Automec 2013 - Grupo Photon
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Ano 23 – Número 220 Entrevista José Angelo Sturaro, da Cobra Rolamentos, analisa os novos desafios dos distribuidores Especial 487043 0 0 2 2 0 Corte de gastos – Reduzir custos hoje é uma questão de sobrevivência para empresas Automec 2013 Maior feira do setor traz novidades e mostra a força do aftermarket brasileiro Elvis P. Santos Índice Índice 20 4 Capa Confira os principais destaques apresentados na 11ª edição da Automec, considerada a maior feira do setor w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r 8 Entrevista 24 Eventos – Automec 40 Duas Rodas 12 Carro 28 Especial 42 Eventos – Beijing 14 Pesados 32 Tecnologia 44 16 Estatísticas 34 GEOMARKETING 18 Pesquisas e Tendências 36 José Angelo Sturaro, da Cobra Rolamentos, fala sobre desafios e expectativas para os distribuidores do setor automotivo Citroën mescla tecnologia e esportividade no lançamento do DS4 Ford mostra a sua força no segmento de Extrapesados Venda interna: números em queda Se a moda pegar... Entidades apresentam o cenário do setor de reposição independente na abertura da Automec Saiba quais são os maiores custos para empresas do aftermarket e como fugir deles Óleo lubrificante: troca que garante economia Bahia 46 Chinesa Jonny Motos anuncia inauguração de fábrica no Brasil Feira de Beijing comemora 30 anos de sucesso Artigo – Contribuições Previdenciárias Possíveis desonerações da folha de pagamento Eventos – Bolonha Autopromotec, Bolonha, Itália, 2013 Artigo – Direito Empresarial STF julga inconstitucional norma sobre PIS e Cofins em importações 5 w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Carta ao Leitor La nave vá.... A o sabor das ondas e das marolas, navegamos sem bússola e ao sabor das calmarias... Os números não nos deixam sossegados. E não é de hoje! Em janeiro, o vento soprava quente e parecia que nos empurraria para mares mais altos onde nadam peixes maiores. Ledo engano. O carnaval já passou, mas o ano parece não querer começar! E, pelo visto, as medidas paliativas de aumento de consumo parecem ter esgotado o fôlego da varinha de condão da nossa presidente, mais interessada em se manter no poder do que em manter o que comer na despensa da nossa gente. Enquanto o governo não tomar medidas corretas de real incentivo para a classe produtora, dificilmente sairemos deste marasmo. O “Pibinho”... de 3% para este ano já começa a sumir no horizonte levando na mesma correnteza o índice de 2,5%, que também já nos olha de longe e ameaça nos dizer adeus. Segundo dados do IBGE divulgados em 02/04, a produção industrial de fevereiro apresentou recuo de 2,5%. Tal resultado praticamente elimina o avanço de 2,6% registrado em janeiro, além de ser a queda mais expressiva do indicador desde dezembro de 2008, quando foi verificada uma retração de 12,2%. O número de fevereiro indica que 15 dos 27 ramos pesquisados apresentaram queda, com destaque para a forte influência negativa exercida pelo setor de veículos automotores, que recuou 9,1% e eliminou o avanço de 6,2% observado em janeiro. Segundo declarou Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), ao avaliar os últimos dados de desempenho da economia, já se nota sinais de “grandes dificuldades” para o Brasil alcançar os 3% de crescimento do PIB projetados no início deste ano. “Iniciamos o ano prevendo crescimento da indústria de 2,5%, e do PIB de 3%. Com estes primeiros dados, já sabemos que o desempenho industrial será menor. Se não houver mudanças na política econômica, vamos enfrentar grandes dificuldades em 2013”. Mas como em todas as histórias, enquanto uns choram, outros vendem lenços, e é nas crises que o setor do aftermarket leva certa vantagem, pois, com menos dinheiro para trocar de carro, o consumidor procura manter melhor o seu velho veículo, o que acaba por representar um faturamento maior para nosso sofrido setor do aftermarket! Jarbas Salles Ávila Filho, diretor do Grupo Photon 6 É esperar para ver! Boa leitura Grupo Photon na internet www.photon.com.br www.twitter.com/grupophoton Diretoria Marilda Costa Salles Ávila [email protected] Jarbas Salles Ávila Filho [email protected] Jornalista Responsável Jarbas Salles Ávila Filho (MTB 35.378) Revista mercado Automotivo na Internet www.revistamercadoautomotivo.com.br www.twitter.com/automotivo Redação [email protected] Jarbas Salles Ávila Filho, diretor; Cléa Martins, Christiane Benassi, Patrícia Larsen, Sérgio Duque, Thassio Borges e Weslei Nunes, colaboradores; Mariangela Paganini, revisora Departamento de negócios Marilda Costa Salles Ávila [email protected] Gutenberg Soledade – DNF Comunicação [email protected] Comercial Fernanda Soares [email protected] Bruna Soledade – DNF Comunicação [email protected] Fotografia Arquivo Photon, Divulgação Arte e produção Elvis Pereira dos Santos [email protected] mídias digitais Adriano Failde [email protected] Administrativo e Financeiro Adalgisa Cruz................. [email protected] [email protected] As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores. Reproduções de artigos e matérias estão autorizadas, desde que citada a fonte. REVISTA MERCADO AUTOMOTIVO é uma publicação mensal do Grupo Photon. Circulação abril de 2013. Central de Assinaturas: [email protected] Avenida do Guacá, 1.067, 1º andar - CEP 02435-001 - São Paulo - SP - Brasil Tel./Fax 55 11 2281.1840, [email protected] Com 25 anos de atuação no mercado, a Distribuidora Cobra Rolamentos e Autopeças sabe que o setor está em constante mudança. Dessa forma, adaptar-se às novas demandas dos consumidores torna-se cada vez mais complexo. Em entrevista à Revista Mercado Automotivo, o sócio-gerente da empresa, José Angelo B. Sturaro, afirma que o distribuidor terá “que se reinventar” para prosperar no setor. Confira a entrevista do executivo a seguir: Redação Revista Mercado Automotivo – A Cobra Rolamentos completou 25 anos em outubro do ano passado. O que fez com que a empresa chegasse com tanta credibilidade nesta marca? Quais foram os desafios vencidos para que este ponto fosse alcançado? José Angelo B. Sturaro – A empresa sempre acreditou no conhecimento de mercado, de produto e na especialização em rolamentos para desenvolver sua estratégia de vendas. Há 25 anos, quando começamos, percebemos que rolamentos era para os demais 8 distribuidores um complemento de portfólio. Nenhum deles tinha o produto como principal item de vendas. O esboço da Cobra estava pronto e, portanto, era preciso trabalhar forte para tornar a marca conhecida. Naquela época, distribuições tinham peso. Grande parte do valor da empresa era baseada em suas bandeiras e, às vezes, se tornava necessária a aquisição de determinada empresa apenas para ter a marca desejada. Isso fez com que em apenas 2 anos de atividade estivéssemos presentes em 3 Estados. As filiais em Maringá (PR) e Campo Grande (MS) facilitavam a distribuição para Divulgação Entrevista Renovação constante fora de São Paulo. Vale ressaltar que sempre apostamos na regionalização, pois entendemos que quanto mais próximo do cliente, mais oportunidades de vendas surgirão. No passado, a regionalização era mais bem administrada e conseguíamos movimentar o material parado em uma filial para outra que estivesse precisando. Hoje isso é impossível! A famigerada ST (Substituição Tributária) se tornou a vilã dos distribuidores, pois em cada transferência interestadual tem que se fazer um novo pagamento, o que inviabiliza as operações. w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r E agora, como a Cobra Rolamentos projeta os seus próximos 25 anos? É difícil manter-se no topo? Acreditamos que mudanças radicais acontecerão nos próximos anos. O modelo atual (fábrica-distribuidor-revendedor) já não funciona como antes e vemos que cada vez mais o revendedor procura se abastecer de fábricas, principalmente das que são consideradas alternativas. Observamos também inúmeros distribuidores que se abastecem de fábricas e atuam direto no varejo. Com a chegada de redes especializadas no consumidor final a situação tende a se definir. A maioria dos fabricantes vende direto e o “canal distribuidor” terá que se reinventar. Marca própria e especialização são algumas das opções que teremos que levar em conta. Atualmente nosso foco é o lojista de autopeças. Os números do portfólio da empresa chamam a atenção, afinal são mais de 20 mil itens. O senhor considera que esta é uma das chaves do sucesso hoje para o setor de reposição automotiva? Ou seja, ampliar fortemente o portfólio para atender o máximo possível de clientes? Optamos por ter um número reduzido de marcas distribuídas, pois trabalhamos com a linha completa e não apenas com os itens de alto giro. A grande diversidade de marcas e modelos à disposição do consumidor faz com que o inventário aumente sistematicamente. A cada lançamento, novos itens terão que ser incluídos. A ação de nossos principais fornecedores mostra que todos estão se movimentando para fornecer o maior número possível de itens. Mesmo aqueles que não produzem em seu parque fabril, compram de A maioria dos fabricantes vende direto e o ‘canal distribuidor’ terá que se reinventar. Marca própria e especialização são algumas das opções que teremos que levar em conta terceiros, embalam em suas caixas e, por conta disso, aumentam o número de distribuidores já que é impossível comprar de tudo e de todos. Atualmente são 22 filiais espalhadas pelo Brasil, certo? É possível atender o Brasil inteiro com essas unidades? Agora são 24, acrescentamos Ananindeua (PA) e Vila Velha (ES). No nosso entendimento serão ainda necessárias várias lojas. O comportamento de compra dos nossos clientes mostra que fazem do estoque do distribuidor uma extensão do seu e retiram mercadorias várias vezes ao dia. Nas capitais, onde o trânsito é mais complicado, o ideal seria um ponto de estoque em cada região. Aqui em São Paulo, o lojista da Zona Norte dificilmente mandará retirar material em um distribuidor da Zona Sul e é assim em todas as regiões. Se [você] está presente, vende. A Cobra Rolamentos afirma que todas as suas unidades são interligadas. Como isso é feito? Quais são os desafios deste processo? É difícil manter uma identidade entre unidades que estão inseridas nas mais diferentes culturas do Brasil? Desde 1999, com a implantação do SAP, passamos a interligar as unidades visando melhorar os processos que envolvem uma filial. Inicialmente começamos com o uso do satélite e hoje dispomos de outras tecnologias como links dedicados de internet e links ponto a ponto. Todo o banco de dados está instalado na matriz e nas unidades temos aplicações desenvolvidas para acessar essas informações remotas. Começamos apenas com o faturamento integrado e passamos todos os outros setores da empresa aos poucos. Neste ano vamos finalizar a integração de toda a empresa com um novo sistema de vendas, já implantado em algumas lojas. Com as informações centralizadas temos um banco com aproximadamente 1 terabyte de dados. O principal problema enfrentado é a qualidade dos serviços telefônicos que dispomos. Toda semana acontece problema em alguma unidade devido à queda do serviço. Temos dois links de comunicação em cada unidade, um principal e um backup, mas mesmo assim convivemos com interrupções dos serviços. Várias vezes chegamos a ficar com uma unidade trabalhando com uma antena 3G. O custo com logística ainda é um peso muito grande para empresas que atendem o Brasil inteiro? Em sua opinião, o que poderia ser feito para amenizar essa situação? Sim, o custo de transporte e armazenagem é crescente e pesa muito no resultado final de uma loja. Ninguém gosta de inventário alto, mas onde o sistema tributário penaliza a distribuição, que é quem antecipa todos os impostos da cadeia, a situação ficaria sensivelmente melhor se nossos fornecedores mantivessem um centro de distribuição (CD) em cada Estado. 9 Entrevista w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Enquanto a mercadoria está com o fabricante não há imposto a ser pago. Se isso fosse viável, possibilitaria aos distribuidores praticamente dobrar o tamanho de suas atividades, com geração de novos empregos. Atualmente, praticamente a metade de nossos inventários é de impostos recolhidos antecipadamente. O CD do fabricante possibilitaria diminuir esse custo da antecipação. Em sua opinião, qual é a importância do programa Inovar-Auto para o setor de autopeças brasileiro? Pode ser considerado um divisor de águas para o setor ou esta visão é exagerada? Não acreditamos em divisor de águas. É um programa dirigido principalmente às montadoras. Quem não estiver presente e não aderir ao Inovar-Auto perderá competitividade, pois estamos falando de até 30% na conta do IPI. Se analisarmos pelo lado da capacitação de fornecedores, não se terá muita vantagem por conta do IPI menor, com 4% ou 5% que é a base das peças de linha pesada, caminhões e ônibus. O incentivo não compensa o investimento e o produto importado continuará mais barato. A base do programa são carros econômicos e seguros. Se o governo se preocupa realmente com segurança veicular, deveria olhar o que acontece com a manutenção automotiva. Não interessa o carro ser seguro quando novo, se por conta dos altos impostos a troca de peças vitais é negligenciada. Acreditamos que a obrigatoriedade dos impostos na nota fiscal chame a atenção do consumidor. É inadmissível que peças de reposição não tenham tratamento diferenciado do governo. Em peças monofásicas, amortecedores e embreagens, por exemplo, há 13,10% de PIS e Cofins, IPI de 16%, ICMS 18% e ST de 16,47%. O fabricante fica com R$ 68,90 em uma venda que o distribuidor paga 10 R$ 132,47. São absurdos R$ 63,57 de impostos, impressionantes 92,26% sobre o custo. O que agrava a situação é que a gana de continuar aumentando não tem fim. Agora mesmo o setor trabalha para que as Secretarias da Fazenda revejam a carga tributária. Ainda não perceberam que o aumento abusivo de impostos dá margem à sonegação, ao aumento no roubo de carros para desmanche e ao não comparecimento para a inspeção veicular, deixando com isso de pagar o IPVA. Sobre os produtos asiáticos, há quem diga que o Brasil deve estar pronto para competir com eles. Mas há quem afirme que a maioria dos produtos tem procedência duvidosa e sua entrada no Brasil deveria ser controlada. Qual sua opinião sobre o tema? Sem reformas trabalhistas, previdenciárias e tributárias, nunca teremos condições de competir em igualdade com eles. Discordo de que a maioria tem procedência duvidosa. Como em todos os mercados, há bons e maus fabricantes e não é diferente com os asiáticos. Estão aí os carros coreanos para mostrar que também sabem fazer produtos de qualidade. O Inmetro já barra as importações de produtos de uma lista de autopeças que não tem certificação. A tendência é a ampliação dessa lista até que todos os produtos estejam contemplados. Em seu site a Cobra Rolamentos afirma que tem um atendimento personalizado, por equipe altamente treinada e especializada. Gostaria que falasse sobre esse treinamento de funcionários. Como ele é feito e qual a importância deste processo para a empresa? Temos experts em cada linha que trabalhamos. São funcionários dedicados unicamente à informa- ção, alimentando diariamente nosso catálogo eletrônico e disseminando-as aos demais vendedores, internos e externos. Junte a isso o treinamento oferecido pelos fabricantes e fica a certeza de que o cliente estará bem atendido. Também oferecemos treinamento para clientes e mecânicos, notadamente na parte de tensores, enriquecendo-os com informações técnicas e valiosas para a correta montagem do produto. Esse trabalho é de enorme importância para a empresa. É gratificante ter o reconhecimento do aplicador e do cliente e saber que seu serviço superou a expectativa é muito bom. A empresa tem ações ligadas à responsabilidade social? Não dá para deixar de contribuir para uma expectativa de vida melhor aos que necessitam. Apesar de a carga tributária ser altíssima, sempre achamos como contribuir. Sempre fizemos contribuições voluntárias para várias entidades. A partir de 2000 passamos a concentrar nossas contribuições na Abrinq. Somos uma empresa amiga da criança e não fazemos uso de menores em nossas atividades. A Abrinq, por ter ações em todo o Brasil, atende nosso objetivo que é o de contribuir em todos os lugares nos quais atuamos. Em 2002 passamos a contribuir também com o departamento de voluntários da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira do Hospital Albert Einstein, que atua fortemente na comunidade de Paraisópolis. Em 2003 elegemos ainda o Hospital Santa Marcelina para receber nossas contribuições e, pelo que sabemos, funciona como o Hospital das Clínicas da Zona Leste com atendimento gratuito para pessoas carentes de praticamente todo o Estado. Eventualmente fazemos ainda outras contribuições, como aos Doutores da Alegria. Divulgação Carro Citroën DS4 mescla elegância e tecnologia Marca combina elementos de versões anteriores e apresenta o veículo mais equilibrado da linha DS O Redação novo Citroën DS4 chega a ser um verdadeiro “achado” no setor em que se apresenta. Disputando mercado com carros como Audi A3 e BMW Série 1, o veículo se destaca porque é equilibrado e mais barato que os demais. Aposta na tecnologia e nas suas funções extremamente atraentes, mas não deixa de ser elegante e bonito. E a proposta, segundo a marca, era exatamente essa. O modelo chega para completar a linha conhecida como DS, aposta da montadora para carros que aliam tecnologia, exclusividade, desempenho e espírito vanguardista. “O DS4 antecipa tendências e propõe uma nova abordagem do requinte e do prazer ao dirigir. Ele representa a nossa visão do coupé do amanhã”, afirma Francesco Abbruzzesi, diretor-geral da Citroën do Brasil. Para Olivier Vincent, designer responsável pelo projeto do veículo, a ideia desde o início era dar ao modelo um lado urbano e desbravador, mas sem deixar de lado sua “essência dinâmica”. “Um carro com uma proposta realmente inédita e com caráter próprio”, diz. Para isso, o DS4 parece ter exportado um pouco da esportividade do compacto DS3 junto com o conforto e itens tecnológicos do crossover DS5. O DS4 tem versão única e é vendido por R$ 99.900. O preço, de fato, atrai, levando-se em consideração que seus concorrentes da 12 Audi e da BMW saem a partir de R$ 121 mil e R$ 106 mil, respectivamente. Apesar da versão única, são quatro as opções de cores para a carroceria do DS4: Noir Perla Nera (preto metálico), Gris Shark (cinza metálico), Rouge Babylone (vermelho perolizado) e Blanc Nacré (branco perolizado). Nas duas primeiras, os frisos laterais entre as caixas de rodas recebem a mesma cor da carroceria e nas outras duas o acabamento é em preto laqueado. Motor O Citroën DS4 é equipado com motor THP 165 (Turbo Haute Pression), que tem turbocompressor de alta pressão com intercooler, quatro cilindros e 16 válvulas. O motor 1.6 16V turbo está também nos modelos DS3 e DS5, além dos importados da Peugeot, dos Mínis e do BMW Série 1. Ou seja, a força e a qualidade do produto já são comprovadas. “Desenvolvido em parceria entre a PSA Peugeot Citroën e o BMW Group, ele proporciona alta potência com baixo consumo, baixo peso e níveis pequenos de emissões”, destaca a montadora em material divulgado à imprensa. Ainda de acordo com a marca, o motor oferece torque máximo de 240 Nm (24,5 kgfm), que já aparece a 1.400 rpm, permanecendo constante até 4.000 rpm. Já no interior, a montadora aposta na tecnologia para atrair os consumidores O carro acelera de 0 a 100 km/h em 8,6 segundos e chega a 212 km/h. Vale citar ainda que o câmbio é automático com seis marchas, possui modo esportivo e trocas sequenciais. Tecnologia Para não ser “apenas mais um” compacto, a Citroën apostou forte na inserção de itens tecnológicos no DS4. Desta forma, o carro é equipado, por exemplo, com sistema de navegação GPS eMyWay, que oferece o mapa de mais de 1.300 cidades brasileiras e inúmeros pontos de interesse numa tela colorida de sete polegadas. Vale destacar a presença de faróis bixênon com lavadores e acendimento automático, o que permite mais praticidade ao motorista. Os faróis de neblina dianteiros têm iluminação estática de intersecção, que em curvas oferece um feixe luminoso suplementar para aumentar a visibilidade do condutor. Há também a direção com assistência eletro-hidráulica, controles de estabilidade (ESP) e de antipatinagem (ASR), controlador de velocidade, ar-condicionado digital com duas zonas de atuação, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, airbags frontais e laterais dianteiros, CD player, MP3, bluetooth e entrada USB, entre outros. Divulgação São oferecidos três anos de garantia para o modelo Divulgação Exterior do veículo chama atenção por sua beleza e elegância Divulgação Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r O motor 1.6 16V turbo está também nos modelos DS3 e DS5 Além de todos esses pontos positivos, o DS4 traz ainda alguns equipamentos que chamam a atenção do consumidor. Um deles é o Hill Assist, equipamento que oferece ajuda à partida em aclives/declives. Com ele, é possível manter o carro imóvel por aproximadamente dois segundos após soltar o pedal do freio. Vale mencionar também o dispositivo de alerta de ponto cego nos retrovisores externos, algo muito útil aos condutores. Pós-venda A montadora oferece três anos de garantia para o modelo e chama a atenção para o plano de manutenção com preços fixos, um programa que tem revisões em intervalos regulares de 10 mil km. “Estamos oferecendo um pacote bastante atrativo aos futuros clientes do modelo, público que exige mão de obra treinada e capacitada, ferramental adequado e a utilização de peças de reposição originais”, afirma Eduardo Grassiotto, diretor de Pós-venda da Citroën. Assim, a Citroën oferece aos consumidores um veículo que se destaca por sua tecnologia, mas não deixa de valorizar sua esportividade. Se o objetivo era agradar (e atrair) a gregos e troianos, a estratégia da montadora parece ter sido acertada. 13 fotosford.com.br Pesados Ford mostra a sua força Ford inova no segmento de Extrapesados Jarbas Ávila A Ford Caminhões mostrou seu novo caminhão para o segmento de Extrapesados, com capacidade de até 56 toneladas. Na apresentação, realizada simultaneamente com a Ford Otosan na Turquia, onde o modelo também será produzido, foi mostrado o primeiro protótipo deste inédito caminhão do tipo cavalo-mecânico. Com o novo caminhão a Ford passará a competir também numa nova faixa de mercado, a de Extrapesados, segmento, segundo pesquisas, de maior crescimento do mercado brasileiro. O novo Extrapesado complementa a linha de veículos comerciais da Ford. O produto foi criado e desenvolvido em conjunto pelos times de design e engenharia da Ford do Brasil e da Turquia. O objetivo foi oferecer uma plataforma global que terá a melhor configuração e custo-benefício 14 do segmento, aliando conforto na cabine, desempenho, economia, robustez e tecnologia avançada. “O anúncio simultâneo nos dois países mostra o comprometimento atual e futuro da marca no setor de veículos comerciais. Este será um dos principais lançamentos do ano e representa um significativo avanço na estratégia de globalização dos veículos comerciais da marca”, diz Steven Armstrong, presidente da Ford Brasil. A operação de veículos comerciais é estratégica para a Ford América do Sul. E essa iniciativa está alinhada com a proposta Go Further da Ford, de ir além para oferecer soluções mais eficientes. O veículo foi extensamente testado no Campo de Provas de Tatuí, no interior paulista, o único na América Latina equipado com laboratórios e pistas para o desenvolvimento de caminhões. Rodou também milhares de quilômetros nas estradas da América do Sul, simulando o uso normal do produto nas suas diversas aplicações. w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Cinto de segurança salva vidas. Seu projeto segue as linhas modernas do novo Cargo e usa a linguagem de design Kinetic da Ford para unir funcionalidade, ergonomia e eficiência aerodinâmica. A criação do seu design externo foi liderada pelo Estúdio de Design da América do Sul, com sede em Camaçari, na Bahia. “Este é o primeiro desenvolvimento verdadeiramente global da Ford em caminhões. Isso traz bastante orgulho para o time da América do Sul, que assim mostra a sua excelência também em veículos pesados”, diz João Marcos Ramos, chefe de Design da Ford América do Sul. A Ford já produziu mais de dois milhões de veículos comerciais na América do Sul, em mais de cinco décadas de operação. “Fomos os pioneiros, conhecemos bem as estradas e os clientes da nossa região. Por isso, dizemos que a gente tem estrada”, destaca Oswaldo Jardim. A fábrica de caminhões Ford em São Bernardo do Campo, SP, opera em turno único, com um ritmo de produção atual de 166 caminhões por dia. Seu processo de montagem se caracteriza pela flexibilidade para a produção de diferentes modelos e conta com o Mod Center, instalação que facilita o fornecimento de veículos customizados. A linha de montagem está totalmente pronta para a produção do novo modelo, que será iniciada em breve. Segmento em expansão A linha Ford Cargo conta hoje com 12 modelos, nos segmentos de leves (6 a 10 t), médios 4x2 (11 a 20 t), médios 6x2 (23 a 27 t), pesados 6x4 (27 a 31 t) e cavalos-mecânicos até 46 t. Com o lançamento do modelo Extrapesado, a marca entra no segmento que tem apresentado o maior crescimento no mercado e em 2012 foi responsável por 24,6% das vendas (33.700 unidades). Em 2009 ele tinha 20,9% (22.500 unidades), chegando em 2011 a 23% (39.600 unidades). Em 2012, a Ford teve uma participação de 21,1% no Brasil, considerando o mercado competitivo até 46 toneladas. Outra vantagem dos caminhões Ford é a rede de venda e pós-venda com 140 distribuidores exclusivos no Brasil. Ela foi amplamente renovada e investe continuamente em treinamento e instalações para aprimorar o atendimento, com serviços que incluem, por exemplo, dormitório para motoristas e socorro mecânico 24 horas. 15 Estatísticas w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r om Fotolia.c O emplacamento de veículos até março de 2013 Um mês que acaba com vendas menores Sérgio Duque A Já no segmento de veículos duas rodas a questão é realmente preocupante. Por mais que se faça, nada parece promover o maior interesse do consumidor. As montadoras fazem campanhas publicitárias, dão descontos, facilitam o pagamento e ainda assim não há reação. No acumulado até fevereiro os números que eram 17,55% inferiores, passaram em março para 20,43% negativo. No geral, o desempenho acumulado do ano em relação a 2012 que era negativo em 2,21%, continua negativo, agora em menos 5,93%. té março foram emplacados no País 1,18 milhão de veículos. A previsão é que cheguemos a 5,4 milhões. A recuperação que se observava até então nos segmentos de automóveis e comerciais leves, embora ainda positiva em relação ao mesmo período do ano anterior, sofreu leve recuo, o que leva à necessidade de novas previsões para os próximos meses, mais modestas do que antes, mesmo com vendas ocorrendo ainda com IPI reduzido. LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES Nos segmentos de caminhões e ôniACUMULADO JAN-FEV PREVISÃO bus nada aconteceu de diferente que puSEGMENTO % VAR. 2013 desse estimular o desempenho de ven2013 2012 das. Aliás, caminhões ficaram exatamente 2.800.000 Automóveis 611.463 600.960 1,74 ▲ com o mesmo déficit no acumulado ob780.000 Comerciais Leves 176.215 171.578 2,70 ▲ servado no mês anterior, enquanto ônibus reduziram sensivelmente sua conta. Máquinas agrícolas têm sido a grata surpresa em se tratando de números concretos realizados, com o segmento faturando 21,9% a mais que no mesmo período acumulado do ano anterior. É um bom resultado, embora também aqui seja necessário haver um vultoso desempenho para que o setor respire com mais força. 16 Caminhões Ônibus Tratores e Máquinas Motos Total 34.503 37.207 -7,26 ▼ 150.000 8.281 8.477 -2,31 ▼ 35.000 14.588 11.969 21,88 ▲ 55.000 352.137 442.545 -20,43 ▼ 1.600.000 1.197.187 1.272.736 -5,93 ▼ 5.420.000 Fonte: Fenabrave. Números de tratores e máquinas incluídos para referência. Previsão 2013, estudos Audamec Marketing. Pesquisas e Tendências w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Sérgio Duque A fim de reduzir a poluição e emissão de gás carbônico produzida pelos veículos automotores na França, cidades como Paris, Lyon, Nice e Bordeaux, a partir de 2014, não mais permitirão a circulação no setor urbano de veículos com idade superior a 17 anos. Esta medida reterá de circulação cerca de 10,7 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus e motos. A medida está sendo vista como discriminatória, pois privará cidadãos desprovidos de maior capacidade de renda da circulação nos centros urbanos, já que não possuem recursos para compra de veículos mais novos. Para os propositores da medida, os carros antigos (com idade superior a 17 anos) não possuem tecnologia retentora de poluentes e só agravam a situação de congestionamento por quebras e emissão crítica de poluentes. Não obstante o valor da discussão, a medida está em fase de adaptação para ser implantada e estará sendo cumprida, ainda que sob protestos, tal qual a decisão interna em São Paulo que revolta motociclistas pela obrigatoriedade de cursos e instalação de equipamentos de segurança em suas motos. O critério aplicado na França considerou a quantidade de partículas finas esperadas para cada categoria ou segmento da frota, concluindo-se pela idade média definida em 17 anos. O projeto é federal mas caberá às prefeituras a fiscalização e a autuação, quando incidente. Para se ter uma ideia do que uma medida semelhante poderia causar de impacto em nosso país, basta considerar o tamanho da nossa frota acima de 16 anos: 18 Fotolia.com Uma ideia para tirar a frota velha de circulação seriam hoje aproximadamente 9,3 milhões de veículos deixando de circular nos centros urbanos do País, e só em São Paulo seriam 1 milhão a menos de veículos. A medida causaria impacto social contrário, por ser uma medida que afetaria a vida de muitos que dependem de seus veículos para chegar ao local de trabalho ou estudo. Claro ainda que comparar as estruturas de transportes públicos de São Paulo e Paris não seria muito justo, já que por lá a população é melhor servida em solução de transportes. SEGMENTO DA FROTA Quantidade % Sobre total 5.496.776 19,8% Comerciais Leves 763.480 15,4% Caminhões 292.206 19,6% 77.438 20,8% Motos 2.732.120 22,4% TOTAL 9.362.020 20,0% Automóveis Ônibus Apenas para registro, enquanto Paris é atendida por 213 km e 300 estações de metrô, São Paulo possui 74 km e 62 estações. Paris oferece 149 mil vagas de estacionamento em ruas, enquanto São Paulo oferece 36 mil. Em Paris há oferta de aluguel de 23 mil bicicletas públicas, enquanto em São Paulo esse número não chega a 600. A medida em implantação por lá pode demorar a ser implantada por aqui. Mas um dia chegará e talvez mais cedo do que se possa pensar. Caberá às autoridades a implantação da legislação com sabedoria, que contribua com a sociedade no geral, tanto pelo lado da preservação ambiental quanto pelo lado da busca por melhores soluções de transporte para nossa população. Capa O que vem por aí Automec 2013, uma das maiores feiras de autopeças, equipamentos e serviços, é marcada pelo anúncio de muitas novidades e o lançamento de diversos produtos e serviços Weslei Nunes e Cléa Martins F orte e competitivo, o aftermarket brasileiro passa hoje por um momento de redefinição. Isso porque o consumidor adotou um novo perfil – mais exigente e alinhado às tecnologias contemporâneas – e as empresas passaram a estudar como lidar e melhor atender esse cliente cada vez mais moderno. Essa constatação ficou clara no que foi apresentado pelo setor durante a 11ª edição da Automec – Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços –, realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. O evento bianual é considerado o maior do setor e foi palco para o anúncio de muitas novidades e o lançamento de diversos produtos e 20 serviços. Os organizadores informaram a participação de 1.140 marcas expositoras e a estimativa de público anunciada na abertura da feira era de 70 mil visitantes para os cinco dias do evento. Confira a seguir alguns dos principais destaques da feira: Bosch A Bosch relembrou em seu estande algumas tecnologias que mudaram a história do setor automotivo, como as velas de ignição e o sistema Flex Fuel. No entanto, a grande atração da empresa foi a nova linha de equipamentos de teste e softwares para diagnóstico e manutenção dos motores Euro 5. O Denoxtronic, como é chamada a ferramenta, é capaz de fazer o diagnóstico e a manutenção do módulo de alimentação, de fornecimento e de dosagem do Arla 32 (AdBlue/ ureia que é injetada diretamente no catalisador para diminuir as emissões de poluentes) do sistema dos caminhões. Além disso, um grande portfólio de autopeças foi apresentado pela empresa, que incluía sistema Common Rail, motores de partida, alternadores, velas de ignição, filtros, entre outros. Corteco A divisão de negócios da Freudenberg-NOK aproveitou o evento para expor seus tradicionais produtos (juntas, correias de motor e retentores) e anunciar a promoção “Goleada de Prêmios Corteco”. Segundo Luiz Freitas, diretor de Marketing da companhia na América do Sul, trata-se da maior ação pro- w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Divulgação mocional já realizada pela Corteco. “O objetivo da promoção é aproximar ainda mais a Corteco dos profissionais de reposição e ampliar as vendas”, disse o executivo. A empresa apresentou ainda novas edições dos catálogos das linhas de veículos leves e pesados e um catálogo específico de coxins. As publicações trazem detalhes do portfólio da empresa. “O conteúdo é representativo do compromisso da marca com a qualificação técnica dos profissionais da reposição ao auxiliar a identificação dos produtos adequados para as mais diferentes aplicações em veículos leves e pesados”, ressaltou Freitas. Dayco O grande destaque da empresa foi o lançamento da linha de velas de ignição. A ação faz parte da estratégia do grupo para aumentar sua participação no mercado nacional. A companhia quer chegar a 12% de market share nesse segmento até 2015. “Projetamos cobrir todo o conjunto de componentes para motores”, salientou Silvio Alencar, diretor Comercial para a América do Sul – Aftermarket da Dayco. O novo produto vai cobrir praticamente 100% da frota de automóveis e comerciais leves, nacionais e importados, em circulação no mercado brasileiro. A Dayco vem tentando crescer e aumentar seu destaque no Brasil desde 2000. Um passo recente nesse sentido foi a aquisição da Nytron, fabricante de polias, tensionadores e atuadores hidráulicos para o aftermarket. Delphi O estande da empresa ficou marcado pela variedade de atividades e exposições. Além de exibir o enorme portfólio de produtos, a empresa realizou ainda palestras e apresentou as novas ferramentas e os recursos on-line para auxiliar clientes, assim como seu novo padrão global de oficinas, que deve ser implantado em breve no mercado latino-americano: “Queremos estar no dia a dia de nossos clientes, na realidade de cada um, oferecendo orientação e informação”, disse Edson Brasil, vice-presidente da Delphi Soluções em Produtos e Serviços para a América Latina. Goodyear Engineered Products A Goodyear EP aproveitou a feira para lançar a linha de Correias Sincronizadoras Titanium, um produto que, segundo Edison Vieira, gerente Comercial da empresa, tem desempenho superior em durabilidade 20% maior em relação aos componentes comercializados atualmente no mercado nacional: “Somos uma empresa que está voltada para a melhoria contínua de serviços e produtos”. A marca expôs ainda a nova correia Poly V Elástica e suas tradicionais linhas de tensionadores, polias, bolsas e molas pneumáticas e mangueiras para freio a ar e para ar-condicionado. NGK A NGK não está disposta a perder o mercado de itens de motor para os entrantes nesse segmento, como a Dayco (em velas de ignição), nem tampouco para empresas tradicionais, como a Bosch. A marca mostrou disposição para entrar nessa acirrada briga expondo uma gama completa de sensores de oxigênio com conector disponível 21 w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r O Capa GMA – Grupo de Manutenção Automotiva –, que reúne as principais entidades do setor de reposição, também participou do evento e anunciou duas novidades. A primeira ficou por conta de sua nova coordenação, que nos próximos dois anos será feita pela Andap (Associação Nacional dos Distribuidores de Autopeças), representada por Luiz Sérgio Alvarenga, diretor executivo da entidade. O porta-voz para o mercado será Antônio Fiola, presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP (Sindicatos da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios). A outra novidade é a entrada da Abrapneus (Associação Brasileira de Revendedores de Pneus) no grupo. Para se ter uma ideia da importância dessa união e da nova parceira com o GMA, basta dizer que no ano passado este setor movimentou R$ 75 bilhões. para o mercado de reposição, mais conhecidos como sonda lambda. Além disso, as velas de ignição, produto de destaque do portfólio da marca, também foram expostas no estande da empresa. Sabó Um dos assuntos mais abordados do evento foi o novo regime automotivo Inovar-Auto. Algumas empresas, como a Sabó, por exemplo, já se adiantaram à nova regra de fabricação de veículos e lançaram peças que se adequam à normativa. Uma das soluções encontradas pela empresa tem sido a aplicação da nanotecnologia (manipulação da matéria numa escala atômica) para desenvolvimento dos produtos. “Essa tecnologia nos permite garantir a aderência de materiais como, por exemplo, alumínio e borracha”, explicou Lourenço Oricchio Jr., diretor-geral da Sabó nas Américas do Sul e Norte. Alguns produtos de vedação que passaram por esse sistema de fabricação foram apresentados ao 22 mercado durante a feira. Além disso, outros itens, como juntas e retentores, já tradicionais da marca no mercado, foram expostos no evento. Schaeffler A evolução dos produtos é algo necessário para quem não quer perder competitividade. A embreagem dupla começou a ser fabricada pela Schaeffler em 2007, mas precisou ganhar novas tecnologias para garantir sucesso no mercado. Assim, a fabricante substituiu os sistemas hidráulicos de acionamento por sistemas eletromecânicos, o que, segundo a empresa, resultou em uma eficiência ainda maior com relação ao consumo de combustível e a redução de emissões. A Schaeffler incorpora as marcas LUK, INA e FAG de produtos para o mercado automotivo. SKF Entre os diversos lançamentos apresentados durante a feira, o kit de reparo universal para juntas ho- Divulgação Novidades do GMA mocinéticas foi o principal destaque da SKF na feira. “Esse kit fornece, num só produto, diferentes possibilidades de montagem para diversos tipos de veículos, além de ser fabricado com um composto de borracha elástica de alta qualidade, fazendo com que ele seja resistente ao desgaste”, explicou Marcelo Fernandes, gerente de Vendas Automotivas da SKF do Brasil. Além do kit de reparo, a SKF expôs também sua linha de rolamentos de roda, câmbio, direção e suspensão. Spaal Fabricante de juntas, a Spaal lançou na Automec seu Retentor Dinamic, que, segundo Gilson Koslowski, diretor Comercial da marca, oferece mais resistência e tecnologia. “Ampliamos nossa fábrica e nossa linha de produção para colocar esse produto no mercado”, conta o executivo. Além do novo produto, a empresa mostrou ainda suas linhas tradicionais de juntas para cabeçote, entre outros componentes. Cinto de segurança salva vidas. Eventos – Automec w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r D urante o talk show comandado pelo jornalista especializado no setor automotivo, Joel Leite, no dia 16 de abril, durante a abertura da Automec, os presidentes das entidades que representam o setor da reposição independente: Sindipeças, Paulo Butori, Sicap/Andap, Renato Giannini, Sincopeças-SP, Francisco de La Tôrre, e Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional, Antonio Fiola, falaram da importância do evento, que está na 11ª edição e traz novidades e lançamentos para o mercado que movimentou R$ 75 bilhões em 2012, sendo responsável por mais de 80% da frota circulante no País, estimada em 38 milhões de veículos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Segundo Joel Leite, a frota brasileira está entre as que mais cresceram no mundo e o País que há 20 anos possuía apenas quatro montadoras agora conta com mais de 40 marcas, oferecendo muita variedade de modelos. “Hoje, o consumidor brasileiro tem à disposição mais de 1.200 opções de carros zero km, levando em consideração versões de motorização e acabamento interno”, completa Leite. Diante de tanta diversificação, o jornalista lembra que o mercado de reposição independente vive um momento de transformação. Para a indústria, na opinião de Paulo Butori, a regulamentação do Inovar–Auto definirá a rastreabilidade das autopeças fabricadas no Brasil e garantirá a competitividade das empresas diante das importações que aumentam ano a ano. O presidente do Sindirepa Nacional, Antonio Fiola, destaca que o consumidor busca qualidade no atendimento e serviço ao fazer a manutenção do seu veículo e nas oficinas consegue manter um estreito relacionamento com o proprietário, o que lhe dá segurança. Fiola também revela que o grande desafio é estimular a prática da manutenção preventiva do veículo que, além de mais econômica, oferece mais segurança ao motorista. A disseminação do conceito da manutenção preventiva também é uma forma de garantir compras programadas para o varejo. Na visão do presidente do Sincopeças-SP, Francisco de La Tôrre, o varejo tem como vocação a capilaridade que permite estar presente em todos os municípios do País para atender a frota. “Atualmente, as lojas vivem mudanças na ges- 24 Divulgação Entidades apresentam o cenário do setor de reposição independente na abertura da Automec tão para acompanhar a evolução do mercado com novas marcas e modelos. A nossa intenção é transformar a experiência do consumidor que vai à loja para comprar uma autopeça em um momento agradável”, afirma. Para isso, La Tôrre aposta na conscientização do conceito da manutenção preventiva. Responsável pelo abastecimento deste vasto mercado, os distribuidores enfrentam dificuldades com as regras tributárias impostas pelo sistema de Substituição Tributária, com recolhimento antecipado de ICMS. “Hoje, o distribuidor precisa ter uma filial em cada Estado com estoque próprio. Uma empresa de médio porte possui um portfólio com 30 mil itens ”, conta o presidente do Sicap/Andap, Renato Giannini. Também estiveram presentes na abertura da Automec o novo presidente da Anfavea, Luiz Moan, e representantes do governo, como o diretor do Denatran, Antonio Claudio Portella Serra e Silva, diretor do Departamento de Indústria de Equipamentos de Transporte (Secretaria de Desenvolvimento da Produção do MDI), e Luciano Almeida, presidente da Investe São Paulo. Com breves discursos, as autoridades reforçaram os esforços do governo em tornar as empresas instaladas no País mais competitivas. O governo do Estado de São Paulo, por exemplo, criará um programa que tem como objetivo ajudar as empresas paulistas a ficar mais competitivas e convidou o setor a participar da iniciativa. Cinto de segurança salva vidas. Faça revisões em seu veículo regularmente. Especial Cortes necessários As estratégias para reduzir custos tornaram-se indispensáveis para qualquer empresa que deseja se fortalecer no competitivo aftermarket brasileiro; veja como isso é possível Weslei Nunes e Cléa Martins I mpostos, folha de pagamento, frete sobre compra e venda de produtos, aluguel de imóveis e inúmeras outras despesas tornam a atividade empresarial cada vez mais difícil no concorrido aftermarket brasileiro. São custos que, quando mal administrados, podem tornar os negócios completamente inviáveis e levar a empresa até mesmo à falência. 28 Tanto no segmento de reposição quanto no de reparação, as micro e pequenas empresas dominam a maior parte do mercado, e, segundo o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), essa categoria de negócio é a que mais sofre para equilibrar os custos e se manter no mercado, principalmente nos dois primeiros anos de atuação. A última pesquisa da entidade nesse sentido apontou que 27% das com- panhias fecham as portas antes de completar dois anos de atuação. Os motivos, além dos custos elevados, são má administração e forte concorrência de mercado. De todas as despesas, hoje, a que mais dá dor de cabeça aos gestores que atuam no aftermarket são os impostos. A substituição tributária, implantada recentemente pelo governo, aumentou o descontentamento dos empresários Pequena solução Calcular a carga tributária de uma empresa não é algo fácil. Por isso, a dica dos especialistas em gestão é deixar essas funções a cargo de um profissional contábil realmente competente e de confiança. Cabe a eles encontrar soluções de como reduzir os gastos com impostos. Pode haver alternativas fiscais providenciais para empresas que muitas vezes desconhecem esses recursos. Folha de pagamento Outro custo alto está na folha de pagamento dos funcionários. Em abril do ano passado, o governo incluiu a indústria de autopeças e o comércio varejista na lista de setores beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos. A boa nova é que essas empresas deixarão de pagar 20% de contribuição previdenciária ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e passarão a recolher 1% sobre o seu faturamento. Segundo informações do Ministério da Fazenda, com isso, o governo deixará de arrecadar R$ 1,3 bilhão em 2013 e R$ 2,1 bilhões em 2014. Hoje são 42 segmentos da economia contemplados com a desoneração da folha de pagamentos. No entanto, mesmo com as medidas do governo para aliviar as alíquotas trabalhistas no País, os custos para manter um funcionário ainda são considerados altos pelos atuantes do aftermarket brasileiro. A diretora de Marketing e Compras da Pacaembu Autopeças, Ana Paula Cassorla Malusardi, explica que a despesa com pessoal vai além da folha de pagamento. “Precisamos de pessoas cada vez mais capacitadas, para atender o mercado, o governo e desenvolver as atividades inerentes ao nosso negócio. Logo, as pessoas têm que ser desenvolvidas e treinadas, e este custo também tem sido incorporado aos nossos resultados”, diz Ana Paula. Segundo ela, a melhor maneira de melhorar a qualidade de processos e serviços da empresa é apostar na capacitação dos colaboradores. O diretor Comercial da Carbwel Autopeças, Carlos Gomes de Moraes, conta que o investimento em muitas áreas da empresa, por conta dos altos custos com funcionários, torna-se inviável. “Até o salário dos colaboradores poderia ser melhorado se não tivéssemos tantas despesas para arcar”, diz. O executivo afirma ainda que sua empresa precisaria de mais quatro funcionários para executar de forma tranquila todos os serviços, no entanto, os Afonso Lopes, gerente de Vendas da Iguaçu Componentes Automotivos Divulgação com essa questão. Para eles, esses custos tornaram-se ainda mais pesados para o setor. “A substituição tributária tornou-se o principal problema enfrentado pelas indústrias, pois temos que desembolsar no ato do faturamento e receber após trinta dias. [Esse custo] não tem como ser reduzido, pois incide diretamente sobre o faturamento, ou seja, quanto mais faturamos, mais imposto pagamos”, explica Afonso Lopes, gerente de Vendas da Iguaçu Componentes Automotivos. Até 2015, o sistema digital Sped (Serviço Público de Escrituração Digital) deverá estar em operação nas lojas de autopeças, o que permitirá a troca de informações fiscais nas esferas municipais, estaduais e federal. Atuantes do setor varejista acreditam que isso acarretará mais custos às empresas de reposição, uma vez que serão necessários investimentos em TI (Tecnologia da Informação) para implantação do novo sistema. Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Ana Paula Cassorla Malusardi, diretora de Marketing e Compras da Distribuidora Pacaembu Autopeças custos impedem a contratação de novos profissionais. Hoje a Carbwel conta com 24 colaboradores. Contudo, o setor que mais tem sofrido com essa questão tem sido o da reparação. Segundo o Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios), entidade que representa o segmento, além de as empresas terem que arcar com todos esses custos para manter um profissional, não há qualquer iniciativa do governo em desonerar esse segmento, formado pela maioria esmagadora de micro e pequenas 29 Tipos de custos S Divulgação Especial egundo o IEF (Instituto de Estudos Financeiros), existem dois programas de redução de custos implantados pelas empresas: espontânea e compulsória. A redução de custos espontânea deve ser almejada antes que qualquer sinal de crise atinja a empresa. Ela visa manter ou conseguir uma vantagem competitiva. Seus efeitos são tipicamente expansionistas e, em geral, não sofre Divulgação Carlos Gomes de Moraes , diretor Comercial da Carbwel Autopeças Augusto Manso, analista do Sebrae-MG 30 restrições por parte dos colaboradores. Já a redução de custos compulsória tem características opostas à redução espontânea. Geralmente é implantada diante de crise financeira e seu objetivo é a sobrevivência da empresa. Está baseada no corte de custos e, uma vez que áreas vitais para a geração de receita podem ser atingidas, a eficácia dessa forma de redução de custos é incerta. empresas. As oficinas mecânicas empregam hoje mais de 745 mil pessoas em 93.400 estabelecimentos. Terceirização: pró ou contra? Nesse cenário de dificuldades para equilibrar os custos, muitas empresas acabam adotando as mais variadas medidas para reduzir ou evitar suas maiores despesas. Nessas circunstâncias, entram ações como a terceirização de serviços. Na reposição, é bastante comum esse tipo de contratação para os serviços de frete (seja para entrega ou retirada de produto). Na Carbwel, por exemplo, os pedidos de clientes, feitos por telefone ou internet, são entregues por uma empresa de motoboys especializada. “[O frete] é um custo alto para a nossa empresa, mas que é essencial e não pode ser cortado, pois é isso que garante nosso bom relacionamento com os clientes. A melhor maneira de administrá-lo foi adotar a terceirização do serviço”, salienta Moraes. A modalidade de serviços terceirizados pode ser uma excelente maneira de reduzir custos. Além de ser uma despesa mais barata para a empresa, serviços novos e diferenciados podem passar a ser oferecidos. No entanto, a terceirização requer atenção, afinal esses serviços jamais podem ser negligenciados pela empresa contratante. Ou seja, todas as atividades da contratada devem estar sob o controle da companhia que requisita esses serviços. Por isso, a dica é: antes de terceirizar qualquer atividade da empresa, deve-se analisar muito bem se trata-se de fato de uma redução de custo viável em todos os sentidos (financeiro e administrativo). Reduzindo custos conscientemente Quem explica mais sobre como reduzir custos de uma maneira consciente é Augusto Manso, analista do Sebrae-MG. Segundo o especialista, o primeiro passo para isso é conhecer e classificar todos os custos inerentes ao negócio: “Um sistema de registro de toda a movimentação financeira da empresa é fundamental, ressaltando que as informações têm que ser verdadeiras e reais”, diz. Uma importante recomendação de Manso é que esse controle seja feito em tempo real, se possível de maneira informatizada. “Conhecer e classificar todos os custos permite verificar aqueles supérfluos e desnecessários ao negócio. Estes devem ser os primeiros a serem controlados/cortados.” A diretora da Pacaembu conta que um dos grandes custos da empresa é a manutenção do estoque. Segundo ela, uma distribuidora tem necessariamente que manter um bom estoque. “Nós temos a função de sermos o estoque do mercado. A diversificação da frota concomitantemente com a abertura de filiais deixou a administração dos estoques mais complexa e custosa para os distribuidores. Se este dinheiro w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Ferramenta à mão O Sebrae Minas disponibiliza uma ferramenta gratuita de identificação de problemas gerenciais para empresas. Trata-se do Diagnóstico Empresarial, que pode ser encontrado na página da entidade na internet. O serviço permite identificar dentro das quatro principais áreas de gestão (recursos humanos, marketing, legislação e finanças) onde a empresa é mais carente e, a partir daí, com o estoque. “Contamos com uma gestão muito forte para mantermos o estoque certo no local certo. Além disso, trabalhamos os itens parados e revisamos nosso portfólio de produtos com frequência.” Na Carbwel, o corte de custos aconteceu com base na negociação. Segundo o diretor Comercial da em- Cinto de segurança salva vidas. estivesse aplicado em outros negócios ou até mesmo em alguma aplicação financeira, seria remunerado. Este custo não é contabilizado, mas deve ser considerado pelos empresários da distribuição”, aconselha. Diante disso, conta Ana Paula, a Pacaembu tomou algumas medidas para evitar os custos exagerados criar um plano de redução de custos para o negócio. “A resposta é rápida, feita por meio de consultores qualificados para cada área de gestão e nesta resposta já seguem as recomendações com sugestão das ferramentas adequadas para que os empresários possam implantá-las em suas empresas e corrigir as falhas detectadas”, complementa Manso. presa, as despesas com internet e telefonia eram bastante altas, mas, em conversa com a operadora, novas taxas foram acertadas. “Conseguimos uma redução de quase 50%, o que ajudou muito no final das contas”, afirma Moraes. O resultado da redução de custos é maior margem financeira para investir em novas tecnologias, produtos, serviços, e até mesmo nichos de mercado. Por outro lado, não criar estratégias nesse sentido é levar a empresa à estagnação, em um setor no qual isso significa insucesso, afirma Ana Paula: “Outro dia, ouvi um comentário interessante [sobre redução de custos]: ‘despesa é como unha: temos que cortar todos os dias’, ou seja, as empresas precisam ter uma boa gestão”. 31 Fotolia.com Tecnologia O consumo de óleo lubrificante no mercado automotivo brasileiro Sérgio Duque A correta troca do óleo do motor é um ponto muito importante na manutenção do veículo. Existem basicamente três tipos de óleo: com base mineral de petróleo (multiviscoso), com base sintética e a mistura dos dois tipos. O óleo mineral é obtido da separação de componentes do petróleo sendo, portanto, uma mistura de vários compostos. O carro pode rodar com ele em torno de 5 mil quilômetros, ou seis meses. É o mais barato entre as opções de mercado. O óleo semissintético mistura proporções variadas de minerais e elementos sintéticos, isto é, químicos. Sua durabilidade recomendada está entre 6 mil e 8 mil quilômetros, ou 6 meses, o que vier primeiro. Já o óleo sintético é obtido por reação química, permitindo a obtenção de um produto mais puro, devido à reação das cadeias moleculares. São os mais caros, mas duram entre 10 mil e 12 mil quilômetros, ou 1 ano. Caminhões e ônibus trocam óleo em média a cada 40.000 km. 32 O óleo do motor tem a função de lubrificar e reduzir ao mínimo o atrito e o calor produzido, mantendo a temperatura das partes móveis do motor dentro de limites toleráveis, evitando o desgaste prematuro destas partes. Com o funcionamento do motor, o óleo vai se contaminando e perde sua eficiência, podendo comprometer a vida útil do motor. Na escolha do tipo de óleo a ser usado o fator mais importante é a viscosidade. Viscosidade é a propriedade que o óleo tem de fluir por um orifício calibrado a uma determinada temperatura. Um óleo com uma viscosidade 5 é quase igual a água, ao passo que um óleo com uma viscosidade 40 comporta-se como mel. Óleos multiviscosos usam polímeros para regular a viscosidade enquanto a temperatura do motor varia. Sendo assim, um óleo 15W-50 varia sua viscosidade de 15 quando o motor está frio (porque as folgas são menores) até 50 quando o motor está quente. O “W” (do inglês winter) significa sua aplicabilidade para o inverno. A Audamec Marketing e Pesquisa Automotiva estudou o mercado demandante de óleo automotivo. O w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Cinto de segurança salva vidas. quadro apresentado na sequência DEMANDA DE ÓLEO LUBRIFICANTE dá a ideia do volume comercializa(EM LITROS) SEGMENTO REPOSIÇÃO – MERCADO INTERNO do do produto em nosso mercado. O sistema de cálculo da demanTipo de óleo 2013 2014 2015 da da Audamec, que relaciona a frota circulante de veículos com Mineral 515.000.000 548.500.000 583.000.000 ciclo médio de substituição, pode ser aplicado em qualquer linha de Semissintético 275.000.000 292.000.000 315.000.000 autopeças do segmento da reposiSintético 138.000.000 147.500.000 158.000.000 ção automotiva. De acordo com a ANP (Agência Total da demanda 928.000.000 988.000.000 1.056.000.000 Nacional do Petróleo), a estimativa de todo óleo lubrificante a ser Base a.a. % + 6,2 + 6,5 + 6,9 consumido no Brasil em 2013 é de 1,38 bilhão de litros, incluindo-se, portanto, o consumo em vápara estudos customizados pelo telefone (11) 2281rios outros tipos de máquinas industriais e motores 1840, ou por e-mail para [email protected]. estacionários. Perto de 23% deste número será de Estes estudos podem contemplar localização da deóleo rerrefinado. manda por item da linha da empresa, por região de Empresas interessadas podem consultar sobre as atuação e até por vendedor e/ou representante. bases, os critérios e as condições de fornecimento 33 Elv is P . Sa nto s Geomarketing Bahia Sérgio Duque O Estado da Bahia cobre a expressiva extensão territorial de 567.295,7 km2, equivalente a 7% aproximadamente de todo o Brasil, com população residente estimada em 14,2 milhões de pessoas em 417 municípios, o que resulta em uma região com densidade demográfica média. A Bahia responde por cerca de 30% do PIB do Nordeste, por mais da metade de toda a exportação da região, estando em 6° lugar como Estado da federação que mais produz riquezas, especialmente derivadas do extrativismo (petróleo e reservas minerais). Já a contribuição da indústria é relativamente baixa, embora lá estejam instalados polos petroquímicos de representatividade nacional, como Camaçari, têxtil e químico. 34 O setor terciário turístico na Bahia é muito prestigiado, constituindo-se como um dos mais visitados do País, trazendo divisas que só fazem crescer e movimentar a economia do Estado. Para 2013, estima-se que serão movimentados R$ 7,8 bilhões na cadeia de distribuição automotiva dentro desse estado. No site www.audamec.com.br podem ser obtidas informações mais abrangentes sobre este estudo, compreendendo análises por Estado da federação, por regiões nos Estados ou individualizadas para 5.800 municípios brasileiros. É possível também consultar a frota no País e em cada um dos municípios por modelo de veículo. Para ter acesso a outras informações ligue para (11) 2281-1840. O site é um serviço de informações tendo como clientes fabricantes e distribuidores do setor de autopeças. w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r GEOMARKETING AUTOMOTIVO: BAHIA ESTADO EM REFERÊNCIA BAHIA Índice Potencial Demanda Regional em Relação ao Brasil (%) População 14.848.766 Barreiras 0,28 Juazeiro 0,17 PIB Estimado 2013 US$ 78,2 bi Bom Jesus da Lapa 0,21 Paulo Afonso 0,14 Feira de Santana 0,79 Salvador 1,68 Nº de Veículos 1.768.917 Automóveis 652.841 Itabuna 0,48 Teixeira de Freitas 0,18 Comerciais Leves 189.918 Jacobina 0,29 Vitória da Conquista 0,39 Caminhões 81.174 Ônibus 31.151 Tratores 23.728 Motos Habitantes por Veículo 790.105 8,4 Potencial de demanda no Estado 4,61% Nº estimado de pontos de venda e consumo de autopeças Lojas de Varejo 1.128 Centros Automotivos Retíficas 373 53 Postos de Combustíveis Concessionárias Frotistas 1.647 166 1.454 Capacete é a proteção do motociclista. Cinto de segurança salva vidas. Fontes: IBGE e Renavam para dados gerais e Audamec Marketing para dados sobre frota e pontos de venda (www.audamec.com.br). 35 Artigo – Direito Empresarial w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Marcelo Baraldi dos Santos O s importadores de bens e serviços do exterior são contribuintes do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação instituídas pela Medida Provisória nº 164, de 29 de janeiro de 2004, posteriormente convertida na Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004. Quando da instituição do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação ficou definido que a base de cálculo dos referidos tributos seria o valor aduaneiro do bem importado, assim entendido o valor que servir de base para o cálculo do imposto de importação, acrescido do valor do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições sociais. Contudo, o dispositivo legal da Constituição Federal que deu legitimidade à União para instituir o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação estabeleceu que as referidas contribuições sociais tivessem como base de cálculo apenas o valor aduaneiro. Neste sentido, a Lei nº 10.865/04 ao definir a base de cálculo do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação como o valor aduaneiro do bem importado, acrescido do valor do ICMS e das próprias contribuições sociais, extrapolou os limites traçados pela Constituição Federal e, neste particular, incorreu em vício de inconstitucionalidade. Diante da flagrante inconstitucionalidade, várias vozes se ergueram e, após quase nove anos de debate, o Supremo Tribunal Federal (STF), na sessão de 20 de março de 2013, por unanimidade, declarou inconstitucional a inclusão do ICMS, bem como do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na base de cálculo dessas mesmas contribuições sociais incidentes sobre a importação de bens do exterior. A norma declarada inconstitucional – segunda parte do inciso I, do artigo 7º, da Lei nº 10.865/2004 –, conforme já mencionado, excedeu os limites previstos no artigo 149, parágrafo 2º, inciso III, alínea ‘a’ da Constituição Federal ao determinar que a base de cálculo da contribuição PIS/ Pasep-Importação e Cofins-Importação seria o valor adu- 36 Divulgação STF julga inconstitucional norma sobre PIS e Cofins em importações Marcelo Baraldi dos Santos é advogado e sócio do escritório Baraldi e Bonassi Advocacia Empresarial, destacado pelo 4º ano consecutivo no anuário Análise Advocacia 500 como um dos escritórios mais admirados do Brasil. Para mais informações, acesse: www.baraldibonassi.adv.br aneiro “acrescido do valor do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro e do valor das próprias contribuições”. A decisão do STF não é aplicável de imediato a todos os contribuintes importadores, tendo efeito apenas para a empresa que conduziu o leading case no STF. Assim, os importadores que não promoverem a competente ação judicial para obter idêntica declaração de inconstitucionalidade, continuarão a apurar e a recolher o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação na forma estabelecida pela Lei nº 10.865/04. A discussão instalada agora é sobre a possibilidade de recuperar os valores pagos indevidamente nos últimos cinco anos. A União quer impedir essa recuperação, permitindo-a apenas aos contribuintes que entraram com ação a partir data da decisão do STF (20.03.2013). O STF, por sua vez, ainda não definiu esta regra e se manifestará sobre a ‘modulação dos efeitos da decisão’ quando da apreciação de possível recurso que será interposto pela União. Espera-se, por fim, que o STF, levando em consideração os princípios da estrita legalidade tributária e do não confisco e o sobreprincípio da segurança jurídica, afaste a modulação de efeitos no tocante à repetição do indébito do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, prestigiando, assim, o direito ressarcitório dos contribuintes-importadores. Cinto de segurança salva vidas. Divulgação Duas Rodas Indústria nacional ganha novo player Depois da Triumph investir na produção de motocicletas no Brasil, foi a vez da chinesa Jonny Motos anunciar a inauguração de fábrica para o segundo semestre do ano Weslei Nunes E mbora o setor de duas rodas esteja lutando para voltar ao ritmo de crescimento de cinco anos atrás, as projeções de recuperação são otimistas por parte dos atuantes desse mercado. Espera-se que a economia nacional também retome o ritmo de evolução e que as recentes medidas adotadas pelo governo surtam efeitos positivos rapidamente. É com esse positivismo que novos players estão chegando ao Brasil. Depois da Triumph anunciar investimentos para a produção nacional de motocicletas, foi a vez da Jonny Motos confirmar a construção de uma fábrica em Camaçari, na Bahia. 40 A marca chinesa já vendia no País por meio de importação, no entanto, as medidas de proteção à indústria nacional, tomadas pelo governo, como o aumento de IPI para importados em 30%, tornaram a importação de motocicletas um negócio praticamente inviável. A solução das importadoras para não perder mercado foi passar a produzir aqui. Dirigentes da Jonny Motos afirmaram, por meio de sua assessoria de imprensa, que a China viu-se obrigada a reformular suas regras por conta de “notáveis mudanças do panorama mercadológico, devido à determinação legal protecionista”. Diferentemente da Triumph, que entrou no mercado para concorrer em uma categoria de motocicletas luxuosas, acima de 600 cilindradas, a Jonny visa um mercado mais popular: o de motos com até 150 cilindradas. Uma Scooter de 50 cilindradas é o modelo de entrada e o carro-chefe da montadora, que informou que pretende continuar oferecendo produtos que tenham relação custo-benefício sempre acessível. Segundo o diretor executivo da marca, Bruno Burani, as mudanças econômicas que acontecem a passos largos hoje na China estão resultando em possibilidade de novos negócios e avanços tecnológicos. “Aprendi muito com o mercado chinês e passei a admirar o caráter empreendedor, agressivo e trabalhador dos chineses. Nós estamos deixando para trás o fato de sermos simples importadores para nos tornar cada vez mais parceiros de investimentos e de desenvolvimento tecnológico dos chineses”, afirmou. O executivo esteve recentemente cerca de 15 dias naquele país para estudar novas estratégias econômicas. Burani revelou ainda que a Jonny Motos trará muitas novidades do mundo oriental para o Brasil. Está na lista, mas ainda sem data de oficialização, a chegada de veículos utilitários. No entanto, a empresa não informou quais serão os modelos nem como chegarão ao mercado (se por importação ou produção nacional). Quanto à fábrica, o executivo também não quis, por estratégias de negócio, dar mais detalhes. Afirmou Cinto de segurança salva vidas. Jonny 50 cc, modelo de entrada da marca chinesa tem ABS de série na dianteira. Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r apenas que a inauguração está prevista para o segundo semestre deste ano e que as motos produzidas na unidade brasileira contarão com a tecnologia disponível atualmente no mercado. A marca se comprometeu a oferecer um serviço de pós-venda diferenciado, ampliar o número de revendas, concessionárias e pontos de assistência técnica. Agora é esperar para ver. 41 Divulgação Eventos – Beijing Feira de Beijing comemora 30 anos de sucesso A AMR – Auto Maintenance&Repair Expo – Beijing 2013, celebrou 30 anos com recorde de 100.000 m² de mostra, 1.128 expositores e público de 55.609 visitantes Jarbas Ávila A AMR – Auto Maintenance&Repair Expo – Beijing 2013 – Exposição Internacional de Equipamentos, Reparação, Inspeção, Diagnose e Manutenção de Veículos, realizada no New China International Exhibition Center, em Beijing, na China, comemorou seus 30 anos de realizações batendo recordes. Pela primeira vez em 30 anos, a mostra alcançou os 100.000 m² de ocupação. Assim como também quebrou o recorde de participantes, acolhendo 1.128 expositores, o que atraiu também um número recorde de profissionais visitantes – 55.609. Realizada de 1º a 3 de abril, a AMR 2013 conseguiu, por seu tamanho e importância, atrair um elevado número de visitantes estrangeiros, apesar do ambiente econômico internacional desfavorável, reafirmando assim sua posição de “World Top 3 da Ásia”, com aumento da participação internacional e melhoria nos serviços da feira. Durante os três dias da mostra, mais de 4.518 visitantes individuais de 68 países e regiões participaram do show. 42 Diversas associações industriais do exterior, incluindo a Singapore Motor Workshop Association, Federation of Automobile Workshop Owners Association of Malaysia (FAWOAM), Association of Body Repair Automotive Indonesia, South Car Repair Shop Association (CARPOS) e Taiwan Hand Tools Manufacturers Association, visitaram o evento em grupos. A reputação da AMR cresceu e atraiu mais marcas do exterior Devido ao forte desempenho comercial da China, em contraste com a economia mundial deprimida, muitas empresas estrangeiras mudaram seu foco comercial para a China, onde procuraram consolidar e ampliar sua participação no mercado chinês. Como expositores regulares estão a AMH (Canadá), Apex Tool, Hunter, Rotary, Snap-On e Stanley (EUA), Autologic-Diagnostics (UK), Bernardo e Roberlo (Espanha), Beta, Corghi, Giuliano, Hennessy Industries, HPA-Faip e Spanesi (Itália), Bosch, Festool e Maha (Alemanha), Car-O-Liner (Suécia), Mirka (Finlândia) e Troton (Polônia). Divulgação Divulgação w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Entre os novos expositores internacionais destaque para as alemãs August Handel, Hazet e Vosschemie; as italianas Catalfer e ICR Sprint; a sul-coreana SJE e a portuguesa Indasa. Novas Categorias de expositores foram incluídas e nesta diversificação a mostra contou com empresas fornecedoras de revestimento e produtos de polimento. Serviços diferenciados beneficiaram muito os visitantes estrangeiros A AMR 2013 continuou a oferecer aos visitantes ultramarinos todos os tipos de serviços especiais. Ao fazerem o pré-registro on-line, os visitantes desfrutaram de acomodações em hotel gratuitamente. Além disso, ônibus faziam o translado gratuito do hotel para a feira e vice-versa. Lanches e bebidas, bem como acesso à internet foram oferecidos no salão VIP. Além disso, a AMR disponibilizou assessoria para Reunião B2B-Match-Making, maximizando a eficácia das visitas durante o show. O pavilhão de Taiwan superou as expectativas O Pavilhão de Taiwan, apresentando 12 empresas expositoras de ferramentas manuais, teve superadas suas expectativas. A agente da AMR para Taiwan afirmou que “os expositores de Taiwan ficaram tão satisfeitos com a AMR 2013 que muitos dos que participavam do evento pela primeira vez confirmaram a participação para o próximo ano logo após o primeiro dia da exposição”. “Estamos confiantes de que mais empresas participarão do pavilhão durante a AMR 2014, trazendo novos produtos e tecnologias para os visitantes profissionais de todo o mundo.” Empresas nacionais privilegiaram compradores do exterior Zonyi Equipment Group Auto, ocupando 1.000 metros quadrados, foi o maior expositor da AMR 2013 e realizou diversas atividades promocionais, o que atraiu um grande público. Empresas nacionais, tais como Balance, Bright, Dachang, Dali, Feiying, Guangda, Haide, JBT, JIG, Launch, Maxima, Nanhua, Sino-Italian Taida, Tongrun e Yicheng também apresentaram seus mais recentes produtos e tecnologias. Com o contínuo aumento do número de visitantes e compradores estrangeiros à feira, cada vez mais as marcas nacionais chinesas ganham exposição no mercado mundial, bem como os acordos comerciais que são realizados com a assessoria dos organizadores da AMR. Eventos simultâneos melhoraram a experiência dos visitantes Além da apresentação dos mais recentes produtos e tecnologias, o evento contou também com extensa apresentação de atividades de treinamento e de técnicas produtivas. No seminário “Economia de Energia e Tecnologia Repair Verde” os especialistas deram ideias sobre os mais recentes temas para concessionárias de automóveis e oficinas, permitindo a participação do público que visitou a exposição. Diversas outras atividades promovidas pelas empresas participantes da feira abrilhantaram a exposição e enriqueceram o conhecimento dos participantes. Mais de 80% do espaço já está reservado para a AMR 2014 Devido ao grande sucesso da mostra, ao finalizar a AMR 2013, mais de 80% do espaço já estava reservado para a próxima edição da feira, que acontecerá de 26 de fevereiro a 1º de março. Então, até o próximo ano em Beijing – na AMR 2014! 43 Artigo w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Por Kethiley Fioravante A discussão acerca da incidência da contribuição previdenciária sobre verbas indenizatórias ou eventuais não é nova. Com efeito, de longa data os Tribunais brasileiros vêm sendo instados a se manifestarem sobre a legalidade das exigências efetuadas pela Receita Federal, fixando qual a efetiva extensão de “remuneração ou salário” fixado pela Constituição Federal. A corrente majoritária entende que remuneração ou salário, para fins de incidência da contribuição previdenciária, deve corresponder à contraprestação efetiva do trabalho, e não ser pago em decorrência de alguma indenização ou ressarcimento efetuado ao trabalhador, desassociado de qualquer prestação de serviços. É o caso, por exemplo, dos auxílios acidente e doença, quando o trabalhador fica impossibilitado à prestação dos seus serviços em decorrência de evento que prejudicou sua saúde, bem como do aviso prévio indenizado, devido por ocasião da demissão do empregado, ou do terço constitucional de férias, indenização prevista na Constituição que deve ser paga aos empregados pela dedicação ao trabalho. Após diversas decisões favoráveis à tese dos contribuintes, o Superior Tribunal de Justiça, visando pacificar definitivamente a questão, submeteu as verbas acima destacadas à sistemática dos recursos repetitivos, cuja decisão será aplicável a todos os outros casos e orientará as decisões em primeira instância. Trata-se do Recurso Especial nº 1.230.957/RS, ainda em fase de julgamento, mas que já conta com o voto 44 Divulgação Contribuições Previdenciárias: possíveis desonerações da folha de pagamento Kethiley Fioravante é advogada do escritório Baraldi e Bonassi Advocacia Empresarial, destacado pelo quarto ano consecutivo no Anuário Análise Advocacia 500 como um dos escritórios mais admirados do Brasil. Para mais informações acesse: www.baraldibonassi.adv.br favorável do Relator, Ministro Mauro Campbell, que inclusive estendeu a não incidência da contribuição previdenciária às férias gozadas, além das férias indenizadas. Relativamente ao vale-transporte pago em dinheiro, recentemente a Advocacia Geral da União (AGU), órgão que representa a União Federal, reconheceu o afastamento da contribuição previdenciária sobre tal verba, editando a Súmula nº 60 nos seguintes termos: “Não há incidência de contribuição previdenciária sobre o vale-transporte pago em pecúnia, considerando o caráter indenizatório da verba”. A decisão foi baseada na maciça orientação jurisprudencial, em especial a esposada pelo Supremo Tribunal Federal. Portanto, percebe-se uma forte tendência dos tribunais em desonerar a folha de pagamento das empresas, mantendo a tributação da contribuição previdenciária essencialmente sobre verbas que configurem contraprestação ao trabalho prestado, conforme determinado na Constituição Federal. Faça revisões em seu veículo regularmente. Autopromotec, Bolonha, Itália, 2013 Jarbas Ávila B olonha, na Itália, sediará, de 22 a 26 de maio, a 25ª edição da Feira Internacional Bienal de Equipamentos e Produtos para a Indústria de Transporte – Autopromotec 2013. A última mostra, realizada em 2011, teve 1.473 expositores, sendo 325 provenientes da Europa, 141 da Ásia, 930 da Itália, 3 da África e 74 das Américas. Na ocasião, a área ocupada foi de 150.000 m² do Pavilhão de Exposições do Bairro de Feiras de Bolonha que se dividiam nos setores de Instalação, Equipamentos e Materiais para Centros Automotivos, Funilarias, Autoelétricos, Borracharias, Concessionárias de Veículos, Postos de Gasolina, Lava-rápidos e Centros Especializados para a Assistência a Meios de Transporte, entre outros. Voltada a profissionais e empresas do segmento de prestação de serviços – reparação automotiva, moldagem e remoldagem de pneus, pintura, ferramentas, etc. –, apresentou em seus estandes os últimos lançamentos dos mais variados equipamentos para reparação e manutenção automotiva. Na Autopromotec 2013 haverá também a apresentação de diversos workshops e convenções dentro da 46 área AutopromotecEdu, organizados com os principais protagonistas do pós-venda. IAAM13 As principais associações mundiais que se reunirão na Autopromotec 2013 apresentarão um balanço da indústria automobilística com a finalidade de identificar futuras tendências de desenvolvimento. No âmbito do IAAM13, acontecerá também um programa de encontros B2B com key buyers internacionais, mediante registro prévio no site www.autopromotec.it . Iniciativas voltadas ao setor de caminhões terão destaque nesta edição. Auxílio aos visitantes e expositores Reservas de Hotel: Para ajuda entre no site: www.autopromotec.it ou envie e-mail para [email protected] . Reservas de Passagens Aéreas: Entre no site www. airfranceklm-globalmeetings.com e introduza o código 22255 para obter tarifas promocionais nos voos propostos por 15 companhias aéreas internacionais do grupo Air France & KLM. autopromotec.it Eventos – Bolonha w w w. re v i s t a m e rc a d o a u to m o t i vo. c o m . b r Assine Assine a Revista Mercado Automotivo por 1 ano e pague apenas R$ 50, 00 Valor da assinatura para outros países: US$150,00 w w w.rev ista mercad oau tomot ivo.com.br Faça revisões em seu veículo regularmente. www.photon.com.br Faça revisões em seu veículo regularmente.
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