ilha renascida
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W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:13 Page 66 ILHA RENASCIDA Bordejada pelas águas turquesa do Mediterrâneo - entre influências do Oriente, África setentrional e o Ocidente - a Sicília tornou-se nos últimos anos uma referência no mundo vínico. Apesar da cultura do vinho remontar há três milénios, só recentemente a Sicília sofreu um verdadeiro “boom” de novos produtores, tornando-se hoje na maior região produtora de Itália. A WINE – A Essência do Vinho percorreu a ilha, um lugar apaixonante que marca para sempre, e surpreendeu-se com uma lufada de ar fresco na nova oferta enogastronómica… TEXTO FÁTIMA IKEN | FOTOS D.R. W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:14 Page 67 Sicília W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:14 Page 68 Sicília ILHA RENASCIDA Estamos sentados no velho teatro grego de Taormina, observando uma baía de cortar a respiração, recortada pelo perfil do vulcão Etna e a espuma sobre águas de um azul que só o Mediterrâneo sabe tingir. Nas colinas junto ao Etna há terraços de vinhas velhas, algumas das quais remontam a 130 e 140 anos. Os solos são obviamente vulcânicos, muito minerais e imersos em azoto, potássio e fósforo, criando identidades muito particulares, feitas de cinzas, areia e granito. Trilhamos um palimpsesto de “terroirs”. Uma espécie de “Borgonha italiana”, onde a cada 100 metros o carácter do solo se modifica, podendo criar sete ou oito tipos de vinho diferentes em apenas 52 hectares. Por aqui, para além das castas brancas cultivadas com sucesso na sombra do ainda activo Etna, Carricante e Minella, crescem ainda o “princípe” vulcânico Nerello Mescalese e o seu irmão Nerello Cappucio, estes últimos originando vinhos tintos muito particulares. Grandes amplitudes térmicas - calor tórrido no Verão e invernos rigorosos e com fortes nevões - uma altitude que pode ir até aos 1.200 metros e as características únicas dos solos tornam estes vinhos num desafio muito singular para qualquer produtor. Seja como for, nos últimos anos assiste-se ao renascer da Sicília enquanto importante produtor de vinhos de qualidade. Enésimos produtores e enólogos apostaram na ilha, na viticultura e nas tecnologias de ponta. O resultado foi uma verdadeira revolução a seguir de perto, uma espécie de “espírito Nappa Valley”, apesar da história milenar ligada ao vinho. Na actualidade, a Sicília é a maior região produtora da Itália e protagonista no mundo vínico. Produz algo como oito milhões de hectolitros anuais. A superfície de plantação de vinha atinge 119.895 hectares, sendo que 76.906 se referem a uvas brancas (64,1%) e 42.839 hectares a uvas tintas (35,7%). Ou seja, faz concorrência com Bordéus em termos de área de plantação. No entanto, muitos dos vinhos das várias “casas” locais têm pouca produção, não sendo por isso menos admiráveis. 68 W I N E A Diversidade enológica, identidade característica conseguida através dos solos vulcânicos e situados junto ao mar, uma nova geração de pequenos e grandes produtores com novas adegas que revolucionaram a ilha recortam o novo futuro promissor. Por outras palavras, um destino imperdível para quem gosta de descobrir novos rumos e aliar um roteiro enogastronómico a um manancial de história, arqueologia, beleza paisagística e arquitectónica. Pode até juntar o útil ao agradável e alojar-se numa das inúmeras “cantine” e “aziendas agrícolas“ (adegas e quintas) que pululam na ilha. Algumas têm cursos de cozinha e vinhos, em conjugação, uma mais-valia a não perder. Na costa oriental da ilha, a explosão de novos produtores de vinho foi acompanhada pela gastronomia de vanguarda e a abertura de novos “spots” de interesse. Apesar de se tratar de um lugar iminentemente turístico (por isso não vá em Julho ou Agosto, até porque as temperaturas são algo insuportáveis), obriga a uma paragem para conhecer os vinhos do Etna, cujos solos férteis compartilham vinhas com figueiras, pessegueiros, pistachios vermelhos, amendoeiras, citrinos e oliveiras. As laranjas sanguíneas são outro dos emblemas da Sicília, curiosamente muito similares à própria personalidade dos sicilianos: doces e cor de fogo. Lentamente pode percorrer toda a ilha e surpreender-se com a sua configuração, tanto em termos de património vínico e gastronómico, como paisagístico e cultural. Siracusa, Agriggento e Trapani, Messina e Palermo são lugares a não perder e com vinhos a provar nas inúmeras quintas (aziendas). E S S Ê N C I A D O V I N H O W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:14 Page 69 W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:14 Page 70 W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:15 Page 71 Sicília ILHA RENASCIDA Nas colinas junto ao Etna há terraços de vinhas velhas, algumas das quais remontam a 130 e 140 anos. Os solos são obviamente vulcânicos, muito minerais e imersos em azoto, potássio e fósforo, criando identidades muito particulares, feitas de cinzas, areia e granito. OS VINHOS DO ETNA Alguns dos vinhos mais excitantes encontram-se junto às montanhas que ladeiam o vulcão Etna. As zonas de Randazzo, Linguaglossa, Passopisciaro são consideradas o triângulo dourado. Por vezes, em certas zonas, parece que atravessamos algures o Alentejo. Montes salpicados de oliveiras, odor a oregãos e giesta no ar… Em Randazzo visitámos a adega Tenute delle Terre. Provamos o Etna Bianco delle Vigne Niche 2007, um excelente e equilibrado branco (50% Carricante, 25% Catarratto, 15% Grecanico e 10% Inzolia) de vinhas velhas (entre 40 e 140 anos). Fresco, com aromas citrinos e a flores brancas, um final de frutos secos, particularmente amêndoas, na boca. As vinhas crescem de forma orgânica e a vinificação faz-se com uma primeira fermentação que dura 10 a 15 dias, seguida de fermentação maloláctica, estágio em barricas de carvalho francês e engarrafamento após 18 meses. Marco de Grazia é um dos produtores que se apaixonou pelos solos do Etna. Este ex-filósofo e professor norte-americano é um apaixonado pelo vinho depois de ter passado por Piemonte. Integra os pioneiros enólogos que “ressuscitaram” a zona, a par de Salvo Foti, Benanti, Andrea Franchetti ou Frank Cornelissen e a família Cambria (da azienda Cottanera). O Etna Rosso Feudo di Mezzo 2008, a exibir as características do Nerello Mescalese, apresenta-se vermelho vivo, com aromas frutados de cereja e ameixas, um toque vulcânico a apimentado, encorpado e com boa acidez. Já em Passopiciaro visitámos a Antichi Vinai, datada de 1877, da família Gangemi que vai, assim, na quarta geração. Uma quinta imperdível, tanto pela beleza da paisagem como pela adega, onde as mais modernas tecnologias compartilham a tradição secular. Provámos o Petra Lava Etna Rosso DOC 2008, fruto de um “blend” de Nerello Mascalese e Nerello Cappuccio, um vinho intenso de cor rubi profunda, corpo e sabor memoráveis. 71 W I N E A Finalmente, em Linguaglossa visitámos a adega Áitala, propriedade da família Trefiletti que produz vinhos biológicos. Aqui as vinhas situam-se entre 500 e 600 metros de altitude. Provamos um “blend” dos dois Nerellos, um vinho com tonalidades violeta e aromas de cereja, mas taninos algo ásperos. O branco era também muito curioso, um “blend” de Inzolia, Minella Carricante e Cataratto. A RAINHA DESCOBERTA: NERO D’AVOLA Outra casta “rainha”, desta vez entre os tintos, é a Nero d’Avola, considerada a melhor casta tinta autóctone da Sicília, com muito boa capacidade de envelhecimento. Um “boom” de vinhos 100% Nero d’Avola exibe a grande aposta na identidade característica das castas da ilha onde, cada vez mais, se deixam cair os “blends” com castas internacionais que há alguns anos eram “vedetas“ ainda que circunstanciais. Nero d’Avola é uma casta com grande potencial mas que exige também elevados cuidados. Alguns produtores optam pela criomaceração algumas horas antes de proceder à fermentação para arredondar taninos. Degustámos o Baglio del Sole Nero d’Avola 2007, da Feudi del Pisciotto, um grande produto de uma parceria franco-italiana (Domaines Baron de Rothschild-Lafite e o produtor Alessandro Cellai), a exibir fruta vermelha intensa, potência e elegância. Aconselha-se, aliás, uma visita à quinta e adega moderníssima, situada em Castellare di Castellina, a sete quilómetros do mar. Igualmente, o Mandrarossa Nero d’ Avola Sicilia 2008, da Adega Manti, foi uma inspiradora surpresa. Encorpado, evocava cerejas negras e mirtilos, especiarias, amêndoas e pistacchios, prometendo grande capacidade de envelhecimento. E S S Ê N C I A D O V I N H O W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:15 Page 72 Um “flash” sobre a Sicília Ilha árida e granítica, a Sicília inicialmente tinha a tendência para produzir vinhos com muito álcool, excessivamente minerais e rústicos. Até no capítulo dedicado ao canto de Polifemo, no Ulisses de Homero, este referia a falta de qualidade dos vinhos locais… Mas tudo mudou nos últimos anos devido à grande aposta dos viticultores na região, que introduziram novas técnicas na enologia e viticultura surtindo uma verdadeira revolução hoje visível e que deambula pela ilha. Uma efervescência que começa logo pela prova da panóplia de vinhos locais, com 17 zonas DOC (Denominação de Origem Controlada), sendo que por aqui mais do que a DOC interessa o nome do produtor. Os produtores redescobriram os tesouros autóctones depois de uma fase incaracterística de aposta nas castas internacionais. As principais DOC’s são Marsala, Alcamo, Faro, Etna, Moscato di Siracusa, Moscato di Noto, Cerasuolo di Vittoria, Malvasia delle Lipari e Moscato di Pantalleria. W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:15 Page 73 W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:15 Page 74 Sicília ILHA RENASCIDA Lentamente pode percorrer toda a ilha e surpreender-se com a sua configuração, tanto em termos de património vínico e gastronómico, como paisagístico e cultural. Siracusa, Agriggento e Trapani, Messina e Palermo são lugares a não perder e com vinhos a provar nas inúmeras quintas (aziendas). Outro vinho que ficou na memória foi o Feudo Maccari Nero d’ Avola Sicilia 2007, complexo, a exibir frutas negras, notas tostadas e de especiarias e, na boca, estrutura redonda. Produzido por Antonio Moretti (Val di Noto), nasce numa quinta que foi alvo de um admirável restauro, fazendo jus a um dos projectos mais interessantes da Sicília. Destaque ainda para a Grecanico, uva branca da Sicília oriental que entra na composição de outro vinho de referência, o branco Alcano DOC - região situada em colinas ao pé do mar, uma das zonas mais antigas e particulares de produção vinho, junto à reserva natural de Zingaro, entre Trapani e Palermo. O Cerasuolo di Vittoria é outra surpresa. Produzido na província de Ragusa tem como composição o Frappato e Nero d’Avola em partes idênticas. Revelam-se vinhos equilibrados, muito florais, com aromas perfumados e muito frescos e leves. O clima seco, ensolarado, montanhoso e o solo pobre ajudam. O MARSALA Hoje, a grande maioria dos novos vinhos são criados a partir das castas brancas Catarrato, Inzolia (ou Ansonica) e Grillo, muito cultivada. A Grillo é uma casta que origina vinhos secos, de cor palha, de aromas muito florais e frutas brancas. Foi introduzida na Sicília no final do século XIX para substituir videiras atacadas pela filoxera e hoje é centro de atenções dos produtores sicilianos. É cultivada principalmente na área que se estende entre Marsala e Trapani, no oeste da ilha. Durante muito tempo, a Grillo era sobretudo utilizada a par da Catarrato, Damaschino e Inzolia para a produção de Marsala, um vinho fortificado célebre da ilha “lançado“ em 1796 por John Woodhouse. De cor âmbar e aroma floral, evoca amendôas e citrinos. Vinho DOC desde 1986, depois de uma fase de decadência voltou a ser aposta. O produtor Marco de Bartoli é uma referência histórica na ilha e aconselha-se visitar a “cantina” Marsala que produz ainda vinhos tranquilos de muita qualidade. 74 W I N E A Quanto ao Marsala, divide-se entre Fino, Superiore (envelhecido pelo menos dois anos), Reserva (envelhecido pelo menos quatro anos) e Soleras (dez anos). Os dois primeiros tipos podem ser seco, semi-seco e doce, enquanto o Soleras, o melhor de entre eles, é sempre branco seco, de cor âmbar, envelhecido cinco anos em madeira em sistema de soleras, utilizado igualmente no fabrico de Jerez. Além do Marsala existem ainda outros excelentes vinhos de sobremesa sicilianos cujos nomes indicam o tipo da uva utilizada: Malvasia delle Lipari, Moscato di Noto, Moscato di Siracusa e Moscato e Passito di Pantelleria. Esse último, o melhor deles, é feito na pequenina ilha de Pantelleria, ao sul da Sicília, com a uva Zibibbo (nome local para Moscatel de Alexandria) que origina um vinho intenso com aroma de baunilha e frutos secos, sendo que o tipo Passito é feito com uvas passas. Esse vinho é também produzido pela quinta de Marco de Bartoli. Quanto aos produtores em Salina deixam as uvas de Malvasia delle Lipari secar na vinha e em esteiras para concentrar sabor e fazer um vinho doce e espresso, ideal para a sobremesa com sabores intensos baunilha e frutos secos. VINHO E GASTRONOMIA Hoje podemos apreciar a unicidade destes vinhos em restaurantes onde se celebra a gastronomia de forma ímpar, alguns dos quais muito recentes. O próprio cuidado com o serviço de vinhos mostra a nova perspectiva criada no seio deste novo fôlego na ilha, patente do mais simples ao mais sofisticado restaurante. Aqui há uns anos, quando íamos à Sicília, os vinhos “estorricavam” nos restaurantes sem qualquer tipo de cuidado. Com uma gastronomia soberba, os peixes e mariscos frescos, as massas artesanais, os queijos caprinos DOP são recriados por uma nova vaga de chefes inspiradores que exibem a ebulição que se vive entre a nova gastronomia e vinhos da ilha, baseada em produtos frescos. E S S Ê N C I A D O V I N H O W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:15 Page 75 W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:16 Page 76 W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:16 Page 77 Sicília ILHA RENASCIDA Hoje podemos apreciar a unicidade destes vinhos em restaurantes onde se celebra a gastronomia de forma ímpar, alguns dos quais muito recentes. O próprio cuidado com o serviço de vinhos mostra a nova perspectiva criada no seio deste novo fôlego na ilha, patente do mais simples ao mais sofisticado restaurante. Vários novos restaurantes abriram e unidades hoteleiras de charme exibem o que se faz na linha da frente da gastronomia local, que mescla Europa, África e Ásia, numa cozinha exótica que faz a ponte de múltiplas culturas (grega, árabe, espanhola) e viagens. E este tipo de oferta gastronómica casa na perfeição com as características dos vinhos locais, per si muito gastronómicos. O gosto pela gastronomia na Sicília vem, aliás, de tempos imemoriais. A “Arte de Cozinhar” de Mithaecus de Siracusa (século V a.C) é apenas o primeiro livro de culinária e nasceu aqui… Ponto de fusão entre influências orientais, africanas e colonizadores, a ilha é hoje herdeira de um tesouro gastronómico de aromas sabores e temperos ecléticos. Se por acaso não quer engordar, esqueça. Aqui vai levar decididamente uns quilos a mais para casa. Do peixe-espada à sardinha, do atum aos mariscos frescos, dos citrinos únicos, às alcachofras e aos queijos, tudo surpreende pelo toque na confecção. As massas frescas, os pistachios, as amêndoas, o açafrão “apimentam“ qualquer prato. Os canelloni de ricotta ou o pão feito em casa - a focaccia é aqui um hino à Itália - tudo se recria e ganha novos voos em combinação com o vinho. Mas tanto nas típicas “osterias” como nos restaurantes mais sofisticados se celebra a arte de bem comer. Se as “pastas” e o pão das “mammas” sicilianas são de chorar por mais, os restaurantes dos novos chefes que escolheram a ilha para dar largas à sua ima ginação aconselham-se vivamente a descobrir. Por isso, entre as típicas “arancini di riso” ou a “pasta a la Norma” até aos pratos mais sofisticados há uma panóplia de novos lugares a experimentar. Perto do Etna, destacamos, por exemplo, o La Capinera, sob a 77 W I N E A batuta poderosa do chefe Pietro d’Agostino, de que recordamos a pasta nero di seppia ou os fagottini de massa fresca. Já em Taormina, a Osteria Nero d’ Avola é um restaurante simples mas onde se come bastante bem, apostando na gastronomia tipicamente siciliana, onde as pastas e o couscous andam a compasso, tendo em conta a proximidade africana. O Boccaperta, em Linguaglossa, realça os produtos da época, dos legumes aos peixes e mariscos, tendo por base a gastronomia local, destacando-se ainda uma boa carta de vinhos. O spaghetti de ouriços do mar ficou na memória, a par de uma excelente carta de vinhos, uma vez que aqui se pode degustar também apenas vinho. Em Ragusa Ibla, o Il Duomo, contemplado com uma estrela Michelin, é outra “catedral” gastronómica a visitar. A carta de vinhos tem mais de mil referências e a filosofia na cozinha de Ciccio Sultano é inovar e experimentar tendo por base a tradição. Os inúmeros tipos de queijos locais são também de prova obrigatória. Quanto aos doces, a amêndoa e as laranjas sanguíneas combinam-se de forma irresistível, na oferta de cannoli e inúmeros biscoitos feitos à base de amêndoa (a nítida influencia árabe) e citrinos a que dificilmente podemos resistir nas montras das pastelarias sicilianas. Até porque nestas bandas o pequenoalmoço consta de brioche com gelado… Finalmente, aproveite para conhecer os mercados. O da Catânia será certamente uma experiência a reter e, já agora, aproveite os pequenos restaurantes ao lado para descobrir “um outro mundo”. Isto para não falar da chamada comida de rua em Palermo. Verdadeiros territórios a explorar com boas surpresas nos lugares mais inusitados. Aventure-se. E S S Ê N C I A D O V I N H O W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:16 Page 78 CHEFE CICCIO SULTANO “Aziendas” e “Cantine” COTTANERA Strada Provinciale, 89 - Contrada Iannazzo Castiglione di Sicilia AZ. AGR. FRANK CORNELISSEN Via Nazionale, 281/299 | Solicchiata | Etna - Sicilia MARCO DE BARTOLI & C. srl, Contrada Fornara Samperi, 292 | Marsala AZIENDA DI PANTELLERIA Contrada Bukkuram, 9 | 91017 Pantelleria AZIENDE AGRICOLE PLANETA Contrada Dispensa | Menfi (tem também outras quintas em Sambuca di Sicilia, Noto, Castigglione di Sicililia e Vittoria) Cozinha, alojamento (La Foresteria) e menus de degustação de vinhos em Menfi, junto ao mar em Agrigento, a poucos quilómetros da adega. TENUTE DELLE TERRE Contrada Calderara - Casella Postale, 62 | Randazzo ANTICHI VINAI Via Castiglione, 49 | Passopisciaro FONDO ANTICO Via Fiorame 54 – A | Rilievo TASCA D'ALMERITA Tenuta di Regaleali | Sclafani Bagni (Possui alojamento) DONNAFUGATA Via S. Lipari, 18 | Marsala Degustação de vinhos e gastronomia com marcação prévia AZIENDA AGRICOLA GULFI C.da. Patrìa | Chiaramonte Gulfi Tem alojamento e restaurante com degustação (Locanda Gulfi) PIETRADOLCE Contrada Moganazzi, Solicchiata Castiglione Di Sicilia | Catania FEUDO MACCARI Strada Provinciale, 19 | Noto (Siracusa) | Sicilia FEUDO MONTONI Largo Val di Mazara, 2 | Palermo SICÍLIA W - SICILIA:W - rep 10/05/27 22:16 Page 79 Restaurantes BOCCAPERTA Via Umberto I, 96 | Linguaglossa PICCOLO NAPOLI Piazza Mulini, 4 | Palermo NATALE GIUNTA Via Falcone e Borselino, 92 Termini Imerese | Palermo CHARME Piazza Papa Giovann Paolo II | Palermo RO T E I RO DON CAMIGLIO Via Maestranza, 96 | Siracusa-Ortigia SAPORI PERDUTTI Corso Umberto, 228 | Modica IL DUOMO Duomo - Via Capitano Bocchieri, 31 Ragusa Ibla TRATTORIA AL CASTELLO DONNAFUGATA Donnafugata | Ragusa DON SERAFINO Via Orfanotrofio, 39 | Ragusa Ibla ANTICA FILANDA DI CAPRI LEONE Contradata Raviola | Messina
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