planejamento Estratégico da CEEE-GT totalizando 55.380 horas. Os esforços canalizados apontam
em direção à implementação do ensino à distância e também contribuem para a adequação de
seus processos ao modelo de Educação Corporativa.
|LA10| O Índice de Capacitação Profissional (ICP) apresenta a média de horas de
treinamento por ano por empregado ativo, segmentado por categoria funcional. O indicador é
apurado e acompanhado mensalmente através da reunião de acompanhamento de macroprocesso gestão de pessoas.
A tabela abaixo demonstra a evolução do ICP ao longo do ano na CEEE-GT.
Em 2013, o orçamento para capacitação e desenvolvimento profissional dos empregados
da CEEE-GT foi de R$ 309.589,70.
•
Capacitações
|EU14| Em relação ao desenvolvimento profissional dos empregados, a Empresa viabilizou
programas de treinamentos relacionados às atividades desenvolvidas através dos eixos Regulatório,
Legal e Estratégico atendendo ao Levantamento de Necessidades de Treinamento e
Desenvolvimento (LNTD). Dentre as capacitações realizadas destacamos:
Programa Básico de Desenvolvimento de Competências Gerenciais (PDCG) – O programa disponibiliza
módulos de Recursos Humanos e Saúde e Segurança Ocupacional, abordando as principais normativas,
além de procedimentos e orientações sobre os temas abordados, de forma a motivar a reflexão sobre o
papel e a responsabilidade do gestor. O curso também foi desenvolvido com a utilização de
55
videoconferência como ferramenta para disseminar o conhecimento, evitando o deslocamento dos
gestores lotados no interior. Em 2013, foram contemplados 259 participantes, grupo que representa 85%
dos gestores do Grupo CEEE.
Programa de Licitações e Contratos – Um Programa desenvolvido em 4 (quatro) módulos assim
distribuídos:
IAspectos Gerais: visão completa do processo de contratação pública, com destaque para as
formas de contratação estabelecidas na Lei de Licitações, peculiaridades da legislação estadual e
aderência às normas internas da empresa, sem aprofundar detalhes de cada hipótese;
IIProjeto Básico e Formação de Preços: permite estabelecer uma metodologia para a correta
identificação de suas demandas, adequada formalização das soluções almejadas para condução
integral do processo de contratação;
III-
Operacionalização e Instrumentalização de Licitações: capacitação para atuação com segurança e
celeridade em processos de contratação, com ou sem licitação (cotação eletrônica de preços),
tanto nas fases internas quanto externas, com foco na operacionalização e condução do certame
licitatório;
IV-
Gerenciamento de Contratos Administrativos: objetiva capacitar para a correta gestão dos
contratos, considerando aspectos técnicos, financeiros, administrativos e jurídicos da contratação.
Programa de Formação de Prepostos - O Programa de Preposto Civil e Trabalhista busca treinar
empregados de qualquer cargo ou função que exerçam o encargo de preposto da Empresa perante a
Justiça.
Projeto Prata da Casa - Projeto desenvolvido para qualificar e compartilhar o conhecimento da área
jurídica interna, fortalecer o posicionamento técnico e institucional do Jurídico sobre as matérias que lhe
são submetidas à análise.
1º Encontro Estadual de profissionais de Segurança do setor Elétrico do Rio Grande do Sul - O evento
ocorreu nas dependências do CETAF e foi desenvolvido através de parceria da CEEE-D, FECOERGS e
empresas do setor. O evento contou com participação de aproximadamente 150 profissionais atuantes no
setor de saúde e segurança do trabalho, representando as concessionárias de energia elétrica AES Sul e
RGE, Cooperativas e Empresas da área da Saúde.
Curso de Reciclagem NR-10 EAD - O curso de reciclagem NR-10 EAD que atendeu o total de 208
empregados ao longo de 2013. O objetivo deste curso é de manter regularizada a exigência de reciclagem
da Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade a cada 2 anos. O
treinamento resultou em um custo de R$1,44 por empregado.
Curso de Análise de Viabilidade Econômica de Projetos de Investimento. - O CETAF em parceria com a
Unisinos atendeu a 34 empregados de todas as Diretorias com o curso de Análise de Viabilidade Econômica
e Projetos de Investimento. O treinamento proporcionou conhecimentos em engenharia econômica,
utilizando a planilha eletrônica de dados Excel, suficientes para a avaliação econômica de viabilidade de
projetos de investimento com ênfase nos conceitos de análise marginal ou incremental e apresentou uma
metodologia de avaliação que leva em conta as “externalidades” dos projetos, incluindo-se as questões
ambientais.O CETAF forneceu como contrapartida a utilização do Simulador de Usinas pelos professores e
alunos da Unisinos por 12 turnos no período de 12 meses.
Programa de Mobilidade com Segurança – Programa desenvolvido em 2 (dois) módulos: o primeiro focado
em condições indispensáveis, que permitiram dirigir com segurança, sem infrações no trânsito, evitando
acidentes e mantendo a cortesia; o segundo módulo foi voltado a reflexão sobre as condições do trânsito
atual, especialmente em seus aspectos de complexidade e periculosidade, abordando também o
comportamento individual no espaço público e a sua interferência em todas as circunstâncias, a revisão e
análise das situações de risco no trânsito, e as melhores formas de resolvê-las e a revisão das Normas
Gerais de Circulação e Conduta. O Programa atendeu a 639 empregados em Porto Alegre e interior do
Estado.
56
Projeto de Recertificação dos Operadores da Transmissão - Projeto piloto de aplicação das provas
objetivas referente à avaliação de conhecimento técnico do processo de certificação de operadores de
instalações da Área de Transmissão, realizado através do ambiente virtual EducaCEEE. A primeira turma
ocorreu com a participação de 16 empregados. O projeto será estendido aos demais operadores, visando
que todos os operadores tenham recertificação atendida utilizando esta metodologia.
Destaca-se que o corpo docente do CETAF é composto por instrutoria interna,
privilegiando o capital intelectual da empresa, além de instrutores externos, contratados mediante
processo licitatório – quando necessário.
•
Ambiente Virtual de Aprendizagem
|EU14| O EducaCEEE, completou o segundo ano de atividades com mais de 40.000
acessos. O ambiente virtual disponibiliza diversos serviços na área de treinamento, tais como:
Inscrições em Cursos, Avaliação de Reação de Treinamento e Infraestrutura, Avaliação de Eficácia
de Treinamento, Avaliação de Instrutoria, Emissão de Certificados de treinamentos internos,
Material didático, Levantamento de Necessidades de Treinamento e Desenvolvimento (LNTD),
Portifólio de Cursos, Cronograma de Cursos atualizado periodicamente, Manual de Competências e
“Fale Conosco”.
Com a disponibilização dos serviços citados acima, evita-se a necessidade de impressão,
reduzindo custos, bem como otimiza-se o tempo das informações.
•
Biblioteca
A Biblioteca do Grupo CEEE está localizada na sede da Empresa e à disposição dos
empregados e público em geral. Ela oferece uma ampla gama de material para consulta, auxiliando
os usuários em pesquisas e fornecendo informações com bases confiáveis. Sua maior atribuição é
manter e preservar os acervos bibliográficos e arquivamento de processos. O Catálogo da Biblioteca
está informatizado dentro dos padrões internacionais de biblioteconomia, com o formato MARC,
facilitando intercâmbio com outros centros de documentação.
Pacto Global
Princípios 1, 2 , 4,
6, 7, 8 e 10
6.1.8
Canais de Relacionamento com o Público Interno
|4.16| As ações de relacionamento promovidas pela Coordenadoria de Comunicação
Social buscam modernizar a interação com os empregados. Cada vez mais o compartilhamento de
informações e a transparência são evocados em uma construção interativa, onde o empregado
indica, opina e decide o que quer saber sobre a Empresa. Na tabela a seguir, podemos elencar as
diversas ferramentas que materializam o sistema de comunicação da Empresa com seu público
interno.
57
O quadro materializa as ferramentas do sistema de comunicação da Empresa com seu
público interno.
CANAL DE
RELACIONAMENTO
DESCRITIVO
E-mail para sugestões, críticas, dúvidas e elogios.
Canal Direto
Circuito Interno
Clipagem eletrônica
[email protected]
Instrumentos Básicos
Administração (IBAS)
de
Micro Notícias CEEE (MNC)
[email protected]
Jornal mural com os eventos e fatos da semana, como obras,
investimentos,
projetos
sociais,
processos
internos,
participação de empregados em eventos. Também é enviado
por e-mail.
Recorte das notícias sobre a Empresa, o setor elétrico e
energia. Enviadas às chefias, assistentes e Diretores.
E-mail corporativo com as notícias mais urgentes, mensagens
da diretoria, etc.
Circulares, Resoluções de Diretoria e instrumentos normativos
e decisórios de diversas áreas.
Newsletter virtual enviado a todos os empregados da Empresa
nos dias úteis, com informações sobre datas comemorativas e
feriados municipais, assunto do dia, notícias do setor elétrico,
cultura, assuntos externos de interesse dos empregados ou
dos acionistas, aniversários de empregados ativos.
E-mail sobre doação de sangue, nascimentos e falecimentos.
Sistema de controle de documentos que permite o acesso aos
principais instrumentos de administração da empresa
SISDOC
PERIODICIDADE
On-line
Semanal
Diário, em duas edições
On-line
Por demanda
Diário
On-line
On-line
Em 2013 um novo e importante canal de comunicação entre a Gestão e os empregados foi
criado: o SISDOC (Sistema de Controle de Documentos do Grupo CEEE), este sistema permite que
os empregados acessem em formato digital Resoluções, Circulares, Comunicados, Normas, Rotinas
Internas, bem como documentos externos e formulários. O SISDOC foi desenvolvido através da
parceria entre as áreas de tecnologia da informação e recursos humanos da empresa.
•
Campanhas Internas
As campanhas internas fazem parte do dia a dia dos empregados da CEEE-GT:
Pacto Global
Princípios 6
3
58
•
Grupo de Multiplicadores
Os multiplicadores são um canal entre o seu setor e a Empresa, promovendo um fluxo cada
vez mais qualificado de compartilhamento da comunicação e realização de ações institucionais.
Estes empregados tem como objetivo compartilhar e alinhar as informações entre as diferentes
áreas da Empresa.
Grupo de multiplicadores coordenado pela Coordenadoria de Comunicação Social.
•
Laureados - Insígnias de ouro
A CEEE-GT realiza há mais de 40 anos a comemoração do Dia do Eletricitário em 01 de
fevereiro. Em virtude dessa, data foi instituída a entrega da Insígnia de Ouro, que tem como
objetivo promover a valorização e o reconhecimento dos empregados que completam 25 anos de
trabalho na Empresa.
Em 2013, foram homenageados 43 empregados da CEEE-GT, que receberam a insígnia de
ouro e diploma de reconhecimento em uma comemoração realizada em setembro.
6.1.9
Clima Organizacional
A pesquisa do Clima Organizacional, realizada em setembro de 2011, teve como objetivo
conhecer a opinião dos empregados e o nível de satisfação sobre as condições e a organização do
trabalho na CEEE-GT, a fim de identificar, formular e implementar propostas de melhoria no
processo de gestão de pessoas, ao longo de 2012 e 2013.
A pesquisa de clima organizacional deve acontecer periodicamente na Empresa, tendo
previsão de ser aplicada em setembro de 2014, com os mesmos objetivos e dimensões abordadas
na pesquisa de 2011. Nela será avaliada a situação atual da Empresa, no momento de sua
aplicação, e seu resultado comparado ao da pesquisa anterior.
A próxima pesquisa terá questões adequadas para buscar resultados que permitirão
comparações com a pesquisa anterior e a avaliação da evolução do clima organizacional na
Empresa, bem como novas medidas a serem implementadas na organização.
Para obter os resultados esperados, através de um grupo formado por empregados da
Divisão de Recursos Humanos e Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional, foram desenvolvidas,
ao longo do ano de 2013, as seguintes etapas para a formulação da pesquisa:
59
Pacto Global
Princípios 2 e 6
•
Elaboração do questionário preliminar e aplicação de uma pesquisa-piloto,
que contou com a participação de 139 empregados, com a finalidade de testar a forma de
coleta de respostas e a adequação geral do formulário; e
•
Ajustes na ferramenta de pesquisa, com base nos resultados buscados na
pesquisa piloto e na pesquisa de 2011;
Além de elaborar a pesquisa de 2014, no ano de 2013 também foi implantado e
acompanhado o canal Fala Empregado, ação originada através da pesquisa anterior, de 2011, e que
se encontra em plena operação.
6.2 SOCIEDADE
6.2.1
Comunidade Local
|4.16| A Empresa possui um forte relacionamento com a comunidade local, principalmente
através dos programas ambientais, desenvolvidos pela Empresa que serão apresentados de
Desempenho Ambiental.
6.2.2
Ações Sociais e Educacionais
A Coordenadoria de Comunicação Social do Grupo CEEE, como responsável pela
programação do Centro Cultural Erico Veríssimo (CCCEV), em 2013, manteve suas portas abertas ao
público no período de 3 de janeiro a 20 de dezembro, de terças a sábados, sempre com visitação
gratuita aos espaços expositivos, ao Museu da Eletricidade do Rio Grande do Sul – (MERGS), à
Biblioteca O Continente e ao Memorial Erico Verissimo, totalizando quase sessenta mil visitantes no
ano.
Sua programação ofereceu visitas guiadas, lançamentos de livros, palestras, oficinas de
literatura entre outras, espetáculos de dança, música, teatro e saraus, que permitiram a formação
de professores, estudantes e interessados a toda a comunidade com entrada franca. Além disso,
oportunizou espaço de exibição para manifestações culturais de diferentes grupos sociais que
integraram a programação do CCCEV, recebendo todo o tratamento de divulgação e infraestrutura
necessárias.
O Memorial Erico Verissimo é composto pelo conjunto de objetos e ações viabilizadas a
partir da aquisição e institucionalização dos acervos de Mario de Almeida Lima e de Flávio Loureiro
Chaves. São originais datilografados com inúmeras observações manuscritas, cadernos de
anotações, desenhos, correspondências e fotos, complementados por rica fortuna crítica,
ocupando dois andares do CCCEV. Os ambientes do Memorial levam os visitantes a conhecer vida e
obra de Erico através de vitrines, painéis, estruturas interativas e outros recursos visuais, sonoros e
táteis. Uma experiência singular para quem deseja conhecer um pouco mais sobre o autor de O
Tempo e o Vento, de Incidente em Antares e de outros clássicos que posicionam este escritor entre
os maiores nomes da nossa literatura.
60
A tabela apresenta os resultados das atividades socioculturais desenvolvidas em 2013:
Público Inclusão
Atividades
Público Interno
(Programação Especial para
funcionários)
Nº de
Nº de pessoas
atividades
Nº de
atividades
Nº de
pessoas
Exposições
7
388
0
Palestras
1
137
Oficinas
51*
Lançamento de livros
Público Geral
Nº de
atividades
Nº de
pessoas
0
11
41.581
1
40
104
9.374
2.412
4*
29
68
3.184
0
0
0
0
11
3.013
Apresentações cênicas
17
664
15
200
28
2.703
Apresentações musicais
21
932
0
0
34
3.596
Doação de livros
1**
36
0
0
1
36
Visitas guiadas
0
0
0
0
56
2.351
Saídas culturais
intermunicipais
2
42
0
0
2
42
Transporte para visitas e
saídas***
32
36
0
0
32
36
TOTAIS
132
4.647
20
269
347
62.732
* Formação de professores que trabalham em escolas públicas e ONGs.
**Doação de livros para os alunos do Projeto Aluno Cidadão.
***Transporte ida e volta, dentro da cidade ou intermunicipal.
São disponibilizados ingressos com descontos especiais para estudantes, idosos, classe
artística e funcionários do Grupo CEEE.
Parcerias com editoras e instituições privadas e terceiro setor garantiram programações
sistemáticas e gratuitas como Sarau Poetas Iluminadas, um sarau semanal de poesia; Diálogos
literários e Entre Nós, oficinas para professores; atividades semanais como o Tango que conta com
prática semanal e livre deste gênero de dança.
O total investido em iniciativas socioculturais foi de R$ 1,37 milhões além dos recursos
investidos nos projetos patrocinados e pelas parcerias estabelecidas totalizando 274 atividades e
atendendo um público de 66.443. Mais informações em www.cccev.com.br.
•
Política de Patrocínio
Em função da necessária adequação da CEEE-GT ao disposto na Lei nº 12.783, de 11 janeiro
de 2013 (que estabeleceu as condições para renovação das concessões públicas dos serviços de
geração, transmissão e distribuição de eletricidade), a Diretoria Colegiada deliberou por suspender
a análise e a concessão de todo e qualquer patrocínio desde 1º de novembro de 2012.
61
6.3
GOVERNO E SOCIEDADE
|2.6||SO6| A CEEE-GT é majoritariamente controlada pelo Estado do Rio Grande do Sul e
União, por meio da Eletrobrás. Como principal expressão de sua contribuição ao governo e à
sociedade está o zelo no repasse contínuo e permanente dos tributos e impostos municipais,
estaduais e federais devidos. A CEEE-GT não faz doações para partidos políticos e instituições
relacionadas.
6.4
RELAÇÃO COM OS FORNECEDORES
Como a regularidade trabalhista é fator de extrema relevância, a CEEE-GT, visando a
minimizar a precarização das relações de trabalho, bem como a atender à legislação pertinente,
adota como requisito obrigatório em cadastro de fornecedores e nos processos de seleção a
apresentação da declaração de regularidade perante o Ministério do Trabalho, considerando as
vedações estabelecidas no artigo 7° inciso XXXIII da Constituição Federal - proibição de trabalho
noturno, perigoso ou insalubre aos menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16
anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. Além disso, a CEEE-GT realiza análise
documental plena acerca da regularidade trabalhista nos contratos em que há cessão de mão-deobra.
Pacto Global
Princípios 1, 2, 4,
5, 6, 7, 8, 9 e 10
Em função da sua natureza jurídica – sociedade de economia mista – e consequente
subordinação à Lei federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a CEEE-GT não pode estimular e
promover distinções e preferências para contratação de fornecedores em razão da naturalidade,
sede ou domicílio dos mesmos, exceto se houver previsão legal específica.
|EN26||EU16| Os processos licitatórios, respectivos contratos, sua gestão e avaliação
asseguram a existência dos requisitos legais que visam garantir o cumprimento da legislação
trabalhista, de segurança, higiene e saúde no trabalho e a preservação do meio ambiente. Assim,
todos os contratos de prestação de serviços contemplam cláusulas relacionadas à saúde, bem-estar
e meio ambiente.
7 DESEMPENHO AMBIENTAL
7.1 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
|EN26| A CEEE-GT possui Sistema de Gestão Ambiental alinhado com a política ambiental
da Empresa, tendo como premissa básica o controle dos principais impactos ambientais de suas
atividades. A estruturação do Sistema de Gestão Ambiental da CEEE-GT tem como base a norma
NBR ISO 14001.
Atualmente, a CEEE-GT possui certificação pela NBR ISO 14001 para o Sistema de Gestão
Ambiental implantado nas Usinas de Canastra, Bugres, Passo do Inferno, Toca, Herval e Sede
Administrativa do Sistema Salto, no município de Canela.
Estão sendo realizados trabalhos para que outras instalações também operem com Sistema
de Gestão Ambiental certificado de acordo com a NBR ISO 14001. Estes trabalhos abrangem as
Usinas de Itaúba, Passo Real, Governador Leonel de Moura Brizola e Sede Administrativa do
Sistema Jacuí.
62
7
No âmbito do negócio de Transmissão, em 2013 passaram a ser realizadas reuniões de
Comitê de Gestão Ambiental, que visa a estruturação de Sistema de Gestão Ambiental apropriado
para o controle de impactos ambientais do negócio de transmissão.
Pacto Global
Princípios 7, 8 e 9
7.1.1
Diretrizes Ambientais
|EN14||EN26| Todos os contratos, tanto da aquisição de materiais e equipamentos como
de serviços, são analisados individualmente quanto aos possíveis riscos ambientais de seus objetos.
Caso sejam identificados possíveis impactos ambientais ocorre a inserção de diretrizes ambientais
que visam compatibilizar as atividades contratadas com a política ambiental da Empresa e o
atendimentos aos requisitos legais relacionados à legislação ambiental vigente.
7
Para que ocorra uma fiscalização eficaz dos aspectos e impactos ambientais objeto de cada
contratação, estão previstos gestores responsáveis pela verificação do atendimento das diretrizes
ambientais inseridas em cada contrato, garantindo assim que efetivamente os riscos e impactos
ambientais decorrentes das atividades sejam minimizados, e que os potenciais impactos estejam
controlados.
Os Projetos Básicos dos contratos são encaminhados à Coordenadoria de Meio Ambiente
(CMA) para manifestação, através e-mail [email protected]. A CMA analisa o pedido
quanto às características dos impactos ambientais possíveis e os riscos para a Empresa. A partir
dessa avaliação, é definido se o objeto da contratação é isento de diretriz ambiental ou se existe a
necessidade de produção do documento.
Nas diretrizes ambientais constam as exigências e a documentação necessária para que as
Empresas contratadas atendam a legislação ambiental e a política ambiental da CEEE-GT.
Em 2013, 61% dos 370 projetos avaliados receberam Diretrizes Ambientais, as quais foram
incluídas nos documentos de contratação.
Pacto Global
Princípios 7 e 8
7.1.2
Licenciamento Ambiental
|EN14| A CEEE-GT, através da obtenção das licenças ambientais, executa suas atividades
dentro do que rege a legislação ambiental vigente, atendendo as condições e restrições
estabelecidas no âmbito de seus licenciamentos. O bom relacionamento com os órgãos ambientais
nas esferas municipal, estadual e federal, além das prefeituras municipais e do Ministério Público é
decorrência da transparência que as informações são tratadas nas etapas de licenciamento.
Por esta razão a Companhia, que possui todo o seu Sistema de Transmissão devidamente
licenciado, não mede esforços para manter esta condição, seguindo rigorosamente os
procedimentos legais estabelecidos, tanto para novos empreendimentos quanto na manutenção
dos antigos.
Os sistemas elétricos da CEEE-GT, licenciados conforme estabelece a Resolução FEPAM n°
001/2010, são assim definidos:
• Sistema Regional de Transmissão Santa Maria – Municípios de Alegrete, Bagé, Bossoroca, Caibaté,
Dona Francisca, Itaquí, Maçambará, Rosário do Sul, Santa Maria, Santa Maria, Santana do
Livramento, Santo Antônio das Missões, Santo Ângelo, São Borja, São Luiz Gonzaga, São Pedro do
Sul, São Vicente do Sul, Uruguaiana e Vitória das Missões;
63
7
• Sistema Regional de Transmissão Cruz Alta – Municípios de Agudo, Boa Vista do Cadeado, Boa
Vista do Incra, Bossoroca, Braga, Caibaté, Campo Novo, Coronel Barros, Cruz Alta, Dois Irmãos das
Missões, Dona Francisca, Erval Seco, Estrela Velha, Faxinal do Soturno, Fortaleza dos Valos, Giruá,
Ijuí, Independência, Itaara, Jaboticaba, Júlio de Castilhos, Nova Palma, Novo Tiradentes, Panambi,
Pejuçara, Pinhal, Pinhal Grande, Redentora, Salto do Jacuí, Santa Rosa, Santo Antônio das Missões,
Santo Ângelo, Seberi, Silveira Martins, São Borja, São José do Inhacora, São Luiz Gonzaga, São
Martinho, São Miguel das Missões, Três de Maio e Vitória das Missões;
• Sistema Regional de Transmissão Passo Fundo – Municípios de Alto Alegre, Barros Cassal, Barão
do Cotegipe, Benjamin Constante do Sul, Campinas do Sul, Campos Borges, Capão Bonito do Sul,
Carazinho, Caseiros, Caxias do Sul, Cruzaltense, Entre Rios do Sul, Erechim, Ernestina, Espumoso,
Gramado dos Loureiros, Jacuizinho, Jacutinga, Lagoa Vermelha, Lagoa dos Três Cantos, Lagoão,
Liberato Salzano, Mato Castelhano, Muitos Capões, Nonoai, Nova Prata, Não-Me-Toque, Passo
Fundo, Pontão, Quatro Irmãos, Salto do Jacuí, Santa Cecília do Sul, Santo Antônio do Planalto,
Sertão, São Valentim, Tapera, Trindade do Sul, Tunas, Vacaria, Victor Graeff e Água Santa;
• Sistema Regional de Transmissão Venâncio Aires – Municípios de Arroio do Tigre, Barros Cassal,
Bom Retiro do Sul, Boqueirão do Leão, Candelária, Cruzeiro do Sul, Estrela Velha, General Câmara,
Gramado Xavier, Lajeado, Mato Leitão, Nova Santa Rita, Passa Sete, Passo do Sobrado, Pinhal
Grande, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Sobradinho, Tabaí, Taquari, Triunfo, Vale do Sol, Venâncio Aires
e Vera Cruz;
• Sistema Regional de Transmissão Pelotas – Municípios de Amaral Ferrador, Arroio Grande, Bagé,
Barra do Ribeiro, Camaquã, Candiota, Canguçu, Capão do Leão, Cerrito, Cristal, Dom Pedrito, Herval,
Hulha Negra, Pedro Osório, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Rio Grande, Santana do Livramento,
Sentinela do Sul, Sertão Santana, São Lourenço do Sul e Turuçu;
• Sistema Regional de Transmissão Gravataí - Municípios: Alto Feliz, Alvorada, Cachoeirinha, Campo
Bom, Canela, Canoas, Caxias do Sul, Dois Irmãos, Farroupilha, Feliz, Garibaldi, Glorinha, Gramado,
Gravataí, Igrejinha, Ivoti, Linha Nova, Nova Petrópolis, Novo Hamburgo, Osório, Parobé, Porto
Alegre, Presidente Lucena, Santa Maria do Herval, Santo Antônio da Patrulha, São José do Hortêncio,
Taquara, Três Coroas, Vale Real e Viamão;
• Sistema Regional de Transmissão Canoas – Municípios de Alto Feliz, Barra do Ribeiro, Canoas,
Capela de Santana, Charqueadas, Dois Irmãos, Eldorado do Sul, Esteio, Estância Velha, Farroupilha,
Feliz, Guaíba, Ivoti, Linha Nova, Mariana Pimentel, Montenegro, Morro Reuter, Nova Petrópolis,
Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Picada Café, Porto Alegre, Portão, Presidente Lucena, Sapucaia do
Sul, São Jerônimo, São Leopoldo, Triunfo e Vale Real;
|EU4| Em todo o Estado gaúcho, a CEEE-GT conta com 6.055,61 km de linhas e 62
Subestações, todos os empreendimentos com Licenças de Operação vigentes.
A CEEE-GT, dentro do seu Programa de Investimentos, desenvolveu e está executando
diversas obras de expansão e modernização de seus empreendimentos.
Desta forma, a busca de licenciamento ambiental dos projetos demandou um enorme
esforço da área ambiental da Empresa, no sentido de atender as demandas e equacionar todos os
eventuais impasses ambientais de cada projeto, mediante uma ampla discussão com os órgãos
licenciadores para a viabilização de cada empreendimento, sem acarretar prejuízos aos
cronogramas de execução das obras.
Cabe destacar, ainda, os novos investimentos voltados para a geração eólica com os
licenciamentos obtidos para a implantação de torres anemométricas instaladas nos municípios de
64
Dom Pedrito e Santa Vitória do Palmar, que, associadas à torre instalada em Rio Grande, buscam
novas alternativas de geração de energia a serem adicionadas ao parque gerador da CEEE-GT.
No ano de 2013 foram obtidas as seguintes licenças ambientais:
LICENÇA POR TIPO
NUMERO
TIPO DE EMPREENDIMENTO
Instalação
5
Linhas de Transmissão de 230 kV
Ampliação
21
Subestações
Recapacitação
1
Linhas de Transmissão de 138 kV
Operação
1
Linhas de Transmissão de 230 kV
Reforma de Estruturas
1
Linhas de Transmissão de 230 kV
Operação
7
Sistema Elétrico
Total
36
7.2 INICIATIVAS PARA A GESTÃO DOS IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE
|EN14| Para que ocorra a geração e transmissão de energia elétrica se faz necessária a
implantação de diversos empreendimentos que compõem um sistema elétrico. Por esta razão, a
CEEE-GT realiza diversas ações no sentido de minimizar os impactos causados ao meio ambiente,
buscando alternativas sustentáveis em seus processos e atuando em conformidade com a
legislação e normativas ambientais vigentes.
Desta forma, os empreendimentos da CEEE-GT operam em conformidade com os órgãos
reguladores e fiscalizadores, reunindo estudos e programas que contemplam todos os impactos de
interferência na biodiversidade, de acordo com sua abrangência, relevância e magnitude. Para cada
impacto são identificadas as respectivas medidas de mitigação, controle ou compensação,
desenvolvidas de forma a garantir a aplicação de melhores técnicas de controle e monitoramento
ambiental.
Pacto Global
Princípios 7 e 8
•
Avaliação de interferência de linhas de transmissão em avifauna
|EN14||EN26| A Empresa realiza em suas linhas de transmissão monitoramentos de
avifauna, visando identificar eventuais impactos decorrentes do conflito entre aves, normalmente
de grande porte, e os cabos condutores de energia elétrica.
Em 2013, foi realizado monitoramento de avifauna em cinco linhas de transmissão, com
frequência trimestral. A escolha das áreas englobou critérios de relevância ambiental para avifauna
como a presença de fragmentos florestais, áreas úmidas e áreas próximas a unidades de
conservação. Da mesma forma, buscou-se escolher áreas que abrangessem as diferentes
formações vegetais do estado. Ressalta-se que essas áreas escolhidas já foram acordadas com o
órgão ambiental responsável.
65
7
Exemplar de águia-chilena (Geranoaetus melanoleucus)
sobrevoando cabo de linha de transmissão.
Pacto Global
Princípio 8
•
Áreas ambientais protegidas
|EN11||EN13||EU13| A CEEE-GT mantém 16 Hortos Florestais associados com suas usinas
de geração de energia. Estas áreas geralmente estão localizadas nas margens de reservatórios e
desempenham funções de proteção dos mesmos. Os Hortos Florestais também cumprem
importante papel na conservação da biodiversidade, pois ocupam áreas expressivas e abrigam
grande diversidade de flora e fauna.
Hortos
Usina associada ao Horto
2
Localização (cidade)
Área (km )
Salto do Jacuí
6,1
Pinhal Grande e
Estrela Velha
4,3
Salto do Jacuí
4,3
Salto do Jacuí e Júlio
de Castilhos
0,5
Mato Castelhano
0,1
Horto Jacuí
UHE Leonel Brizola
Horto Itaúba
UHE Itaúba
Horto Passo Real
UHE Passo Real
Horto Ivaí
PCH Ivaí
Horto Capiguí
PCH Capiguí
Horto Ernestina
PCH Ernestina
Tio Hugo
0,1
Horto Forquilha
PCH Forquilha
Maximiliano de
Almeida
0,3
Horto Ijuizinho
PCH Ijuizinho
Entre-Ijuís
2,1
Horto Santa Rosa
PCH Santa Rosa
Santa Rosa e Três de
Maio
0,2
Horto João Amado
PCH Guarita
Palmeira das Missões
0,5
Horto Guarita
PCH Guarita
Coronel Bicaco
0,4
Horto Divisa
PCH Bugres
São Francisco de
Paula
0,3
Horto Blang
PCH Bugres
São Francisco de
Paula
0,6
66
7
Hortos
2
Localização (cidade)
Área (km )
Canela e São
Francisco de Paula
10,5
Horto Bugres /Canastra
UHE Canastra
Horto Toca
PCH Toca
São Francisco de
Paula
0,4
Horto Passo do Inferno
PCH Passo do Inferno
São Francisco de
Paula
0,8
•
Pacto Global
Princípios 7, 8
Usina associada ao Horto
Recuperação de áreas degradadas
A CEEE-GT manteve, em 2013, o programa de recuperação de áreas degradadas, por meio
do plantio de mudas de árvores nativas e isolamento de áreas com cercas, principalmente no
entorno de seus reservatórios, onde são priorizadas áreas identificadas com fragilidades
ambientais.
Cerca sendo construída para delimitar área da CEEE,
possibilitando também a regeneração natural da área
degradada.
|EN13| As áreas contempladas pelos plantios são constantemente monitoradas e possuem
placas de identificação. São também isoladas com cerca de arame para evitar as intrusões de
animais (pisoteio e pastoreio), bem como dificultar intrusões humanas com intuito predatório, tais
como o corte ilegal de madeira.
Foram plantadas as seguintes espécies de árvores nativas: Angico-vermelho
(Parapiptadenia rigida), Araçá (Psidium cattleianum), Aroeira-piriquita (Schinus molle), Aroeiravermelha (Schinus terebinthifolius), Canafístula (Peltophorum dubium), Cedro (Cedrela fissilis),
Cerejeira (Eugenia involucrata), Chal-chal (Allophylus edulis), Grápia (Apuleia leiocarpa), Guajuvira
(Patagonula americana), Ingá (Inga uruguensis), Louro-pardo (Cordia trichotoma), Rabo-de-bugio
(Dalbergia frutescens), Timbó (Ateleia glazioviana), entre outras.
• Manejo da vegetação
|EN26| A segurança e confiabilidade na operação dos sistemas de Geração e Transmissão
de Energia elétrica está ligada diretamente a sua adequada manutenção, bem como do controle de
variáveis externas que podem interferir em seu funcionamento. Dentre estas variáveis destaca-se o
67
7
desenvolvimento da vegetação nas áreas de influência das instalações dos empreendimentos, que
pode causar falhas pelo contato de galhos com cabos, gerando curto circuitos.
Manejo da vegetação em empreendimentos da CEEE-GT
O manejo da vegetação é executado por equipes próprias e terceirizadas, abrangendo
serviços de poda, supressão e transplantes de indivíduos arbóreos. As equipes são devidamente
treinadas, atuando sob responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado. Na execução
das atividades são tomados todos os cuidados necessários para garantir a segurança da população,
através de sinalização e isolamento dos locais de trabalho, bem como para minimizar os impactos à
vegetação, restringindo-se as intervenções somente em situações onde há risco para os
empreendimentos.
As atividades de manejo da vegetação são devidamente licenciadas junto ao órgão
ambiental estadual, atendendo assim, a legislação ambiental vigente.
Em 2013, o valor despendido pela CEEE-GT nos serviços de manutenção da vegetação foi de
R$ 3.453.099,74.
7.3 PROGRAMAS AMBIENTAIS
|EN12| Diversos Programas Ambientais são desenvolvidos pela CEEE-GT, tendo como
objetivo o atendimento da legislação e a contribuição para a preservação ambiental das áreas
influenciadas pelos seus empreendimentos.
Pacto Global
Princípios 7, 8
• Programa de monitoramento da qualidade das águas superficiais dos reservatórios da CEEEGT
|EN26| Em seus reservatórios, a CEEE-GT realiza o Programa de Monitoramento da
Qualidade das Águas Superficiais. Ao todo são monitorados 17 reservatórios, com frequência
semestral, sendo que, em alguns reservatórios, existem parâmetros que são amostrados
trimestralmente, dependendo do tamanho do reservatório. Este serviço é executado por Empresas
contratadas.
68
São coletadas amostras de água nas margens, e dentro dos reservatórios, em três
profundidades, para que sejam analisados parâmetros físico-químicos e biológicos representativos
de potenciais contaminações da água pelas atividades antrópicas presentes no entorno dos
reservatórios. São analisados parâmetros como a DBO, DQO, PH, OD, coliformes, nutrientes, entre
outros, os quais são utilizados para a determinação do Índice de Qualidade de Água (IQA),
conforme metodologia do Comitê Sinos, e Índice de Qualidade de Água do Reservatório (IQAr),
conforme metodologia do IAP/PR, bem como indicadores de cianotoxinas, clorofila a e zooplacton.
Os parâmetros analisados também são interpretados conforme as Classes de Uso da
Resolução CONAMA n° 357/2005 e posteriores.
Equipe de campo realizando a coleta de amostras.
69
No ano de 2013 foram investidos nestas atividades R$ 88.096,35. A seguir são apresentados
dados de Índice de Qualidade de Águas (IQA) para os principais reservatórios da CEEE-GT:
Índice de Qualidade de Águas (IQA)
1° Semestre
Reservatórios
SISTEMA
SALTO
IQA
Classificação
IQA
Classificação
Blang
80
Boa
70
Regular
Canastra
75
Boa
56
Regular
Capigui (captação)**
81
Boa
-
Não avaliado
Divisa
82
Boa
52
Regular
Ernestina**
80
Boa
-
Não avaliado
Forquilha**
73
Boa
-
Não avaliado
Guarita**
77
Boa
-
Não avaliado
-
Não avaliado
54
Regular
Ijuizinho**
70
Regular
-
Não avaliado
Passo do Inferno
74
Boa
69
Regular
Salto
80
Boa
62
Regular
Santa Rosa**
79
Boa
-
Não avaliado
Toca
80
Boa
65
Regular
Itaúba**
86
Boa
-
Não avaliado
Ivaí**
70
Regular
-
Não avaliado
Maia Filho**
86
Boa
-
Não avaliado
Herval*
SISTEMA
JACUÍ
2° Semestre
Observações:
*reservatório não avaliado no 1º semestre, pois estava vazio devido a obras de substituição do conduto
adutor
** reservatórios não avaliados no 2º semestre, sem contrato para prestação do serviço. Nova licitação a
ser lançada em jan/14.
NÍVEL DE QUALIDADE (IQA)
FAIXA
Excelente
90 ‹ IQA ‹ 100
Bom
70 ‹ IQA ‹ 90
Regular
50 ‹ IQA ‹ 70
Ruim
25 ‹ IQA ‹ 50
Muito ruim
0 ‹ IQA ‹ 25
• Programa de monitoramento da ictiofauna
|EN26| O programa consiste na avaliação anual da ictiofauna em 11 reservatórios da CEEEGT. O monitoramento referente a 2013 foi realizado no final da primavera e início do verão, de
70
acordo com a determinação do órgão licenciador estadual, a FEPAM. A amostragem constituiu-se,
principalmente, na utilização de dois conjuntos de três redes de espera cada um, de diferentes
malhas alocadas a montante e a jusante, a fim de se registrar espécies de tamanhos distintos.
Dados de biometria, abundância e diversidade dos peixes foram coletados e as respectivas
análises foram encaminhadas ao órgão ambiental. Esses dados podem ser usados como base para
eventuais estudos que promovam a conservação das comunidades de ictiofauna local.
Pacto Global
Princípios 7, 8
•
Programa de monitoramento de avifauna
|EN26| Em relação aos impactos causados à avifauna, a CEEE-GT realiza estudos prévios
7
nos traçados onde deverá instalar Linhas de Transmissão, buscando identificar eventuais impactos
às aves que habitam os ecossistemas. Estes estudos são realizados principalmente em rotas
migratórias e locais com grande incidência de aves. Caso os estudos identifiquem conflitos, a CEEEGT instala sinalizadores para avifauna nos cabos das Linhas, os quais diminuem o risco de impactos
e colisões das aves com os cabos condutores de energia.
Após a implantação dos sinalizadores avifauna é realizado monitoramento periódico sobre
a eficácia dos mesmos, sendo o órgão ambiental mantido informado através do envio de relatórios
contendo os resultados das observações.
Instalação de sinalizadores de avifauna.
71
Sinalizador de avifauna usado nas redes elétricas.
Em empreendimentos antigos, a Empresa está desenvolvendo monitoramentos, por
amostragem, que visam identificar eventuais conflitos, os quais serão discutidos com o órgão
ambiental visando minimizar os seus efeitos.
• Programa de Estudos Arqueológicos
|EN13||EN26| A expansão dos sistemas de Geração e Transmissão, através da ampliação
dos empreendimentos existentes ou da instalação de novos, é precedida de uma série de estudos
ambientais, com objetivo de preservar ao máximo os recursos naturais existentes na área de
influencia de sua instalação. Além da preservação dos recursos naturais existentes, também são
realizados os estudos necessários a preservação do patrimônio arqueológico que possa existir no
solo.
Os estudos arqueológicos compreendem, em primeiro momento, a contextualização
arqueológica e etnohistórica da área de influência do empreendimento, por meio de pesquisa em
fontes secundárias e levantamento de campo. A partir deste diagnóstico é realizada a avaliação dos
impactos e elaboração dos programas de prospecção e resgate compatíveis com os cronogramas da
obra, de forma a garantir a integridade do patrimônio cultural da área.
Salvamento Arqueológico
Resgate Arqueológico
72
Pacto Global
Princípios 7, 8
• Plano de uso e ocupação do solo no entorno dos reservatórios das usinas hidrelétricas de
concessão da CEEE-GT
|EN26| Com a aprovação pela FEPAM dos Planos de Uso e Ocupação do Solo do Entorno
dos Reservatórios das Usinas Hidroelétricas do Sistema Salto (Canastra, Blang, Bugres, Divisa e
Salto) e do Sistema Jacuí (Capiguí, Ernestina, Itaúba, Leonel de Moura Brizola (Maia Filho) e Passo
Real) ocorrida em março de 2011, a CEEE-GT deu início aos programas de propostos para
consolidação do zoneamento dos usos e ocupação previstos nos planos.
7
As versões dos documentos analisadas pelo órgão estadual incorporaram as contribuições
recebidas das comunidades lindeiras durante as consultas públicas que aconteceram no ano
passado. O plano de uso tem caráter orientativo (nas terras de terceiros) e normativo (nas áreas de
propriedade da Companhia). O material pode ser consultado no site do Grupo CEEE:
www.ceee.com.br.
A seguir alguns programas associados aos Planos de Uso desenvolvidos em 2013:
Pacto Global
Princípios 7, 8
• Programa de recomposição da faixa ciliar e de consolidação de áreas de entorno de
reservatórios e suas estruturas
|EN26| Conforme estabelecem os Planos de Uso dos reservatórios das usinas da CEEE-GT, a
Empresa deve realizar a recuperação ambiental de uma faixa de 10m das zonas de preservação
permanente, através do plantio de mudas florestais nativas, onde necessário. Estas áreas, no
entorno dos reservatórios, são localizadas quase que exclusivamente em terrenos próprios da
CEEE-GT. Em 2013 foram plantadas aproximadamente 54,3 mil mudas de espécies nativas no
entorno dos Reservatórios Maia Filho e Passo Real.
Para consolidação das Zonas de Preservação Ambiental, foram realizadas as seguintes
atividades nos três eixos de atuação do programa:
a) Titulação de áreas de propriedade da CEEE-GT: concluíram-se os levantamentos físicos e
documentais das áreas da Empresa situadas no entorno do reservatório de Capiguí e se
iniciou os levantamentos no reservatório de Ernestina;
b) Recuperação de áreas degradadas: concluíram-se os levantamentos das necessidades de
cercamento e plantio de mudas no reservatório de Maia Filho e Passo Real.
c) Sinalização de identificação do zoneamento: foram implantadas placas e bóias de
sinalização da área de segurança junto aos reservatórios de Blang, Canastra, Capiguí
Auxiliar, Capiguí Captação, Capiguí Regularização, Divisa, Ernestina, Forquilha, Guarita,
Herval, Ijuizinho, Itaúba, Ivaí, João Amado, Maia Filho, Passo do Inferno, Passo Real, Santa
Rosa, Salto e Toca.
73
7
Fotos de áreas na faixa dos 10 metros que receberam trabalhos de recuperação através do
plantio de árvores nativas.
Equipe da CEEE/Terceiros implantando novamente bóias de sinalização na UHE Ernestina
A sinalização das áreas das áreas de segurança dos reservatórios das usinas está concluída.
Foram instaladas bóias em todos os reservatórios da CEEE-GT, sendo que em muitos casos se
obteve autorização ambiental para a realização das atividades civis de ancoragem dos cabos de
sustentação das bóias.
74
• Gestão sociopatrimonial e ambiental
A CEEE-GT é uma das Empresas com concessão de geração e transmissão de energia
elétrica no Estado do RS. Para a manutenção desta concessão, a Empresa necessita atender as
Diretrizes do Plano de Gestão Sócio Patrimonial e Ambiental, exigido e aprovado pela ANEEL, entre
as quais destacamos a manutenção e conservação do entorno dos reservatórios.
Para o atendimento desta diretriz são realizadas fiscalizações patrimoniais e ambientais,
que atendem uma programação pré-estabelecida, sendo este trabalho conduzido por equipes
específicas da própria CEEE-GT, e frequentemente, em conjunto com integrantes do Batalhão
Ambiental, Guarda Parques e outros órgãos.
Também são atendidas demandas dos Ministérios Públicos Estadual e Federal, que
geralmente buscam informações sobre a regularidade de construções no entorno dos
reservatórios. Neste trabalho, é realizado um levantamento altimétrico e confeccionado um
relatório detalhado da situação, com posterior encaminhamento ao órgão solicitante.
Pacto Global
Princípios 7, 8
Ação conjunta da equipe de fiscalização sociopatrimonial e Patram.
|EN26| O objetivo das fiscalizações é identificar não conformidades relativas a aspectos
7
patrimoniais e eventuais danos ambientais, ocorrentes no entorno dos reservatórios e em áreas de
preservação permanente. As atividades de campo originam relatórios descritivos e fotográficos,
bem como ações que visam resolver e regularizar as inconformidades identificadas, ou ainda
encaminhar denúncias aos órgãos fiscalizadores.
Quanto à regularização dos usos consolidados, foi dada continuidade ao plano de trabalho
previsto no Termo de Cooperação firmado como MP, FEPAM e Famurs. Em 2013 foram realizados
levantamentos detalhados nos reservatórios de Maia Filho e Salto, onde foram identificados os
usos que poderão ou não permanecer em área da CEEE-GT para subsidiar as ações do MP, Termo
de Ajuste de Conduta ou demolição de benfeitorias que não podem permanecer por estar em
desacordo com o Plano de Gestão Sócio Patrimonial e Ambiental, preconizado pela ANEEL. Diversas
outras demandas também foram atendidas nos Reservatórios Passo Real e Ernestina.
75
Programa de controle e vigilância
No âmbito do Programa de Controle e Vigilância deu-se andamento à fiscalização do
patrimônio (próprios) da CEEE-GT, na qual foram realizadas mais de 200 inspeções, bem como as
ações para inibir atividades ilegais de caça e pesca, desmatamentos e depósito de lixo, entre outras
atividades irregulares.
Pacto Global
Princípios 7, 8
O Programa de Controle e Vigilância tem foco voltado para a preservação ambiental e
patrimonial das áreas do entorno dos reservatórios das usinas da CEEE-GT. Este programa atende
um cronograma anualmente estabelecido que determina a periodicidade e a sequência de
reservatórios que devem ser vistoriados.
No ano de 2013, foram vistoriados todos os reservatórios de responsabilidade da CEEE-GT,
tendo sido produzidas 29 notificações extrajudiciais por usos irregulares de áreas da Companhia.
Também foram elaborados 17 Relatórios de Ocorrência Patrimonial e/ou ambiental, abordando
irregularidades observadas em áreas da Empresa, tais como a criação de gado, corte de vegetação,
lavouras, construções, depredação ao patrimônio, pesca predatória e queimadas.
Inspeção sociopatrimonial em próprios da CEEE-GT.
Recolhimento de redes de pesca predatória no Reservatório do Blang.
76
7
Demonstrativo das inspeções patrimoniais realizadas junto aos reservatórios da CEEE-GT.
Sistemas
SISTEMA
SALTO
Reservatórios
Perímetro
(km)
Área
(km²)
Percentual
de orla
fiscalizada
Blang
68,47
7,95
100%
8
15
1
Canastra
1,69
0,05
100%
9
1
1
Capiguí
Regularização
43,43
6,27
100%
3
175
0
Capiguí Auxiliar
3,03
0,055
100%
3
10
0
Capiguí
Captação
1,8
0,023
100%
3
10
0
Divisa
18,07
2,32
100%
8
14
0
Ernestina
162,45
38,5
15%
3
344
2
Forquilha
5,46
0,15
100%
2
15
0
Guarita
1,22
0,014
100%
2
2
2
Herval
1,42
0,017
100%
9
26
0
3,17
0,069
100%
2
5
0
Ijuizinho
João Amado
SISTEMA
JACUÍ
Visitas
Notificações
Confron
realizadas
Extrajudiciais
tantes
2013
em 2013
36,7
2,41
100%
2
8
0
Passo do
Inferno
Salto
1,93
27,95
0,051
2,5
100%
100%
2
8
4
60
0
0
Santa Rosa
3,3
0,054
100%
1
11
0
Toca
0,73
0,015
100%
2
3
0
Dona Francisca
130
19
100%
6
220
20
Itaúba
27,66
140,55
100%
1
101
0
Ivaí
2,25
0,064
100%
2
6
0
Maia Filho
7,83
32,88
100%
2
50
1
Passo Real
610,27
233,39
100%
9
865
2
1.158,83
486,33
87
1.945
29
TOTAL
Os recursos despendidos em 2013 na gestão sociopatrimonial foram da ordem de R$ 1.262.000,00.
Limpeza do entorno de Reservatórios
|EN13||EN26| A Empresa mantém o Programa “Reservatórios Vivos”, realizado com
alunos de escolas e a adesão voluntária da sociedade civil organizada, visando conscientizar a
população da necessidade de preservação dos reservatórios e de seus entornos.
77
Pacto Global
Princípios 7, 8
Mutirão no Programa Reservatórios Vivos
Em 2013, foi realizado um mutirão para o recolhimento de lixo junto ao córrego localizado
no bairro Harmonia, no município de Salto do Jacuí. As atividades contaram com a participação de
voluntários da CEEE-GT que, em parceria com a CORSAN, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e
alunos de escolas municipais. Foram recolhidos resíduos de todos os tipos, como plásticos, pneus,
restos de madeira, garrafas pet, papelão e até sofás. Logo após a coleta, os resíduos foram
colocados para exposição na praça central do município durante uma semana, servindo para
conscientização da população. Posteriormente, o descarte adequado dos resíduos foi realizado pela
Prefeitura Municipal.
Fotos do recolhimento e exposição dos resíduos retirados do córrego localizado no bairro
Harmonia, no município de Salto do Jacuí.
78
7
7.4 USO RACIONAL DE RECURSOS NATURAIS
O uso racional de recursos naturais é um tema importante para CEEE-GT, que ao longo dos
anos tem realizado ações que contribuem para o controle ou redução no consumo destes recursos.
O foco principal no consumo de recursos naturais é em relação ao papel e combustíveis
para veículos. No negócio de Geração, também são monitorados o consumo de água, energia e
copos plásticos, sendo que, para algumas instalações administrativas e Usinas, existem metas para
que o consumo não ultrapasse determinados valores.
Pacto Global
Princípios 8 e 9
•
Consumo de papel
Entre as ações realizadas, é importante a gestão de impressões, executada por meio do uso
de impressoras modernas e de grande eficiência, e principalmente pelo constante estímulo a
adoção da impressão em frente e verso de folhas de papel A4.
7
Também é uma iniciativa relevante a disponibilização de contracheque de forma eletrônica
para os empregados, que contribui para que sejam evitadas impressões. A CEEE-GT e o Banrisul
matêm convênio para facilitar o acesso dos empregados (ativos, aposentados, pensionistas e
estagiários) aos contracheques. A consulta e a impressão do documento podem ser feitas através
dos terminais de autoatendimento e do home e office banking do site do Banrisul.
Outra ação importante é a utilização de ambiente virtual para treinamentos, através do
“Educaceee,” na intranet da Empresa, por meio qual são evitadas impressões através da
disponibilização digital de apostilas, apresentações de palestrantes e outros materiais de
treinamentos.
|EN1| Em 2013, a CEEE-GT consumiu 6.850 resmas de papel A4, o que representa uma
redução de 26,8% em relação a 2012.
•
Água e efluentes
Pacto Global
Princípios 7 e 8
Recurso natural de valor estratégico para o desenvolvimento econômico, a água é mais
que um insumo indispensável à produção, ela é vital para a manutenção dos ecossistemas do
planeta e um bem social indispensável à qualidade de vida da população.
Seguindo esta premissa, a Empresa incentiva o uso racional tanto em suas campanhas e
ações junto ao público interno, como e em todas as atividades de educação ambiental junto ao
público externo.
|EN1||EN8| Na CEEE-GT o consumo de água é predominantemente para atendimento as
suas unidades administrativas. Em 2013 o consumo de água em sua sede administrativa foi de
30.368 m3 .
|EN14| A Empresa realiza periodicamente a análise da água consumida na sua sede
administrativa, CAENMF, visando manter permanentemente sua conformidade com os padrões
estabelecidos pela Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde.
79
7
•
Consumo de combustíveis
|EN19| A CEEE-GT adota medidas para reduzir o consumo de combustível fóssil em sua
frota de veículos.
Uma das medidas adotadas para a redução de consumo é a prática de teleconferências e
treinamento à distância, que evitam o deslocamento de empregados para participação em reuniões
e treinamentos fora de seus locais de trabalho, contribuindo, desta maneira para a redução do
consumo de combustível e, consequentemente, da emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE).
Outra prática adotada é relativa aos treinamentos disponibilizados aos funcionários quanto
ao uso racional de veículos. Além de outros treinamentos específicos eventuais, quando da
liberação das credenciais para condutores da frota, os empregados recebem orientações sobre
procedimentos relativos à manutenção preventiva, direção segura, responsabilidade ambiental e
combate ao desperdício.
A CEEE-GT possui uma frota de 260 veículos, distribuídos entre automóveis, utilitários,
caminhões leves e pesados com idade média de 13,9 anos. A constituição desta frota, por tipo de
combustível, é a seguinte: 53 veículos bicombustíveis, 145 à diesel e 62 à gasolina. Possui, também,
114 veículos locados, sendo: 51 movidos à bicombustível e 63 à diesel.
|EN1| A tabela apresenta a distribuição do consumo na frota de veículo da CEEE-GT.
ANO
2011
2012
2013
Consumo total pela
frota de veículos
Total de quilômetros
por quilômetro
rodado (l/km)
Combustível
Total de litros
Diesel
464.889
3.838.341
0,14
Gasolina
282.098
2.900.418
0,12
Etanol *
514
43.401
0,04
Diesel
464.103
5.183.920
0,09
Gasolina
259.965
2.017.934
0,12
Etanol *
754
22.305
0,03
Diesel
439.186
3.378.590
0,13
Gasolina
223.554
2.733.605
0,08
Etanol *
853
9.959
0,09
Em 2013, foram consumidos 663.593 litros de combustíveis e os recursos aplicados foram
da ordem de R$ 1,6 milhões.
80
7.5 GESTÃO DE RESÍDUOS
A gestão dos resíduos na CEEE-GT é realizada conforme estabelecido nas normas
corporativas de gestão de resíduos, em vigor a partir de 2010 e elaboradas de acordo com as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e legislação ambiental vigente para
manuseio, segregação, acondicionamento, armazenamento temporário e destinação final.
A Empresa possui uma série de projetos em fase de desenvolvimento ou com execução
iniciada, envolvendo o envio de materiais para reciclagem, recuperação e reutilização, entre os
quais destacam-se:
Pacto Global
Princípios 1 e 8
•
Programa Recicle CEEE
Programa de reciclagem de lixo que incentiva a segregação de resíduos em sua origem e
posterior doação a associações ou cooperativas de catadores, de maneira a propiciar a geração de
renda junto à comunidade. Desde 2001 a Empresa mantém convênio com o Centro de Educação
Ambiental da Vila Pinto (CEA), em Porto Alegre, entidade responsável pela coleta de lixo seco e
sucata de papel dos prédios do Centro Administrativo Eng. Noé de Mello Freitas (CAENMF).
|EN22| Em 2013, foram doadas 11 toneladas de resíduos secos e sucatas de papel para
reciclagem.
Pacto Global
Princípios 1 e 8
•
Projeto Socioambiental doação de uniformes do
Grupo CEEE gerando renda para comunidades
carentes
Este projeto tem parceria com o SESC/RS e está
inserido no Programa Envolva-se mantido por aquela
Instituição. O projeto tem por objetivo a doação dos
uniformes que foram utilizados pelos empregados da CEEEGT, para entidades que proporcionarão a geração de renda às
comunidades carentes. O material doado passa por uma
reciclagem dando origem a tapetes, bolsas, porta sapatos,
jogos americanos, sacolas ecológicas, coturnos para a
construção civil, etc.
1
7
8
Foto: Acervo Grupo CEEE
|EN22| O Termo de Cooperação com o SESC/RS, renovado em 2013, permitiu a doação de
269 uniformes, além de outras 196 peças divididas entre camisetas, calças, japonas de lã e calças
de chuva.
•
Resíduos Classe II
Para os Resíduos Classe II, excetuando-se os já citados neste relatório, a CEEE-D adota a
política de reciclagem e reutilização. Desta forma os materiais considerados inservíveis para a
Empresa, mas que possuem valor comercial, são leiloados ou destinados para reutilização.
Anualmente são realizados leilões de sucatas de veículos e equipamentos, postes, cruzetas de
81
7
madeira e resíduos de serraria, equipamentos de informática, sucata de medidores e isoladores,
móveis e outros bens inservíveis.
Destaca-se que em 2013 a CEEE-GT arrecadou R$ 68.806,00 em leilões. Esta prática além
de gerar receita, reduz drasticamente os custos de armazenamento.
|EN22| Resíduos não perigosos são destinados para aterros sanitários ou leiloados para
fins de reciclagem, em 2013 o volume de entulhos enviados para aterros foi da ordem de 45 m³.
Pacto Global
Princípios 7 e 8
•
|EN22| Para a destinação de resíduos perigosos, são utilizadas alternativas de mercado
devidamente licenciadas por órgãos ambientais e, no ano de 2013, o descarte destes resíduos
abrangeu o volume de 21,4 m³, também tendo sido realizados descartes quantificados em peso,
abrangendo 2.024,6 quilos e, ainda, o descarte de 4.388 lâmpadas fluorescentes.
•
Pacto Global
Princípios 7 e 8
Resíduos Perigosos
Programa de monitoramento de emissão de fumaça preta
|EN18| Para os veículos contratados a CEEE-D exige, através das diretrizes ambientais que
acompanham os contratos, a correta manutenção e adequação de qualquer inconformidade
ambiental decorrente do mau uso ou deficiência mecânica dos mesmos, alertando à contratada
que o controle de emissões de poluentes deve ocorrer em conformidade com a legislação vigente.
A Empresa mantém o Programa de Monitoramento de Emissão de Fumaça Preta nos 145
veículos movidos a óleo diesel. A ação visa reduzir o impacto da frota no meio ambiente e atender
ao estabelecido no artigo 231 do Código de Trânsito Brasileiro, que prevê inclusive a retenção do
veículo até a devida regularização.
A medição é baseada na Escala de Ringelmann, que estabelece escalas de densidade de
20%, 40%, 60%, 80% ou 100% de fumaça expelida. Quando verificado parâmetros superiores aos
estabelecidos na legislação vigente, os veículos são encaminhados automaticamente para
manutenções apropriadas.
•
7
Emissões de Gases de Efeito Estufa
Em 2012, através da Rio+201, foram reafirmados muitos dos compromissos estabelecidos
pelo Protocolo de Kyoto2, destacando-se a resposta da comunidade internacional em prol de
medidas para acelerar a redução das emissões globais de gases de efeito estufa.
1
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012,
na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das
Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento
sustentável para as próximas décadas.
2
Os gases responsáveis pelo efeito estufa que constam do acordo são: dióxido de carbono, gás metano, óxido nitroso,
hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos, perfluorados e hexafluoreto de enxofre (SF6).
82
7
|EN18| A CEEE-GT não apresenta emissões atmosféricas significativas em seus processos,
sendo o montante mais expressivo o decorrente do uso de seus 260 veículos, sendo os movidos a
diesel monitorados através do programa de monitoramento de emissão de fumaça preta.
Pacto Global
Princípios 1, 2, 4,
5, 7, 8 e 10
•
Fiscalização
Os processos de descarte de resíduos, em especial dos classificados como perigosos, são
rigorosamente acompanhados por técnicos da Companhia, desde a concepção do processo
licitatório, através da elaboração ou avaliação do termo de referência, até as fases finais, por meio
da análise da documentação da empresa contratada e fiscalização dos serviços.
Estas medidas são fundamentais para assegurar que a execução dos contratos ocorra em
conformidade com a legislação vigente, além de reduzir consideravelmente os riscos envolvidos nas
atividades.
7.6 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Pacto Global
Princípios 7 e 8
•
Programa de Educação Ambiental (PEA)
|EN26| O Programa de Educação Ambiental (PEA) da CEEE-GT contempla dois públicos
distintos: as comunidades impactadas por seus empreendimentos de geração de energia e os
trabalhadores que executam as obras de expansão do seu sistema elétrico, com os quais a
Companhia executa atividades voltadas à consolidação da cultura de sustentabilidade, por meio da
transmissão de informações e do compartilhamento de experiências.
•
Atividades junto a trabalhadores no canteiro de obras
O Programa de Educação Ambiental na área de transmissão é voltado à educação e
sensibilização dos trabalhadores, com foco nas boas práticas e exigências legais inerentes a
implantação dos empreendimentos.
Durante os encontros, técnicos ministraram palestras aos empregados envolvidos,
abordando temas como gestão de resíduos, boas práticas ambientais nas obras, gestão ambiental
das obras, legislação e licenciamento ambiental, causas e consequências dos problemas ambientais
e a mitigação dos impactos ao meio ambiente, além de condições e restrições exigidas pelo órgão
ambiental através do licenciamento do empreendimento no qual trabalharão.
Em 2013 foram sensibilizados 138 profissionais vinculados a empreiteiras terceirizadas. O
PEA desenvolvido na área de transmissão tem como grande objetivo também a formação de
multiplicadores e disseminadores dos conteúdos abordados.
83
7
Palestras de sensibilização ambiental aplicado no canteiro de obras.
Pacto Global
Princípios 7 e 8
•
Atividades junto à Comunidade
As atividades realizadas junto às comunidades impactadas pelos empreendimentos da
Companhia buscam consolidar a cultura de sustentabilidade por meio da transmissão de
informações e do compartilhamento de experiências com os diversos atores sociais com que a
Empresa se relaciona. As atividades, através das quais buscam-se atingir tais objetivos, consistem
em palestras, brincadeiras com o tapete ecotrilha, oficina de ecoarte, visitações a usinas
hidrelétricas e participações em eventos.
O programa trabalha conceitos técnicos ambientais de forma assimilável por alunos do
ensino fundamental e pela comunidade em geral, permitindo a formação de uma consciência
ambiental que expresse o conhecimento de suas influências no meio ambiente e as diferentes
formas de controlá-las.
Com suas atividades, o PEA busca inserir alunos e professores nas ações de educação
ambiental desenvolvidas pela Empresa, propiciando aos indivíduos o despertar de uma consciência
ecológica, na qual todos possam identificar o ser humano como parte integrante do meio
ambiente, atuando de forma responsável em relação ao mesmo.
O Programa desenvolve diversas ações como palestras, atividades artísticas e interativas. As
palestras contam com o auxílio da reprodução de vídeos de sensibilização ambiental e abordam
diversas temáticas como o uso eficiente da água, o uso racional de energia elétrica, informações
sobre a fauna e flora e características da região, além da explanação do trabalho desenvolvido pela
CEEE. Promovendo a aproximação das crianças aos elementos da natureza e proporcionando
momentos de criação e produção artística, a oficina de Ecoarte é outra atividade do PEA, na qual os
alunos criam peças artísticas com temática relativa à preservação do meio ambiente. Os materiais
utilizados nos trabalhos são serragens coloridas, garrafas pet, papelão e outros materiais reciclados.
Por fim, o jogo “Tapete Ecotrilha”, que é um jogo de tabuleiro, cujo jogador é o aluno, propicia nas
suas jogadas fixar orientações quanto às práticas ambientais, garantindo um aprendizado de forma
dinâmica e interativa. É também distribuído aos alunos um encarte do jogo Ecotrilha (uma versão
do jogo em tamanho de revista), e outros materiais educativos, produzidos para abordar os temas
relacionados a coleta seletiva e aos cuidados necessários com a tão importante mata ciliar.
A avaliação do programa é feita pelos professores e alunos. Os docentes respondem a um
formulário com 10 questões, que vão desde a satisfação do programa até perguntas sobre seus
hábitos quanto à preservação do meio ambiente. Os alunos recebem uma tampa de garrafa pet
84
2
7
(material reutilizado) e cada um, no final das atividades, vota, colocando a tampa em uma caixa
coletora correspondente à avaliação positiva (“gostei”) e à avaliação negativa (“não gostei”) da
atividade.
Percentuais das avaliações realizadas junto aos alunos.
O Programa de Educação Ambiental se justifica pelo fato de a água ser matéria prima,
insumo fundamental para a geração de energia hidráulica, e sem dúvida fator essencial para a
existência da vida no Planeta. Desta forma, ano após ano, torna-se cada vez mais necessária uma
discussão efetiva dos aspectos relacionados aos volumes disponíveis, à qualidade e ao consumo de
água visando à preservação do recurso natural mais importante da natureza. E essa relação que a
Empresa tem com os rios coloca a CEEE-GT como participante de diversos comitês de bacia no Rio
Grande do Sul.
A CEEE-GT propõe, através do Programa de Educação Ambiental, fazer a sua parte
enquanto Empresa pública, responsável e preocupada em preservar o meio ambiente.
Número de alunos contemplados no PEA, por região impactada: Canastra (município de
Canela), Ernestina (municípios de Ernestina e Tio Hugo), Ijuizinho (municípios de entre-Ijuís e
Eugênio de Castro), Santa Rosa (Município de Santa Rosa) e Maia Filho (município de Salto do
Jacuí).
85
No quadro abaixo, constam dados quantitativos sobre as ações do PEA em 2013.
ATIVIDADES
ALUNOS
PROFESSORES
PEAG
VISITAS ORIENTADAS ÀS USINAS/DSS
VISITAS ORIENTADAS ÀS USINAS/DSJ
TOTAL
2946
87
2946
87
Pacto Global
Princípios 7 e 8
•
COMUNIDADE/
ALUNOS
TOTAIS
393
1.858
2.251
3.033
393
1.858
5.284
Educação ambiental para o público interno
A CEEE-GT realiza ações para capacitação de seus empregados, de forma a propiciar o
conhecimento necessário para que realizem suas atividades em conformidade com as boas práticas
de engenharia, segurança e meio ambiente.
7
Em 2013, foram capacitados 87 empregados da CEEE-GT, totalizando 782 horas de
treinamentos em meio ambiente.
Entre as capacitações realizadas, destacam-se o Reforço da divulgação da Política
Ambiental e controle da documentação do Sistema de Gestão Ambiental e o Programa de
reciclagem sobre conhecimentos do sistema de gestão ambiental.
Pacto Global
Princípios 7 e 8
•
Semana dedicada ao Meio Ambiente
A CEEE-GT dissemina o conhecimento interno sobre a importância do meio ambiente e
promove o conhecimento e a reflexão sobre os impactos ambientais decorrentes das suas
atividades. Este é o objetivo da Semana do Meio Ambiente, evento iniciado no dia 5 de junho, que
brindou os empregados com uma série de atividades na Capital e no Interior.
Entre as atividades da Semana de Meio Ambiente, destaca-se a oficina em garrafa pet e a
exibição do documentário Lixo Extraordinário (2010), do diretor Lucy Walker. O filme registra o
trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim
Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro.
86
7
•
Semana dedicada água
O Dia Mundial da Água foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 22 de
março de 1992, sendo destinado à discussão sobre os
diversos temas relacionados a este importante bem
natural.
Pacto Global
Princípios 7 e 8
A XIX Semana Interamericana da Água e a XII
Semana Estadual da Água foram celebradas de 29 de
setembro a 06 de outubro em todo o Rio Grande do Sul.
Este evento é promovido pela Associação Brasileira de
Engenharia Sanitária Ambiental (ABES) e contou com a
participação da CEEE-GT e outros agentes do Estado.
Entre os dias 05 e 12 de outubro foi promovida pela ABES a Semana Interamericana da
Água, evento anual que mobiliza diversas instituições da esfera governamental e organizações
sociais dos mais diversos segmentos. Tal
ação objetiva mobilizar a sociedade em
defesa dos recursos hídricos elucidando
a importância da água e as formas de
preservação.
Durante a Semana da Água
teve início a exposição “Lagoas do
Litoral Norte do RS”, uma mostra
fotográfica e informativa desenvolvida
com o apoio do Banrisul, Institutos de
Geociências e
de Biociências
da UFRGS e o Comitê da Bacia Hidrográfica Tramandaí. A exposição ficou
disponível para visitação na sede administrativa da Empresa e no Centro
Técnico de Aperfeiçoamento e Formação (CETAF) até 31 de outubro.
A exposição recebeu empregados da Companhia e alunos da
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS que freqüentam
CETAF.
Além destas ações, foi incentivada a reflexão dos empregados
87
7
quanto à preservação dos recursos hídricos através de mensagens no Minuto da água, enviado em
cinco edições por e-mail e prismas com 50 diferentes mensagens nas mesas do refeitório da sede
administrativa da Companhia.
A CEEE-GT apoiou a campanha da ABES, promovendo atividades nos municípios de Porto
Alegre, Canela e Salto do Jacuí:
Data
Pacto Global
Princípios 7 e 8
05 a
31/10
Atividade
Exposição “Lagoas do Litoral Norte do RS”
Público
Município
Empregados da
empresa e
estudantes
Universidade Estadual
do Rio Grande do Sul
– UERGS
Porto Alegre
08 e
09/10
Palestra CEEE/CORSAN e Visita à usina
Leonel de Moura Brizola para alunos da
escola pública
Alunos da 8ª série da
Escola Estadual
Castelo Branco
Salto do Jacuí
10/10
Exposição de fotos das entidades,
distribuição de folders informativos e de
brindes ao público e, coleta de óleo de
cozinha nas residências e Empresas para
posterior envio aos colégios conveniados
com a AFUBRA
Comunidade
Salto do Jacuí
11/10
Plantio de árvores - Horto Municipal
Alunos da rede
pública do município
Salto do Jacuí
11/10
Educação Ambiental - Palestra
Alunos de 1° a 8ª
séries
Canela
No município de Salto do Jacuí, foram realizadas atividades em parceria com a Companhia
Riograndense de Saneamento (CORSAN), com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
(EMATER) e com a Prefeitura Municipal de Salto do Jacuí. As atividades começaram no dia oito de
outubro, com uma palestra ministrada por empregados da CEEE para alunos da 8ª série da Escola
Estadual Castelo Branco, localizada no mesmo município.
Na palestra, foram abordados assuntos como a importância dos rios para as Usinas
Hidrelétricas e para a viabilidade das cidades lindeiras ao Rio Jacuí. Após o encontro, os estudantes
foram levados à Usina Hidrelétrica Governador Leonel de Moura Brizola, na qual dois operadores
da usina mostraram o funcionamento de toda a estrutura, relacionando as explicações com o
conteúdo dado na palestra.
88
2
7
Palestra na Semana Interamericana da água,
Anfiteatro da CEEE, município de Salto do Jacuí.
No município de Canela, foram ministradas palestras na escola Carlos Wortmann, para
alunos de 3ª a 8ª séries. As palestras discorreram a respeito da relação da água com a geração de
energia elétrica, além de lançar ideias sobre como economizar energia elétrica e preservar o meio
ambiente.
7.7 RECURSOS APLICADOS EM MEIO AMBIENTE
|EN30| Em 2013, a aplicação de recursos relacionados com a preservação do meio
ambiente se destaca em ações como o descarte de resíduos sólidos perigosos, recuperação de
áreas degradadas, monitoramento da qualidade da água de reservatórios, estudos arqueológicos e
gastos com a manutenção da estrutura de gestão ambiental (taxas de licenciamento, estrutura de
pessoal especializada, compras de materiais de consumo, etc).
A consolidação dos recursos aplicados na preservação ambiental é apresentada no Balanço
Social da Empresa.
89
8 ANEXOS
8.1 INDICADORES OPERACIONAIS - TABELAS DA ANEEL
INDICADORES OPERACIONAIS E DE PRODUTIVIDADE
Dados técnicos
(insumos, capacidade de produção, vendas, perdas)
Número de Empregados Próprios (GT)
2013
2012
2011
1.476
1.539
1.533
Energia Gerada (GWh)
4.050
2.396
5.217
Energia Vendida (GWh)
3.802
3.905
4.081
1) Contratos Iniciais
0
0
0
1.1) Com terceiros
0
0
0
1.2) Com partes relacionada
0
0
0
2) Contratos bilaterais
2.299
294
481
2.1) Com terceiros
2.299
294
481
0
0
0
3) CCEAR
1.503
3.611
3.600
Perdas Elétricas Globais (%)
2,24
2,38
2,8
Subestações (em unidades)
66
62
62
2.2) Com partes relacionada
3
Capacidade Instalada (MVA) **
9.132
8.669
8.346
Linhas de Transmissão (em km)
6.056
6.056
6.172,54
N.A
N.A
N.A
Energia Vendida por Empregado (MWh)
N.D
N.D
N.D
Valor Adicionado / GWh Vendido
N.D
N.D
N.D
94,24
96,35
97,89
Venda de Energia por Capacidade Instalada
(GWh/MVA* No horas/ano)
DGH (Disponibilidade de Geração Hídrica)
IPTR (%)
2,43
IIT - Geral (%)
0,0060
0,0049
IIT - Transmissão (%)
0,0047
0,0058
0,0071
0,0060
3
Considerou-se no dado apresentado 54 Subestações próprias, 2 com cessão de uso, 8 compartilhadas e 2
com contrato de O&M.
90
EDT Total - Geral (MWh)
2002,44
1580,51
2217,98
EDT Total - Transmissão (MWh)
2100,59
1504,00
1885,27
EDT Média - Geral (MWh)
175,05
131,71
184,83
Legenda:
• IPTR: Índice de Perdas na Transmissão;
• IIT: Indicador de Indisponibilidade da Transmissão;
• Geral: Inclui motivos externos/recomposição e SOT;
• Transmissão: Somente de responsabilidade da Transmissão CEEE;
• EDT: Energia Deixada de Transmitir;
• DGH: Indicador de Disponibilidade de Geração Hídrica.
• N.d: Não disponível
• N.a: Não aplicável
91
Indicadores Econômico-Financeiros - Detalhamento da DVA
2013
2012
GERAÇÃO DE RIQUEZA (R$ Mil)
R$ Mil
(%)
∆(%)
R$ Mil
(%)
RECEITA OPERACIONAL (Receita bruta de vendas de energia e serviços)
0
NA
NA
0
NA
Fornecimento de Energia
0
NA
NA
0
NA
Residencial
0
NA
NA
0
NA
Residencial baixa renda
0
NA
NA
0
NA
Comercial
0
NA
NA
0
NA
Industrial
0
NA
NA
0
NA
Rural
0
NA
NA
0
NA
Iluminação pública
0
NA
NA
0
NA
Serviço público
0
NA
NA
0
NA
Poder público
449.307
25,99
358.642
Suprimento de Energia Elétrica
233.811
-46,33
642.648
Disponibilidade da Rede Elétrica
95.018
419,31
20.427
Energia de Curto Prazo
1.611
-97,85
65.296
Serviços
(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros:
111,55
-210.808
compra de energia, material, serviços de terceiros -699.096
etc.)
-10.254
-128,81
-94.871
Resultado Não Operacional
70.397
-88,08
781.334
= VALOR ADICIONADO BRUTO
(-) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO
20,82
-106.902
(depreciação,
amortização
e
Provisão -58.102
p/Contingências)
12.295
-97,73
674.432
= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO
+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO
151,53
169.090
(Receitas financeiras, resultado da equivalência 245.854
patrimonial)
258.149
-59,68
843.522
= VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR
2011
(%)
∆(%)
R$ Mil
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
0,57
47,51
11,64
-12,79
0
0
0
0
0
0
0
0
0
356.623
435.656
18.297
74.874
-36,21
-330.466
100,00
-366,56
32,30
35.591
590.575
100,00
100,00
122,30
-48.090
100,00
24,32
542.485
100,00
73,00
97.742
100,00
31,75
640.227
100,00
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
∆(%)
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
NA
100,00
100,00
100,00
100,00
92
Distribuição da Riqueza - Por Partes Interessadas
EMPREGADOS
GOVERNO
(impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais)
FINANCIADORES
ACIONISTAS
= VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL)
∆ (%)
2012 - Reapresentado
R$ Mil
(%)
∆ (%)
326.629
27,27
251.911
-1,85
256.652
100
66.038
-63,23
610.524
239,93
179.605
100
56.817
-191.336
258.148
-50,93
-317,00
-59,68
69.504
-88.417
843.522
-39,98
-200,28
31,75
115.797
88.173
640.227
100
100
100
R$ Mil
2013
(%)
2011- Reapresentado
R$ Mil
(%)
∆ (%)
93
2013
Distribuição da Riqueza –
Governo e Encargos Setoriais
R$ Mil
(%)
TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES
49.267
23,75
-
-
3.803
18.050
ICMS
PIS/PASEP
COFINS
ISS
IRPJ a pagar do exercício
CSLL a pagar do exercício
2012 - Reapresentado
R$ Mil
(%)
-367.041
-1.021,96
-60,90
11.443
-60,17
52.732
2011- Reapresentado
R$ Mil
(%)
39.811
100
17,65
9.726
100
16,35
45.320
100
124
27,84
155
59,79
97
100
20.066
-282,29
-327.333
2.873,59
-11.008
100
7.224
-267,07
-104.038
2.306,06
-4.324
100
ENCARGOS SETORIAIS
29.274
-59,76
74.280
2,11
72.744
100
RGR
CCC
CDE
PROINFA
TFSEE
ESS
P&D/MME/FNDCT/PEE
= VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL)
2.953
-69,32
17.539
82,22
9.625
100
-
-100,00
17.320
-32,58
25.691
100
4.245
-74,89
16.995
0,53
16.905
100
11.123
23,70
10.382
15,46
8.992
100
3.612
-1,82
3.889
5,71
3.679
100
-
-
-
-
-
-
Inadimplência Setorial
7.341
-6,51
8.155
3,86
7.852
100
78.541
-30,22
-292.761
-360,10
112.555
100
2013
2012
2011
R$ Mil
(%)
R$ Mil
(%)
R$ Mil
(%)
ENERGIA COMPRADA (discriminar)
0
-
0
-
0
-
ENCARGOS SETORIAIS
0
-
0
-
0
-
RGR
0
-
0
-
0
-
CCC
0
-
0
-
0
-
CDE
0
-
0
-
0
-
CFURH
0
-
0
-
0
-
TFSEE
0
-
0
-
0
-
ESS
0
-
0
-
0
-
P&D
0
-
0
-
0
-
Total (A)
0
-
0
-
0
-
Percentual de inadimplência
-
-
-
-
-
-
Total da inadimplência (A) / receita
operacional líquida
-
-
-
-
-
-
94
Outros indicadores
2013
2012
2011
valor
(%)
valor
(%)
valor
(%)
783.147
-11,68
1.087.584
22,66
886.692
100
Deduções da Receita (R$ Mil)
-47.639
-61,65
-134.721
9,77
-124.208
100
Receita Operacional Líquida (R$ Mil)
735.508
-3,54
952.863
29,02
762.484
100
Custos e Despesas Operacionais do
-1.136.507
Serviço (R$ Mil)
64,82
-669.561
-0,21
-689.533
100
Receitas Irrecuperáveis (R$ Mil)
-13.017
-13,85
-96.140
317,87
-15.110
100
Resultado do Serviço (R$ Mil)
-411.253
-478,89
188.431
232,80
108.542
100
Resultado Financeiro (R$ Mil)
138.332
-559,04
74.201
152,97
-30.135
100
IRPJ/ CSLL (R$ Mil)
27.290
-277,99
-431.371
-1027,46
15.332
100
-191.336
-317,00
-130.256
-185,27
88.173
100
-
-
0
-
0
-
-
-
0
-
0
-
Custos e Despesas Operacionais por
MWh vendido (R$ Mil)
8,33
-97,65
1,17
-20,41
1,36
100
Riqueza (valor adicionado líquido)
por Empregado (R$ Mil)
32,96
-54,35
438,23
45,90
353,87
100
Riqueza (valor a distribuir) por
Receita Operacional (%)
-369.996
-318,10
77,56
16,46
72,2
100
-50,30
-326,10
251.376
4,29
169.647
100
3,10
45,56
26,38
-5,75
22,25
100
Receita Operacional Bruta (R$ Mil)
Lucro Líquido (R$ Mil)
Juros sobre o Capital Próprio
(R$ Mil)
Dividendos Distribuídos (R$ Mil)
EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil)
Margem do EBITDA ou LAJIDA (%)
Liquidez Corrente
Liquidez Geral
Margem Bruta
(lucro líquido / receita operacional
bruta) (%)
Margem líquida
(lucro líquido / receita operacional
líquida) (%)
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
(lucro líquido/ patrimônio líquido)
(%)
2,20
-0,45
4,28
336,73
2,13
100
-24,43
-345,69
2,14
21,59
1,88
100
-26,01
-324,96
-11,97
-167,63
9,9
100
-11,04
-358,44
-13,7
-166,18
11,6
-43,96
783.147
-11,68
-5,8
-178,38
4,1
100
Estrutura de Capital
Capital próprio (%)
Capital de terceiros oneroso (%)
(empréstimos e financiamentos)
Inadimplência de Clientes (contas
vencidas até 90 dias / Receita
Operacional bruta nos últimos 12
meses)
54,64
-0,37
61,6
12,61
57,8
100
7,39
-11,21
4,9
-52,33
8,33
100
N.D
-
N.D.
-
N.D
-
95
INDICADORES SOCIAIS INTERNOS
Empregados/ empregabilidade/administradores
a) Informações gerais
Número total de empregados
Empregados até 30 anos de idade (%)
Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%)
Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%)
Empregados com idade superior a 50 anos (%)
Número de mulheres em relação ao total de empregados (%)
Mulheres em cargos gerenciais –
em relação ao total de cargos gerenciais (%)
Empregadas negras (pretas e pardas) –
em relação ao total de empregados (%)
Empregados negros (pretos e pardos) –
em relação ao total de empregados (%)
Empregados negros (pretos e pardos) –
em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%)
Estagiários em relação ao total de empregados (%)
Empregados do programa de contratação de aprendizes (%)
Empregados portadores de deficiência
2013
1.476
14,70%
35,77%
21,07%
28,46%
16,26%
2012
1.539
18,58%
32,62%
22,22%
26,58%
16,70%
2011
1.533
21,66%
30,07%
24,01%
24,27%
17,09%
20,29%
21,86%
21,33%
1,08%
1,17%
1,17%
11,38%
10,07%
10,24%
7,25%
6,98%
8,53%
5,62%
0,27%
29
8,51%
2,08%
31
7,50%
1,83%
32
Remuneração
Folha de pagamento bruta
Encargos sociais compulsórios
Benefícios
Educação
Alimentação
Transporte
Saúde
Fundação
Plano de Saúde
Inclusão Social
Capacitação e Desenvolvimento Profissional
Creches ou Auxilio - Creche
4
Cultura
Medicina e Segurança
Outros
2013
(R$ Mil)
269.265
223.611
45.654
58.295
850
14.124
221
474
33.020
5.740
63
164
1.290
45
899
1.405
2012
(R$ Mil)
262.645
218.968
43.677
54.551
682
13.388
212
448
30.096
5.370
60
749
1.309
403
856
1.381
2011
(R$ Mil)
202.498
202.498
40.225
48.810
750
10.554
274
297
27.982
4.778
62
543
1.191
526
988
1.391
c) Participação nos resultados
2013
b) Remuneração, benefícios e carreira
2011
Investimento total em programa de participação nos resultados da
Empresa (R$ Mil)
0
5.546
5.823
Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%)
-
2,53
2,96
ND
ND
ND
21,45
21,98
22,31
Ações da Empresa em poder dos empregados (%)
Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga
4
2012
5
Retificação: foram incluídos dos dados referentes a 2011 e 2012 não informados anteriormente.
5
O Programa de Participação nos Resultados de 2013 foi distribuído exclusivamente em folgas para os
empregados.
96
pela Empresa (inclui participação nos resultados e bônus)
Divisão da menor remuneração da Empresa pelo salário mínimo vigente
(inclui participação nos resultados e programa de bônus)
1,99
2,01
2,06
d) Perfil da remuneração - Identificar a percentagem de empregados em
cada faixa de salários Faixas (R$)
2013
2012
2011
0%
0%
1,63%
De R$ 1.141 a R$ 2.660
30,89%
35,68%
39,86%
De R$ 2.661 a R$ 3.800
37,13%
33,59%
31,77%
De R$ 3.801 a R$ 5.700
17,62%
18,19%
17,61%
Acima de R$ 5.700
14,36%
12,54%
9,13%
7.316,81
6.367,19
2.849,17
2.874,64
7.216,60
5.942,52
2.666,48
2.686,36
6.528,84
5.403,41
2.380,96
2.406,55
2013
2012
2011
Até R$ 1.140
Por Categorias (salário médio no ano corrente) - R$
Cargos de diretoria
Cargos gerenciais
Cargos administrativos
Cargos de produção
A Empresa não faz distinção por raça ou etnia.
e) Saúde e segurança no trabalho
Média de horas extras por empregado/ano
Número total de acidentes de trabalho com empregados
Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados
Média de acidentes de trabalho por empregado/ano
Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de
prestadores de serviço (%)
Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade
física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento
permanente do cargo (incluindo LER) (%)
Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores
de serviço (%)
Índice TF (taxa de freqüência) total da Empresa no período, para
empregados
Índice TF (taxa de freqüência) total da Empresa no período, para
terceirizados/ contratados
Investimentos em programas específicos para portadores de HIV (R$ Mil)
Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência
(drogas e álcool) (R$ MIL)
9
0
166,31
172,39
8
3
0
4
0,0058
0,0050
0,00186
0,5878
0,5034
0,1864
0
0
0
0
0
1
2,74
0,93
-
0
0
0
0
0
0
0
0
1,96
97
f) Desenvolvimento profissional
2013
2012
2011
Perfil da escolaridade -- discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados
1,62%
1,82%
Ensino fundamental incompleto
1,96%
3,66%
4,03%
Ensino fundamental
4,63%
56,03%
57,89%
Ensino médio
59,88%
24,53%
23,72%
Ensino superior
22,11%
14,16%
12,54%
Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado)
11,29%
0%
0,00%
Analfabetos na força de trabalho (%)
0,07%
Valor investido em desenvolvimento profissional e educação (R$ mil)
610
749
543
Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por
37,52
48,69
47,78
empregado/ano
g) Comportamento frente a demissões
2013
2012
2011
Número de empregados ao final do período
1.476
1.539
1.533
Número de admissões durante o período
0
58
107
Reclamações trabalhistas iniciadas por total de demitidos no período (%)
ND
ND
10,04%
Reclamações trabalhistas
Valor provisionado no passivo
Número de processos existentes
h) Preparação para a aposentadoria
Investimentos em previdência complementar (R$ Mil)
Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar
Número de beneficiados pelo programa de preparação para a
aposentadoria
i) Trabalhadores Terceirizados
Número de trabalhadores terceirizados / contratados
Custo total (R$ Mil)
Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de
trabalho (%)
Perfil da remuneração –
Identificar a percentagem de empregados em cada faixa de salários
Faixas (R$) Até X
De X+1 a Y
De Y+1 a Z
Acima de Z
Perfil da escolaridade –
em relação ao total de terceirizados - discriminar (em %):
Ensino fundamental
Ensino médio
Ensino superior, pós-graduação
Índice TG (taxa de gravidade) da Empresa no período, para empregados
Índice TG (taxa de gravidade) da Empresa no período, para terceirizados /
contratados
ND
ND
2013
160.021
3.860
2012
164.584
3.723
2011
33.020
3.978
*30.096
4.042
27.981
3.326
2013
884
ND
2012
496
10.543,55
2011
439
9.465,67
37,45
24,37
28,64
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
121
ND
ND
ND
76
ND
ND
ND
1.889
2.379
0
578
2013
2012
31
*Retificação por conta de alterações contábeis
j) Administradores
Remuneração e/ou honorários de Diretores Empregados totais (R$ Mil)
(A)
Número de Diretores Empregados (B)
Remuneração e/ou honorários médios A/B
Remuneração e/ou honorários de Diretores Não Empregados totais
(R$ Mil) (A)
Número de Diretores Não Empregados (B)
698.121,12 504.233,51
3
2
2011
308.657,21
2
232.707,04 252.116,76
154.328,61
320.990,21 289.065,46
255.725,08
3
2
2
Remuneração e/ou honorários médios A/B
106.996,74 144.532,73
127.862,54
Honorários de Conselheiros de Administração (R$ Mil) (C)
306.908,52 271.273,57
307.563,48
98
Número Conselheiros de Administração (D)
Honorários médios C/D
Segurança no uso final de energia
12
10
9
25.575,71
27.127,35
34.173,72
2013
2012
2011
Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico
na rede concessionária.
0
0
0
Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer
produtos e serviços mais seguros.
ND
0
0
* Taxa de Gravidade conforme dados fornecidos a FUNCOGE.
INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS
Comunidade
a) Gerenciamento do impacto da Empresa na comunidade de entorno
2013
2012
2011
Número de reclamações da comunidade - impactos causados pelas
atividades da Empresa.
ND
ND
ND
Número de melhoras implantadas nos processos da Empresa a partir das
reclamações da comunidade.
ND
ND
ND
2013
2012
2011
ND
ND
ND
Número de processos judiciais existentes
ND
ND
ND
Número de pessoas vinculadas nos processos
ND
ND
ND
c) Envolvimento da Empresa com ação social
2013
2012
2011
Recursos aplicados em educação (R$ Mil)
Recursos aplicados em saúde e saneamento (R$ Mil)
Recursos aplicados em cultura (R$ Mil)
Outros recursos aplicados em ações sociais (R$ Mil)
Valor destinado à ação social (não incluir obrigações legais, nem tributos,
nem benefícios vinculados à condição de empregados da Empresa (%)
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações
em produtos e serviços (%).
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a doações
em espécie.
Do total destinado à ação social, percentual correspondente a
investimentos em projeto social próprio.
982
0
45
52
136,02
1.693,95
ND
ND
442,17
ND
0
ND
ND
0
ND
ND
0
ND
ND
0
ND
ND
Empregados que realizam trabalhos voluntários na comunidade externa
à Empresa / total de empregados (%).
ND
ND
3,8
Quantidade de horas mensais doadas (liberadas do horário normal de
trabalho) pela Empresa para trabalho voluntário de empregados.
ND
ND
104
2013
2012
2011
Montante de recursos destinados aos projetos (R$ Mil)
0
1.275,95
442,17
Número de projetos beneficiados pelo patrocínio
0
6
5
Montante de recursos destinados ao maior projeto (R$ Mil)
0
850,00
140,21
b) Envolvimento da Empresa em sinistros relacionados com terceiros
Valor provisionado no passivo (R$ Mil)
d) Envolvimento da Empresa em projetos culturais, esportivos, etc.
(Lei Rouanet)
99
INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS
Governo e Sociedade
a) Gerenciamento do impacto da Empresa na comunidade de entorno
2013
2012
2011
ND
ND
ND
Número de iniciativas / eventos / campanhas voltadas para o
desenvolvimento da cidadania (exercício de voto, consumo consciente,
práticas anticorrupção, direito das crianças etc.)
ND
ND
ND
Recursos publicitários destinados a campanhas institucionais para o
desenvolvimento da cidadania (R$ Mil).
ND
ND
ND
Recursos investidos nos programas que utilizam incentivos fiscais / total
de recursos destinados aos investimentos sociais (%).
ND
ND
ND
Recursos alocados em programas governamentais
(não obrigados por lei) federais, estaduais e municipais (R$ Mil).
INDICADORES DO SETOR ELÉTRICO
Recursos aplicados em Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico e Científico (R$ Mil)
Por temas de pesquisa
(Manual de P&D - ANEEL)
Eficiência energética (A)
Meta
2013
Meta
2012
Meta
2011
-
95,15
591,11
Fonte renovável ou alternativa (B)
821,51
1.286,79
1.156,57
Meio ambiente (C)
227,09
348,96
163,06
Qualidade e confiabilidade (D)
1432,29
818,15
492,46
Planejamento e operação (E)
198,77
1,47
95,41
Supervisão, controle e proteção (F)
75,70
698,95
556,56
Medição (G)
-
0
62,58
Transmissão de dados via rede elétrica (H)
-
0
0
431,66
0
0
-
0
0
Novos materiais e componentes (I)
Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude
e furto (J)
100
Total de investimentos em P&D (K)
Meta
2013
Meta
2012
Meta
2011
Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre
Total investido em P&D (K) (%)
0%
2,93
18,96
Recursos aplicados em Fonte Renovável ou
Alternativa (B) sobre Total investido em P&D (K) (%)
25,78%
39,6
37,1
Recursos aplicados em Meio Ambiente (C) sobre
Total investido em P&D (K) (%)
7,13%
10,74
5,23
Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D)
sobre Total investido em P&D (K) (%)
44,94%
25,17
15,8
Recursos aplicados em Planejamento e Operação (E)
sobre Total investido em P&D (K) (%)
6,24%
0,05
3,06
Recursos aplicados em Supervisão, Controle e
Proteção (F) sobre Total investido em P&D (K) (%)
2,38%
21,51
17,85
Recursos aplicados em Medição (G) sobre Total
investido em P&D (K) (%)
0,00%
0
2,01
Recursos aplicados em Transmissão de Dados Via
Rede Elétrica (H) sobre Total investido em P&D (K)
(%)
0,00%
0
0
Recursos aplicados em Novos Materiais e
Componentes (I) sobre Total investido em P&D (K)
(%)
13,54%
0
0
Recursos aplicados em Desenvolvimento de
Tecnologia de Combate à Fraude e Furto (J) sobre
Total investido em P&D (K) (%)
0,00%
0
0
101
DIMENSÃO AMBIENTAL
INDICADORES AMBIENTAIS
Recuperação de Áreas Degradadas
2013
Área preservada e/ou recuperada por manejo sustentável de
vegetação sob as linhas de transmissão e distribuição (em ha).
2012
2011
0,5
0,5
Área preservada / total da área preservada na área de concessão
exigida por lei (%).
ND
ND
ND
Contribuição para o aumento de áreas verdes nos municípios pelo
Programa de Arborização Urbana (em ha).
ND
ND
ND
Rede protegida isolada (rede ecológica ou linha verde) na área
urbana (em km).
NA
NA
NA
Percentual da rede protegida isolada / total da rede de distribuição
na área urbana.
NA
NA
NA
Gastos com gerenciamento do impacto ambiental (arborização,
manejo sustentável, com equipamentos e redes protegidas). (R$ Mil)
3.680
2.498
1.057
Quantidade de acidentes por violação das normas de segurança
ambiental.
0
ND
0
Número de autuações e/ou multas por violação de normas
ambientais.
1
ND
ND
Valor incorrido em autuações e/ou multas por violação de normas
ambientais. (R$ Mil)
0
ND
ND
2013
2012
2011
Volume anual de gases do efeito estufa (CO2, CH4, N2O, HFC, PFC,
SF6), emitidos na atmosfera (em toneladas de CO2 equivalentes).
ND
ND
ND
Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de
CFC equivalentes).
ND
ND
ND
Volume total de efluentes
ND
ND
ND
Volume total de efluentes com tratamento
ND
ND
ND
0
0
0
Geração e tratamento de resíduos
Emissão
Efluentes
Percentual de efluentes tratados (%)
102
Sólidos
Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados
(lixo, dejetos, entulho etc.).
Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo
com a Empresa.
Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada
à Empresa (projeto específico) quantidade em toneladas.
Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil)
Percentual do material de consumo reutilizado
(matérias-primas, equipamentos, fios e cabos elétricos).
Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil)
3
Entulhos - CAENMF em m
Manejo de resíduos perigosos
Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante
sem PCB (Ascarel).
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total
substituído na Empresa.
Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total
substituído nas unidades consumidoras.
Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos
(incineração, aterro, biotratamento etc.). (R$ Mil)
Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da
organização
Consumo total de energia por fonte:
hidrelétrica (em kWh)
combustíveis fósseis
fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.)
Consumo total de energia (em kWh)
Consumo de energia por kWh distribuído (vendido)
116
51
44
ND
ND
ND
11
9
9
ND
3,14
0,76
ND
ND
ND
ND
45
2013
11
96
2012
2,5
113
2011
ND
ND
ND
100%
100%
100%
100%
ND
ND
14,7
575,6
2013
2012
2011
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
ND
Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da Empresa por quilômetro rodado (l/km).
diesel
gasolina
álcool
gás natural
3
Consumo total de água por fonte (em m ):
7
abastecimento (rede pública)
fonte subterrânea (poço)
captação superficial (cursos d’água)
3
Consumo total de água (em m )
3
Consumo de água por empregado (em m )
Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água
e material de consumo. (R$ Mil)
Origem dos Produtos - material de consumo
Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios
ambientais verificados pela Empresa / total de material adquirido.
Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros
(Procel, Inmetro etc.).
Percentual do material adquirido com certificação florestal
(Imaflora, FSC e outros).
Educação e conscientização ambiental
Na organização
Número de empregados treinados nos programas de educação
ambiental.
Percentual de empregados treinados nos programas de educação
ambiental / total de empregados.
6
7
0,13
0,08
0,09
6
NA
0,09
0,12
0,03
NA
0,14
0,12
0.04
NA
20.245
NA
NA
20.245
ND
21.874
NA
NA
ND
ND
23.580
NA
NA
ND
ND
ND
ND
ND
2013
2012
2011
ND
ND
ND
ND
ND
ND
0
0
0
2013
2012
2011
87
ND
0
6%
ND
0
A CEEE-GT não utiliza veículos movidos a gás natural.
Considerado somente o consumo na sede administrativa do Grupo CEEE, em Porto Alegre/RS.
103
Número de horas de treinamento ambiental / total de horas de
treinamento.
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Educação ambiental - Comunidade
Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas.
Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de
concessão.
Número de alunos atendidos.
Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede
escolar da área de concessão.
Número de professores capacitados/ Participaram das atividades e
avaliaram as mesmas.
Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas.
Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de
concessão.
Número de alunos atendidos.
Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede
escolar da área de concessão.
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Visitas orientadas às Usinas
1,41%
ND
0
ND
ND
0
16
47
57
ND
16
19
2946
5.065
4.270
ND
ND
ND
87
250
118
0
0
ND
0
0
ND
0
0
ND
0
0
ND
ND
2.251
78
1.114
27
1.959
2013
2012
2011
227,09
348,96
163,06
2
2
0
Cultura, Esporte e Turismo
2013
2012
2011
Recursos Aplicados (R$ Mil)
0
0
0
2013
2012
2011
0
0
0
P&D Voltados ao Meio Ambiente
Recursos Aplicados (R$ Mil)
Número de Patentes registradas no INPI
Saúde
Recursos Aplicados (R$ Mil)
104
Indicador de desempenho
2012
2011
2010
Consumo de energia elétrica das unidades geradoras
e auxiliares
ND
ND
ND
Consumo de água por kWh gerado
ND
ND
ND
Erosão de bordas de reservatórios
ND
ND
ND
Restauração de mata ciliar (mil) *
21
0,5
2
Tabela página
70
Tabela 1
Tabela 1
Qualidade de água e de sedimentos dos reservatórios
Resgate de peixes em turbinas (unidade)
4.835
4.376
136.380
Repovoamento de peixes (unidade)
7.500
92.000
Consumo de óleos e graxas lubrificantes
222 litros
2817,34
litros
396.200
6.780 litros de
óleo e
640 Kg de
graxa
Retirada de resíduos em reservatórios (lixo,
macrófitas, efluentes industriais e domésticos e
sedimentos de assoreamento).
1.700 kg
3.000 kg
2.811,70 kg
Lançamento de efluentes sanitários sem tratamento
e vazamento de óleos lubrificante e hidráulico nas
turbinas.
ND
ND
ND
Fonte de
Geração
Hidráulica
(*) Plantios em hortos de proteção e orlas
Indicador de desempenho
2013
2012
2011
Supressão vegetal Transmissão (m²)
st
Supressão vegetal Geração (m )
Poda Transmissão (unid)
st
Poda Geração (m )
Incidências de queimadas
Vazamento de óleo
Uso de fontes de energia alternativa em áreas protegidas
ambientalmente
Ações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) que favoreçam a
prevenção da poluição
23.020.688
ND
ND
ND
0
0
12.791.774
4.211,78
1302
9
0
0
13.790.760
ND
ND
ND
1*
0
0
0
0
0
0
0
105
8.2 ÍNDICE REMISSIVO GRI
Legenda:
Indicador Essencial
Item não obrigatório para o nível C de aplicação da GRI
Indicador adicional da GRI
ITENS DE PERFIL
1.
Estratégia e Análise
Página
1.1.
Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização (como
diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo equivalente)
sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia. A
declaração deverá apresentar a visão e a estratégia geral de curto, médio (entre três e
cinco anos) e longo prazo, especialmente com relação à gestão dos principais desafios
associados ao desempenho econômico, ambiental e social.
4
1.2
Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades. A organização deverá
apresentar duas seções que contenham uma narrativa concisa dos principiais
impactos, riscos e oportunidades. A seção 1 deve focar nos principais impactos da
organização sobre a sustentabilidade e os efeitos em relação aos stakeholders,
inclusive os direitos conforme definidos pela legislação nacional e normas relevantes
internacionalmente aceitas. Aqui, é preciso levar em conta os vários interesses e
expectativas procedentes dos stakeholders.
Não
respondido
2.
Perfil Organizacional
Página
2.1.
Nome da organização.
7
2.2.
Principais marcas, produtos e/ou serviços. A organização relatora deverá indicar a
natureza de seu papel na oferta desses produtos e serviços e até que ponto faz uso de
terceirização.
7, 10, 30
2.3.
Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades
operacionais, subsidiárias e joint ventures.
11
2.4.
Localização da sede da organização.
7
2.5.
Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas
principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as
questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório.
7
2.6.
Tipo e natureza jurídica da propriedade.
2.7.
Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipo de
clientes/beneficiários).
7, 8, 10, 13,
30, 34
2.8.
Porte da organização, incluindo: número de empregados; vendas líquidas (para
organizações do setor privado) ou receita líquida (para organizações do setor
público); capitalização total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido
(para organizações do setor privado); quantidade de produtos ou serviços oferecidos.
7, 8, 30, 38,
39, 40, 43,
2.9.
Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referente a porte,
estrutura ou participação acionária.
9, 31, 35, 36
2.10
Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório.
7, 62
14
106
3.
Parâmetros para o Relatório
Página
3.1.
Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações
apresentadas.
5
3.2.
Data do relatório anterior mais recente (se houver).
5
3.3.
Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal, etc.).
5
3.4.
Dados para contato de perguntas relativas ao relatório.
6
Perfil do relatório
Escopo e Limite do Relatório
3.5.
Processo para a definição do conteúdo do relatório.
6
3.6.
Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint
ventures, fornecedores). Para outras orientações, consulte o protocolo para definição
de limite da GRI ("GRI Boundary Protocol").
5
3.7.
Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do
relatório. Se o limite e o escopo do relatório não abordam toda a gama de impactos
econômicos, ambientais e sociais relevantes da organização, declara a estratégia e o
cronograma estipulados para atingir cobertura completa.
Não
respondido
3.8.
Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias,
instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam
afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações.
Não
respondido
3.9
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas,
que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras
informações do relatório.
Não
respondido
3.10.
Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas
em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou
aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos
de medição).
Não
respondido
3.11.
Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a
escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório.
5
Sumário do Conteúdo GRI
3.12.
Tabela que identifica a localização das informações no relatório. Identificação dos
números das páginas ou links para páginas na internet em que se pode encontrar os
itens.
2,7
Verificação
3.13.
Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório. Se a
verificação não for incluída no relatório de sustentabilidade, é preciso explicar o
escopo e a base de qualquer verificação externa fornecida, bem como a relação entre
a organização relatora e o(s) auditor (es).
6
107
4.
Governança, Compromissos e Engajamento
Página
4.1.
Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de
governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de
estratégia ou supervisão da organização.
19
4.2.
Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um
diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da
organização e as razões para tal composição).
Não
respondido
4.3.
Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do
número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de
governança.
Não
respondido
4.4.
Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem
orientações ao mais alto órgão de governança.
24
4.5.
Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança,
diretoria executiva demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho
da organização (incluindo desempenho social e ambiental).
20
4.6.
Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de
interesse sejam evitados.
19, 23
4.7.
Processo para determinação das qualificações e conhecimentos dos membros do
mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização para questões
relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais.
Não
respondido
4.8.
Declaração de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes
para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua
implementação.
15, 16, 19
4.9.
Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e
gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social,
incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade
com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.
23
4.10.
Processos para a auto avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança,
especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social.
20
Governança
Compromissos com iniciativas externas
4.11.
Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução.
38
4.12.
Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter
econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa.
42
Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos
nacionais/internacionais de defesa em que a organização:
4.13.
•
•
•
•
Possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa;
Integra projetos ou comitês;
Contribui com recursos de monta além da básica como organização
associada;
Considera estratégica sua atuação como associada.
24
108
Engajamento dos stakeholders
4.14.
Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização. Exemplos de grupos
de stakeholders: comunidades; sociedade civil; clientes; acionistas e provedores de
capital; fornecedores; empregados, outros trabalhadores e seus sindicatos.
4.15.
Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se deseja engajar.
4.16
Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do
engajamento por tipo e por grupos de stakeholders.
57, 60
4.17
Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos
stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los.
6
5, 6, 24
Não
respondido
DESEMPENHO ECONÔMICO
Indicadores de Desempenho Econômico
Página
Aspecto: Desempenho econômico
EC1
Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais,
remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros
acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos.
38, 39,40, 41
EC2
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da
organização devido a mudanças climáticas.
Não
respondido
EC3
Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização
oferece.
47
EC4
Ajuda financeira significativa recebida do governo.
Não
respondido
Aspecto: Presença no Mercado
EC5
Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em
unidades operacionais importantes.
46
EC6
Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades
operacionais importantes.
Não
respondido
EC7
Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência
recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes.
45
Aspecto: Impactos econômicos indiretos
EC8
Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos,
principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em
espécie ou atividade pro bono.
Não
respondido
EC9
Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a
extensão dos impactos.
Não
respondido
109
DESEMPENHO AMBIENTAL
Indicadores de Desempenho Ambientais
Página
Aspecto: Materiais
EN1
Materiais usados por peso ou volume.
EN2
Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem.
79, 80
Não
respondido
Aspecto: Energia
EN3
Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária.
Não
respondido
EN4
Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária.
Não
respondido
EN5
Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência.
Não
respondido
EN6
Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que
usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia
resultante de dessas iniciativas.
Não
respondido
EN7
Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas.
Não
respondido
EN8
Total de retirada de água por fonte.
EN9
Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água.
Não
respondido
EN10
Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada
Não
respondido
79
Aspecto: Biodiversidade
EN11
Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas
protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das
áreas protegidas.
66
EN12
Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e
serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das
áreas protegidas.
68
EN13
Habitats protegidos ou restaurados.
EN14
Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na
biodiversidade.
63, 65, 79
EN15
Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação
com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de
extinção.
Não
respondido
66, 67, 72, 77
110
Aspecto: Emissões, Efluentes e Resíduos
EN16
Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso.
Não
respondido
EN17
Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso.
Não
respondido
EN18
Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas.
EN19
Emissões de substância destruidora da camada de ozônio, por peso.
EN20
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso.
Não
respondido
EN21
Descarte total de água, por qualidade e destinação.
Não
respondido
EN22
Peso total de resíduos, por tipo e métodos de disposição.
81, 82
EN23
Número e volume total de derramamentos significativos.
Não
respondido
EN24
Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados
perigosos nos termos da Convenção da Basiléia - Anexos I, II, III e VIII, e percentual de
carregamentos de resíduos transportados internacionalmente.
Não
respondido
EN25
Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos
d'água e habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e
drenagem realizados pela organização relatora.
Não
respondido
82, 83
80
Aspecto: Produtos e Serviços
EN26
Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da
redução desses impactos.
62, 63, 65, 67,
68, 70, 71, 72,
73, 75, 77, 83
EN27
Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de
produtos vendidos, por categoria de produto.
Não
respondido
Aspecto: Conformidade
EN28
Valor monetário de multas significativas e número total de sansões não-monetárias
resultantes de não-conformidade com leis e regulamentos ambientais.
Não
respondido
Aspecto: Transporte
EN29
Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e
materiais utilizados nas operações da organização bem como do transporte de
trabalhadores.
Não
respondido
Aspecto: Geral
EN30
Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo.
89
111
DESEMPENHO SOCIAL
Indicadores de Desempenho de Trabalho Decente
Página
LA1
Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região.
43
LA2
Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, gênero e região
45
LA3
Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a
empregados temporários ou em regime de meio período discriminados pelas
principais operações.
48
Aspecto: Emprego
Aspecto: Relações entre os Trabalhadores e a Governança
LA4
Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva.
48
LA5
Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais,
incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva.
49
Aspecto: Saúde e Segurança no Trabalho
LA6
Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde,
compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e
aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
51
LA7
Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos
relacionados ao trabalho, por região.
51
LA8
Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de
risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros
da comunidade com relação a doenças graves.
49, 50
LA9
Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos.
Não
respondido
Aspecto: Treinamento e Educação
LA10
Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria
funcional.
55
LA11
Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apóiam a
continuidade da empregabilidade dos empregados e para gerenciar o fim da carreira
47
LA12
Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de
desenvolvimento de carreira.
45, 46
Aspecto: Diversidade e Igualdade de Oportunidades
LA13
Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de
empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros
indicadores de diversidade.
LA14
Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional.
43, 44, 45
46
112
Indicadores de Desempenho de Direitos Humanos
Página
Aspecto: Práticas de Investimento e de Processos de Compra
HR1
Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam
cláusulas referentes a direitos humanos.
Não
respondido
HR2
Percentual e Empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a
avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas.
Não
respondido
HR3
Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos
relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o
percentual de empregados que recebeu treinamento.
Não
respondido
Aspecto: Não-discriminatório
HR4
Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas.
45
Aspecto: Liberdade de Associação e Negociação Coletiva
HR5
Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a
negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para
apoiar esse direito.
48
Aspecto: Trabalho Infantil
HR6
Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil
e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil.
Não
respondido
Aspecto: Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo
HR7
Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado
ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do
trabalho forçado ou análogo ao escravo.
Não
respondido
Aspecto: Práticas de Segurança
HR8
Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou
procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam
relevantes às operações.
Não
respondido
Aspecto: Direitos Indígenas
HR9
Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas
tomadas.
Indicadores de Desempenho de Sociedade
45
Página
Aspecto: Comunidade
SO1
Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os
impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.
Não
respondido
Aspecto: Corrupção
SO2
Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos
relacionados a corrupção.
19
113
SO3
Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da
organização.
SO4
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção.
Não
respondido
45
Aspecto: Políticas Públicas
SO5
Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas
e lobbies.
Não
respondido
SO6
Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos
ou instituições relacionadas, discriminadas por país.
62
Aspecto: Concorrência Desleal
SO7
Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e
monopólio e seus resultados.
Não
respondido
Aspecto: Conformidade
SO8
Valor monetário de multas significativas e número total de sansões não monetárias
resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos.
Indicadores de Desempenho de Responsabilidade pelo Produto
Não
respondido
Página
Aspecto: Saúde e Segurança do Cliente
PR1
Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e
segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços
sujeitos a esses procedimentos.
Não
respondido
PR2
Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários
relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança
durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.
Não
respondido
Aspecto: Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3
Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de
rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências.
Não
respondido
PR4
Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários
relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por
tipo de resultado.
Não
respondido
PR5
Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que
medem essa satisfação.
Não
respondido
Aspecto: Comunicações de Marketing
PR6
Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a
comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
Não
respondido
PR7
Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários
relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio,
discriminados por tipo de resultado.
Não
respondido
114
Aspecto: Conformidade
PR8
Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e
perda de dados de clientes.
Não se aplica
Aspecto: Compliance
PR9
Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e
regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços.
Indicadores Setoriais
Não
respondido
Página
EU1
Capacidade instalada conforme fonte primária de energia e regime regulatório.
EU2
Produção líquida de energia, por fonte de energia.
EU3
Número de unidades consumidoras residenciais, industriais, institucionais e
comerciais.
Não
respondido
EU4
Extensão das linhas de transmissão e distribuição de superfície e subterrâneas por
regime regulatório.
8, 64
EU5
Alocação de permissões (allowances) de emissões de equivalentes de co2
discriminadas por estrutura do mercado de créditos de carbono.
Não
respondido
EU6
Abordagem da gestão para garantir a disponibilidade e a confiabilidade da energia no
curto e longo prazo (informação).
20, 33
EU7
Programas de gerenciamento de demanda abrangendo consumidores residenciais,
comerciais, institucionais e industriais, entre outros (informação).
26
EU8
Atividades de pesquisa e desenvolvimento e investimentos com o objetivo de prover
energia confiável e promover o desenvolvimento sustentável (informação).
18
EU9
Providências para fechamento de plantas de energia nuclear (informação).
EU10
Capacidade planejada em comparação à projeção de demanda de eletricidade a longo
prazo, discriminada por fonte de energia e sistema regulatório.
Não
respondido
EU11
Eficiência média de geração de usinas termelétricas discriminadas por fonte de
energia e por sistema regulatório.
Não
respondido
Percentual de perda de transmissão e distribuição em relação ao total de energia.
Não
respondido
EU12
12, 30
12, 13, 27, 28
Não se aplica
EU13
Biodiversidade de habitats de substituição em comparação à biodiversidade das áreas
afetadas.
66
EU14
Programas e processos que asseguram a disponibilização de mão de obra qualificada.
54 55, 57
EU15
Porcentagem de empregados com direito a aposentadoria nos próximos 5 e 10 anos
discriminada por categoria funcional e região.
Não
respondido
EU16
Políticas e exigências referentes à saúde e segurança de empregados e de
trabalhadores terceirizados e subcontratados.
62
115
EU17
Dias trabalhados por trabalhadores terceirizados e subcontratados envolvidos em
atividades de construção, operação e manutenção.
Não
respondido
EU18
Porcentagem de trabalhadores terceirizados e subcontratados submetidos a
treinamento relevante de saúde e segurança.
Não
respondido
EU19
Participação de stakeholders em processos decisórios referentes a planejamento
energético e desenvolvimento em infraestrutura.
Não
respondido
Abordagem para gestão de impactos de deslocamento.
Não
respondido
EU20
EU21
Medidas para planejamento de contingência, plano de gestão e programa de
treinamentos
para
desastres/emergências,
além
de
planos
de
recuperação/restauração.
29, 42
EU22
Número de pessoas deslocadas física e economicamente e indenização, discriminadas
por tipo de projeto.
Não
respondido
EU23
Programas, inclusive aqueles em parceria com o governo, visando melhorar ou
manter o acesso a eletricidade e serviço de assistência ao consumidor.
Não
respondido
EU24
Práticas para lidar com barreiras relacionadas a idioma, cultura, baixa escolaridade e
necessidades especiais que se interpõem ao acesso a eletricidade e serviço de
assistência ao consumidor, assim como ao seu uso seguro.
Não
respondido
EU25
Número de acidentes e óbitos de usuários do serviço envolvendo bens da Empresa,
entre os quais decisões e acordos judiciais, além de casos judiciais pendentes
relativos a doenças.
Não
respondido
EU26
Percentual de população não atendida em áreas com distribuição ou serviço
regulamentado.
Não
respondido
EU27
Número de desligamentos residenciais por falta de pagamento, discriminados por
duração do desligamento e por sistema regulatório.
Não se aplica
EU28
Frequência das interrupções no fornecimento de energia.
29
EU29
Duração média das interrupções no fornecimento de energia.
29
EU30
Fator de disponibilidade média da usina, discriminado por fonte de energia e por
sistema regulatório.
13, 30
116
ÍNDICE REMISSIVO PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL
PRINCÍPIOS DO PACTO GLOBAL
PÁGINA
PRINCÍPIOS DE DIREITOS HUMANOS
Princípio 1: Respeitar e proteger os direitos humanos
19, 45, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 55, 57, 62,
81, 83
Princípio 2: Impedir violações dos direitos humanos
19, 45, 47, 48, 49, 51, 52, 57, 60, 62, 83
PRINCÍPIOS DE DIREITOS DO TRABALHO
Princípio 3: Apoiar a liberdade de associação no trabalho
19, 22, 48
Princípio 4: Abolir o trabalho forçado
19, 22, 49, 57, 62, 83
Princípio 5: Abolir o trabalho infantil
19, 62, 83
Princípio 6: Eliminar a discriminação no ambiente de trabalho
19, 22, 45, 47, 51, 52, 57, 58, 60, 62
PRINCÍPIOS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Princípio 7: Apoiar uma abordagem preventiva aos desafios
ambientais
22, 55, 57, 62, 63, 65, 67, 68, 71, 73, 75,
76, 78, 83, 84, 86, 87, 88
Princípio 8: Promover a responsabilidade ambiental
31, 57, 62, 63, 65, 66, 67, 68, 71, 73, 75,
76, 78, 79, 81, 83, 84, 86, 87, 88
Princípio 9: Encorajar tecnologias que não agridem o meio ambiente
18, 31, 62, 63, 79
PRINCÍPIOS CONTRA A CORRUPÇÃO
Princípio 10: Combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive
extorsão e propina
19, 22, 57, 62, 83
8.3 ÍNDICE REMISSIVO METAS DO MILÊNIO
METAS DO MILÊNIO
1 – Acabar com a fome a Miséria
2 – Educação básica de qualidade para todos
3 – Igualdade entre sexo e valorização da mulher
PÁGINA
81
48, 84, 88
19, 45, 47, 48, 58
4 – Reduzir a mortalidade infantil
5 – Melhorar a saúde da gestante
48
6 – Combater a AIDS, a malária e outras doenças
50
7 – Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
19, 48, 50, 51, 52, 62, 63, 65, 66, 67, 71, 73,
75, 76, 78, 79, 81, 82, 83, 84, 86, 87, 88
8 – Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento
19, 81
117
8.4 BALANÇO SOCIAL CEEE-GT
118
119
120
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Membros titulares:
João Victor Oliveira Domingues
Gerson Carrion de Oliveira
Caleb Medeiros de Oliveira
João Constantino Pavani Motta
Fabiano Pereira
Carlos Pestana Neto
Sidney do Lago Junior
Vicente José Rauber
Membros suplentes:
Lauro Roberto Lindemann Hagemann
Marco Adiles Moreira Garcia
Roberto Baptista Vieira
João Luis de Matos
Samuel Sueli Prevedello Osmari
Mari Ivane Oliveira Perusso
Mauro Ramos Massa
Egidio Schoenberger
CONSELHO FISCAL
Membros Titulares
Vinícius Gomes Wu
João Carlos Camargo Ferrer
Sandro Schneider Severo
Marlene Belotriz Stefanello
Rodrigo Vilella Ruiz (ELETROBRÁS)
Francisco de Assis Duarte de Lima (ELETROBRÁS)
Membros Suplentes
Cleber Palma Domingues
Roberto de Andrade Schuh
Marcelo Roberto Model Nepomuceno
Antônio Geraldo de Souza Henriques Filho
Arlindo Soares Castanheira (ELETROBRÁS)
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
Gerson Carrion de Oliveira – Diretor-Presidente
Guilherme Toledo Barbosa – Diretor de Distribuição
Emilia Maria do Carmo Magalhães Mazoni – Diretora de Financeira e de Relações com Investidores
Halikan Daniel Dias – Diretor Administrativo
Luiz Antônio Tirello – Diretor de Planejamento e Projetos Especiais
Gilberto da Silva da Silveira – Diretor da Transmissão
Carlos Ronaldo Vieira Fernandes – Diretor da Geração
121
ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL E DE SUSTENTABILIDADE
Coordenação e Supervisão
Coordenadoria de Meio Ambiente
Coordenadora Maria Mercedes de Souza ([email protected])
Elaboração
Letícia Lemos Sesta ([email protected])
Márcia Wisniewski ([email protected])
Equipe pré-relatora do Relatório Anual e de Sustentabilidade 2013
A CEEE-GT agradece especialmente aos empregados das diversas áreas que contribuíram com
o fornecimento de informações para este relatório:
Alexandre Fanfa Bordin, Ana Lúcia Escobar Copetti, André Felipe Treib, Andréia Fantiel, Claudia
Lemos Rodrigues, Cláudio Moreira Krebs, Cristian Hans Correa, Cristiano Hack, Daniel Vieceli,
Deise Regina Machado, Diego Graziani Castoldi, Eduardo Rosa Marimon, Eliana Maria Ferranti,
Elisângela Moura Rodrigues, Fernanda Bertrand Silva, Gilberto Libório Barros Junior, Giovana
Ramalho Rodrigues, Hugo Albino Seibt Thomaz, Jeferson Moraes Rodrigues, Juliane Chies,
Larissa Roberta Limeira, Leandro Nunes Tem Pass, Letícia Coronel Jardim, Luana Goulart
Teixeira, Luciane Pereira Dalla Valentina, Luiz Carlos Jardim Soares, Luiz Eduardo Zanoto,
Marcelo André Franz, Maurício Lederman, Michela Dutra Gonçalves, Paulo Roberto V. de
Ataídes, Rosa Maria Back Bernardes, Rosane Sarkis Amarante Vasconcellos.
Fotos
Fernando Cesar Ferreira Vieira
Guga Marques
Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica – CEEE-GT
Av. Joaquim Porto Villanova, 201, Prédio – Módulo A1, 7º andar, sala 721, Jardim Carvalho
Porto Alegre – RS
CEP: 91.410-400
CNPJ: 92.715.812/0001-31
Telefone: 51-3382-4500
Fax: 51-3382-4500
site: www.ceee.com.br
Esclarecimentos adicionais sobre este relatório podem ser obtidos com a Coordenadoria de
Meio Ambiente (CMA).
[email protected] – tel.: (51) 3382 4278
122