81 - Across
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travel&safaris Suplemento Especial Viagens Powered by www.across.pt nº 81 - 10 de Dezembro de 2010 Hilton Vilamoura Possibilita um Natal mais solidário para os menos favorecidos Moulin Rouge E as noites de Paris passaram a ser mais animadas Para os amantes dos desportos de neve Porvoo A segunda cidade mais antiga da Finlândia PUB Alvará 1321/06 Alasca II oje travel&safaris EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 Alasca A obra-prima natural Cercada por seis cadeias de montanhas colossais, surge Anchorage com mais de 2500 km2 de diversão de Inverno que espera por ser explorado. Os azuis vibrantes, rosas, verdes e amarelos oscilam no céu, marcando o caminho da aurora boreal. Esta obra brilhante pode ser vista nos céus estrelados Anchorage durante o Outono, Inverno e Primavera. Não é raro ver este espectáculo ao longo de oito horas durante os meses de Inverno. Muitos hotéis oferecem “as chamadas auroras boreais wake-up” para os clientes que não querem perder esta obra-prima natural simplesmente deslumbrante! O Parque Nacional Chugach, oferece infinitas possibilidades de recreio ao ar livre, desde o esqui, raquetes de neve, escalada no gelo, montar a cavalo, ciclismo e camping de Inverno. O clima no Inverno em Anchorage é comparável a outras cidades do norte do Alasca - os dias mais frios são normalmente em Janeiro, com temperatura média de -10 ° C. Anchorage recebe uma média de 70 centímetros de neve por ano, ou seja, o perfeito para os amantes dos desportos de neve. Com mais de 105 quilómetros de pistas de esqui mantida e incontáveis quilômetros de trilhos não-preparado, não é de admirar Publicado Semanalmente à Sexta-Feira Redacção Fernando Borges Co-propriedade área Comercial Área Financeira Propriedade Luxuspress Publicações Lda Arte Francisco Brigham Directora de Marketing Megafin Sociedade Editora S.A. Director Comercial João Pereira Florbela Rodrigues Sede Multimédia Manuela Silva Dias Laurentina Rocha Registo na ERCS N.º 223731 217 922 088, [email protected] Conselho de Administração Campo Grande, 220 - B Colaboradores [email protected] Nº de Depósito Legal: 245365/06 Gestoras de Contas João Lino de Castro (presidente), 1700-094 Lisboa Augusto Pereira, Anya Ana, Tel: (+351) 217 817 477 Sede Alexandra Pinto - 217 922 096 GRISA - Gestão Imobiliária e Portugal Carlos Ribeiro, Sónia Roma Atrium Saldanha, Prç. D. de Saldanha, Isabel Silva -217 922 094 Industrial S.A. Pedro Morais Leitão, Tel: (+351) 217 817 470 Fax: (+351) 217 817 479 Fotografia nº1, 1050-094 Lisboa, 3º andar, fracção F Tiago Loureiro 217 922 095 [email protected] Carmo Correia, John Copland, Director / Editor Reno Maurício John Hatzimarkos, Natacha Brigham www.luxuspress.com Pedro Sousa Mendes e Guilherme Tel: 217 922 070 Fax: 217 922 099 Maria Tavares de Almeida - 217 922 091 Borba (administrador-delegado) Email: [email protected] Produção João Baptista, Rafael Leitão [email protected] oje travel&safaris EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 III PUB que Anchorage seja reconhecida como uma das melhores áreas de esqui nos Estados Unidos. A cidade tem sido palco de inúmeros eventos nacionais e internacionais,tais como, Taça do Mundo, Cross Country Ski Championships Junior, Senior e Master e os World Masters Championships. Nas montanhas adjacentes, podera percorrer trilhos e parques da cidade. Mantenhase atento aos alces, linces, coiotes e lebres que frequentam estas zonas. Durante a era da corrida ao ouro, a histórica “Iditarod Trail” foi uma rota de abastecimento para os campos de minério, postos de comércio e acampamentos de lenhadores. Fortunas foram feitas através do ouro extraído no interior das minas em todo o Alasca. Este trilho tornou-se um salva-vidas em 1925, quando uma epidemia de difteria atingiu a povoação Nome. Vinte homens e os seus cães enfrentaram temperaturas abaixo de zero para fornecer soro, que salvou muitas vidas nesta cidade isolada. A poucos minutos a sul de Anchorage, junte-se aos alpinistas locais em penhascos de gelo ao longo da rodovia Sewarda. Os canyons ao longo do Parque Nacional de Chugach Anchorage também oferecem múltiplas opções de escalada no gelo.Experiências para os mais aventureiros. www.across.pt IV oje travel&safaris EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 Hilton Vilamoura Por um Natal mais solidário O Natal é época de celebrações e alegria, e este ano o Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa quer partilhá-las, além de com os seus hóspedes, com as pessoas menos favorecidas. Por isso o hotel implementou uma iniciativa solidária para arrecadar fundos para oito entidades solidárias portuguesas. Concretamente, Hilton Vilamoura destinará a fins solidários 1€ por cada assistente nos tradicionais jantares de empresa de Natal que se celebrem no hotel. Assim, as empresas que reservem um espaço para celebrar o seu encontro natalício poderão escolher entre oito menus diferentes, cada um com o nome de uma entidade social: -Apatris 21 - Associação de Portadores de Trissomia 21 do Algarve -Casa dois Rapazes -Associação Oncológica do Algarve -AAPACDM - Associação Algarvia de Pais e Amigos de Crianças Diminuídas Mentais -Abraço -SPEM – Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla -Refúgio Aboim Ascensão -Casa de Infância Os Pirilampos Depois dos organizadores do evento terem escolhido o menu, o hotel destinará à associação que lhe dá nome 1€ por cada comensal do grupo solicitante. Sintra Com projecto de requalificação do Posto de Turismo O Romantismo e a atmosfera de misticismo que envolve Sintra, associados a uma imagem de modernidade e inovação tecnológica, caracterizam o conceito de requalificação do Posto de Turismo do Centro Histórico de Sintra. Concebido de forma a potenciar uma infra-estrutura dinâmica e simultaneamente histórica, o projecto define dois ambientes distintos. O primeiro, à entrada, consiste num lounge, onde ficará instalado um Balcão de Atendimento ao Turista, uma área de descanso e leitura, com sofás, lareira e ainda um pequeno recanto onde será possível aceder à internet. No segundo espaço ficará uma loja ampla, cujo traçado arquitectónico da entrada sugere o conceito de construção palaciana. Para a decoração foram escolhidos elementos tradicionalmente utilizados na arquitectura sintrense, como o pavimento de mosaico hidráulico, a madeira e a pedra Lioz. O novo Posto de Turismo será igualmente dotado de acessos e instalações sanitárias destinados a pessoas com mobilidade condicionada. Numa articulação entre o ambiente interior e o exterior, será ainda reabilitado o Pátio existente no edifício, que passará por uma intervenção paisagística. Devido às obras profundas de requalificação a desenvolver, o Posto encerra a partir de hoje, dia 9 de Dezembro. O atendimento ao turista passará a ser feito num posto móvel localizado na Praça da República. O horário de funcionamento manter-se-á, das 10h00 às 18h00. O Posto de Turismo do Centro Histórico de Sintra reabrirá após a Páscoa de 2011, com gestão do Turismo de Lisboa, a partir de agora também responsável pela gestão do posto móvel. Neste âmbito, o lançamento da marca “Sintra, Capital do Romantismo” está a revelarse como uma aposta ganha, à qual está associado o aumento do número de turistas e de dormidas. oje travel&safaris EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 V PUB VI EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 oje travel&safaris oje travel&safaris EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 vii PUB VIII oje travel&safaris EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 Moulin Rouge O mais famoso cabaret do mundo Por Fernando Borges Paris é famosa pelo Louvre, pela Torre Eiffel, pelo Sena, pelos Campos Elísios, pelos bateaux mouches, pela sua gastronomia, arquitectura, boulevards, moda, glamour, romantismo… E pelo Moulin Rouge. Sim, por esse edifício marcado por um moinho vermelho, localizado um pouco abaixo da colina de Montmartre, em Pigalle, o 18º distrito da Cidade Luz, que em 1889 transformou Paris numa festa, agitando toda a França e a Europa com os seus shows de cancan onde mulheres esculturais rodeadas de plumas dançavam freneticamente mostrando alguns centímetros de pernas, um pouco mais acima dos joelhos, num ir e vir de movimentos e coreografias que por vezes deixavam à mostra um pouco mais do que os folhos dos seus vestidos e os tornozelos. Nascia assim o mais famoso dos cabarés de todo o mundo, incrementando alguns centímetros de nudez para deleite de um público que passou a ser regular, o destino dos artistas e boémios que procuravam viver livremente, recusando esquemas e imposições alheias. E as noites de Paris passaram a ser mais animadas. Mas também mais provocantes e escandalosas. Num momento especial na história de França, num tempo entre duas guerras, numa época em que as liberdades e o desejo de viver sem amarras enchia o espírito dos parisienses, nascia pelas mãos de Joseph Oller e Charles Zidler o Moulin Rouge, tornando-se no mais famoso cabaret do mundo. E o lugar para o seu nascimento não poderia ter sido melhor escolhido. Ali, no bairro de Montmartre. Era este, à altura, o bairro “de moda” de personagens de duvidosa reputação e onde se podiam encontrar as mulheres da “má vida”, um lugar que, e por causa do Moulin Rouge, começou a ser visitado pela aristocracia parisiense, misturando-se com a gente do povo, aqueles que até então eram os únicos “habitantes” de Pigalle. Na época, assim como hoje, um moinho vermelho com enormes pás dava as boasvindas. Mas lá dentro, uma pista de baile gigante, um pequeno cenário, espelhos e cortinas por todos os lados acolhiam homens que oje travel&safaris EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 IX PUB procuravam fugazes encontros ou paixões mais ardentes com as belas dançarinas que mostravam um pouco mais dos seus corpos, provocando ilusões entre quem as via dançar, atirando as penas em direcção dos céus da fantasia, enquanto mais ao fundo, um jardim, marcado pela presença de um enorme elefante feito de gesso, trazido da Exposição Universal de 1889, marcava o espaço onde se assistia a escaldantes danças do ventre, em shows mais ou menos privados. Mas esses tempos já lá vão. Um tempo que encantou diversos artistas, como ToulouseLautrec, o talentoso pintor que traduziu para as telas a vida marginal parisiense, que se deixou sucumbir pelos encantos e escândalos do bairro que rodeava o Moulin Rouge e que, fascinado pela gravura, criou os mais belos cartazes para os shows da casa do “Moinho Vermelho”, o artista que se apaixonou e imortalizou nos seus traços a mais famosa dançarina de cabaré de todos os tempos, La Goulue. O Moulin Rouge que perdeu, durante a Segunda Guerra um pouco da sua alegria e irreverência, a exemplo do que aconteceu com toda a França, por onde passaram Edith Piaff e Yves Montand uns dias antes da libertação de Paris, onde actuaram artistas como Ella Fitzgerald, Liza Minneli, Frank Sinatra, Elton John, Charles Aznavour, Ray Charles…, que se renovou em 1951, que dá o primeiro passo para os jantares-espectáculos em 1955, que instala um enorme aquário onde bailarinas nuas evoluíam em eróticas danças aquáticas perante os olhares fascinados de centenas de espectadores e que desde então, por uma questão de superstição, passou a baptizar os seus espectáculos com nomes começados por “F”: Frou Frou, Frisson, Fascination, Fantastic, Frénésie... Formidable. Actualmente, esse espectáculo chama-se “Féerie”. Um espectáculo que conta com 100 artistas, 60 dos quais são as famosas “Doriss Girls”, bailarinas recrutadas em todo o mundo, músicos e coristas, mil trajes de plumas, lantejoulas, decorações sumptuosas e… o aquário. É a história que no Moulin Rouge continua viva, onde ainda se dança a famosa Quadrille, essa dança endiabrada criada por Celeste Mogador e que deu origem ao famoso cancan francês. É o Moulin Rouge, que, apesar dos seus mais de 120 anos se mantêm como um dos maiores ícones de Paris, uma das suas maiores e eternas atracções, uma das propostas da Viagens Tempo no seu programa Escapada Paris, de quatro dias. www.viagenstempo.pt X oje travel&safaris EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 Porvoo Puro charme finlandês Por Fernando Borges É um dos clássicos postais ilustrados da Finlândia, uma cidade que torna qualquer visita numa experiência inesquecível e onde o simples facto de se passear pelas suas típicas ruas rodeadas de casas feitas de madeira é só por si uma forma de encantamento. Ruas que contagiam o mais frio dos turistas, ruas que contam mil e uma histórias. Não fosse Porvoo a segunda cidade mais antiga da Finlândia, uma cidade que convida a nos deixarmos perder entre seculares e deliciosas lojinhas de brinquedos de madeira feitos à mão, num labiríntico mosaico de ruelas e ruas irregulares que nos transportam até à Idade Média, ou em frescos passeios pelo tranquilo rio que abandona as suas águas no meio de um arquipélago marcado por centenas de pequenas ilhas com os seus ancoradouros e cabanas de madeira, numa idílica paz rural. Parece uma cidade nascida de um conto de fadas, principalmente quando atravessamos a ponte Mannerheiminkatu e olhamos, entre as cerejeiras que parecem tombar sobre as águas do rio Porvoonjolki, para a parte velha de Porvoo e nos deparamos com um conjunto de casas de madeira de cor ocre avermelhada que acompanham as curvas desse mesmo rio, com os seus pequenos barcos, terraços e ancoradouros, janelas e portas que se abrem sobre o Porvoonjolki. E logo ali, perante tal visão, nos questionamos sobre a veracidade de tal lugar. Tudo parece fazer parte de um belo livro de histórias de quadradinhos em que tudo foi decorado para oferecer a sensação de que fazemos parte desses mesmos livros de histórinhas, fazendo-nos recuar à Porvoo original, a do séc. XIII, quando era um centro de atenções em toda a Europa do Norte e a Finlândia foi cedida pela Suécia à Rússia, tendo sido esta a cidade escolhida pelo czar Alexandre I para uma reunião entre os estados da Finlândia e que ficou conhecida pela “Dieta de Porvoo”, uma assembleia legislativa convocada pelo czar para estabelecer o Grão-Ducado da Finlândia. E passados todos estes séculos, quando percorremos as ruas de paralelepípedo de Porvoo, é fácil imaginar as viagens do czar entre o castelo, no cimo da rua de Jokikatu e a catedral, onde muitas das casas mantêm a traça original. Uma cidade, a escassos 50 km de Helsínquia, feita de grandes espaços verdes, como os parques Runeberg e Kaupunginpuisto, o parque que recorda o compositor Linsen ou o que se encontra na praça Fredrika Runeberg, enquanto que, nas “Escadas do Diabo”, um outro belo parque espera pelo visitante para lhe oferecer belos e relaxantes momentos de prazer sob a sombra de cerejeiras enquanto os nossos olhos desfrutam das belas paisagens a partir da colina onde se encontra a Catedral, uma das mais antigas da Finlândia, com peças datadas do séc. XI. Um edifício que foi praticamente destruído pelo fogo por quatro vezes, entre 1300 e 1700, que sofreu um impacto directo de um bomba em 1914, uma bomba que entrou directamente pelo tecto mas que não explodiu, onde se realizou em 1809 a “Dieta de Porvoo”, uma reunião em que o czar Alexandre I estabeleceu o Grão-Ducado da Finlândia, de onde saiu em 1992 a Comunhão de Porvoo, um acordo celebrado entre doze igrejas protestantes da Europa após as conversações teológicas mantidas por representantes oficiais de quatro igrejas anglicanas e oito igrejas luteranas nórdicas, bálticas e ibéricas e que voltou a ser incendiada em 2006, para ser reaberta, após nova reconstrução, em 2008. Mas também é do topo das “Escadas do Diabo” que se tem uma fascinante vista sobre a Cidade Velha e o rio. Um rio rodeado de diversos parques ribeirinhos e esplanadas que se estendem da ponte de Mannerheiminkatu até à área protegida oje travel&safaris EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 XI PUB de Ruskis, povoada de aves ou, seguindo um verdejante e fresco trilho, nos depararmos com a vizinha ilha de Sikosaari, onde se começa a sentir a proximidade do mar. O mesmo mar onde se chega a partir das docas de Jokiranta, de onde zarpam pequenas embarcações em direcção do desfrute do romantismo proporcionado por um belo arquipélago marcado de verde, cabanas de madeira e por centenas de pequenas embarcações à vela que saltitam entre centenas de ilhas. Uma Porvoo que parece um museu vivo de ruas percorridas por gentes que se deixam encantar e seduzir pelas pitorescas casas que escondem requintados e típicos restaurantes, lojas de produtos artesanais, museus e galerias de arte… e muitas histórias. Histórias que reflectem um passado glorioso num ambiente urbano único marcado por praças por onde circulam artistas de rua, onde paira no ar o odor de um café quente e dos pasteis de frutos silvestres, por edifícios que sobreviveram aos muitos incêndios que quase destruíram toda a cidade, por outros que foram reconstruídos seguindo os velhos planos de uma cidade medieval e por outros, mais recentes, mas que não deixam de dar o seu contributo para que Porvoo seja um lugar de raro encanto, um lugar apaixonante. www.viagenstempo.pt XII EsPecial viagens 10 de Dezembro 2010 oje travel&safaris PUB
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