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Respostas Ð Caderno de Exerc’cios 1 Reda•‹o recebeu os cuidados mŽdicos necess‡rios. Com base no relato da vítima, a polícia j‡ iniciou as investiga•›es para identificar os veículos envolvidos na disputa. 9. Resposta pessoal. 10. a) ÒNesse sentido, o MST tem raz‹o. N‹o o MST, a política cap’tulo 1 Fala e escrita de assentamento, de pequena economia familiar.Ó b) Trata-se da repeti•‹o da forma verbal ÒTemosÓ. Os períodos curtos, entrecortados, tambŽm s‹o característicos da linguagem falada. c) Eis uma possibilidade: Temos saídas, como Ž o caso de nosso setor agrícola, que Ž imenso. Daí a import‰ncia que precisamos dar ˆ política de assentamento, de pequena economia familiar. 1. B 2. Resposta pessoal. 3. O desenhista delimitou o bal‹o que contŽm a fala de um dos eleitos com uma linha tracejada, sugerindo que ela foi apenas sussurrada ao pŽ do ouvido da personagem ˆ sua esquerda, para que os outros n‹o a ouvissem. 4. O desenhista escreveu a fala do espelho em negrito (em um tom mais escuro) para sugerir que a frase foi dita com um tom de impaci•ncia e de raiva. 5. Resposta pessoal. Para exemplificar, reproduzimos mais um verbete do texto original: Seboso Ð ƒ qu‰ndio voc• l‡via o seu cabelio sempre com sabon•tio, xampu, e creme rinsio e os seus cab•lios fica macio e seb—sios!. 6. a) Resposta pessoal. Um exemplo: A a•‹o constante e persistente do mais fraco pode lev‡-lo ˆ vit—ria, superando limites que aos outros pareceriam insuper‡veis. b) Resposta pessoal. Um exemplo: A apar•ncia exterior ou o que Ž exibido nos primeiros contatos pode encantar, mas aquilo que se revela depois que o contato ganha alguma profundidade Ž decepcionante. Respostas – Caderno de Exercícios 7. Resposta pessoal. 8. Resposta pessoal. Um exemplo: O adolescente Lísias Martins Lacerda Spilz foi atropelado ontem, ˆs 18 horas, por dois carros que disputavam um racha nas avenidas que circundam o cemitŽrio municipal. Apesar da for•a do impacto, a vítima n‹o sofreu ferimentos graves, mas a bicicleta em que se exercitava foi completamente destruída por um dos veículos. Os causadores do acidente, atŽ o momento, ainda n‹o identificados, fugiram sem prestar socorro ao garoto, que foi levado pelos moradores da vizinhan•a atŽ o pronto-socorro, onde 40 11. Resposta pessoal. cap’tulo 2 G•neros textuais 1. O artigo científico Ž um g•nero textual de divulga•‹o de pesquisas e descobertas nos diferentes campos da produ•‹o acad•mica. Trata-se de um g•nero, portanto, que se caracteriza por um estilo impessoal, ao produzir efeito de objetividade para criar impress‹o de verdade. No texto Os segredos dos meteoritos primitivos, essas tradicionais características do g•nero s‹o subvertidas: h‡ uma sŽrie de marcas de subjetividade nos enunciados, como o uso da primeira pessoa (eu, me, passei) e de palavras avaliativas (antip‡ticos, amados). 2. B 3. Por se tratar de um artigo científico, publicado numa revista científica, o texto procura fazer uma an‡lise mais objetiva e criteriosa do uso de suplementos alimentares entre adolescentes. Assim, depois de dizer que esse uso tem crescido, aponta-se, no segundo par‡grafo, que a veicula•‹o do mito do corpo ideal pela bilion‡ria publicidade da indústria de suplementos alimentares Ž um dos importantes estímulos para isso, pois adolescentes, em busca de autoafirma•‹o, n‹o medem esfor•os para atingir esse modelo de beleza. 4. Sim, porque enquanto o rapaz est‡ com a cabe•a para cima, a mo•a est‡ de cabe•a para baixo, sugerindo duas orienta•›es distintas e contrastantes. A despeito da 5. Segundo a fala atribuída ao rapaz, mulheres habitualmente pediriam ajuda aos homens quando precisam ler manuais de instrução. Isso sugere que elas não estão familiarizadas com esse gênero de texto. Essa competência, segundo a fala do rapaz, seria típica do universo masculino, o que, evidentemente, não reflete a diversidade de comportamentos e habilidades que se verifica entre os seres humanos. Ela é simplificadora e estereotipada, pois associa certas atitudes ao conjunto de homens, ignorando que tais habilidades dependem do interesse individual e dos costumes culturais. 6. Em parte, sim. Visualmente, o homem e a mulher estão dispostos em posições inversas, cabendo ao homem carregar a mulher. A fala do rapaz, ao apontar uma habilidade que seria tipicamente masculina, sugere que as mulheres, ao menos diante dessa tarefa, dependem dos homens. 7. Resposta pessoal. 9. Resposta pessoal. 10. Resposta pessoal. 11. Resposta pessoal. 12. Resposta pessoal. 13. É importante que a resposta considere que a alteração de suporte sempre implicará alterações na mensagem e no modo como ela é recebida, mesmo que se busque o máximo de fidelidade ao original. 14. Resposta pessoal. 15. a) Sim. São informações da mesma natureza, que podem ser transmitidas de maneiras simples, com uma seta e letras grandes. b) Resposta pessoal. 16. Resposta pessoal. 17. A transmissão televisionada, por vir acompanhada da imagem, pode dispensar as informações que o rádio precisa fornecer, tais como o posicionamento dos jogadores e da bola em campo, se o jogador chutou 8. Resposta pessoal. Eis algumas possibilidades de a bola ou cabeceou-a, entre outras. Isso faz com que o respostas: A Biologia estuda os seres vivos e as leis da vida. A Química estuda a estrutura das substâncias, relacionando-as com as propriedades macroscópicas. A Física estuda as propriedades dos campos de força, as interações entre eles e os meios materiais, as leis do comportamento dos campos e dos sistemas materiais. A Matemática investiga as relações entre entidades definidas abstrata e logicamente. A Economia trata dos fenômenos relativos à produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais. A Psicologia estuda os fenômenos psíquicos e comportamentais. número de palavras por minuto seja muito maior no rádio do que na televisão, em que o narrador pode apenas identificar os jogadores e comentar seu desempenho, dispensando-se de descrever minuciosamente seus movimentos. 18. Resposta pessoal. 19. Resposta pessoal. 20. Resposta pessoal. 21. Resposta pessoal. 22. Resposta pessoal. anota•›es 41 Respostas Ð Caderno de Exercícios impressão de felicidade que ambos evocam, isso pode sugerir que cabe ao homem o controle da situação, o que pode ser interpretado como uma concepção machista. capítulo 3 capítulo 4 G•neros da oralidade e da escrita O r‡dio e a televis‹o: informa•‹o nos meios eletr™nicos 1. a) Não. Quando Monteiro Lobato se refere a “gramática” nesse contexto, está se referindo, evidentemente, à gramática da norma-padrão. A referida “correção da língua” significa, no caso, a obediência às regras dessa norma específica. Mas isso não significa que a língua falada (geralmente coloquial), por oposição à língua escrita (em geral regida pelo padrão culto), não tenha regras. Só que se trata de regras diferentes — menos prestigiadas 2. Resposta pessoal. 3. Resposta pessoal. falante costuma obedecer nas situações de 4. Resposta pessoal. comunicação. Aliás, generalizando, não se pode 5. Resposta pessoal. Comentário da banca da Unicamp: conceber uma língua ou variedade linguística As instruções da narração procuram estimular a inventividade dos candidatos, evitando que a proposta fique presa a um número grande de requisitos pontuais. b) Na variedade padrão, a expressão “meter o bico” pode ser convenientemente substituída por “intro- meter-se”; já a expressão “de orelhas murchas” pode ser substituída por “humilhada” ou “acovardada”. 2. I, II e V. 3. Resposta pessoal. 4. C 5. E 6. D Foi na tentativa de evitar uma realização técnica e engessada dos processos narrativos que se instruiu o candidato sobre os elementos de composição sem, no entanto, predefinir a maneira como eles deveriam ser estruturados e desenvolvidos. Ou seja, foi solicitado ao candidato que imaginasse e narrasse as circunstâncias em que o rádio se tornou fundamental na vida de determinada personagem, fixando uma voz narrativa. Esperava-se que o candidato levasse em conta as diferentes possibilidades abertas pelo recorte temático e considerasse o rádio em sua importância cotidiana para a personagem, enfocando seu caráter essencial a partir de determinada circunstância. 8. Resposta pessoal. O texto poderia ser narrado em primeira ou terceira pessoa. O candidato, além de optar por um dos focos narrativos, deveria mantê-lo adequadamente, demonstrando a relevância de sua escolha. 9. Resposta pessoal. 6. Resposta pessoal. Comentário da banca da Unicamp: 7. Resposta pessoal. 10. Resposta pessoal. Respostas Ð Caderno de Exerc’cios seja, ao mesmo tempo, informativo e interessante. Para isso, não seria adequado apenas fazer uma lista dos dados (números) expostos no mapa, mas, sim, relacioná-los (estabelecendo proporções), fazer projeções e comentários. Uma pesquisa que contextualize o tema daria mais embasamento à “transmissão”. socialmente, é verdade —, às quais, porém, o desprovida de regras. 11. a) Sua intenção é irônica: ela quer evidenciar que o perfil biográfico das pessoas que participavam das manifestações não era compatível com essa interpretação. Dessa forma, ela deixa implícito seu posicionamento a favor dos manifestantes e contrário à repressão policial e àqueles que a apoiavam. b) Resposta pessoal. c) Resposta pessoal. 42 1. Resposta pessoal. O importante é que o texto falado As instruções da carta procuram criar um espaço de comunicação interpessoal em que o candidato não fique preso a lugares-comuns tanto em relação ao recorte temático quanto em relação à interlocução mobilizada para dar consistência argumentativa ao texto. Como na prova de 2004, com o objetivo de deslocar a elaboração da carta de um procedimento mecânico de preenchimento formal de marcas (prezado senhor, atenciosamente, etc.), instruímos o candidato a especificar seu interlocutor, mas não preestabelecemos a quem a carta deveria ser endereçada, nem quais argumentos deveriam ser mobilizados. Com isso, esperávamos que uma certa Também aqui esperava-se que o candidato, ao redigir a carta, considerasse a complexidade apresentada na coletânea e nas formulações da prova de redação. Ou seja, que a argumentação pela retirada de um programa do ar fosse apresentada a partir de diferentes elementos: público-alvo, inadequação ao horário, não pertinência da programação, conservadorismo, falta de inovação, impossibilidade de se estabelecer uma interlocução interessante com o ouvinte, falta de sensibilidade artística, apolitismo, enfim, que a argumentação não fosse redutora e apenas apoiada em aspectos morais. 7. Resposta pessoal. O mais importante é justificar a escolha. Exemplo: o formato mais adequado seria expor o candidato aos eleitores, de forma que ele tivesse de responder às demandas da própria população. Ao mediador caberia exigir dos candidatos que de fato respondessem às perguntas, ressaltando para o público todos os momentos em que isso não ocorresse. 8. Resposta pessoal. 9. Resposta pessoal. 10. Resposta pessoal. 11. Resposta pessoal. 12. Resposta pessoal. 13. Resposta pessoal. 14. a) Resposta pessoal. b) Resposta pessoal. A justificativa apresentada deve ser clara e fundamentar-se num parâmetro socialmente relevante (por exemplo, na importância da informação para uma vida social mais consciente e participativa). c) Resposta pessoal. 15. Resposta pessoal. O mais importante é que a justificativa considere a responsabilidade que um meio de massa como a TV deve assumir a respeito dos conteúdos que exibe. 16. Resposta pessoal. Caso seja afirmativa, a resposta deve basear-se na definição do papel de uma igreja em sua comunidade, ponderando sobre seu modo de interagir com a conduta dos fiéis, mas sempre levando em consideração que nem todos que assistem a um canal de televisão comandado por uma religião têm as mesmas crenças. Caso seja negativa, deve apresentar argumentos laicos que defendam a liberdade artística e contemplem a pluralidade de crenças do público; na resposta também se poderia discutir o fato de, como empresas privadas, as emissoras de TV poderem ou não interferir no conteúdo artístico de seus autores. 17. Resposta pessoal. anotações Respostas Ð Caderno de Exerc’cios dose de ineditismo na escolha do interlocutor pudesse ocorrer. Ressaltamos que na carta a interlocução é central e que a defesa de uma causa, também, e que o candidato deve construir a imagem do interlocutor de forma condizente com a escolha do programa a ser retirado do ar. Estabeleceu-se, portanto, através das instruções da carta, uma indissociabilidade entre a construção e o desenvolvimento dos argumentos e a construção e desenvolvimento da interlocução. 43 Gram‡tica e Texto cap’tulo 1 19. Trata-se de um excelente exemplo da linguagem sendo utilizada para criar novos mundos. O autor cria um futuro em que a nutri•‹o balanceada Ž garantida por minœsculos rob™s implantados, o que livraria os seres humanos de todas as dietas e restri•›es alimentares. cap’tulo 2 Utilidades da l’ngua Fun•›es da linguagem I: referencial, metalingu’stica e emotiva 1. D 2. E 3. C 4. D 5. C 6. C 7. C 8. D 9. B 10. C 1. B 2. E 3. B 4. E 5. E 6. E 7. E 8. C 11. O matem‡tico: Ž a aceita•‹o de que se pode operar com certezas, desde que se abra m‹o de varia•›es circunstanciais. O f’sico: a aceita•‹o de resultados exatos, mas a preocupa•‹o de ressalvar que a exatid‹o Ž um artif’cio que esconde varia•›es circunstanciais. O engenheiro: a preocupa•‹o de dar sempre uma margem de seguran•a para os c‡lculos, para evitar desabamentos ou outros defeitos em suas obras. O mŽdico: a experiência de que, em Medicina, nunca se pode afirmar nada com certeza, sem tomar a cautela de observar o desenvolvimento de uma doen•a qualquer. O comerciante: a tendência a buscar sempre o lucro. 12. a) ÒSeja promovidoÓ: promover significa elevar alguŽm de posto; coloc‡-lo em um cargo ou uma posi•‹o superior. ÒSenhorÓ: Ž um tratamento de respeito, de reverência. Respostas – Caderno de Exercícios b) ƒ a divis‹o em classes. Existem classes consideradas mais prestigiosas e outras menos. c) H‡ uma evidente contradi•‹o: segundo o texto publicit‡rio, ÒJosŽ CarlosÓ Ž mais importante que ÒZŽÓ. 13. A 14. A 15. A 16. E 44 9. A 10. D 11. O fracassado Protocolo de Kyoto [...] estabelece que os pa’ses industrializados devem reduzir atŽ 2012 a emiss‹o dos gases causadores do efeito estufa em pelo menos 5% em rela•‹o aos n’veis de 1990. Essa meta estabelece valores superiores ao exigido para pa’ses em desenvolvimento. AtŽ 2001, mais de 120 pa’ses, incluindo na•›es industrializadas da Europa e da çsia, j‡ haviam ratificado o protocolo. No entanto, nos EUA, o presidente George W. Bush anunciou que o pa’s n‹o ratificaria ÒKyotoÓ, com os argumentos j‡ sabidos de que os custos prejudicariam a economia americana e que o acordo era pouco rigoroso com os privilegiados pa’ses em desenvolvimento. 12. a) O texto Ž pouco usual principalmente porque d‡ muito destaque ao emissor, em detrimento das informa•›es objetivas a respeito do clima previsto para o dia posterior. b) Resposta pessoal. O importante Ž que o aluno redija um texto de fun•‹o informativa, sem que o enunciador deixe transparecer seu ponto de vista, buscando o m‡ximo de exatid‹o e de objetividade. Exemplo: As fotos do satŽlite mostram que uma frente fria deve tomar todo o estado, provocando garoa e nebulosidade. As nuvens n‹o devem se dissipar nos pr—ximos dois ou três dias. 17. D 13. B 18. D 14. D 16. E 17. D 18. a) Sim, pois a vinheta tentava fazer graça explorando uma tragédia, o que não é adequado a um tipo de texto que deve privilegiar a informação, e não as reações do enunciador ou do público aos fatos noticiados. No texto comentado pelo ombudsman, o editor revelou um humor que deixava transparecer insensibilidade. b) Resposta pessoal. O aluno deve buscar um termo sem conotações favoráveis ou desfavoráveis, que destaque a gravidade da ocorrência sem apelar para o sensacionalismo. Exemplos: “Vendaval em Itu”, “Tragédia em Itu”, “Catástrofe em Itu”, etc. capítulo 3 b) Os efeitos sonoros (rimas, número de sílabas, ritmo, pausas) foram completamente alterados. A citação em discurso direto passou a ser feita em discurso indireto, perdendo a vivacidade e o efeito de verdade. Palavras expressivas foram trocadas. O pronome minha (“vida minha”), posto depois do substantivo, além de rimar com rolinha, possuía uma carga muito mais expressiva. Essas alterações, embora não tenham interferido muito no sentido, afetaram radicalmente o efeito poético do texto. 13. A 14. C 15. E 16. C 17. B 18. C 19. a) Todo o texto está permeado de juízos categóricos, ou seja, aqueles que devem ser aceitos sem contestação pelo leitor. Entre outras, eis duas possibilidades de resposta: “acima de tudo, eficiente” e “uma formação integral”. Fun•›es da linguagem II: conativa, poŽtica e f‡tica 1. C 3. A b) Trata-se de afirmações genéricas que necessitariam de comprovação, ausente do texto. O leitor deve aceitá-las, sem possibilidade de contestação. 4. E 20.a) A escolha de motoqueiro contribui muito para 5. E estabelecer relação de simpatia com os interlocutores, pois é uma palavra mais familiar e mais apreciada pelas pessoas que pertencem ao grupo visado. Prova disso é que elas mesmas se chamam por esse nome. Motociclista é mais impessoal, e piloto de moto, mais próprio para profissionais do ramo. 2. E 6. E 7. D 8. B 9. A 10. A 11. a) ¥ “É claro que os números são importantes.” ¥ “[...] é o que faz a diferença, inclusive nos números.” b) O resultado principal é persuadir as pessoas a abrir contas e fazer negócios no banco anunciante. c) Nesse contexto, os números são alusivos a dinheiro, cuja grande importância, no mundo contemporâneo, não é elegante alardear. Eles costumam representar, também, a frieza e o anonimato típicos das relações de negócios. A oposição entre número e pessoa reproduz a oposição entre despersonalização e personalização. 12. a) É claro que um texto não traduz o outro com inteira equivalência. Apesar disso, pode-se dizer que a paráfrase traduz com muita aproximação o sentido do trecho original. b) A palavra é isso. Sentidos possíveis: “ponha o capacete na cabeça”; “ponha na cabeça essa convicção / essa ideia: que o capacete é a sua segurança”. capítulo 4 Respostas Ð Caderno de Exercícios 15. C Sem‰ntica I: conceitos b‡sicos 1. D 2. E 3. B 4. B 5. C 45 6. E 7. C cap’tulo 5 8. A 9. B 10. C 11. Levando-se em conta o todo do texto, o significado usualmente dado à expressão “à beira do abismo” Classes de palavras – Substantivo: função na construção de sentidos no texto 1. C 2. D não se confirma. O segundo período da passagem, 3. A ao afirmar que será preciso um grande esforço coletivo 4. A para recolocar o país “lá em cima”, deixa claro que, na 5. C opinião do enunciador, o país já despencou no abismo, 6. E a catástrofe já aconteceu. Nota-se, portanto, uma interpretação irônica da expressão “à beira do abismo”. A primeira oração, entendida nos termos indicados no 7. D 8. B enunciado da questão, reproduz o discurso do senso 9. B comum, que é negado pelo segundo período, no qual 10. D o enunciador afirma sua posição crítica. 11. a) É o substantivo companheiro. 12. Piano, dentro do contexto em que se insere, simboliza um bem cultural, o que se percebe pela oposição que o texto estabelece entre o som do piano (bem cultural) e o do correr dos rios e o murmúrio das árvores (bens naturais). Além disso, o poema descarta a necessidade do piano b) Quer dizer que a pessoa individualizada, concretizada (companheiro), é menos importante que a sensação de uma parceria (companhia), a noção de estar em presença de outra pessoa. 12. a) Medida resume tudo o que se diz no primeiro e no segundo período. pela preferência que dá a saber apreciar os sons da Natureza, o que exclui o piano como bem natural. 13. B 14. C 15. B ¥ positiva: providência, zelo, cautela. 13. C 14. B 15. C 16. C 17. C 17. D 18. V – V – F – V – V 18. a) Os substantivos estão usados com a finalidade 20. O termo “repuxo” significa “corrente de água”, “chafariz” e é um dos elementos decorativos do Respostas Ð Caderno de Exerc’cios • negativa: mutreta, caça-níqueis; 16. A 19. A jardim público. Mas, no poema, o sentido da palavra “repuxo” diz respeito também ao comportamento das águas diante da quebra da ordem por uma banda, perturbadora da “doçura / do jardim”. Os “repuxos”, de natureza amena, retiram-se “espavoridos”. Drummond pode estar sugerindo com isso a retração das elites sociais (representada pelo jardim) perante a presença escandalizante dos pobres (representados pela banda “preta”, “vermelha” e suada). 46 b) de focalizar compartimentos menores dentro da paisagem mais ampla. Isso faz com que a visão da paisagem, apresentada de início de maneira mais geral e imprecisa, seja mais bem compreendida em seus diferentes compartimentos. b) A escolha repetida (cinco vezes) é uma forma de representar a predominância desse tipo de cultura na paisagem. A colocação desse substantivo sempre intercalado por outro pode ser interpretado como uma simulação de quem percorre com os olhos a paisagem, à moda de uma câmera mostrando sucessivamente os vários componentes da paisagem. A repetição no final do período é outro recurso para dar a impressão de que os pastos se estendem até se perderem de vista. capítulo 6 Classes de palavras – Adjetivo e artigo: função na construção de sentidos no texto 1. B 2. E 3. B 4. E 5. C 13. No enunciado I, o artigo (o) antes da palavra neces sário leva-nos a interpretá-la como substantivo, tomando-a como sinônimo de necessidade, coisa necessária. Por isso, é nesse enunciado que se dá uma definição da boa política, que é a arte de fazer as coisas necessárias ficarem realizáveis, isto é, possíveis. No enunciado II, o artigo (o) antes de possível indica que esse é o substantivo e necessário é o adjetivo. Possível, nesse contexto, é sinônimo de possibilidade, e a frase ganha o sentido oposto: é a arte da tapeação, isto é, de fazer a simples possibilidade impor-se como coisa necessária. 14. B 6. A 15. A 7. B 16. B 8. B 17. D 9. D 18. E 10. D 19. a) A conotação é francamente positiva, sugerindo 12. a) • Trata-se de uma atriz famosa (estrela) que está revelando também a qualidade de esportista, de atleta, praticante de arco e flecha. • Trata-se de uma atleta (esportista) que está revelando a qualidade de modelo (atriz), ao ser convidada para posar para revistas e ser cortejada por fãs. b) No par estrela esportista, estrela é substantivo e es portista, adjetivo. No par esportista estrela, esportista é substantivo e estrela, adjetivo. conforto, liberdade, alívio. Tudo isso vem reiterado pelos adjetivos solta e confortável. E também pelo substantivo alívio. b) A conotação é francamente diferente: aqui tem sentido negativo, o que vem reforçado por um léxico popular irreverente (sujeita, paparicar, otário). Além de uma linguagem solta e informal: fazer ele e nós (pronomes retos como objeto); de otário, em vez de de otários. anotações Respostas Ð Caderno de Exerc’cios 11. C 47 cap’tulo 7 Contextualiza•‹o: apreens‹o e compreens‹o de sentido b) O encarregado n‹o entendeu (ou n‹o quis entender) a inten•‹o da pergunta do presidente da empresa e respondeu quantos funcion‡rios efetivamente trabalhavam naquele setor. Sua resposta deixa pressuposta a ideia de que havia funcion‡rios improdutivos. 1. E c) A resposta do encarregado deveria informar o nœmero exato de pessoas que compunham o quadro de funcion‡rios daquele setor. 2. B 20.a) O narrador n‹o sabia que o fortificante era usado para beber com a aguardente fabricada na pris‹o e que, por isso, era proibido. 3. B b) Ele imaginava que os presos estivessem interessados nos possíveis efeitos terap•uticos do medicamento, ou seja, julgava que os presos quisessem fortalecer sua saœde. 4. E 5. D 6. A 21. a) O narrador baseia-se nos valores morais da transpa- 7. C r•ncia e da honestidade. Ele pressup›e que, existindo respeito entre ele e seus auxiliares, estes n‹o deveriam omitir-lhe uma informa•‹o, acobertando uma transgress‹o. 8. C 9. E 10. E 11. D 12. E 13. N‹o Ž o mesmo. No texto I, levando em conta a frase em que aparece, fato s— pode estar se referindo a Òteve de ser operado [É] ap—s fraturar o punho em um acidente de motoÓ. Isso Ž o que obrigou o grupo a cancelar os shows. No texto II, para que a frase ganhe sentido dentro do contexto, Ž preciso interpretar o fato como uma retomada da frase Òum autom—vel que ia ˆ sua frente fez uma manobra inesperadaÓ. Foi o que obrigou o mœsico a jogar a moto contra um muro. 14. Piano, dentro do contexto em que se insere, simboliza um Respostas – Caderno de Exercícios bem cultural, o que se percebe pela oposi•‹o que o texto estabelece entre o som do piano (bem cultural) e o do correr dos rios e o murmœrio das ‡rvores (bens naturais). AlŽm disso, o poema descarta a necessidade do piano pela prefer•ncia que d‡ a saber apreciar os sons da natureza, o que exclui o piano como bem natural. cap’tulo 8 Intertextualidade, interdiscursividade e interdisciplinaridade 1. D 2. A 3. C 4. D 5. E 15. B 6. A 16. D 7. E 17. C 8. C 18. E 9. C 19. a) O presidente da empresa queria saber o nœmero de funcion‡rios que compunham aquele setor, que pertenciam ˆquele setor. 48 b) A fala do detento mostra que, na hierarquia de valores vigente na cadeia, a dela•‹o Ž o pior dos defeitos, ou seja, a fala de Pedrinho revela que, naquele momento, o mŽdico ainda n‹o tinha os conhecimentos necess‡rios para compreender as atitudes dos presos. 10. C 11. A 12. B 22. a) O que deve ter determinado, em um primeiro momento, 13. C a escolha do t’tulo ÒLavoisierÓ para o poema foi a sensibilidade, pelo menos comparativa, de estender o argumento da Qu’mica ao campo de Teoria PoŽtica. Percebemos aqui uma espŽcie de redu•‹o da poesia a uma lei básica das ci•ncias da natureza, por efeito de um racioc’nio baseado na semelhan•a entre ela e o fazer poŽtico. 14. a) O texto com que a interven•‹o urbana dialoga Ž Òo seguro morreu de velhoÓ, provŽrbio conhecido na cultura nacional. b) Sim. Pode-se dizer que, se o leitor desconhecesse o dito popular, a compreens‹o da frase do cartaz se inviabilizaria, uma vez que o prop—sito da interven•‹o Ž justamente a intertextualidade pol•mica em rela•‹o ao provŽrbio. A substitui•‹o de ÒvelhoÓ por ÒtŽdioÓ, no contexto, inverte os valores da frase inicial, ao depreciar a vida segura, considerada entediante, e enaltecer a vida arriscada e espontânea. 15. a) Trata-se da refer•ncia a lugares-comuns muito usados nos discursos de campanha pol’tica. b) A associa•‹o Ž a que vem expl’cita em cada pequeno texto escrito abaixo de cada quadrinho com a marca do fabricante desse brinquedo. No texto, a marca de brinquedos Ž comparada aos candidatos, pois pode prometer a constru•‹o de qualquer tipo de edif’cio. c) Existe esse risco, como já ocorreu com outros tipos de publicidade. No caso, Ž pouco provável esse preju’zo, já que se percebe o tom humor’stico da campanha. 16. A b) Se o perfil do poema, como escreve Carlos de Oliveira, Ž incerto, pode-se concluir que o poema Ž animado por uma instabilidade constante. Isso diz respeito, por um lado, ˆ eterna busca pelas formas mais expressivas, caracter’stica da poesia, e por outro, ˆs muitas leituras diferentes que podem ser feitas de um poema. capítulo 9 Sem‰ntica II: conceitos b‡sicos 1. E 2. C 3. B 17. E 4. B 18. D 5. D 19. B 6. D 21. a) A segunda pessoa do plural (v—s) e a express‹o ÒEm verdade vos digoÓ, empregadas na tirinha de Fernando Gonsales, s‹o marcas t’picas do discurso formal religioso, como comprova, no œltimo quadrinho, a fala de N’quel Náusea, segundo o qual as tra•as estavam roendo a B’blia. Vale observar que o efeito de humor da tirinha fundamenta-se tambŽm no uso equivocado dessa pessoa do discurso, como se v• em ÒQueria-vos que fostes melhordesÓ. b) Uma poss’vel reelabora•‹o das falas do primeiro quadrinho, empregando o portugu•s usual e gramaticalmente correto, seria: Ñ Como foi o seu dia? Ñ Queria que fosse melhor! ƒ importante ressaltar que a segunda pessoa do plural n‹o Ž usual no portugu•s contemporâneo brasileiro, como Ž a terceira pessoa, ainda que o contexto do discurso formal religioso Ð destacado no terceiro quadrinho Ð explique o emprego dessa forma gramatical na tirinha. 7. D 8. D 9. E 10. D 11. C 12. Os dois enunciados podem ser entendidos diferentemente do que pretenderam seus redatores. No texto I, alŽm de se interpretar que alguns sonhos permanecem essencialmente iguais (apenas seu tamanho Ž alterado), tambŽm se pode entender que alguns sofrem altera•›es substanciais (n‹o mudam s— de tamanho, s‹o alterados completamente). O mecanismo sintático que explica a dupla possibilidade semântica Ž a elipse: Ž poss’vel presumir, depois da v’rgula, tanto ÒmudamÓ quanto Òn‹o mudamÓ. No texto II, o sujeito el’ptico da locu•‹o verbal Òvamos darÓ (Òn—sÓ) tem dupla refer•ncia. Por um lado, o pronome pode ter sentido inclusivo e se referir ao leitor e aos estabelecimentos comerciais. Nesse caso, o enunciado Ž lido como uma exorta•‹o, uma convoca•‹o Respostas Ð Caderno de Exerc’cios 20. A 49 para que o leitor participe das doa•›es junto aos comerciantes. Por outro, o valor sem‰ntico do pronome Òn—sÓ pode ser o de exclus‹o, e sua referência seriam apenas os comerciantes que promovem a campanha. O enunciado, ent‹o, Ž visto como mero anœncio de que t‹o somente os estabelecimentos comerciais fariam doa•›es ˆs v’timas de enchentes. Outra leitura poss’vel do texto II diz respeito ao duplo sentido do termo Òm’nimoÓ: ele pode ser traduzido por Òaquilo que Ž necess‡rioÓ ou por Òa menor quantidade poss’velÓ. 13. a) O deslizamento de sentido afeta o substantivo ÒafinadorÓ, que denomina, inicialmente, um Òespecialista em ajustar as notas de instrumentos musicaisÓ e, no momento posterior, Òaquele que Ž capaz de tornar algo mais delgado, ou seja, menos grossoÓ. b) No primeiro quadro, o substantivo ÒafinadorÓ significa Òespecialista em ajustar as notas de instrumentos musicaisÓ. Isso Ž confirmado, na imagem, pela presen•a de uma ferramenta pr—pria para essa atividade, o diapas‹o, e pela gestualidade do especialista, que se apresenta, com fisionomia e postura de quem se autovaloriza. No segundo quadro, percebe-se que o cliente interpretou o termo ÒafinadorÓ em outro sentido, como ÒalguŽm capaz de tornar algo mais delgadoÓ, o que se confirma no gesto por meio do qual indica a propor•‹o a que espera ver reduzido o piano. Essa quebra de expectativa contraria o especialista, o que se traduz por seu cenho carregado, num semblante de indigna•‹o. No terceiro quadro, vê-se o resultado da suposta transforma•‹o desse estado em ira: o afinador, ap—s quebrar o piano na cabe•a do cliente, Ž por ele qualificado como ÒgrossoÓ. 14. C Classes de palavras Ð Numeral e pronome: fun•‹o na constru•‹o de sentidos no texto 2. C 16. E 3. D 17. B 4. B 18. B 5. E 19. B 6. C 20.D Respostas – Caderno de Exercícios cap’tulo 10 1. D 15. D 7. C 21. B 8. C 22.D 9. C 23. Duas passagens do texto em que ocorrem impl’citos 10. E podem ser: ¥ Òe sei que existem muitas capivaras, mesmo dentro da ‡rea militarÓ. O advŽrbio ÒmesmoÓ, nesse caso, estabelece o pressuposto de que, para o enunciador, n‹o era esperada a presen•a de capivaras em ‡rea militar. Ele pressup›e tambŽm que os militares, 50 conscientes de que os carrapatos s‹o animais potencialmente nocivos ˆ saœde humana, tomariam medidas para afastar capivaras, hospedeiros dos carrapatos, de sua vizinhan•a. ¥ ÒSurpreendi-me ainda ao saber que v‹o esperar o laudoÓ. Est‡ impl’cito que o redator n‹o sabia, antes de ler a reportagem, que iam esperar o laudo para mais esclarecimentos. Se j‡ soubesse antes n‹o haveria motivo para surpresa. O advŽrbio ÒaindaÓ tambŽm estabelece um impl’cito: faz pressupor que j‡ tinha se surpreendido antes. 24. a) A representa•‹o Ž a de que o dicion‡rio Ž um aux’lio para os ignorantes, ideia contida na express‹o Òpai dos burrosÓ. Ela Ž inadequada, porque o vocabul‡rio de uma pessoa, por mais culta que seja, sempre Ž extremamente inferior ao nœmero de palavras que um bom dicion‡rio comporta, portanto, ele tambŽm Ž um aux’lio importante para as pessoas que n‹o s‹o ignorantes. b) O termo Òpra burroÓ pode ser lido como uma express‹o idiom‡tica, que vale como adjunto adverbial de intensidade e que visa, assim, a enfatizar as qualidades do dicion‡rio. O que produz humor Ž a possibilidade de outra leitura da express‹o, como indicadora do leitor adequado a esse dicion‡rio. Quebrando-se, portanto, a expectativa e gerando comicidade, chama-se a esse leitor de burro. 11. a) Produz um efeito muito pouco favor‡vel: diante da contribui•‹o de Schumacher, a de Bush fica irris—ria, inexpressiva (mil vezes menor). b) N‹o. Sabe-se que a doa•‹o de Bush Ž bem menor que a de Schumacher, mas n‹o se tem no•‹o da propor•‹o, isto Ž, do tamanho do descompasso. cap’tulo 11 Verbo na norma-padr‹o I: tempos derivados do presente 1. A 2. D 3. E 13. A substituição de “o capital” por “ele” causaria 4. E ambiguidade: não seria possível determinar se “ele” estaria recuperando “o capital” ou “o Estado”. Entende-se que a autora optou pela repetição da palavra “capital” justamente para evitar essa ambiguidade. 5. E 14. D 15. D 16. B 17. E 18. E 19. D 20. O truque consiste em não chamar a atenção do consumidor para o valor cheio, redondo, inteiro. Para isso, o comércio usa números quebrados, com diferentes algarismos centesimais ou milesimais (o preço da gasolina, por exemplo, costuma ser indicado assim: R$ 2,987 o litro). 21. a) Paula tinha quinze; Sancha, dezessete. b) Os indicadores gramaticais são os pronomes anafóricos aquela, que se refere ao antecedente mais distante, e esta, que se refere ao mais próximo. 22. Nesse contexto, não há ambiguidade alguma. Sua só pode estar se referindo à casa do destinatário da publicidade, referindo-se a voc•. Não teria coerência, no caso, interpretar sua como referência ao ladrão (sua casa 5 casa do ladrão). 23. A segunda pessoa do plural não é comum no português brasileiro, mas usada em contextos restritos, como na linguagem religiosa e em relações altamente cerimoniosas entre interlocutores. O uso religioso transfere, por extensão, um traço de sacralidade para invocações ou transmissão de ordens revestidas de cerimônia. Portanto, ao empregá-la na fala do rei, o enunciador obtém desse recurso discursivo um efeito argumentativo: o enunciado assume tom grandiloquente, quase sagrado ou mítico; a ordem e a punição em caso de insucesso são reforçadas e se constrói a imagem de um rei poderoso num lugar de autoridade. O texto como um todo também assume caráter sacro, mítico. 6. B 7. D 8. B 9. C 10. E 11. E 12. B 13. a) Preste atenção no que sua mãe já lhe disse: n‹o saia de casa durante tempestades. b) N‹o toque mais nesse assunto, pois voc• vai se arrepender. c) Entre, que a casa é sua. d) Venha para cá e n‹o se preocupe com o que vão dizer sobre suas atitudes. 14. a) requeiram b) adira c) averiguemos d) creiais 15. E 16. a) preveem b) odeiam c) creia Respostas Ð Caderno de Exerc’cios c) Faz toda a diferença. Como os numerais indicam com precisão a quantidade, deixam evidente a enorme distância entre as duas contribuições, reduzindo a de Bush à condição de insignificância. Sob o ponto de vista argumentativo, para depreciar a imagem do presidente, o uso dos numerais foi decisivo e mais contundente. 12. A personagem quer dizer que n—s, nesse contexto, não significa somente eu e tu (ou Flecha e Shirlei), mas todo o conjunto a que pertencem os falantes, os mortais. Só nesse sentido tem cabimento duas lesmas dizerem que passam vertiginosamente. 17. C 18. B 19. A 20. Pai nosso, que est‡ no céu, santificado seja o seu nome, venha a nós o seu reino, seja feita a sua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos d• hoje, perdoe as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido, e não nos deixe 51 cair em tenta•‹o, mas livre-nos do mal. 21. Para ser grande, seja inteiro: nada Seu exagera ou exclui. Seja todo em cada coisa. Ponha quanto Ž No m’nimo que faz. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive. 22.a) Ansiam. 9. C 10. E 11. A 12. D 13. C 14. a) antevir b) Anseiam. b) reouver c) O jornalista simplesmente conjugou o verbo ansiar como se conjugam os verbos terminados em iar: iniciar, anunciar, apreciar. Esqueceu-se de que ansiar, junto com mediar, remediar, incendiar e odiar s‹o exce•›es. c) provier 23. a) Modo imperativo. d) mantiver e) intervim 15. a) Alguns guerreiros de Palmares mantiveram-se como plantadores de ro•as e criaram gado nas horas de paz. b) Vem; n‹o receies; n‹o temas. c) N‹o venhas, mago cantor da noite, N‹o venhas fazer-me companhia; Receia, foi-se o dia, Teme, Ž longe o sol. cap’tulo 12 Verbo na norma-padr‹o II: tempos derivados do pretŽrito perfeito e do infinitivo 1. B b) Quando os negros livres se dispuseram ˆ paz, sobreveio um acontecimento novo, desorganizador do ritmo do trabalho escravo na regi‹o. c) Muitos negros n‹o retiveram o exŽrcito, porque recearam o elevado nœmero de cativos j‡ existentes nas fazendas, vilas e engenhos. 16. a) I. vir; II. ver b) I. vier; II. vir 17. A 18. E 19. E 20.D 2. D 21. A 3. E 22.E 4. E 23. C 5. D 24.E 6. C 25. interveio; deteve 7. D 8. D 26. Se voc• requeresse e o seu amigo interviesse, talvez voc• reouvesse seus bens. Respostas Ð Caderno de Exercícios anota•›es 52 Literatura cap’tulo 1 Introdu•‹o ao estudo da Literatura e das Artes Visuais 1. a) Dimensão ritualística – trata-se de uma imagem considerada sagrada para determinada crença ou religião. b) Dimensão pedagógica – o texto era um dos recursos utilizados pelos jesuítas no processo de catequização dos indígenas no Brasil. A ideia é aproveitar a chegada da Santa para garantir a presença da luz que salva da culpa e do diabo. c) Dimensão de registro histórico – a obra é uma visão recriada da cena da independência brasileira, segundo uma perspectiva posterior (a tela é de 1888) e se pretende um registro histórico do momento da proclamação. 11. A cruz ocupa o lado esquerdo da tela, está colocada em um plano superior em comparação ao resto da cena e é feita de madeira, como as árvores representadas, o que sugere a vinculação entre Deus e Natureza. Os padres presentes no quadro são representados em uma aura sagrada, devido ˆ luz que incide sobre eles. Além disso, a presença numerosa de indígenas revela o grande apelo do evento sobre a população da época. Assim, o quadro como um todo revela a força da ação da Igreja no processo de colonização. 12. A situação é a de produção de uma obra e estão envolvidos nela um pintor que trabalha e uma modelo que posa para o retrato. O assunto do quadro é o momento da pintura. Pode-se dizer que a obra de Vermeer é uma pintura que aborda a própria pintura. 13. A área escura criada pela cortina e pela cadeira levam o olhar ˆ cena que está atrás, iluminada, o que valoriza a presença da modelo, de quem se pode ver o rosto e parte do corpo. A luz contribui, portanto, para destacar o tema principal da obra. 14. C 15. Os versos do texto I têm 5 sílabas poéticas (versos de redondilha menor). Va LEN te na GUE 1 2 3 4 5 Quem Hç, co mo eu SOU? 1 2 3 4 5 Quem VI bra o ta CA 1 2 3 4 5 5. D Com MAIS va len TIA? 6. A 1 2 3 4 5 Quem GOL pes da RIA 1 2 3 4 5 Fa TAIS, co mo eu DOU? 1 2 3 4 5 2. Trata-se da dimensão política. A proposta de conscientização do leitor a respeito da situação social e política vivida na Bahia fica evidente devido ao tom de denúncia assumido por Gregório de Matos. 3. A observação das características estruturais do texto nos remete ˆ dimensão estética. Além de denunciar a situação da Bahia e retratar aspectos relacionados a determinada época, o poeta utiliza artifícios de linguagem que dão ao poema forte potencial expressivo. rra pe 4. A b) A obra é um exemplo de arte figurativa. c) A obra contém elementos figurativos, como um pássaro empalhado, e elementos abstratos, com imagens não definidas. 8. A 9. A 10. A dimensão que predomina na tela de Victor Meirelles é a dimensão de registro histórico. Mesmo que a tela tenha sido pintada mais de 300 anos após a realização da primeira missa no Brasil, fica clara na pintura a intenção do artista em retratar um acontecimento muito importante na história do país, segundo a visão que possuía do evento, quando da época da realização da obra. Ñ Gue RREI ros, ou vi- ME; 1 2 3 4 5 Ñ Quem Hç, co mo eu SOU? 1 2 3 4 5 Respostas – Caderno de Exercícios 7. a) A obra é um exemplo de arte abstrata. 53 Os versos do texto II possuem 9 sílabas (eneassílabos). Ó Gue RREI 1 2 Ó 3 Gue RREI 1 2 3 ros da TA ba sa GRA 4 5 6 7 8 9 ros da TRI bo Tu PI, 4 5 6 7 8 9 da, 27. C 28. D 29. E 30.Pode-se afirmar que o chargista evidencia a violência do trânsito brasileiro, que teria um grau de mortalidade semelhante ao de uma guerra. 31. A 32.Sim. A expressão “liberdade interditada”, exposta na Fa 1 Lam DEU 2 Ó 3 Gue RREI 1 2 3 ses 4 nos CAN 5 6 ros, meus CAN 4 5 6 tos do PIA 7 8 9 tos ou VI. 7 8 9 ga, 16. No texto I, o verso mais curto imprime ao texto um ritmo mais ligeiro, o que condiz com a narrativa de feitos de guerra, porque imita o ritmo da própria batalha. Já no texto II, o verso mais longo confere ao texto um ritmo mais lento, condizente com a fala pausada do pajé (função exercida normalmente por um homem idoso) e que evidencia equilíbrio e sabedoria. 34.D 35.A primeira indicação de que trata de um texto do descendente, de maneira a indicar o sepultamento do banqueiro. 18. O poema relaciona a vida dos banqueiros a uma vida 36.A indiferença é indicada no fato de que as janelas de negócios. E é a partir da palavra negócio que se desentranham todas as outras palavras associadas à vida deles: “ego” – que, em latim, quer dizer “eu” – o que demonstra o caráter egoísta dos que se dedicam a esse ramo de atividades; “ócio” – uma referência à boa vida que teriam; cio – uma referência a uma suposta sensualidade, uma vida de dissolução moral. O último verso é formado apenas pelo algarismo zero, a indicar que por mais que eles se entreguem a uma vida inteira de acúmulo, de soma de capital, ao fim de tudo resta a nulidade total, ou seja, a morte – a qual já vem indicada desde o título do poema. da casa da cartomante estavam fechadas enquanto todas as outras estavam cheias de gente reparando no incidente da carroça quebrada. A referência a “Destino” é associada ao fato de as cartomantes buscarem adivinhar o destino, o futuro, de quem as consulta. 19. O poema desencadeia o efeito de ironia, de gozação, em Respostas Ð Caderno de Exerc’cios 33. A século XIX é a forma de locomoção utilizada pela personagem, um tílburi. Outra pista importante é a autoria explícita: Machado de Assis foi um importante escritor oitocentista. 17. A disposição das palavras nos versos segue uma trajetória relação ao banqueiro. O texto revela um posicionamento crítico do autor sobre sua trajetória. 20.D 21. A 22.E 23. B 24.C 25. A 26. C 54 placa de trânsito, admite uma dupla interpretação. Primeiro, pode ser entendida como uma referência espacial, ou seja: a localidade chamada Liberdade (no caso, um bairro da cidade de São Paulo) está com o seu trânsito de automóveis interditado. Contudo, como a imagem foi publicada em um livro de poemas (em pleno contexto de ditadura), admite-se a expansão do significado das palavras ali inscritas: “liberdade” passa a não designar apenas o bairro, mas também o seu sentido abstrato. O poema adquire então conteúdo de crítica social. capítulo 2 G•neros literários e literatura medieval 1. A 2. E 3. C 4. C 5. O poema trata da beleza da mulher amada, considerada superior à de qualquer outra mulher. Essa elevação da figura feminina era bastante comum no Trovadorismo. 6. D 7. B paralelas. De um lado, as estrofes 1 e 2 apresentam os dois versos iniciais com poucas modifica•›es, como em ÒSedia la fremosa seu sirgo torcendoÓ (verso 1, estrofe 1) e ÒSedia la fremosa seu sirgo lavrandoÓ (verso 1, estrofe 2). De outro, as estrofes 3 e 4, como em ÒÑ Par Deus da cruz, dona, sei eu que avedesÓ (verso 1, estrofe 3) e ÒÑ Par Deus da cruz, dona, sei eu que andadesÓ (verso 1, estrofe 4). Nas primeiras duas estrofes, o trovador relata a situa•‹o em que esta a ÒfremosaÓ: Òcantando/cantigas dÕamigoÓ. Nas duas estrofes seguintes, temos as falas que o trovador dirige a ela, afirmando que a tristeza com que canta indica um amor Òmui coitadoÓ, isto Ž, sofrido. 9. No œltimo verso, em estrofe isolada, quem se expressa Ž a mo•a a quem o trovador se dirige. Nesse verso, a mo•a afirma que o trovador adivinhou que ela sofre. Assim, confessa a dor de amor de que Ž v’tima. 30.B 31. C 32. E 33. C cap’tulo 3 EstŽtica renascentista 1. B 2. E 3. E 4. E 10. C 5. C 11. D 6. B 7. Os aspectos podem ser: 12. No texto I, o trovador pergunta sobre o dinheiro (ÒmaravedisÓ) que lhe Ž devido: Òconseguirei obt•-los ainda em vida, / ou j‡ morto, ou quando me dar‹o?Ó. No texto II, os camponeses se unem para reclamar: ÒÔN‹o vamos voltar atr‡s, / Precisamos de dinheiro. / Se o coronel n‹o der mais, / vendemos nosso produto / para outro fazendeiroÕÓ. 13. A 14. O trovador reclama que sua infelicidade vem das recusas da amada, que n‹o corresponde aos seus afetos enquanto ele n‹o lhe der alguma coisa em troca. Sua inten•‹o impl’cita, assim, Ž a de denunciar a venalidade da amada. ¥ valoriza•‹o do indiv’duo; ¥ abandono do teocentrismo; ¥ defesa dos ideais humanistas; ¥ defesa dos valores burgueses; ¥ valoriza•‹o da liberdade individual; ¥ utiliza•‹o da raz‹o na explica•‹o do mundo; ¥ vis‹o mais natural e humanizada da religi‹o. O in’cio da modernidade coincide com o per’odo de expans‹o das atividades mercantis e de ascens‹o da classe burguesa. Os valores do Renascimento expressam uma nova vis‹o de mundo na qual a capacidade de cria•‹o e de a•‹o humana se destacam. 15. D 8. C 16. O gar•om que porta Òum tridenteÓ figura o pr—prio diabo, 9. D s’mbolo dos pecados condenados na letra da can•‹o. 10. C 17. C 18. B 19. C 20.D 21. A 22.C 23. C 24.E 25. B 26. E 27. B 28. B 29. A 11. C 12. A Ògente surda e endurecidaÓ a que se refere o poeta s‹o seus contempor‰neos. O eu l’rico os acusa de abandonarem os ideais de grandeza dos her—is portugueses, conformando-se a uma vida mesquinha e submissa. Respostas – Caderno de Exercícios 8. O poema est‡ estruturado em duas sŽries de estrofes 13. O narrador desenvolve sua descri•‹o de forma a criar uma antropomorfiza•‹o da pen’nsula IbŽrica. Em sentido figurado, a imagem busca destacar a posi•‹o de superioridade em que Ž colocada a na•‹o lusitana, em fun•‹o dos feitos de seus her—is. 14. A miss‹o hist—rica do povo portugu•s seria a cristianiza•‹o do mundo, isto Ž, espalhar a mensagem b’blica pelas terras descobertas pelos navegantes. Segundo o trecho, tal miss‹o teria sido atribu’da por Deus, ou pelos cŽus (ÒEste quis o cŽu justo que flores•aÓ). 55 15. A deusa Tétis oferece a Vasco da Gama o conhecimento de terras que ainda viriam a ser descobertas (“Por onde vás e irás, e o que desejas”). 16. Os portugueses passam a ter conhecimento do futuro, o que era vedado aos homens e permitido apenas aos deuses. Assim, os portugueses são simbolicamente elevados à condição de deuses. “andam tais e tão rijos e tão nédios que o não somos nós tanto”. Com relação ao psicológico, podemos destacar: “gente de tal inocência” ou “esta gente é boa e de bela simplicidade.” 29. A carta revela que os indígenas não estavam acos- 21. C tumados a plantar e nem a criar animais: “Eles não lavram nem criam. Nem há aqui boi ou vaca, cabra, ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal que esteja acostumado ao viver do homem.” Há também uma referência explícita ao tipo de alimentação praticada pelos nativos: “E não comem senão deste inhame, de que aqui há muito, e dessas sementes e frutos que a terra e as árvores de si deitam”. 22.A 30.A intenção da nobreza portuguesa revelada pela carta 17. E 18. A 19. C 20.A 23. No soneto, o eu lírico se propõe a realizar um canto de amor que sensibilize a todos. Na última estrofe, ele comenta sobre as dificuldades do fazer poético. Assim, o poema trata da própria obra, o que permite classificá-lo como metalinguístico. 24.O poeta pretende tocar o coração dos insensíveis, intenção expressa no verso “faça sentir ao peito que não sente”. 25. B 26. O eu lírico afirma que seu amor pela Dama se deve à atração natural que o Diabo (nome pelo qual ela o havia chamado) sente pelos Anjos (nome da Dama). 27. Metáforas: “mãos de prata”, “cabelos de ouro”. Hipérboles: “mais branca que a neve pura”, “tão linda que o mundo espanta”. 28. As frases que definem os indígenas fisicamente são: “Nosso Senhor lhes deu bons corpos e bons rostos,” e é a da catequese. A expansão da fé cristã era uma das principais propostas de D. Manuel, rei de Portugal à época, para quem essa carta foi dirigida. Pero Vaz de Caminha reforça essa intenção ao escrever, por exemplo: “não duvido que eles, segundo a santa tenção de Vossa Alteza, se farão cristãos e hão de crer na nossa santa fé” ou, ainda, “E portanto Vossa Alteza, pois tanto deseja acrescentar a santa fé católica, deve cuidar da salvação deles”. 31. C 32. B 33. E 34. C 35. A 36. D 37. C Respostas Ð Caderno de Exerc’cios anota•›es 56