Revista Canavieiros
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1 Revista Canavieiros - Junho de 2010 2 Revista Canavieiros - Junho de 2010 3 Revista Canavieiros - Junho de 2010 4 Indíces Ano V - Edição 48 - Junho de 2010 Indices: Capa - 20 VI Agronegócios Copercana: novidades na feira exclusiva aos cooperados Retomada de negócios do setor sucroenergético deve alavancar a edição deste ano 06 - Entrevista E mais: Circular Consecana .................página 10 Plínio Nastari Presidente da Datagro Nova estimativa para a safra brasileria Assuntos Legais 08 - Ponto de Vista Exportações Duarte Nogueira Deputado federal, vice-presidente da frente parlamentar da Agropecuária e membro da Comissão da Agricultura 10 - Notícias Canaoeste - Reuniões técnicas em Severínia e Viradouro discutem Funrural e Custo de Colheita - Canaoeste participa de Dia de Campo 14 - Notícias Copercana - Copercana é finalista do Prêmio “Mundo de Respeito DuPont” 2010 22 - Notícias Cocred - Balancete Mensal 28 - Artigo Técnico - Perdas de cana na colheita mecanizada Mauro Sampaio Benedini Gerente Regional de Produto Adriana Lúcia da Silva Assistente Técnico de Produto Centro Tecnologia Canavieira - CTC .................página 10 .................página 24 Informações Setoriais .................página 26 Cultura de Rotação .................página 34 Cultura .................página 35 Classificados .................página 36 Agende-se .................página 38 Revista Canavieiros - Junho de 2010 Editorial Expediente: Conselho Editorial: Antonio Eduardo Tonielo Augusto César Strini Paixão Clóvis Aparecido Vanzella Manoel Carlos de Azevedo Ortolan Manoel Sérgio Sicchieri Oscar Bisson Editora: Cristiane Barão – MTb 31.814 Jornalista Responsável: Carla Rossini - MTb 39.788 Projeto gráfico e Diagramação: Rafael H. Mermejo Equipe de redação e fotos: Carla Rodrigues - MTb 55.115 Marília F. Palaveri Rafael H. Mermejo Comercial e Publicidade: (16) 3946-3311 - Ramal: 2008 [email protected] [email protected] Impressão: São Francisco Gráfica e Editora Ltda Tiragem: 11.500 exemplares ISSN: 1982-1530 A Revista Canavieiros é distribuída gratuitamente aos cooperados, associados e fornecedores do Sistema Copercana, Canaoeste e Cocred. As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. A reprodução parcial desta revista é autorizada, desde que citada a fonte. Endereço da Redação: A/C Revista Canavieiros Rua Dr. Pio Dufles, 532 Sertãozinho – SP - CEP:- 14.170-680 Fone: (16) 3946 3311 - (ramal 2190) www.revistacanavieiros.com.br www.twitter.com/canavieiros [email protected] 5 Revista Canavieiros completa 4 anos! O início do segundo semestre deste ano marca vários pontos importantes para o agronegócio brasileiro, entre eles, o período tradicional para as transações do setor canavieiro. Neste período, de 23 a 25 de junho, será realizada a 6ª edição do Agronegócios Copercana, que acontece no Clube de Campo Vale do Sol, localizado na Rodovia Atílio Balbo, Km 331, em Sertãozinho. Para este ano, a diretoria da Copercana acredita que as expectativas devem ser superadas devido ao otimismo dos produtores e cooperados. Confira na “Reportagem de Capa” as informações e novidades desta edição. Quem marcará presença também na feira é a Revista Canavieiros, que este mês completa quatro anos. Para comemorar, a Canavieiros vai circular no Agronegócios Copercana, em uma edição especial para a feira, com seu novo projeto gráfico. O entrevistado deste mês é o presidente da Datagro, Plinio Nastari, que falou sobre a nova estimativa para a safra brasileira, divulgada pela Datagro, perspectivas para o mercado interno e externo, preços e a entrada de capital estrangeiro no país. O deputado federal pelo PSDB-SP, Duarte Nogueira, está no “Ponto de Vista” desta edição, escrevendo sobre a reformulação do Código Florestal Brasileiro, que entrou em vigor em 1965 e desde então passou por várias modificações, transformando-se em um documento “inexequível”. Os profissionais do CTC (Centro Tecnologia Canavieira), Mauro SamRC paio Benedini – Gerente Regional de Produto e Adriana Lúcia da Silva – Assistente Técnico de Produto, assinam o “Artigo Técnico” intitulado de “Perdas de cana na colheita mecanizada”, que discute sobre as vantagens e desvantagens de se utilizar o corte mecânico e os cuidados necessários de manutenção. O advogado da Canaoeste, Juliano Bortoloti, traz para a secção “Assuntos Legais”, novas informações sobre o Funrural e também aproveita para explicar o caminho percorrido pela Canaoeste para obter uma liminar que isenta seus associados deste recolhimento. Ele também é um dos responsáveis pelo artigo que discute a sustentabilidade de cana aos fornecedores por meio de consórcios ou condomínios, juntamente com o Consultor pela GVAgro, Nelson Antunes Junior e com o assessor técnico da Canaoeste, Oswaldo Alonso. Em Notícias Canaoeste, o leitor encontrará a participação da associação em um dia de campo em parceria com a Unesp e com a empresa Saccharum – Tecnologia em Açúcar e Álcool. O evento foi realizado na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção da universidade e reuniu mais de cem alunos do curso de Agronomia. Você também pode conferir as reuniões técnicas realizadas em Severínia e Viradouro para discussão do Funrural e custo de colheita. Não deixe de acompanhar os resultados da safra de grãos do Brasil, que chegou a 146,92 milhões de toneladas. Além disso, confira as informações setoriais assinadas pelo assessor técnico da Canaoeste, Oswaldo Alonso, dica de leitura e português. Boa leitura! Conselho Editorial Revista Canavieiros - Junho de 2010 6 Entrevista com: Plínio Nastari presidente da Datagro Carla Rodrigues Nova estimativa para a safra brasileira Confira a seguir, a entrevista que ele concedeu à Canavieiros. Revista Canavieiros: Fale um pouco sobre os números da safra 2010/11. Plínio Nastari - Durante a safra 2010/11 estará sendo processada a cana que ficou remanescente da safra anterior. A espera de moagem no Brasil é de 667 milhões de toneladas, sendo 604 milhões de toneladas somente na região Centro-Sul. Esta cana deverá gerar 38 milhões de toneladas de açúcar, sendo 33,4 milhões de toneladas produzidas no Centro-Sul e 30,7 bilhões de litros de etanol, dos quais 28,5 bilhões de litros na região Centro-Sul. Diante desses números, a nossa expectativa é de que toda essa produção deverá ser escoada e encontrar mercado interno e externo. Revista Canavieiros: O rendimento esperado da cana, apesar de estar em recuperação, ainda está abaixo de valores registrados no período 2005/08. Por que isso está ocorrendo e qual a previsão para recuperação? Nastari - Isso está ocorrendo porque o setor ainda está sofrendo com a crise de preços, iniciada em 2007, e com a crise de liquidez de 2008/09. Há várias regiões produtoras onde ainda não foi possível recuperar os padrões normais de aplicação de insumos, em particular fertilizantes e herbicidas. Por isso, não se espera que a cana esteja nessa safra já em condições normais de vegetação e recuperação econômica. A previsão para essa recuperação deve acontecer em um ou dois anos, pois ela depende também da renova- A nova estimativa para a safra brasileira, divulgada pela Datagro, aponta para uma produção de 667 milhões de toneladas de cana, que serão transformadas em 38 milhões de toneladas de açúcar e 30,7 bilhões de litros de etanol. De acordo com Plínio Nastari, presidente da Datagro, nesta safra o setor ainda está sofrendo com a crise de preços, iniciada em 2007, e com a crise de liquidez de 2008/09. “Somente a partir de 2012 vamos enxergar uma recuperação com níveis históricos normais”, diz. “A espera de moagem aqui no Brasil é de 667 milhões de toneladas, sendo 604 milhões de toneladas somente na região Centro-Sul.” ção dos canaviais, que está atrasada, e deve se renovar a partir de janeiro a abril de 2011. Portanto, somente a partir de 2012 vamos enxergar uma recuperação com níveis históricos normais. Revista Canavieiros: O mix de produção deverá ser mais alcooleiro nesta safra? Nastari - Sim. Isso acontecerá não porque os preços do álcool es- Revista Canavieiros - Junho de 2010 tejam remunerando melhor do que o do açúcar, mas porque é uma safra grande, e mesmo tendo atingindo os níveis de produção de açúcar mensais, ela necessariamente implicará em uma produção de etanol maior devido ao elevado ritmo de produção mais alcooleiro. Revista Canavieiros: Quais são as perspectivas, falando em mercado externo, para etanol e açúcar neste ano? Nastari - O mercado de açúcar continua com uma forte demanda externa, principalmente na recuperação e reposição de estoques, que foram reduzidos a níveis mínimos. Por isso, hoje há uma necessidade de recuperação de estoques para uma série de países, de grandes consumidores industriais e também porque nós estamos lentamente 7 Entrevista “...esse é um setor que tem baixa intervenção de governo, tem produtividade interna e externa e também possui demanda em crescimento tanto para o açúcar quanto para o álcool.” saindo do ciclo de crise financeira. Então mesmo no auge da crise financeira, o consumo real de açúcar continuou crescendo e em 2009 esse crescimento atingiu 1,3% contra uma média histórica de 2,5%. Em 2010 nós devemos voltar a ter um crescimento da demanda mundial de açúcar acima de 2%. Revista Canavieiros: Como deverão se comportar os preços do etanol e do açúcar nesta safra no mercado interno e externo? Nastari - Os preços caíram muito em relação a fevereiro. Por isso, eles estão já procurando projetar qual deve ser a realidade de demanda de açúcar para os próximos seis a doze meses, devendo ser esta uma realidade menos crítica do que aquela observada nos dois anos anteriores. Na próxima safra 2011/12 o crescimento deverá ser menor do que a demanda, fazendo com que o Brasil passe a ser um grande fundamento positivo e construtivo para a recuperação de preços no mercado interno e externo. Revista Canavieiros: Como o senhor analisa a entrada de capital externo no setor sucroenergético? Nastari - De forma muito positiva. Ela é uma indicação de que esse é um setor que tem baixa intervenção do governo, tem produtividade interna e externa e também possui demanda em crescimento tanto para o açúcar como para o etanol. Se o país não apresentasse essas três condições, o investimento externo não existiria aqui. Revista Canavieiros: Ainda há como expandir o mercado interno de etanol? Como fazer isso? Nastari - Claro, ele está crescendo a cada dia. Esse ano deve crescer de 3 a 3,12 bilhões de litros, motivado pela expansão da frota flex, que é capaz de utilizar distintamente etanol hidratado ou gasolina. Esse consumo está em expansão, o que indica uma possibilidade muito grande de crescimento futuro. Revista Canavieiros: Como estão as pesquisas para desenvolvimento do etanol celulósico em escala industrial? Nastari - Elas estão bem avançadas e não há mais uma limitação tecnológica para produção do etanol celulósico. A única limitação hoje é a de logística para o transporte da matéria-prima a ser convertida. Discute-se hoje a forma mais eficiente e completa de se levar esse material celulósico, já que é um material de baixa quantidade e elevado custo de transporte por tonelada. Portanto, hoje o desafio é estabelecer sistemas de transporte e transformação que sejam econômicos, visto que é um material disperso espacialmente. RC Revista Canavieiros - Junho de 2010 8 Ponto de Vista Duarte Nogueira* A reformulação do Código Florestal D epois de meses de discussão, veio à luz o relatório com a reformulação do Código Florestal Brasileiro. Há anos o setor produtivo reivindica a reformulação do código, que entrou em vigor em 1965, sofreu dezenas de alterações e se transformou num ordenamento sem pé nem cabeça e inexequível. No entanto, chegou-se a um ponto em que não é mais possível adiar a discussão, sob pena de se levar o país a prejuízos irreparáveis. Assim, em setembro do ano passado foi criada na Câmara dos Deputados uma Comissão Especial para produzir um relatório que unificasse os mais de 300 projetos em tramitação no Congresso Nacional que tratam do tema. Foram realizadas perto de 70 audiências públicas em todas as partes do país. No Estado de São Paulo foram duas – em Assis e em Ribeirão Preto – no dia 3 de fevereiro. A apresentação do relatório foi adiada várias vezes por conta da necessidade de se buscar um consenso dentro da própria Comissão Especial e dar agilidade a sua apreciação e votação. O documento busca consolidar as necessidades e interesses dos setores do agronegócio e ambiental. Traz como pontos principais: - Regularização de áreas com uso produtivo consolidado, para permitir que áreas produtivas em encostas e topos de morro, assim como as próximas aos cursos hídricos que não tenham impacto negativo comprovado prossigam sem a ameaça de autuação; - Soma das APPs no percentual de reserva legal; - Estadualização da política ambiental regional para permitir aos Estados, de acordo com suas fragilidades e potencialidades, que reduzam ou aumentem os percentuais de reserva legal e que as disponham em áreas mais convenientes ecologicamente dentro do seu território e decidir entre diversas formas de compensação, como dentro de unidades de conservação ou por meio da aquisição de cotas; - Reserva legal: permitir cômputo de espécies frutíferas e exóticas ornamentais ou industriais, além de APPs. Pode ser declarada inexigível pelo Estado para determinada região. Poderá ser coletiva. Os Estados que atingirem o percentual estipulado para cada bioma poderão desonerar o restante das propriedades de seu território; - Regularização ambiental: o proprietário que tiver uso consolidado de área sem reserva legal deverá efetuar um cadastro junto ao Estado, que definirá sobre a necessidade de compensação, que poderá ser pela aquisição de áreas no interior de unidades de conservação, aquisição de cotas ou projeto de recuperação que poderá ser cumprido em até 30 anos, podendo haver diminuição da cota pelo Estado; - Licenciamento ambiental: adoção de procedimentos pré-definidos com dispensa de Estudos de Impacto Ambiental para determinadas atividades cuja reiterada análise pelos órgãos ambientais tenha opinião técnica sedimentada; - Moratória: biomas como Mata Atlântica e Amazônia devem ter proibição total de desmatamento, pelo menos até que haja um planejamento sério e fundamentado tecnicamente pelos Estados. Da mesma forma, áreas utilizadas deverão ficar suspensas de multas e embargos. O relatório agora será analisado pelos membros da Comissão Especial, que têm cinco sessões para apresentação de emendas. Terminado este prazo, o relator, deputado Aldo Rebelo, emitirá o parecer final, que será o documento a ser votado. Aprovado na comissão, o projeto é enviado para a votação no plenário da Câmara. Para agilizar esse trâmite, o nosso papel tem sido o de convencer as lideranças do governo e dos partidos da importância de se revolver a questão rapidamente. Revista Canavieiros - Junho de 2010 “O documento busca consolidar as necessidades e interesses dos setores do agronegócio e ambiental.” Independente de quem seja o próximo presidente – se José Serra, Dilma Rousseff ou Marina Silva – o problema terá de ser enfrentado e que seja agora. Em 11 de junho do próximo ano termina o prazo para a averbação da reserva legal, que venceria em 11 de dezembro passado e que foi prorrogado. Não dá mais para ficar empurrando com a barriga a resolução de uma questão que diz respeito à competitividade do Brasil na produção de alimentos, energia e divisas. Acima de ideologias e partidos deve estar a garantia do crescimento sustentado. E estamos bastante otimistas em torno da célere discussão em torno do Código Ambiental Brasileiro. RC *deputado federal pelo PSDB-SP, vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária e membro da Comissão de Agricultura 9 Revista Canavieiros - Junho de 2010 10 Notícias Canaoeste Reuniões técnicas em Severínia e Viradouro discutem Funrural e Custo de Colheita Cristiane Barão N Associados das cidades e arredores participaram dos encontros a última quinzena de maio a Canaoeste promoveu dois encontros técnicos com seus associados em Viradouro e Severínia para discutir a sistematização de áreas e custos de colheita mecanizada e a cobrança do Funrural. Em Viradouro o encontro ocorreu no dia 19 na Câmara Municipal e contou com o apoio da Dow AgroSciences. No dia seguinte, a reunião foi em Severínia, no Rotary Club, e foi realizada em parceria com a Açúcar Guarani e com a Nortox. De acordo com o consultor técnico da Canaoeste, Cléber José Moraes, o objetivo da palestra que proferiu foi traduzir em custos a diferença entre dois parâmetros para a colheita mecanizada: o de talhões com tiros mais longos e com uniformização do terreno, que é o indicado pelo CTC (Centro de Tecnologia Canavieira), e o de talhões com tiros mais curtos e sem sistematização da área. “Quando o parâmetro do canavial são talhões mais curtos e sem sistematização, o custo da colheita é mais alto”, explica. Já o advogado da Canaoeste, Juliano Bortoloti, explicou aos produtores a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que declarou inconstitucional a cobrança do Funrural. Segundo ele, a Canaoeste já ajuizou ação para que seus associados também sejam beneficiados pela resolução do STF. A previsão é de que a Associação obtenha decisão favorável da Justiça nas primeiras semanas de junho. Depois disso, é necessário ajuizar ações individuais cobrando o ressarcimento do que foi pago nos últimos cinco anos. No entanto, Bortoloti alerta que o produtor precisa avaliar se compensa Consecana A mudar o regime de tributação. “Com o Funrural o produtor recolhe 2,1% sobre a sua comercialização anual. A outra forma de tributação representa 23% sobre a folha de salários. Assim, é preciso fazer os cálculos e ver se compensa a mudança. Para os produtores em que compensa pedir o ressarcimento do que foi pago e mudar de regime de tributação, a Canaoeste estará à disposição para ajuizar a ação”, explicou. RC CIRCULAR Nº 04/10 DATA: 31 de maio de 2010 Conselho dos Produtores de Cana-de-Açúcar, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo seguir, informamos o preço médio do kg do ATR para efeito de emissão da Nota de Entrada de cana entregue durante o mês de MAIO de 2010. O preço médio do kg de ATR para o mês de MAIO, referente à Safra 2010/2011, é de R$ 0,3696. O preço de faturamento do açúcar no mercado interno e externo e os preços do etanol anidro e hidratado, destinados aos mercados interno e externo, levantados pela ESALQ/CEPEA, nos meses de abril e maio e acumulados até MAIO, são apresentados a seguir: Os preços do Açúcar de Mercado Interno (ABMI) incluem impostos, enquanto que os preços do açúcar de mercado externo (ABME e AVHP) e do etanol anidro e hidratado, carburante (EAC e EHC), destinados à industria (EAI e EHI) e ao mercado externo (EAE e EHE), são líquidos (PVU/PVD). Os preços líquidos médios do kg do ATR, em R$/kg, por produto, obtidos nos meses de abril e maio e acumulados até MAIO, calculados com base nas informações contidas na Circular 01/10, são os seguintes: Revista Canavieiros - Junho de 2010 11 Notícias Canaoeste Canaoeste participa de Dia de Campo Da Redação Evento foi realizado pelo segundo ano consecutivo e teve como parceiras a UNESP e a SACCHARUM P elo segundo ano consecutivo, a Canaoeste, em parceria com a UNESP (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus de Jaboticabal) e com a empresa Saccharum – Tecnologia em Açúcar e Álcool, realizou um Dia de Campo, que reuniu mais de cem alunos de Agronomia da UNESP, do curso de Tecnologia em Biocombustiveis da FATEC e do Colégio Técnico Agrícola “José Bonifácio”, também da UNESP. O evento foi realizado no dia 26 de maio, na Fazenda de Ensino, Pesquisa e Produção da universidade, e teve como objetivo expor aos participantes o comportamento, as características e o manejo dos diversos cultivares de cana-de-açúcar em estudo na área experimental, além de permitir uma maior interação com temas relativos ao setor sucroenergético. O palestrante e diretor da Canaoeste, Luiz Carlos Tasso Júnior, abordou a importância do setor, o cenário atual da produção brasileira, desempenho das exportações e tendências para safras futuras. Já as características dos cultivares de cana e a escolha do manejo mais adequado, de acordo com o comportamento varietal, foram apresentadas pelo gerente do Departamento Técnico da Canaoeste, Gustavo Nogueira. Para finalizar, o engenheiro agrônomo Hélio Francisco da Silva Neto, mestrando do Programa de PósGraduação em Produção Vegetal da universidade, abordou as características, os resultados de perdas na colheita relacionados ao diversos cultivares na referida área experimental. Após o ciclo de palestras os participantes tiveram a oportunidade de visitar o experimento no campo, ocasião em que puderam constatar na prática as abordagens apresentadas inicialmente. “Esta integração entre a universidade, associação e empresa é importante não só para a formação do aluno, mas também para a atualização de profissionais, pois permite vivenciar a relação teórico/prática de forma pontual e atualizada”, destacou o professor da UNESP, Dr. Marcos Omir Marques, coordenador do evento. RC Revista Canavieiros - Junho de 2010 12 Assuntos Legais Funrural Canaoeste obtém liminar para isentar seus associados do recolhimento do Funrural C onforme já explanado na edição de março desta Canavieiros, o STF (Supremo Tribunal Federal), instância máxima do Judiciário Nacional, decretou em fevereiro de 2010 a inconstitucionalidade do FUNRURAL para empregadores rurais pessoas físicas, incidente à alíquota de 2,1% sobre a comercialização da produção. Referido tributo substitui a cota patronal do encargo previdenciário (20%) mais o percentual do RAT (Riscos Ambientais do Trabalho) (3%) dos produtores rurais pessoas físicas e custeia a previdência do segurado especial, servindo para aposentadoria e outros benefícios junto ao INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social). Algumas entidades de classe estão ajuizando ações visando isentar os seus representados, produtores rurais, do pagamento do Funrural, bem como solicitando o ressarcimento do que foi recolhido indevidamente nos últimos anos, como é o caso da CANAOESTE (Associação dos Fornecedores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo), com sede em Sertãozinho, e co-mantenedora desta Revista que, por meio de seu Departa- mento Jurídico, obteve liminar da Justiça Federal de Ribeirão Preto, para que não seja descontado de seus associados a contribuição do FUNRURAL quando da comercialização de sua produção. Referida decisão facultou aos associados da CANAOESTE o direito de não verem retido de sua nota fiscal a contribuição do Funrural. Para fazer valer referido benefício, o associado deverá levar à unidade industrial compradora da cana-de-açúcar, cópia da liminar, bem como declaração da CANAOESTE atestando sua condição de associado. A CANAOESTE ajuizou ações semelhantes perante a Justiça Federal em Franca e São José do Rio Preto, uma vez que diversos associados fornecem cana em regiões sob estas jurisdições e o Departamento Jurídico da entidade espera a concessão de liminares semelhantes à concedida pela Justiça Federal em Ribeirão Preto, ainda no decorrer do mês de Junho/2010. Necessário esclarecer que, com a suspensão do pagamento do Funrural (2,1% Juliano Bortoloti - Advogado Departamento Jurídico Canaoeste sobre a comercialização), o produtor terá de migrar imediatamente para o recolhimento do INSS sobre a folha de salários, caso tenha empregados, além de continuar recolhendo 0,2% da comercialização a título de SENAR. No caso da CANAOESTE, ela também irá ajuizar pedidos de ressarcimento do que foi pago indevidamente pelos seus associados, para quem a procurar munido dos documentos necessários, tais como: 1- cópia do RG; 2- cópia do CPF/MF.; 3- cópia da capa do Bloco de Produtor; 4- comprovante de residência; 5- comprovante que o produtor é empregador pessoa física (DECAP); 6- cópias das Notas Fiscais de Produtor Rural e Notas de Entrada (contra nota). RC Sustentabilidade a fornecedores de cana por meio de Consórcios/Condomínios Nelson Antunes Junior Consultor pela GVAgro, Produtor de Cana-de-Açúcar Adaptações por Juliano Bortoloti e Oswaldo Alonso Assessores Jurídico e Técnico Canaoeste D os fornecedores de cana afiliados à ORPLANA, 92% deles produzem em até 150ha ou 12.000 toneladas anuais e representam cerca de 10% de toda produção de cana do Estado de São Paulo. O Protocolo Agroambiental estadual, por sua vez, determina que estes produtores deverão colher, no mínimo, 20% da área sem queima prévia a partir de 2010 e, após 2017, eliminar totalmente a prática da queima da palha para a colheita a cana. Atualmente, as operações de CCT -corte, carregamento (se manual) e transporte - são feitas por meio de serviços prestados por unidades industriais a expressivo contingente destes produtores. Apenas alguns dos médios a grandes fornecedores efetuam as operações envolvidas na produção, colheita de cana. Atentas às exigências sócio-trabalhistas e ambientais, as unidades industriais que prestam os serviços de CCT, por problemas logísticos não conseguem efetuar de forma proporcional a colheita e a entrega de cana de seus fornecedores - Princípio da Linearidade - mesmo quando aplicam o Sistema de ATR Relativo. Enquanto que, Revista Canavieiros - Junho de 2010 algumas delas relutam investir em estruturas de colheita manual ou mecanizada até para atender as necessidades de seus próprios fornecedores, também e progressivamente poderão recusar receber cana de fornecedores que estiverem em desacordo com o Protocolo Agroambiental e o Pacto Nacional Trabalhista. Outro ponto, e central do problema, diz respeito à definição do fornecedor-produtor de cana com relação a sua “atividade fim”. Alguns órgãos públicos e privados entendem que os produtores devem efetuar 13 Assuntos Legais plantios, tratos culturais, colheita e entrega da cana nas unidades industriais. Diante destes fatos, acima mencionados, os produtores de cana que pretendam se manter na atividade, com tradição de várias gerações, deparam-se com a seguinte questão: - Como posso me manter no negócio? Produtores de até 12.000 toneladas anuais não têm como aplicar sozinho em estrutura para colheita mecanizada e transporte, uma vez que o investimento mínimo necessário é de cerca de R$ 1,5 milhão. Unidades industriais limitando-se a colher a sua cana e não aceitando receber cana de prestadores de serviços, restará como alternativa a união de fornecedores de cana, de várias escalas (estratos) de produção em consórcios e ou condomínios com áreas passíveis de mecanização de colheita, visando formar frentes de trabalho entre 90.000 e 120.000 toneladas de cana por safra. Ou ainda e melhor será, com o mesmo conceito de consórcios, constituir módulos de 270.000 até 350.000 toneladas de cana, compromissando-se formalmente a entregar 1.300 a 1700 TCD (ton./cana/dia) efetivos, que seriam atendidos por três colhedoras e equipamentos necessários, diluindo os custos por tonelada de cana colhida e transportada, face à otimização da estrutura. O sucesso do consórcio exige esmerada e transparente gestão administrativo-operacional, controles bem apurados, diálogo e, acima de tudo, (auto)credibilidade. Para que consórcios perdurem, requer comprometimento de todo o grupo. Aliás, esse não é um dilema exclusivo dos fornecedores de menores escalas de produção, pois também tem sido questionado por aqueles que não possuem áreas em tamanhos economicamente viáveis ou equipamentos para plantio e colheita. As associações de classe podem se constituir em facilitadoras, auxiliando a identificar agrupamentos de produtores em blocos que facilitem sua administração e logística. Embora as associações não devam atuar diretamente na gestão, mas como agente facilitador e orientador, dando embasamento necessário nas questões jurídicas, técnicas e sociais ao processo de viabilização de consórcios de produtores de cana a elas afiliados. Todas as mudanças exigem um primeiro passo. Planejar e preparar tecnicamente uma lavoura de cana para colheita 100% mecanizada requer, no mínimo, cinco anos. E, diante da presente realidade de adquirir máquinas e equipamentos, dada a inviabilidade econômica em colher manualmente cana crua, tanto pelas condições humanas de trabalho como pelos ônus do rendimento-custo dessa prática, torna-se difícil vislumbrar alternativa viável que não a de constituir consórcios ou condomínios. Pela experiência adquirida em composição e administração de consórcios, Nelson Antunes Junior afirma que produtores persistentes, independentemente de suas escalas de produção de cana, têm obtido e, certamente, os novos grupos obterão sucesso. RC Revista Canavieiros - Junho de 2010 14 Notícias Copercana Copercana é finalista do Prêmio “Mundo de Respeito DuPont” 2010 A Escolha dos vencedores mobilizou dirigentes da Andef, Andav, OCB, INPEV, Sindag, Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo e ESALQ-USP DuPont Brasil Produtos Agrícolas, com o apoio das principais entidades de Defesa Vegetal atuantes no Brasil, concedeu na noite de 25 de maio o Prêmio Mundo de Respeito DuPont aos distribuidores finalistas da edição 2010. Este ano, os finalistas foram divididos em duas categorias – revendas e cooperativas -, selecionados por uma comissão julgadora independente. Foram destaques entre os vencedores a Camda (unidade Adamantina – SP) e a revenda Agro Amazônia (unidade de Sinop – MT), que representarão o Brasil e a América Latina nas categorias internacionais do prêmio, nos EUA. Em ordem alfabética, além da Agro Amazônia e Camda, os grandes premiados foram: América (unidade de Sorriso – MT), Citrosema (unidade de Araraquara SP), New Agro (unidade de Balsas – MA) e Serra Agrícola (unidade de Tangará da Serra – MT); Castrolanda (unidade de Castro - PR), Coopercitrus (unidade de Monte Azul Paulista – SP), Copercana (unidade de Sertãozinho - SP) e Cotrijal (unidade de Não-me-Toque – RS). Mundo de Respeito é entregue anualmente pela DuPont em todo o mundo, em reconhecimento às iniciativas dos distribuidores de produtos fitossanitários que adotam operações seguras e boas práticas de preservação ambiental, sustentabilidade e manejo agrícola. Na América Latina, o Prêmio Mundo de Respeito DuPont está na quinta edição. A premiação de 2010 aconteceu durante evento realizado no Hotel Confort, em Alphaville (SP), que contou com as presenças do presidente da DuPont do Brasil, Ricardo Vellutini e do vice-presidente de Produtos Agrícolas da DuPont, Juan Carlos Bueno, além de lideranças representativas do agronegócio De acordo com o gerente de segurança de produtos e meio ambiente da DuPont para a América Latina, Donizeti Frederico Dalmazo e Pedro Esrael Bighetti receberam o prêmio em nome da Copercana Vilhena, que comandou a cerimônia, as empresas finalistas “são exemplos a ser seguidos por suas iniciativas diferenciadas em benefício do meio ambiente e da sustentabilidade do agronegócio”. “Este prêmio, em suma, é um reconhecimento ao trabalho realizado por toda cadeia de distribuidores, e todos os finalistas podem se considerar vencedores”, complementou Juan C. Bueno, vice-presidente de Produtos Agrícolas da DuPont. “Nosso desafio é crescer sempre de forma sustentável, e as empresas vencedoras ajudam a mostrar que estamos atingindo esse objetivo, pois são comprometidas com a segurança no campo”. Para o diretor de marketing da companhia, Marcelo Okamura, o Mundo de Respeito espelha a preocupação da DuPont com a preservação do meio ambiente e a defesa de valores indissociáveis para a melhora de qualidade de vida das gerações futuras. A comissão julgadora do prêmio foi formada pelas entidades Andef – Associação Nacional de Defesa Vegetal; –, InpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias −; Andav – Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários –; Sindag – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola −; OCB – Organização das Cooperativas do Brasil -; DSV – Defesa Sanitária Vegetal, Revista Canavieiros - Junho de 2010 da Secretaria de Agricultura do Estado de SP −; e ESALQ/USP – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. O presidente do InpEV, João César Rando; José Roberto Da Ros, vice-presidente executivo do Sindag; Henrique Mazotini, diretor executivo da Andav; o diretor executivo da Andef, Eduardo Daher e João Lammel, diretor de desenvolvimento de negócios da DuPont e presidente do conselho diretor da Andef, também marcaram presença na cerimônia. Destaque, ainda, para outros representantes de peso do agronegócio: Dr. Nataniel Diniz Nogueira, diretor do Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA; Dr. Erzon Thompson, diretor do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Espírito Santo – IDAF e Dra. Marli Salete Zandoná, da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. O projeto ‘Mundo de Respeito’ integra um amplo programa da DuPont chamado “Segurança e Saúde no Campo”, por meio do qual a companhia já treinou no Brasil quase 380 mil agricultores em torno das boas práticas agrícolas, com ênfase no uso correto e seguro dos produtos fitossanitários e na utilização dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual. RC Fonte: Assessoria de Imprensa DuPont do Brasil 15 Revista Canavieiros - Junho de 2010 16 Revista Canavieiros - Junho de 2010 17 Revista Canavieiros - Junho de 2010 VI Agronegócios Copercana: 18 novidades na feira exclusiva aos cooperados Carla Rossini F Retomada de negócios do setor sucroenergético deve alavancar a edição deste ano acilidades na hora de adquirir um produto ou equipamento e condições vantajosas de pagamento já são compromissos registrados do Agronegócios Copercana, um evento exclusivo aos cooperados do sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred, que acontece sempre no segundo semestre do ano, período tradicional para as transações do setor canavieiro. A 6ª edição da feira será realizada de 23 a 25 de junho, no Clube de Campo Vale do Sol, localizado na Rodovia Atílio Balbo, Km 331, em Sertãozinho. Durante os três dias de evento, aproximadamente 3 mil pessoas devem visitar a feira. Este ano as expectativas devem ser superadas. Segundo o presidente da Copercana, Sicoob Cocred e também da feira, Antonio Eduardo Tonielo, “a retomada de negócios por parte do setor sucroenergético deve garantir os bons resultados também do Agronegócios Copercana, já que os produtores de cana estão otimistas”. Ele também explicou que a Copercana e Sicoob Cocred terão mais crédito disponível aos cooperados para ajudar na hora das compras. Em 2010, a feira vai contar com aproximadamente 70 expositores, que vão mostrar e comercializar produtos (adubos, calcário, defensivos agrícolas etc), serviços, máquinas e equipamentos para as culturas de cana, amendoim, soja e milho. O Agronegócios Copercana é uma vi-trine de produtos à disposição dos cooperados. Quem visita a feira pode conferir as novidades e adquirir informações sobre utilização e manuseio de equipamentos. Isso sem falar na comodidade e conforto para realizar as compras. O diretor da Copercana, Pedro Esrael Bighetti, confirma as expectativas de superação para este ano. “Essa é uma feira de suma importância aos nossos cooperados, que já entenderam que a hora de comprar é agora, durante a feira, onde as condições são bem mais vantajosas”, disse. E completa: “depois da turbulência que passamos no ano passado, as expectativas são bem melhores para esta edição”. Para a cooperada Maria Teresa Guidi, a experiência de conhecer os equipamentos e máquinas e também trocar informações é única. “Visito todos os anos a feira e gosto muito de tudo que é apresentando. É uma excelente oportunidade para a realização de negócios e também para trocar experiências com os colegas agropecuaristas”, afirmou a cooperada. Maria Teresa também participa da programação das palestras de ovinos e gado de leite. “Participo das palestras e acho importante as informações que são transmitidas”, concluiu. Como já se tornou tradição, pelo 3º ano consecutivo o rali em busca de prêmios será realizado. Os cooperados visitam os estandes, preenchem uma cartela e a depositam em uma urna, de onde serão sorteadas TVs de LCD de 42” uma para cada dia do evento. Os sorteios acontecem na praça central do salão principal, sempre no final da tarde. Revista Canavieiros - Junho de 2010 Assim como Maria Teresa, o cooperado João Pedro Zampronio, que visita a feira desde sua 1ª edição, também destaca a importância do evento aos produtores rurais. “Visito a feira todo ano e ela (a feira) sempre supera minhas Reportagem de Capa João Pedro Zampronio 19 Entrada da feira em 2009 expectativas. Conseguimos realizar bons negócios no Agronegócios Copercana, o que é muito atrativo para os produtores de cana que precisam fazer as compras nesse período”, disse Zampronio. Novidades Em 2010 a programação está mais atrativa. Quem passar pela feira poderá visitar e adquirir um produto do HC Criança, projeto que compreende a construção de um espaço próprio para atendimento das necessidades específicas das crianças. O hospital infantil está sendo construído em Ribeirão Preto e é ligado ao Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP. A Copercana também realizará degustação e venda de cortes especiais de carne de cordeiro. Já na sexta-feira (25), televisores espalhados pela feira transmitirão o jogo da Copa do Mundo - Portugal x Brasil. Revista Canavieiros - Junho de 2010 20 Reportagem de Capa “Nossa meta é proporcionar sempre os melhores negócios aos cooperados” A afirmação é do presidente da Copercana, Sicoob Cocred e também da feira, Antonio Eduardo Tonielo. Confira a entrevista que ele concedeu à Canavieiros: Revista Canavieiros: Está se aproximando o VI Agronegócios Copercana. O que os cooperados podem esperar para este ano? Toninho Tonielo: Estamos aprimorando cada vez mais o Agronegócios Copercana. Nossa equipe técnica e gerentes estão trabalhando e realizando parcerias com mais empresas para podermos oferecer o melhor negócio para os nossos cooperados. Essa é e sempre será a nossa meta. Estamos pleiteando mais financiamentos para dar suporte às vendas de longo prazo, ou melhor, buscamos os melhores prazos de safra. Penso que o cooperado que visitar o Agronegócios Copercana conseguirá fazer boas compras e excelentes aquisições para o ano/ safra que se aproxima. Revista Canavieiros: Qual o volume de negócios esperado para este ano? Tonielo: Estamos esperando bem mais. Como disse, estamos trabalhando para conseguir mais recursos. A Copercana e a Sicoob Cocred estão preparadas para oferecer algo melhor aos cooperados neste ano. A melhora significativa no setor também foi importante. Revista Canavieiros: Falando em safra...o que o senhor pode nos dizer da atual safra canavieira? Tonielo: Para esta safra, que começamos em abril, tínhamos uma expectativa muito grande, principalmente em relação aos preços do açúcar. Mas infelizmente o açúcar teve uma desvalorização grande no mercado internacional e isso acabou prejudicando o produtor de cana. Tivemos 50% de queda do preço do açúcar no mercado internacional. Já o mercado nacional está superaquecido. Como as Revista Canavieiros - Junho de 2010 bolsas não reagem, elas prejudicam nosso mercado, tanto de açúcar quanto de etanol e automaticamente vai prejudicando o produtor de cana. Mesmo com esse problema, não teremos um ano de desespero. Vai ser sim um ano difícil, mas ainda melhor do que o ano passado. Revista Canavieiros: E o que esperar do mercado externo de etanol? Tonielo: O mercado externo de etanol é muito ruim, mas nós não estamos precisando de mercado externo e sim de fortalecimento do nosso mercado interno. Os preços estão ruins, mas o mercado interno está aquecido. Por exemplo, os carros flex já são 90% da frota nacional, ou seja, estamos vendendo muito. Temos que ter é preço para melhorar as condições do produtor. Se vendermos etanol a R$ 0,90 ou R$ 1,00 não muda praticamente nada para o consumidor, mas para quem produz muda muito. É isso que temos que resolver. RC 21 Revista Canavieiros - Junho de 2010 22 Notícias Cocred Balancete Mensal Cooperativa de Crédito dos Plantadores de Cana de Sertãozinho - BALANCETE - Abril/2010 Valores em Reais Revista Canavieiros - Junho de 2010 23 Revista Canavieiros - Junho de 2010 24 Exportações Exportação do Agronegócio cresce 20% em maio A s exportações do agronegócio brasileiro, em maio de 2010, totalizaram US$ 7,20 bilhões, 19,7% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. As importações também aumentaram, alcançando US$ 1 bilhão. Como resultado, a balança comercial registrou superávit de US$ 6,20 bilhões. Os setores que mais contribuíram para o aumento das vendas externas foram açúcar, soja, carne bovina, animais vivos e produtos florestais. As exportações do complexo soja apresentaram crescimento de 14,6%, somando US$ 2,65 bilhões. A soja em grãos destaca-se pelo aumento de 21,3% em relação ao valor registrado em maio de 2009 (de US$ 1,72 bilhão para US$ 2,09 bilhões). A receita do envio de carnes ao mercado internacional foi 24,5% maior, passando de US$ 965 milhões em maio de 2009 para US$ 1,20 bilhão em maio de 2010. A venda de carne bovina in natura, com embarques 53% superiores, saltou de US$ 234 milhões para US$ 359 milhões. Já as vendas externas do complexo sucroalcooleiro subiram 34,3% (de US$ 769 milhões para US$ 1,03 bilhão). O valor de açúcar exportado totalizou US$ 981 milhões, 48,4% superior ao último ano. Importações – Em maio de 2010, o Brasil comprou mais produtos agropecuários de outros países. As importações tiveram incremento de 55,3%, passando de US$ 649 milhões para US$ 1 bilhão. O valor importado de trigo, no entanto, caiu 9,5%, passando de US$ 101 milhões, em maio de 2009, para US$ 92 milhões no mês passado. Essa queda resulta da diminuição da quantidade importada (-11,8%) e do aumento de 2,6% dos preços. Revista Canavieiros - Junho de 2010 Países de destino – As exportações no período cresceram para a maioria dos blocos econômicos e regiões, em especial a Europa Oriental (67,5%), Mercosul (30,2%) e Ásia (25,8%). Taxas positivas de variação também foram expressivas para Malásia (186,8%), Rússia (96%), Egito (80,8%), Venezuela (61,9%), Irã (56,6%), Itália (52,9%), China (47,4%), Coreia do Sul (43,9%) e Japão (41,6%). Acumulado do ano – De janeiro a maio deste ano, os embarques brasileiros do setor somaram US$ 28,073 bilhões, um recorde para o período. Na comparação com os cinco primeiros meses de 2009, o aumento foi de 16,5%, impulsionado pela alta dos preços. RC Fonte: MAPA 25 Revista Canavieiros - Junho de 2010 26 Informações Setoriais CHUVAS DE MAIO e Prognósticos Climáticos A média das observações de chuvas, durante o mês de MAIO, “ficou” (bem) abaixo da média das normalidades climáticas de todos os locais informados. O Mapa 1, mostra que, até o período de 17 a 19 de MAIO, o índice acumulado de Água Disponível no Solo na área sucroenergética do Estado de São Paulo apresentava-se como médio e até crítico, com exceção do extremo Sudoeste e estreita faixa entre Araçatuba a Ourinhos. Engº Agrônomo Oswaldo Alonso Assessor Técnico Canaoestea Mapa 1:- Água Disponível no Solo entre 17 a 19 de MAIO de 2010. Nota-se que, aos finais de MAIO de 2009 (Mapa 2) e deste ano (Mapa 3), houve muita semelhança entre os Mapas de índices de Disponibilidade de Água no Solo, mostrando que estes índices se encontravam baixos a (já) críticos em quase toda área sucroenergética do Estado de São Paulo. Comparando-se também os Mapas 1 e 3, observa-se que a baixa Disponibilidade de Água no Solo foi se acentuando ao longo da segunda quinzena de MAIO que, associada às amenas temperaturas médias, permitiu ganho de qualidade tecnológica da cana durante esta quinzena. Para subsidiar planejamentos de atividades futuras, a CANAOESTE resume o prognóstico climático de consenso entre INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) e INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para os meses de junho a agosto. • Prevê-se temperatura média ligeiramente acima das normais climáticas nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste. Para a Região Sul do Brasil estão previstas temperaturas próximas às respectivas médias; entretanto, com possibilidades de entradas de massas frias mais intensas, principalmente, entre os meses de junho e julho; • Para os meses de junho a agosto as chuvas poderão “ficar” próximas às médias históricas em todos Estados da Região Centro-Sul do Brasil (vide Mapa 4); • Como referência de normais climáticas de chuvas para Ribeirão Preto e municípios vizinhos, pelo Centro Apta-IAC, são de 25 mm em junho, julho e agosto. O prognóstico de consenso entre INMET e INPE, para o trimestre junho a agosto, mostrado no Mapa 4, é que as chuvas poderão ser próximas à normalidade climática em toda área cinza e abaixo das respectivas médias históricas na faixa amarela compreendendo as faixas Sul do Estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul e todos os Estados da Região Sul do Brasil A SOMAR Meteorologia, com a qual a CANAOESTE mantém convênio e em sua região de abrangência, assinala também que as chuvas poderão Revista Canavieiros - Junho de 2010 Mapa 2:- Água Disponível no Solo ao final de MAIO de 2009. 27 Mapa 4:- Adaptação pela CANAOESTE do Prognóstico de Consenso entre INMET e INPE para o trimestre junho a agosto ser entre próximas das respectivas médias climáticas nos meses de junho a agosto, complementando que prevê condição semelhante para o mês de setembro. No quadro a seguir, são apresentadas as chuvas do mês de MAIO de 2010. Mapa 3:- Água Disponível no Solo, 50cm de profundidade, ao final de MAIO de 2010. Quanto às previsões de chuvas para estes meses iniciais a meio de moagem desta safra junho a setembro, recomenda-se aproveitar ao máximo os dias e tempos disponíveis para colheita e entrega de cana, bem como os necessários e recomendáveis tratos culturais, como os propostos pelos Técnicos da CANAOESTE. Estes prognósticos serão revistos a cada edição da Revista Canavieiros e fatos ou prognósticos climáticos relevantes serão noticiados em nosso site www.canaoeste.com.br . Continuem acompanhando ! Persistindo dúvidas, consultem os Técnicos mais próximos ou por meio do Fale Conosco CANAOESTE. RC Revista Canavieiros - Junho de 2010 28 Artigo Técnico Perdas de cana na colheita mecanizada Mauro Sampaio Benedini – Gerente Regional de Produto Adriana Lúcia da Silva – Assistente Técnico de Produto Centro Tecnologia Canavieira - CTC O sucesso na colheita mecanizada depende de vários fatores. O termo comumente utilizado da “necessidade de se pagar pedágio” com a introdução do sistema de colheita da “cana crua” pode ser traduzido para “necessidade de aprendizado”. Os fatores considerados mais críticos no processo são: sistematização da área; intensidade de tráfego; canteirização, que depende de espaçamento correto e influência na compactação e pisoteio; matéria-prima com mais impurezas; maior incidência de perdas; mudança de conceitos e procedimentos e necessidade de treinamentos. Neste artigo técnico iremos correlacionar as perdas por estilhaços, toletes e tocos com as diferentes partes da colhedora responsáveis por elas, objetivando conscientizar o operador da máquina das possibilidades de sucesso na operação. A figura 1 esquematiza a colhedora de cana. Figura 1 – Colhedora de cana. Fonte: Projetos P&D do CTC Perdas de cana As perdas podem ser visíveis e invisíveis. As perdas visíveis são aquelas que podem ser detectadas no campo e ocorrem na forma de cana inteira, pedaços de cana, lascas, tolete, tocos e ponteiros de cana, conforme metodologia de perdas visíveis do CTC. São facilmente identificadas e coletadas no campo. As perdas invisíveis ocorrem na forma de caldo, serragem e pequenos estilhaços, durante o processamento interno da matéria-prima na colhedora, devido aos impactos mecânicos dos sistemas de corte, picagem, transporte e limpeza. O CTC vem estudando e quantificando essas perdas invisíveis visando minimizá-las, conhecer suas origens ou causas e efetuar as correções necessárias na colhedora, para diminuir a sua incidência. As perdas visíveis podem ser classificadas em: a) Estilhaços: O excesso de estilhaços surge devido à má regulagem do extrator primário, cuja rotação deve variar de acordo com as condições do Foto 1: Extrator regulado a 900 rpm. Foto 2: Extrator regulado a 1100 rpm. Foto 3: Amostra coleta em 1 m2 com extrator primário regulado a 1.200 rpm. Foto 4: Perda de 1.160 kg de estilhaços, o que equivale a 11,6 t/ha. Revista Canavieiros - Junho de 2010 29 canavial. Devem ser regulados regularmente devido às mudanças de talhões, de variedades, períodos do dia com diferentes umidades relativas do ar, entre outros fatores. Uma maneira prática de acompanhar as perdas é quantificá-las em 1m2 (fotos 1, 2, 3 e 4). Após pesagem, tomar as medidas necessárias, aumentando ou diminuindo a rotação do extrator. Deve-se lembrar que 100 g/m2 equivale a uma perda de 1 t/ha. b) Toletes – As perdas por toletes estão relacionadas às facas do sistema síncrono de corte e ao sincronismo entre os equipamentos de colheita. Toletes bem cortados diminuem também as perdas invisíveis (fotos 5 e 6). Trocar as facas gastas por excesso de uso e/ou danificadas por pedras, raízes ou outros materiais. Ajustar as facas para não deixar espaços entre elas, o que dificulta o corte total das canas (fotos 7 e 8). Se apenas uma das facas quebrar, haverá canas cortadas em diversos tamanhos ou canas parcialmente cortadas, gerando um aspecto popularmente conhecido por “linguiça” (fotos 9 e 10). Isso é facilmente constatado quando algumas partes da colhedora, principalmente no elevador, ficam com cana não picada e ponteiras penduradas como se fosse um varal. O extrator primário provoca fortes correntes ascendentes de ar, separando as impurezas dos toletes de cana enquanto estes caem no bojo. Seu mau funcionamento pode ser devido ao desgaste e desbalanceamento das pás ou folga no mancal. Lubrificar a cada 50 horas. Quando a carga estiver com muita impureza vegetal, a melhor alternativa pode ser a de reduzir a velocidade de operação da colhedora e não aumentar a rotação do extrator primário. Fotos 5 e 6: Toletes com extremidades bem definidas. Revista Canavieiros - Junho de 2010 30 Artigo Técnico sabilidade do operador e também do motorista, devendo ter atenção redobrada principalmente nos momentos de passagens de carreador, no início e término da linha de cana e nas paradas da máquina provocadas por embuchamentos e obstáculos. Fotos 7 e 8: Facas desgastadas ocasionando toletes mal cortados. c) Tocos - Vários fatores interferem na altura do corte de base: sistematização inadequada com sulco profundo e falta de “quebra de lombo” (fotos 13 e 14), torrões devido ao cultivo inadequado, locais com pedra, cana tombada, excesso de velocidade da máquina e falta de habilidade do operador. Fotos 9 e 10: Canas cortadas parcialmente quando apenas uma faca do jogo se quebra. Fotos 11 e 12: É necessário sincronismo entre operador e motorista para evitar a perda por toletes. As colhedoras vêm equipadas com válvula de ajuste de velocidade de rotação dos rolos levantadores e transportadores. A válvula regulada para menor velocidade de rotação dos rolos corta toletes menores, em torno de 10 cm com aumento nas perdas invisíveis, mas possibilita melhor limpeza das canas e maior densidade das cargas. Pode ser uma opção para transportar as canas que estão a grandes distâncias da indústria. Por outro lado, válvula regulada para maior velocidade de rotação dos rolos corta toletes em torno de 27 cm, diminuindo as perdas invisíveis, mas resulta em pior limpeza das canas e menor densidade das cargas. É uma opção para transportar as canas que estão mais próximas da indústria. Segundo levantamentos realizados pelos técnicos do CTC, o tamanho de tolete de 18 cm não apresenta muitas perdas invisíveis, sendo o recomendado. Os operadores devem periodicamente verificar o estado das borrachas lançadoras (foto 10). A ausência ou a quebra das mesmas causa queda de toletes aumentando o índice de perdas. Verificar também folgas das esteiras do elevador e sincronismo da operação. A sincronização entre colhedora e veículo transportador é de respon- Revista Canavieiros - Junho de 2010 Fotos 13 e 14: Perda por toco em decorrência da má sistematização. Quando não há nivelamento das entrelinhas não existe a possibilidade de cortar a cana rente ao solo. Quando cortadas muito baixo, as soqueiras arrastam grande quantidade de terra, aumentando o índice de impureza mineral na cana. Uma observação prática é sobre o tamanho das faquinhas. O tamanho de 4” (quatro polegadas) gastam e quebram mais que as do tamanho de 3”, que são as recomendadas pelos fabricantes. 31 Recomenda-se também fazer um manejo das faquinhas de seis furos para que as mesmas sejam utilizadas mais vezes, conforme detalhado abaixo. Partindo de faquinhas novas, usar as mesmas na posição dos furos 1 e 3 (Figura 02). Após o seu desgaste, trocar as faqui-nhas de disco mantendo a mesma posição dos furos. Após novo desgaste, cortar com policorte as faquinhas acertando sua extremidade e utilizá-las na posição dos furos 2 e 4 (Figura 02). Mudar novamente de disco após desgaste da faquinha. Finalmente, após usar um lado, virar a faquinha 180° e usar o outro lado repetindo o procedimento de cortá-la com policorte sempre que for possível. Figura 02 – Esquema da faquinha de seis furos do corte de base. Considerações finais O acompanhamento de perdas na colheita mecanizada é fundamental, pois pode chegar a valores muito altos e resultar em perdas significativas de cana. Valores extremos de perdas de 10-15 toneladas/hectare podem ocorrer. Valores próximos de 3-4 ton/ ha são considerados aceitáveis (Tabela 1). O treinamento e capacitação do pessoal envolvido no processo de colheita são fundamentais para diminuir as perdas de cana a valores satisfatórios. Consulte o departamento técnico de sua associação para maiores orientações sobre o levantamento de perdas de cana na colheita mecanizada. RC Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo www.canaoeste.com.br (16) 3946-3300 Centro de Tecnologia Canavieira http://www.ctc.com.br/ (19) 3429-8199 Revista Canavieiros - Junho de 2010 32 Revista Canavieiros - Junho de 2010 33 Revista Canavieiros - Junho de 2010 34 Cultura de Rotação Pesquisa Ibope revela opinião do brasileiro sobre o amendoim C Estudo inédito indica que consumo do grão é mais frequente em confraternizações, mas metade da população o acrescentaria em dietas nutricionais. om o objetivo de trazer novos conhecimentos sobre o consumo de amendoim no país, sua relação com fatores ligados à saúde e subsidiar as indústrias do setor, a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) encomendou ao IBOPE uma pesquisa de opinião com representantes da classe médica, formadores de opinião e cidadãos acima de 16 anos. O resultado apontou formas de consumo preferidas, locais, ocasiões, conhecimento dos valores nutricionais, componentes e benefícios da semente para a saúde. Um dos dados gerados pelo levantamento, por exemplo, é que o consumo da semente está muito relacionado a situações de prazer, confraternização, sociabilidade, que a maioria dos brasileiros o considera benéfico, e, ainda, metade da população concorda que o amendoim poderia fazer parte de uma dieta nutricional. Porém, o que o faz ser escolhido entre outros alimentos do gênero é o sabor: 63% da população afirma consumilo por ser saboroso, 23% por achá-lo barato e 10% por considerá-lo saudável. Quem mais cita o sabor como preferência são os consumidores da região Sudeste (68%) e Sul (65%). Já a questão do preço baixo é mais citada pelos moradores do Nordeste (37%) e menos pelo Sul (9%). Outra constatação da pesquisa é que as pessoas ainda se confundem com os conceitos de saturada e insaturada. O amendoim é rico em gorduras insaturadas, a chamada “gordura boa”, sendo que do total de óleo presente no grão, apenas 18%, é gordura saturada, enquanto 82% é insaturada. Além da presença desse lipídio – que traz como principais benefícios sua função antioxidante e de proteção cardiovascular – o estudo mostra ainda pouca ciência por parte dos entrevistados sobre out- ros componentes benéficos da oleaginosa. O amendoim é altamente energético, rico em proteínas, vitaminas B3 e E, ômega 3 e 6, potássio, fósforo, magnésio, ácido fólico, zinco, ferro, cobre, cálcio, selênio e fibras alimentares, podendo ser considerado um alimento completo e funcional, se consumido em porções adequadas. E a lista de vantagens oferecidas pela leguminosa é maior ainda. Por conter os bons nutrientes citados acima, acrescentar o grão na alimentação diária pode ajudar a melhorar o metabolismo, a fertilidade, a saúde cardiovascular, a regeneração nervosa, aumentar o colesterol bom, regular o trânsito intestinal, prevenir câncer do colo do intestino, fortalecer o sistema imunológico, controlar a anemia, participar da reconstrução da medula óssea, reduzir stress, radicais livres, entre outros ganhos para a saúde. Contrariando também a ideia de que o amendoim deve ser evitado por quem faz dieta de baixas calorias, o alimento pode até ser um aliado em regimes de emagrecimento, pois ajuda a retardar a absorção de gorduras e açúcares, além Revista Canavieiros - Junho de 2010 de promover a sensação de saciedade. Já para os diabéticos, o amendoim é recomendado como auxiliar nas dores dos membros inferiores. Porém, de acordo com a análise, o amendoim não costuma ser receitado pela classe médica. Devido ao seu teor energético e o risco de contaminação por aflatoxinas, médicos e nutricionistas preferem indicar outros alimentos aos pacientes. Quanto à preocupação com a substância tóxica (aflatoxina), Renato Fechino, vice-presidente do setor de amendoim da Abicab, esclarece que é muito importante o consumidor se manter atento à existência do selo Pró-Amendoim nas mercadorias que compra. “O Selo de Qualidade Certificada Pró-Amendoim já está presente em mais de 55% dos produtos comercializados e isso permite ao consumidor brasileiro optar por alimentos de alta confiabilidade, pois o processo de fabricação e a procedência são devidamente atestados”, afirma Fechino. RC Fonte: Assessoria de Comunicação da ABICAB “General Álvaro Tavares Carmo” Cadeia Produtiva da Agroenergia Serie Agronegócios – Vol. 3 Coordenadores: Antonio Márcio Buainain e Mário Otávio Batalha 35 Cultivando a Língua Portuguesa Esta coluna tem a intenção de maneira didática, esclarecer algumas dúvidas a respeito do português “Desejo mais perguntas sucintas para ter tempo suficiente de ouvir respostas longas” 1) Domingo ensolarado, família reunida para o famoso almoço! Na conversa, à mesa, um “DISSE-ME-DISSE” sobre um parente... Confusão geral... Prezado amigo leitor confusão geral na família e no Português! O correto é DISSE ME DISSE (sem hífen), segundo ao Novo Acordo Ortográfico, no tópico sobre locuções, com suas devidas regras). 2) Tempo seco, muita poeira... O médico prescreveu um “ANTI-ALÉRGICO”. Maria não melhorou... Maria tome o remédio com a escrita correta que você irá melhorar! E o Português agradecerá! O certo é: ANTIALÉRGICO (sem hífen) A regra do Novo Acordo Ortográfico? Fácil. Coloca-se hífen quando o primeiro elemento termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento. (ratifico que a regra diz: coloca-se HÍFEN) A Série Agronegócios é editada pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). A idéia é reunir, em um grupo de publicações, uma síntese das informações mais recentes sobre as principais cadeias produtivas do Brasil. A série é composta por nove livros, com análises sobre os seguintes setores: milho, soja, carne bovina, agroenergia, algodão e têxteis, flores e mel, florestas plantadas e madeira, frutas, produtos orgânicos. Os organizadores da coleção propõem-se a apresentar uma análise de pontos positivos, bem como de fatores críticos de competitividade, de cada uma das cadeias. E, com isso, oferecem subsídios à elaboração de políticas públicas na área do agronegócio. *Texto retirado da apresentação do livro. Os interessados em conhecer as sugestões de leitura da Revista Canavieiros podem procurar a Biblioteca da Canaoeste, na Rua Augusto Zanini, nº1461 em Sertãozinho, ou pelo telefone (16)39463300 - Ramal 2016 [email protected] Veja, prezado amigo leitor, o exemplo dado e a regra nova acima: ANTI- termina com a vogal I (primeiro elemento) ALÉRGICO- inicia-se com a vogal A (segundo elemento) Então, vogais diferentes: sem hífen - correto: ANTIALÉRGICO 3) Ano com eleições... Como usar o prefixo CO? Prezado amigo eleitor, exemplifico corretamente: coeleger, coelegível, coeleitor. A regra , segundo o Novo Acordo Ortográfico: O prefixo CO aglutina-se ao segundo elemento, mesmo quando este inicia-se com O ou E . Então, CO é prefixo, primeiro elemento ELEGER é o segundo elemento, inicia-se com E P.S.: a regra foi trabalhada apenas com o prefixo CO. Existem outros prefixos e outras regras. PARA VOCÊ PENSAR: “Aos que Amamos... Desejo primeiro, que você ame, que amando também seja amado, e que se não foi, seja breve em esquecer, e esquecendo, não guarde mágoa. Desejo também que tenha amigos, que mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis, e que pelo menos em um deles você possa confiar sem duvidar. E porque a vida é assim. Desejo que você tenha inimigos, nem muitos, nem poucos, e que entre eles haja um que pelo menos seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro. Desejo ainda que você seja tolerante, não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com os que erram muito e irremediavelmente, e que fazendo bom uso dessa tolerância, você sirva de exemplo aos outros...” VICTOR HUGO Dicas e sugestões, entre em contato: [email protected] * Advogada,Profa. de Português, Consultora e Revisora, Mestra USP/RP, Especialista em Língua Portuguesa, Pós-Graduada pela FGV/RJ, com MBA em Direito e Gestão Educacional, autora de vários livros como a Gramática Português Sem Segredos (Ed. Madras), em co-autoria. Revista Canavieiros - Junho de 2010 36 VENDEM-SE - Valmet 128/4; ano 88, com lamina e concha. Valor: R$ 40.000,00; - Valtra BH 180/4, ano 2004. Valor: R$ 70.000,00; - Valmet 880/4 ,ano 86 com lamina e concha. Valor: R$ 30.000,00. Tratar com João Paulo Prado (ZPTratores) pelos telefones: (019) 35415318/ (019) 91548674 ou pelo e-mail: [email protected] COMPRAM-SE - GPS Garmin, linha Etrex, usado que esteja em ótimas condições; - Alambique de cobre (cebolão), usado, de 1000 litros ou mais que esteja em ótimas condições. Tratar com João Paulo Prado (ZPTratores) pelos telefones: (019) 35415318/ (019) 91548674 ou pelo e-mail: [email protected] VENDEM-SE - 10 alq. na beira da Anhanguera, região de Araras-SP, para loteamentos industriais.Busca-se parceiro para investimento; - Fonte de água mineral com vazão de 50.000 litros/hora de água mineral. A documentação da área está quase pronta, área de 46.500 m2, 20 km da Rodovia Dutra, 50 km do centro do Rio de Janeiro (ótima localização), beira do asfalto. Valor: R$ 5.000.000,00 (CRECI 84540-F); - 424 ha em Minas Gerais toda montada para produção de genética bovina, áreas para produção de forrageiras, pastejo rotacionado para operar até 2.6UA/há. Valor: R$ 5.800.000,00 (CRECI 84540-F); - 1000 ha no Triangulo Mineiro, formada para gado, rica de água, solo de cultura, reserva florestal tudo em ordem, plana ondulada, ótima para plantio de cana, a 30 km de duas usinas, casa com 6 suítes e piscina. Valor: R$ 7.800.000,00 (CRECI 84540-F); - Várias áreas de loteamento no interior do estado de São Paulo. Consultenos para mais informações (CRECI 84540-F). Tratar com José Paulo Prado (Terra Verde Imóveis Rurais) pelos telefones: (019) 35415318/(019) 91548674 ou pelo e-mail: [email protected] VENDEM-SE - Rolo faca “icma”, 2,80m 3.500 kg. Valor: R$ 26.000,00; - Grade int. Civemasa, 22d - 28’ esp. 270mm cr. Valor: R$15.500,00; - Carreta p/ plantio cana 2 pneus 1000x20. Valor: R$7.000,00; - P.h.i jacto c/ 2 tanques de 800l cada. Valor: R$7.000,00; - Enleirador de palha “arador”. Valor: R$3.500,00; - Arado de aivecas aar4.tatu. Valor: R$14.000,00; - Anemometro “kestrel” mod 1000. Valor: U$400,00; - Tanque d’agua 10000l,bomba ksb, canhão “gascon”. Valor: R$25.000,00; - Calcariadeira “jan” lancer 2.500. Valor: R$8.500,00; - Pulverizador condor “jacto” 600l barras 12m manual + acessórios. Valor: R$6.800,00; - Cultivador/sulcador/triplice op. 3 linhas regulável; - Cobridor de cana com tanque 200l 3 linhas; Tratar com Márcio pelo telefone: (14) 97921571 ou pelo e-mail: [email protected] - Pederneiras/ SP. VENDEM-SE - Comedouros tubo-flex, pratos metálicos para criação de frangos; capacidade 32.000 frangos com dois silos:um de 15.000Kg de ração e outro de 8.000Kg. Valor: R$:13.000, 00. - Comedouros de plástico tubo flex, fabricação CASP, para 17.000 frangos.Um silos de 15.000Kg. Revista Canavieiros - Junho de 2010 Valor: R$6.000,00. - Caminhão chevrolet, toco, para transporte de ração; ano 1977. Ótimo estado. Preço muito barato. Tratar com Antonio Frias Penhalvel pelo telefone:(019)35613103. VENDEM-SE - 01 caixa d’água modelo australiana para 50.000 lts de água; - 01 caixa d’água modelo australiana para 5.000 lts de água; - 01 transformador de 15 KVA; - 01 transformador de 45 KVA; - 01 transformador de 75 KVA; - tijolos antigos; - lascas, palanques e mourões de aroeira; - 01 sulcador de 2 linhas DMB; - postes de aroeira; - porteiras; - 01 moto CBR 1000, ano 2008, com 3000 km; - coxos de cimento. Tratar com Wilson pelo telefone (17) 97392000 – Viradouro/SP VENDE-SE - 510 hectares; - Fica a 25 km da cidade de Ituiutaba-MG, 60 km da cidade do PrataMG, 145 KM de Uberlândia-MG. Formada em pastagem, pastos novos e limpos. Possui dois córregos e nascentes. 01 casa sede boa, e 01 casa de funcionário conservada. Curral de Aroeira novo, barracao , casinha para tanque de leite, piquetes, cercas de arame liso. Faz divisa com canavial da usina Santa Elisa. Ideal para pecuária, cana, reflorestamento, lavoura. Valor: R$ 3.180.000,00. Tratar com Ozires pelos telefones: (34) 99747500 ou (34) 32149703 VENDE-SE Fazenda: Lagoa Formosa (101,64ha) Matricula (1433), Cidade: Guaraci – SP Tratar: patrimônio@sicoobcocred. com.br 37 VENDEM-SE Um Quinhão de terra em Ribeirão Preto Sob n° 14 Área 9,34,50 hectares) - Matricula (34118) Um lote de terra em Ribeirão Preto Sob n°15 Área 11,34,50 hectares) Matricula (34119) Um Imóvel Rural em Ribeirão Preto na Fazenda Pipiripau, sob n° 13 Área 10,29,50 hectares ) - Matricula (32602) Tratar: patrimônio@sicoobcocred. com.br VENDE-SE Trator Marca Valmet, mod. 15804, Serie 15804000666 - Ano/Modelo: 1994/1994, Cor: Amarelo Tratar: patrimô[email protected] VENDE-SE - Dois tonéis de madeira amendoim com 50.000 litros de capacidade cada um. Tonéis localizados em Laranjal Paulista. Desmontagem e transporte por conta do comprador. Valor a combinar. Tratar com Adriano pelo telefone: (15) 97059901 ou pelo e-mail: [email protected]. VENDE-SE - Sítio no município de Colômbia, 25 alqueires, vizinho a Faz. Rio Velho, fazendo divisa com o mesmo Rio Velho, a 3,5 km da Rod. Brigadeiro Faria Lima (km 449,5, à direita), com 19 alqueires de cana própria; casa com água e luz; barracão e casa para caseiro. Tratar com Sérgio pelo telefone: (16) 81652772. VENDE-SE - Trator MF 292 4x4, ano 2006, com 1000 hs, novíssimo, quitado, motivo mudança de atividade. Valor R$ 65.000,00. Tratar com Arthur pelo telefone: (16) 92011521. VENDEM-SE - 01 colhedora de cana-de-açúcar, modelo Star CC 701 – 2008, totalmente reformada , excelente estado de conservação , baixo nº de horas motor , cabine com ar condicionado, pronta para colheita mecanizada; - 01 colhedora de cana de açúcar, modelo Star CC 701 – 2007, adaptada com kit muda totalmente reformada, excelente estado de conservação, baixo nº de horas motor, cabine com ar condicionado, pronta para colheita de muda.Preço a combinar (aceitamos propostas). Tratar com Roberto pelo telefone: (16) 39461130 ou pelo site: www.starmag.com.br (Sertãozinho – SP ). VENDE-SE - Caminhão Volvo plataforma e.d.c 360; ano: 1997; cor: branco,com gaiola para cana picada; conjunto - R$ 125.000,00; único dono. Tratar com Pedro pelo telefone: (19) 91933051 - Santa Cruz das Palmeiras – SP. VENDEM-SE - Trator Massey Ferguson 296, ano 1987, em bom estado, com lâmina Tatu, motor com 1200 horas; - Plantadeira Tatu, plantio direto, oito linhas, modelo PST 2, ano 1998. Tratar pelos telefones: ( 34) 99723073 ou (34) 33320525. Revista Canavieiros - Junho de 2010 38 Eventos em Maio de 2010 IV Workshop “Agroenergia: matérias primas” Local: Auditório da Cana-de-açúcar – Anel viário Km 231, Ribeirão Preto – SP Período do evento: 30/06/2010 a 01/07/2010 Objetivos: O evento tem como objetivo fomentar debates e treinamento sobre as questões do Futuro Energético Sustentável, produção de bioetanol, biodiesel e culturas agroenergéticas (matérias-primas), com enfoque nas oportunidades para a região de Ribeirão Preto, para o meio ambiente e a sustentabilidade dos agroecossistemas (com ênfase em plantio direto e cobertura do solo) Programa: 30 DE JUNHO DE 2010 – QUARTA-FEIRA 12:00h às 13:00h – Credenciamento e entrega de material 13:00h Abertura 13:30 h Painel 1: Agroenergia e matérias primas Miguel Joaquim Dabdoub – LADETEL - USP - Cenário dos biocombustíveis no Brasil, com ênfase às matérias primas. Pedro Castro Neto (UFLA, Lavras) – Biodiesel x Alimentos e sustentabilidade agrícola José Eduardo Marcondes de Almeida (Instituto Biológico) – Pragas da cana – controle com responsabilidade ambiental. Coffee-break 15:30h Painel 2: sistemas de produção sustentável Denizart Bolonhezi (APTA Centro Leste, SAA) –Plantio direto e Sustentabilidade dos agroecossistemas. Edmilson José Ambrosano (APTA Centro Sul) – Coberturas verdes para proteção solo Leonardo Afonso A. Menegatti (Apagri-Farmsat Brasil) – Agricultura de precisão e agroenergia Depoimento de profissionais de usinas Debate: Moderador José Roberto Scarpellini – APTA Centro Leste, SAA 01 DE JULHO 2010 – QUINTA-FEIRA 8:00h Painel 1: Avanços tecnológicos da pesquisa em canade-açúcar Marcos Andrade G. Landell (Centro de cana-IAC-APTA, SAA) – Variedade, fator que faz a diferença! Tadeu L. Colucci de Andrade (Centro de Tecnologia Canavieira, Piracicaba) – Novas tendências no setor canavieiro! Walter Maccheroni Júnior (Canavialis – Monsanto) Panorama atual da Ferrugem alaranjada da cana Coffee-Break 10:00h Painel 2: Integração Lavoura-Pecuária e produção sustentável Fábio L. F. Dias (Centro de cana – IAC-APTA, SAA) – tendências de nutrição da cana-de-açúcar Luiz Gustavo Nussio (Esalq-USP) – A cana de açúcar para alimentação animal Revista Canavieiros - Junho de 2010 Ramon Costa Alverenga (Embrapa Milho e Sorgo) – Integração lavoura-pecuária-floresta Debate: Moderador Márcio Aurélio Pitta Bidoia (Centro de cana – IAC-APTA, SAA) Coordenadores/Instituição: José Roberto Scarpellini e Márcio Aurélio Pitta Bidoia INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: http://www.infobibos. com/agroenergia/ SIMTEC 2010 - Simpósio Internacional e Mostra de Tecnologia da Agroindústria Sucroalcooleira Empresa Promotora: ACIPI, Simespi, Coplana, CIESP, e Prefeitura de Piracicaba Tipo de Evento: Exposição / Feira Início do Evento: 13/07/2010 Fim do Evento: 16/07/2010 Estado: SP Cidade: Piracicaba Localização do Evento: Engenho Central Informações com: MVM Promoções e Eventos Site: www.simtec.com.br Telefone: 19 3417.8604 E-mail: [email protected] 39º CONBEA - Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola Empresa Promotora: SBEA, Embrapa Semi-Árido, Univasf e Cefet-Petrolina Tipo de Evento: Congresso Início do Evento: 25/07/2010 Fim do Evento: 29/07/2010 Estado: ES Cidade: Vitória Localização do Evento: Centro de Convenções Informações com: SBEA - Sociedade Brasileira de Engenharia Agrícola Site: www.sbea.org.br/Conbea/conbea2010.htm Telefone: 16 3203-3341 E-mail: [email protected] Forind – IV Feira de Fornecedores Industriais do Interior de São Paulo Tipo de evento: feira Início do Evento: 27/07/10 Fim do Evento: 29/07/10 Estado: São Paulo Cidade: Sertãozinho Localização do evento: Centro de Eventos Zanini/Pavilhão Fenasucro Site: www.forind.com.br 39 Revista Canavieiros - Junho de 2010 40 Revista Canavieiros - Junho de 2010
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