Texto 1: Tratado de Versalhes, cláusulas financeiras [excertos
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Texto 1: Tratado de Versalhes, cláusulas financeiras [excertos
Texto 1: Tratado de Versalhes, cláusulas financeiras [excertos] Artigo 249 Deve ser pago pelo governo alemão o custo total de todos os exércitos dos governos aliados e associados em território alemão ocupado da data da assinatura do Armistício de 11 de novembro de 1918, incluindo a manutenção de homens e animais, alojamento e hospedagem, pagamentos e pensões, salários e soldos, acomodações, aquecimento, iluminação, roupas, equipamento, arreios e selas, armamento, (...) tratamento médico dos doentes e feridos, veterinário, (...) serviços de transporte de todos os tipos (por exemplo, ferroviário, marítimo, fluvial), comunicações e correspondência e, em geral, o custo de todos os serviços técnicos e administrativos que forem necessários para o treinamento de tropas e manutenção de seus números para fortificar e preservar sua eficiência militar. Os custos acima, enquanto aquisições e requerimentos dos governos aliados e associados nos territórios ocupados, devem ser pagos pelo governo alemão àqueles governos em marcos na corrente ou acertada cotação. Todos os outros custos acima devem ser pagos em marcos de ouro. Artigo 258 A Alemanha renuncia a todos os direitos acordados com ela por tratados, convenções ou acordos, de qualquer tipo, referentes à representação ou participação no controle ou administração de comissões, bancos estatais, agências ou outras organizações financeiras ou econômicas de caráter internacional, exercendo poderes de controle ou administração e operando em qualquer estado dos Aliados e estados associados, ou na Áustria, Hungria, Bulgária ou Turquia, ou nas dependências destes estados, ou no antigo Império Russo. Artigo 263 A Alemanha garante ao governo brasileiro que todas as quantias representando as vendas do café do estado de São Paulo nos portos de Hamburgo, Bremen, Antuérpia e Trieste, os quais foram depositados no Banco de Bleichroder em Berlim, devem ser reembolsados juntamente às taxas de juros acordadas. A Alemanha, ao impedir a transferência das quantias em questão ao estado de São Paulo no momento apropriado, também garante que o reembolso será efetuado segundo o câmbio do dia do depósito. Texto 2: Efeitos macro-econômicos da Quebra da Bolsa “De 1929 a 1932, o produto interno bruto estadunidense caiu de US$103,1 bilhões para US$58 bilhões. Quanto do colapso foi resultado do colapso da Bolsa? O índice Dow atingiu seu mínimo (40,56 pontos) em julho de 1932. O resultado deste longo declínio foi uma perda substancial de riqueza, cujo impacto foi sentido imediatamente no consumo. Investidores (às vezes descritos como 600 mil viúvas e órfãos) perderam mais de US$20 bilhões como resultado da quebra da bolsa. (...) Outro canal de transmissão [da crise] foi provavelmente mais importante. A riqueza reduzida, consequência do pânico no mercado de ações, reduziu a quantia disponível para empréstimos de indivíduos e corporações, e isto ativou o processo de desintermediação de crédito que caracterizou a Grande Depressão. Os efeitos da redução de poder aquisitivo foram tiveram sua magnitude ampliada através do impacto na estrutura de crédito. Claramente, a Grande Depressão foi resultado de mais de uma cadeia de acontecimentos, e outras influências independentes tornaram a crise ainda mais intensa e a espalharam pelo mundo. (...) Entre estas causas autônomas estão inclusas a queda do preço das commodities desde a metade da década de 1920, as disputas políticas relacionadas às reparações de guerra e dívidas entre os [integrantes da Entente], a fixidez do padrão-ouro internacional, que provou ser um mecanismo pronto para a transmissão da deflação monetária de um país à outro. (...)” JAMES, Harold. 1929: The Stock Market Crash. Representations, mar./jun. 2010, Vol. 110, Nº1, p.136. Texto 3: A ideologia nazista Vol. 1, Cap. 11: Nação e Raça “O resultado de todo o cruzamento racial é, resumidamente, sempre o seguinte: - Diminuir o nível da raça superior - Regressão física e intelectual e, portanto, o início de uma lenta porém progressiva doença. Lograr tal desenvolvimento é, então, nada além de um pecado contra a vontade do criador eterno. E como pecado este ato deve ter sua recompensa. Quando um homem tenta se rebelar contra a dura lógica da Natureza, entra em choque com os princípios aos quais ele deve sua existência enquanto homem. E este ataque deve levar a sua própria desgraça. Aqui, claro, encontramos a objeção do pacifista moderno, tão verdadeiramente judeu em sua insolência quanto em estupidez! ‘O papel do homem é superar a natureza!’ Milhões sem pensar reproduzem este nonsense judeu e acabam realmente imaginando-se como uma espécie de conquistador da natureza; embora nisto eles dispõem de nada mais do que uma ideia, e uma ideia miserável, que se fosse real absolutamente nenhum mundo seria concebível.” Vol.2, Cap.1: Filosofia e Partido “Contra [a doutrina marxista], o conceito völkisch do mundo reconhece que os elementos primordiais de raça são de enorme significado pra humanidade. Em princípio, o Estado é olhado apenas como meios para um fim e este fim é a conservação das características raciais da humanidade. Assim, no princípio völkisch não podemos admitir que uma raça seja igual à outra. Ao reconhecer que são diferentes, o conceito völkisch separa a humanidade em raças de qualidade superior e inferior. Na base desta identificação parece estar em conformidade com a Vontade eterna que domina o universo postular a vitória do melhor e mais forte e a subordinação do inferior e mais fraco. Então ela paga tributo à verdade de que o princípio que norteia todas as operações da Natureza é o princípio aristocrático e acredita que esta lei é válida mesmo quando aplicada ao último organismo individual. Ela escolhe valores individuais da massa e então opera com um princípio organizacional, enquanto o Marxismo age como um solvente desintegrador. A crença völkisch assegura que a humanidade deve ter ideais, pois ideais são uma condição necessária da existência humana. Porém, por outro lado, ela nega que um ideal ético tem o direito de prevalecer quando ela deixa em perigo a existência de uma raça que é o padrão de um ideal ético mais alto. Em um mundo composto de mestiços e negroides, todos os ideias de beleza e nobreza humanas e todas as esperanças de um futuro idealizado para nossa humanidade seriam perdidos para sempre. Em nosso planeta a cultura humana e civilização estão indissoluvelmente ligadas à presença do Ariano. Se este fosse exterminado ou subjugado, então uma cobertura escura de uma nova era bárbara envolveria a Terra. (...) Sentimos que em um futuro distante muitos podem se deparar com problemas que só poderão ser resolvidos por uma raça superior de seres humanos, uma raça destinada a se tornar mestra de todos os outros povos e que deve ter a sua disposição os meios e recursos de todo o mundo. Vol.2, Cap. 2: O Estado “O que faz um povo, ou para ser mais correto, uma raça, não é sua língua, mas seu sangue. Assim seria justificável falar de “germanização” apenas se o processo pudesse alterar o sangue das pessoas sujeitas a este, o que é obviamente impossível. Uma mudança seria possível apenas pela mistura de sangue, mas neste caso a qualidade da raça superior seria colocada em cheque. O resultado final de tal mistura seria precisamente a destruição das qualidades que permitiram à raça superior atingir a vitória sob um povo inferior. (...) Qualquer novo movimento baseado em um conceito racial de mundo deve primeiramente colocar uma clara e lógica doutrina da natureza e papel do Estado. O princípio fundamental é que o Estado não é um fim em si mesmo, mas um meio para se atingir o fim. É a condição preliminar para que uma forma aprimorada de civilização humana possa ser desenvolvida, porém não é a fonte de tal desenvolvimento. Este deve ser buscado exclusivamente na existência atual de uma raça que é empossada com o dom da criatividade cultural. Que existam centena de excelentes Estados neste planeta, e mesmo assim se o Aria- no, que é o criador e detentor da civilização, desaparecesse, toda cultura que está em um nível adequado com as necessidades espirituais das civilizações superiores também desapareceria. (...) Não é o Estado em si que traz consigo um certo avanço definido no progresso cultural. O Estado pode apenas proteger a raça que é a causa de tal progresso. O Estado em si poderia existir sem sofrer alterações por centenas de anos, porém as faculdades culturais e a vida em geral das pessoas, que é moldada por tais faculdades, sofreria mudanças profundas por causa do fato de o Estado não prevenir o processo de mistura racial ocorrido. O Estado presente, por exemplo, pode continuar a existir em mera forma mecânica, mas o veneno da miscigenação permeando o corpo da nação traz consigo uma decadência cultural que já se manifesta via vários sintomas de caráter maligno". Trechos de “Mein Kampf” (Minha Luta), de Adolf Hitler.