Agroindústria Alimentos Bebidas Calçados e Têxtil
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Agroindústria Alimentos Bebidas Calçados e Têxtil Comércio Materiais de Construção Papel e Celulose Energia Química Mineração e Siderurgia Bens de Capital Materiais de Transporte Informática e Eletrônicos Transportes e Logística Imobiliário Financeiro Diversos Ambiente Macroeconômico e de Investimentos O Governo apresentou seu programa de crescimento econômico que, sob muitos aspectos, está aquém das expectativas dos agentes. No geral, paira o sentimento de que as medidas propostas são tímidas perante os resultados almejados, sendo que até o momento foi pequena sua repercussão sobre os cenários de PIB. Dentre as muitas análises pertinentes, destacamos a falta de uma investida tributária mais contundente em favor do investimento privado. Com isso, o ambiente econômico prossegue sem maiores alterações: a inflação é cadente, em consonância com um moderado ritmo de expansão produtiva; os juros também cedem, mas seu patamar continua suficiente alto; não há confiança fiscal de longo prazo e falta atitude tributária; a cena externa não compromete e há fartura de financiamentos, pelo menos enquanto a taxa de câmbio não estrangular os fluxos comerciais. Um pouco mais de atenção merece a cena política, já que ela continua testando de formas inusitadas a dignidade do cidadão. Já do ponto de vista dos negócios e investimentos, a microeconomia faz a parte que lhe cabe. O volume de notícias positivas registrou um aumento na virada do ano e muito disso se deve ao novo papel do mercado de capitais para as decisões das empresas. Conquanto este seja um movimento disseminado na economia, a atividade imobiliária vem se confirmando como grande destaque e já até suscita alguns cenários de boom setorial. Mas é cedo para este tipo de preocupação, até porque, a própria frustração do crescimento macroeconômico não é risco que possa ser menosprezado. CENÁRIO ECONÔMICO 2003 2004 2005 2006* 2007* PIB (PM) - Var % 0.5 4.9 2.3 2.7 3.5 Inflação IPCA - Var % 9.3 7.6 5.7 3.0 4.1 2.889 2.654 2.341 2.138 2.20 Tx de Juros Nominal - % Acum. Ano 23.3 16.2 19.0 15.1 12.2 Dívida Pública - % PIB 57.2 51.7 51.5 50.0 48.8 Saldo Comercial - US$ Bilhões 24.8 33.7 44.7 46.1 39.0 Trans. Corrente - US$ Bilhões 4.2 11.7 14.0 13.5 7.0 10.1 18.2 15.1 18.8 17.0 Tx de Câmbio - R$/US$ Fim Ano Investimentos Diretos - US$ Bilhões * Fonte: Relatório de Mercado - Banco Central do Brasil - 26/01/2007 Agroindústria | Confirmando as expectativas do mercado, a norueguesa Yara, maior empresa de fertilizantes do mundo, realizou o fechamento de capital da Fertibrás, por meio de uma oferta pública para aquisição de ações. A Yara também controla a Adubos Trevo e assumiu o controle da Fertibrás em julho de 2006 pagando R$ 278 m. A Fertibrás tinha apenas ações preferenciais em mercado e a avaliação dos valores ofertados aos acionistas minoritários ficou a cargo da Brasilpar Serviços Financeiros. | A Fosfertil, maior fabricante de matérias-primas para adubos do País, e a Bunge Fertilizantes, também fabricante de matérias-primas e líder no segmento de produtos acabados, pretendem unificar suas operações. A nova empresa foi batizada de Fosfertil Fertilizantes e tem faturamento estimado de R$ 5,8 bilhões. Atualmente a Bunge possui 52,35% da Fertifos, holding que controla a Fosfertil com participação de 81,53%. Mas as principais concorrentes da Bunge também têm participações na Fertifos: a Yara com 12,77% (herdada da Fertibrás); e a norte-americana Mosaic (Cargill e IMC) com 33,43%. Formalmente, a proposta de reorganização prevê a transformação da Bunge Fertilizantes em subsidiária integral da Fosfertil, mas a conclusão da operação aguarda decisão judicial de ação movida pela Mosaic. | O Grupo J. Pessoa decidiu antecipar seus planos para abertura de capital e deve realizá-la já em 2007. O grupo praticamente concluiu a criação da Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool (CBAA), holding controladora das sete usinas em que não possui parceiros. Ficaram de fora apenas a Benálcool (Bento de Abreu-SP) e a Everest (Penápolis-SP). Os recursos obtidos com o IPO serão investidos em ampliações e aquisições. | A norte-americana Merial, líder no mercado brasileiro de produtos para saúde animal, pretende construir uma nova fábrica no País. Sua intenção é consolidar o complexo industrial de Paulínia (SP) como pólo de exportações. A nova linha irá produzir medicamentos para cães e os investimentos previstos pela empresa para o período 2007 a 2010 chegam a US$ 30 m. | O grupo sul-coreano Kaizen vai construir uma processadora de soja em São Gabriel do Oeste, MS. O investimento soma R$ 64,5 m, sendo que a esmagadora produzirá farelo e óleo. O grupo Kaizen possui negócios com commodities agrícolas, petroquímicos e mineração. A conclusão da nova unidade está prevista para 2009 e, dependendo de seu sucesso, poderá se converter em um complexo de R$ 710 m e dez módulos industriais atendendo os setores alimentício, farmacêutico, têxtil e de cosméticos. | Visando a complementaridade de negócios, a BrasilAgro e o Grupo Maeda estão se unindo para criar duas novas empresas, uma para a comercialização de imóveis rurais e outra para atividades com algodão, soja, milho e reflorestamento. Na primeira a BrasilAgro terá participação de 90% e, na segunda, participação de 75%. O primeiro negócio das duas sócias já está acertado e será a compra de uma fazenda na Bahia por R$ 35 m. | A paulista Nova América vai investir R$ 400 m em uma usina de açúcar e álcool na cidade de Naviraí (MS). O empreendimento será em parceria com pecuaristas da região e constitui a quarta usina do grupo, segunda no MS. A Nova América é proprietária da marca de açúcar União e a nova planta está prevista para entrar em operação na safra 2009/10. Alimentos | O grupo JBS Friboi deu mais um passo no mercado internacional e fechou a aquisição da norte-americana SB Holdings. A SB controla a Tupman Thurlow, a Astro Sales International e a Austral Foods, que atuam na distribuição de industrializados de carne bovina nos EUA. Ela é uma das maiores empresas do segmento naquele mercado, sendo que a Tupman distribui produtos de frigoríficos brasileiros concorrentes da Friboi. | A PepsiCo, dona das marcas Pepsi, Toddy, Coqueiro, Quaker, Gatorade e Elma Chips, vai investir US$ 10 m para implantar uma fábrica em Feira de Santana, BA. Inicialmente a unidade será voltada para a produção de salgadinhos Elma Chips (Fandangos, Cheetos e Cebolitos), achocolatados Toddy e produtos à base de milho, como Milharina e Polentina. Suas obras deverão ser finalizadas até o final de 2007. | A catarinense Sadia e a paranaense Globoaves retomaram a parceria que tinham até meados de 2006. Pelo acordo, a unidade de Cascavel (PR), arrendada pela Globoaves da falida Chapecó, irá prestar serviços de abate de frangos durante dois anos à Sadia. O novo acordo havia sido sinalizado em dezembro e suspende as negociações para uma joint venture entre a Globoaves e a gigante norte-americana Tyson Foods. Bebidas | A AmBev vai investir R$ 112 m para ampliar a capacidade de sua fábrica de Lages (SC), unidade que abastece a Região Sul. As obras já estão em andamento e sua conclusão está prevista para maio de 2007. Na fábrica catarinense são envasadas as marcas Brahma, Brahma Extra, Brahma Malzbier, Skol, Bohemia, Antarctica, Antarctica Malzbier e Polar, cerveja comercializada exclusivamente no RS. | A mexicana Femsa e a Coca-Cola Company confirmaram as expectativas e fecharam a compra da também mexicana Sucos Del Valle. O valor da operação foi de US$ 470 m, dos quais US$ 380 m pagos à vista e US$ 90 m em dívidas assumidas. Cada sócia entrou com 50% do valor. A incorporação abrange as seis fábricas da Sucos Del Valle no México e sua unidade brasileira de Americana (SP). A aquisição dá à Femsa/Coca-Cola 27,6% do mercado de sucos prontos para beber no Brasil, considerando-se a participação de 7,6% da Sucos Mais. Calçados e Têxtil | A fabricante de calçados masculinos Democrata vai investir R$ 12 m em 2007 para ampliar sua capacidade produtiva. Desse montante, cerca de R$ 10 m serão voltados para sua produção em Franca (SP), sede da empresa, e os outros R$ 2 m para as unidades do Ceará. Em Franca, as três fábricas (duas de calçados e uma de solas) serão transferidas para uma unidade maior, visando economias logísticas. | O grupo italiano Maccaferri adquiriu a BMD Têxteis, fabricante de laminados de PVC e especializada na produção de roupas de segurança, tecidos para toldos, coberturas e fios industriais. A BMD possui fábrica em Camaçari (BA) e o valor da transação foi de R$ 14 m. A Maccaferri já prepara investimentos de R$ 20 m para ampliar a capacidade da BMD. Comércio | Com a colocação de um lote adicional, a suíça Dufry South America, empresa líder em operações de duty free no Brasil, arrecadou R$ 850 m com sua oferta secundária de BDRs. Do total, 90,2% dos papéis ficaram com investidores institucionais e 69% com investidores estrangeiros. A empresa possui 38 lojas em aeroportos da América do Sul e 34 pontos em cruzeiros da Norwegian Cruise Lines (NCL). Também opera lojas de rua em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. | O grupo Pão de Açúcar vai investir R$ 40 m até 2010 em sua divisão de comércio eletrônico. Um dos objetivos é transformar o site do Hipermercado Extra em concorrente de peso à B2W, empresa formada pela fusão entre a Americanas.com e o Submarino. O Pão de Açúcar teve uma mal começo na internet com o site Amelia e hoje a web representa menos de 1% de suas vendas. | A rede de livrarias paulistana Laselva Bookstore fechou a compra de sua concorrente Sodiler, do Rio de Janeiro. O valor do negócio não foi divulgado. A Laselva possui 64 pontos de venda e com a transação estará absorvendo mais 20 unidades. Ambas as empresas têm forte presença em aeroportos, os quais somam 19 unidades na nova estrutura. | O Bob's, segunda maior cadeia de fast-food do Brasil, está reestruturando suas operações. A empresa tem origem brasileira, mas é controlada pela norte-americana Brazil Fast Food. Em sua reorganização foi constituída uma nova holding no Brasil, a 22N Participações, que terá três subsidiárias: uma responderá pelos 61 restaurantes próprios do grupo, outra cuidará das atuais 462 lojas franqueadas e uma terceira administrará os imóveis próprios das lanchonetes. | A Lojas Americanas anunciou a compra da BWU, empresa do Unibanco Empreendimentos e Participações controladora das 127 lojas da rede Blockbuster no Brasil. O valor da aquisição é de R$ 186,2 m. A Blockbuster atua na locação e venda de DVDs, games e fitas VHS. Com a transação, a expectativa da Lojas Americanas é aumentar sua gama de produtos vendidos, principalmente por meio da Americanas Express, voltada para o público de maior poder aquisitivo. O contrato de licenciamento da BWU com a marca Blockbuster é de 20 anos, sendo que a rede já está no Brasil desde 1995. Materiais de Construção | A catarinense Tigre, fabricante de tubos e conexões de PVC, vai inaugurar em junho sua primeira unidade produtiva nos EUA. A empresa já possui um centro de distribuições no mercado norte-americano, sendo que a nova unidade absorverá investimentos de US$ 5 m, entre compra de equipamentos e transferência de moldes. O plano geral de investimentos da Tigre em 2007 chega a US$ 100 m e abrange atualização tecnológica e aquisições internacionais. Neste ano a empresa também vai inaugurar uma fábrica em Quito (Equador) e outra em Escada (PE). | A Dicico, empresa varejista de materiais de construção, anunciou sua intenção de abrir capital em Bolsa. É a primeira do segmento a preparar tal investida, muito embora já seja precedida por 13 companhias de outros segmentos da construção, como Gafisa, Cyrela, Abyara, Rossi, Brascan, Company e outras. Todas elas apostam nos efeitos da ampliação sustentada do crédito e da queda dos juros sobre o setor imobiliário. Papel e Celulose | A norueguesa Norske Skog pretende investir € 210 m para ampliar sua capacidade produtiva de papel jornal no Brasil. A empresa atua por meio da Norske Skog Pisa, única fabricante de papel imprensa no País. Sua unidade de Jaguariaíva (PR) receberá maquinário da Union, que foi encerrada pelo grupo na Noruega. Também está prevista a construção de uma nova planta de celulose. A Norske Skog é a maior fabricante de papel jornal do mundo. | A Votorantim Celulose e Papel (VCP) tem planos de investir US$ 320 m ao longo dos próximos dois anos. Desse montante, cerca de US$ 180 m serão realizados em 2007, sendo US$ 150 m em atividades próprias e US$ 30 m na Conpacel, consórcio com a Suzano Papel e Celulose para gerir a fábrica da Ripasa. Parte dos recursos será destinada à aquisição de terras no RS visando a construção futura de uma unidade de celulose. Energia | A Coelba, distribuidora baiana de energia elétrica, pretende investir R$ 954 m em 2007. Este será o maior investimento já registrado pela empresa, que é controlada pela Neoenergia. Cerca de 60% do aporte será na universalização dos serviços, mas também será ampliada a distribuição aos setores de turismo e agronegócios. Está prevista a inauguração de quatro subestações de grande porte: Maraú, Mucugê, São Desidério e Águas Claras. | A franco-brasileira Agrenco confirmou investimentos de R$ 130 m para construir um complexo no MT visando a produção de energia e biodiesel. Foi escolhido o município de Alto Araguaia para receber os aportes. O complexo iniciará fase de testes em dezembro de 2007 e irá esmagar soja. O investimento faz parte de um plano mais amplo da Agrenco de construir três fábricas de biodiesel no Brasil, com aporte total de US$ 110 m. | Com investimentos orçados em R$ 3 bilhões, foi autorizado o início das obras da Usina Hidrelétrica de Estreito, localizada na divisa do MA e TO. O empreendimento é um dos maiores da atualidade na área de geração elétrica. O consórcio controlador é formado pela franco-belga Suez Energy (40,07%), Vale do Rio Doce (30%), Alcoa (25,49%) e Camargo Corrêa Energia (4,44%). O início de suas operações está previsto para 2010. | A norte-americana AES está adquirindo três pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) no Rio de Janeiro, pertencentes à espanhola Guascor. A AES detém 50,01% da holding Companhia Brasiliana de Energia, que controla as geradoras AES Tietê e AES Uruguaiana e a distribuidora AES Eletropaulo. A operação envolve a PCH Posse, a PCH Monte Alegre e a PCH São Sebastião e seu valor é estimado em US$ 60 m. As unidades ainda serão construídas, devendo estar operacionais em aproximadamente dois anos. | A Petrobras e a venezuelana PDVSA fecharam acordo para iniciar os estudos do Grande Gasoduto do Sul, que trará gás do norte da Venezuela até o Brasil. O primeiro duto irá até o Porto de Suape (PE), com ramificações em algumas capitais do Norte e Nordeste. O empreendimento é muito maior do que o GasBol e seu orçamento preliminar é de US$ 23 bilhões. Numa segunda fase o Gasoduto do Sul poderá chegar à Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai. | A Light prepara uma nova reestruturação financeira ao longo de 2007. A empresa deve utilizar R$ 1,4 bilhão para abater e recompor parte de sua dívida, que soma R$ 3,6 bilhões. Do montante, R$ 1 bilhão deve vir de uma captação por debêntures não conversíveis e R$ 400 m do próprio caixa. O objetivo da reestruturação é antecipar pagamento de dívidas condicionais, alongar prazos e reduzir juros. A Light é a quarta maior distribuidora de energia do Brasil e é controlada pela Rio Minas Energia (Cemig, Andrade Gutierrez, Pactual e o fundo Luci). | Com investimento adicional de US$ 352 m, a colombiana ISA elevou sua participação no controle da Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) de 50,01% para 89,4%. Em meados de 2006 a empresa já havia assumido o controle da ex-estatal pagando US$ 535 m ao Governo de São Paulo. A operação atual decorre do tag along aos acionistas minoritários. Dentre estes, somente a Eletrobrás não aderiu ao plano, mantendo cerca de 10% dos papéis da CTEEP. | A Brasil Ecodiesel inaugurou sua usina de Crateús (CE), na qual foram investidos R$ 20 m. Esta é a terceira unidade da empresa, que já possui plantas de biodiesel em Floriano (PI) e Iraquara (BA). Ela é também a maior do grupo e em breve contará com tanques de armazenagem junto ao Porto de Pecém, empreendimento de mais R$ 10 m. Ainda em 2007 a Brasil Ecodiesel pretende inaugurar unidades em Porto Nacional (TO), Rosário do Sul (RS), Porto de Itaqui (MA) e Dourados (MS). Química | A White Martins, empresa do grupo Praxair, vai duplicar sua produção de gás natural liquefeito (GNL) em Paulínia. O valor dos investimentos não foi divulgado, mas deve ficar próximo aos US$ 65 m gastos para instalar a primeira unidade. A planta é uma sociedade com a Petrobras e foi inaugurada no início de 2006. Já na área de gases industriais, a empresa prevê a inauguração de 12 unidades em 2007 junto a seus clientes. Serão seis no Brasil (Aços Finos Piratini, CST, Bahia Sul, Açominas, M&G e Mineração São Bento) e o restante em outros países da América do Sul, sendo que os investimentos somarão US$ 150 m. | A francesa Air Liquide pretende investir R$ 320 m ao longo dos próximos três anos para construir duas novas unidades de gases do ar e para atualizar sua planta em São Paulo (SP). Também está prevista a abertura de três novas filiais de compressão de cilindros e investimentos na distribuição de produtos. A localização das duas novas fábricas não foi divulgada, mas serão dentro de complexos industriais de alguns clientes. | A paulista Tekno fechou acordo com a norte-americana Valspar para revigorar sua unidade de tintas, especializada na pré-pintura de chapas de aço. Será formada uma joint venture para abrigar o negócio, a qual receberá investimento inicial de R$ 26,1 m para produzir tintas e vernizes. A Tekno terá 82% de participação na nova empresa, que terá sede em São Bernardo do Campo (SP), onde a Valspar mantém sua operação. Atualmente a Tekno opera em Guaratinguetá (SP). | A gaúcha Renner Herrmann vendeu sua unidade de tintas decorativas e industriais para a norte-americana PPG, que atua nas áreas de tintas, químicos, produtos ópticos, vidro e fibra de vidro. O valor da operação não foi divulgado. Com ela a Renner Herrmann pretende focar o segmento de tintas para a indústria de madeiras, no qual tem investimentos previstos de R$ 230 m até 2008. Já a PPG, que conta com uma fábrica de tintas automotivas em Sumaré (SP), passa a operar também com unidades em Gravataí (RS), Santiago (Chile) e Montevidéu (Uruguai). Mineração e Siderurgia | A Paranapanema prepara-se para estrear no Novo Mercado, convertendo suas ações preferenciais em ordinárias e fazendo uma oferta pública primária no valor de R$ 400 m. O movimento está previsto para o primeiro trimestre de 2007 e faz parte do processo de reestruturação societária e financeira da companhia, que já fechou acordo para a dívida de R$ 1,2 bilhão com os debenturistas e acionistas Previ (49,18%), Sistel (8,63%), Aerus (10,48%), Petros (2%) e BNDES. Metade da dívida será paga e a outra metade convertida em ações. A Paranapanema é a holding da Caraíba Metais (cobre), Eluma (tubos e conexões de cobre), Mamoré Taboca (estanho) e Cibrafértil (matéria-prima para adubos). | Com investimentos orçados em US$ 1,43 bilhão, a Vale do Rio Doce deu início às obras do projeto de níquel Onça Puma, no Pará. O empreendimento foi assumido com a incorporação da canadense Inco. A plena operação do Onça Puma está prevista para 2009, quando a Vale poderá tornar-se a maior produtora mundial de níquel, ultrapassando a russa Norilsk. Os depósitos de níquel do Onça Puma se estendem pelos municípios de Ourilândia do Norte, São Félix do Xingu e Parauapebas, todos no Pará, onde a Vale também conta com o projeto de Vermelho, outro investimento previsto e orçado em US$ 1,2 bilhão. Já na área siderúrgica a Vale anunciou acordo com a Ternium, empresa do grupo ítalo-argentino Techint, para a venda de sua participação na argentina Siderar. A Ternium já controla a Siderar com 56% do capital da empresa e assumirá mais 4,85% de suas ações pagando US$ 107,5 m à CVRD. A Siderar é a maior produtora de aços planos da Argentina. | A Brasil Warrants adquiriu os 35% de sua sócia norteamericana Molycorp, controlada pela Chevron, na Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM). A CBMM tem sede em Araxá (MG) e é a maior exportadora de nióbio do mundo. O produto é utilizado na indústria siderúrgica, em oleodutos e gasodutos. Com a operação, a Brasil Warrants passa a deter 98,5% da CBMM. O valor da operação não foi divulgado. | A norte-americana Globe Specialty Metals adquiriu a Camargo Corrêa Metais (CCM), produtora de silício-metálico da holding Camargo Corrêa. O negócio foi fechado por R$ 81 m, valor ainda sujeito a ajustes. A Globe irá assumir todos os ativos da CCM, incluindo a planta de fundição em Breu Branco (PA), duas reservas florestais e marcas da empresa, que passará a se chamar Globe Metais. Em 2006 a CCM exportou 90% de sua produção para o mercado europeu. | A Gerdau Açominas pretende investir US$ 70 m para duplicar sua laminação de perfis estruturais no complexo industrial de Ouro Branco (MG). A unidade é a única no grupo Gerdau que produz perfis. O projeto tem início em fevereiro e sua conclusão está prevista para o final de 2008. Os perfis estruturais são utilizados na construção civil (estruturas metálicas), plataformas marítimas, embarcações e máquinas em geral. Bens de Capital | A Indústrias Romi anunciou a intenção de migrar suas ações para o Novo Mercado, convertendo todo seu capital em ordinário, e realizar uma oferta pública para aumento de capital. A empresa fabrica compressores, engrenagens, máquinas injetoras e fundições. Ela pretende expandir sua capacidade produtiva de máquinas em Santa Bárbara D'Oeste (SP) e incrementar seus negócios com peças fundidas e usinadas. | A Lupatech, fabricante de válvulas industriais para os setores de petróleo e gás, planeja investir R$ 60 m nos próximos dois anos na expansão de suas unidades. Desse montante, cerca de R$ 40 m serão destinados à duplicação da Metalúrgica Nova Americana (MNA), de Americana (SP), e à construção de uma fundição junto a ela, a Itasa Brasil. A Itasa Brasil fará fundidos de tonelagem superior. | A gaúcha Epenge Engenharia, fabricante de aerogeradores, vai instalar uma unidade industrial em Rio Grande (RS), com investimentos de R$ 108,5 m. Lá a empresa irá produzir aerogeradores eólicos com tecnologia alemã. A nova planta vai atender os 19 parques eólicos instalados naquele Estado. Materiais de Transporte | A Iveco, fabricante de caminhões do grupo Fiat, anunciou investimentos de US$ 150 m ao longo de 2007 e 2008 em sua fábrica de Sete Lagoas (MG). Atualmente a unidade exporta 60% de sua produção, sendo a maior parte para a própria América Latina. A Iveco também opera uma unidade na Argentina, a qual fabrica cabines para os chassis produzidos no Brasil. | A Ford Motors anunciou sua intenção de investir R$ 2,2 bilhões no Brasil entre 2007 e 2011. Seu foco será a ampliação de atividades na Região Nordeste, aproveitando os benefícios fiscais ainda existentes. Tanto que a empresa adquiriu a Troller, fabricante de veículos off-road com sede em Fortaleza (CE). Esta unidade não será utilizada na fabricação de modelos Ford, mantendo-se apenas com a própria linha Troller. Mas poderá, no futuro, desenvolver novos modelos Ford/Troller. O valor da operação não foi divulgado. | A sul-coreana Hyundai, sexta maior fabricante de automóveis do mundo, deverá inaugurar sua primeira fábrica no Brasil ao final de março. A unidade fica em Anápolis (GO) e, em princípio, irá produzir a picape HR. O empreendimento tem a parceira do Grupo Caoa e sua primeira etapa contempla investimentos de R$ 400 m. Até 2010, o total investido pelas duas sócias deverá chegar a R$ 1,2 bilhão, sendo que está prevista o abastecimento de todo o mercado latino-americano. | A Delphi Automotive Systems do Brasil inaugurou sua décima primeira fábrica no Brasil, em Jacutinga (MG). A unidade fica próxima da fábrica de Espírito Santo do Pinhal (SP), que também foi ampliada e da qual irá aproveitar a infra-estrutura logística já estabelecida. Assim como nesta última, a unidade mineira irá produzir sistemas de distribuição de energia e sinal (chicotes elétricos), setor em que a Delphi controla metade do mercado local. A empresa hoje possui unidades espalhadas por SP, MG, PR e RS, além de uma fábrica na Argentina. Informática e Eletrônicos | A catarinense Datasul realizou novo avanço na área de saúde e adquiriu a Informenge, fabricante de sistemas de gestão empresarial para este segmento. A Informenge tem sede em Sorocaba (SP) e esta foi a segunda aquisição da Datasul no setor, já que em 2005 havia assumido a DZset. O valor da operação não foi divulgado. Na sequência, a Datasul também anunciou a compra de marcas e direitos da argentina Meya, sua rival no Mercosul. O valor da transação foi de US$ 1,7 m. | A paranaense Bematech adquiriu duas empresas paulistas, a desenvolvedora de softwares Gemco e a prestadora de serviços de assistência técnica GSR7. Há pouco tempo atrás a Gemco já havia assumido a mineira C&S, que atua na área farmacêutica. Com as duas novas empresas, a Bematech, que cresceu como fabricante de impressoras fiscais, pretende tornar-se mais atraente em sua abertura de capital. | A Positivo Informática, fabricante de computadores com sede em Curitiba (PR), captou R$ 567 m em sua oferta inicial de ações em Bolsa, que envolveu uma operação primária e outra secundária. A Positivo Informática pertence ao Grupo Positivo, que atua nas áreas de ensino, gráfica, editora e softwares. A empresa é líder do mercado brasileiro de computadores, com forte atuação no segmento de baixo custo. | A Crown Telecom está investindo US$ 58 m na aquisição de dispositivos para monitoramento de veículos da canadense Webtech Wireless. Os equipamentos serão oferecidos a montadoras e já é utilizado em carros da Audi, BMW, Land Rover, Mercedes Benz, Mitsubishi e Volkswagen. Os componentes serão montados no Brasil pela Motorola, em sua fábrica de Jaguariúna (SP). | A espanhola Infinity, dona da marca Airis de equipamentos de informática, áudio, vídeo e sistemas de navegação, vai começar a produzir no Brasil em março. A empresa já vende seus produtos no mercado local desde agosto de 2006. Agora vai montar notebooks, PCs, MP3 e DVDs de forma terceirizada em Manaus (AM). Os investimentos no País já somam US$ 10 m. | A Gradiente, fabricante de produtos eletrônicos, aprovou uma redução de capital a fim de absorver prejuízos acumulados. A empresa visa migrar para o Novo Mercado e pretende converter todas as suas ações em ordinárias. Atualmente os controladores da Gradiente possuem 78% de seu capital, estrutura que não irá se alterar com a conversão de papéis. Transportes e Logística | Depois de ampliar suas atividades no Porto de Itajaí, a empresa de logística Standard, com sede em Colombo (PR), pretende reforçar sua atuação em São Paulo, onde está iniciando as operações de um terminal ferroviário na região de Araraquara. Também está prevista a construção de um terminal de contêineres e câmara frigorífica no Porto de Santos. A previsão é que as obras sejam concluídas em julho. Ao todo, os investimentos da empresa em 2007 devem somar R$ 60 m, dos quais metade nas novas operações paulistas. | O fundo Brazilian Air Partners do Brasil assumiu uma participação de 20% no capital da BRA Transportes Aéreos, que detém 3,2% do mercado local de aviação. O montante é o limite permitido para acionistas estrangeiros em empresas do setor no Brasil, sendo que ele representa 72% das ações preferenciais. O aporte na empresa aérea será de R$ 180 m, sendo que está prevista a abertura de seu capital num prazo de três anos. | A empresa holandesa de encomendas expressas TNT Express anunciou a incorporação da gaúcha Expresso Mercúrio. O valor da compra não foi divulgado. As operações da Mercúrio, focadas no mercado local, são complementares às da TNT, especializada em entregas internacionais. Com a transação, a participação da TNT no mercado brasileiro de encomendas expressas deve saltar de 15% para aproximadamente 30%. | A Hana Investments, com sede nos EUA e pertencente ao 3G Fund, adquiriu parte dos 11,9% de ações ordinárias detidas pelo fundo GP1, da GP Investimentos, na América Latina Logística (ALL). Com isso ela passa a compor o bloco de controle da concessionária ferroviária, no qual a GP ainda se mantém devido aos 18% de ações ordinárias detidos pelo fundo GP2. Uma parcela das ações do GP1 também foi assumida pela Delara, BNDESPar, Previ e Funcef, também controladores da ALL e que exerceram o direito de preferência. | A Smit-Rebras, união da Rebras Rebocadores do Brasil e da holandesa Smit International Overseas, está investindo US$ 85 m na construção de 18 rebocadores. As unidades atuarão no apoio a atividades portuárias e estão sendo construídas no estaleiro Detroit Brasil, em Itajaí (SC). Os primeiros rebocadores ficarão prontos no início do segundo semestre de 2007 e a última embarcação deverá ser concluída no fim de 2008. | O grupo Fink, que já detinha 50% da Multiterminais, assumiu mais 25% e passou a controlar a empresa com 75% de participação. O Gávea Investment Fund ficou com outros 25% da Multiterminais, empresa que opera o terminal 2 de contêineres (Tecon2) do Porto do Rio, o terminal de veículos do porto (Multi-Car) e três portos secos no interior do RJ e MG. O valor da operação não foi divulgado. | A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, fechou contrato com o consórcio Atlântico Sul para construir dez navios Suezmax. As embarcações custarão cerca de US$ 1,2 bilhão (R$ 2,7 bilhões). O Atlântico Sul é formado pela Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Aker Promar. As dez unidades fazem parte do lote de 26 embarcações a serem encomendadas pela Transpetro e orçadas em US$ 2,48 bilhões. | A Trip Linhas Aéreas, de Campinas (SP), encomendou 14 aviões da francesa ATR, sendo 12 unidades novas e 2 semi-novas. O investimento será de US$ 200 m. Das aeronaves novas, sete constituem pedidos firmes e cinco opções. O primeiro avião será entregue em dezembro deste ano e os demais nos próximos dois a três anos. As unidades semi-novas serão entregues imediatamente. Com isso, a frota a Trip sobe para 21 aeronaves. Imobiliário | A Marcopolo, maior fabricante de carrocerias de ônibus do País, está ingressando no mercado de construção civil com a pré-fabricação de casas de plástico. O empreendimento está a cargo de sua divisão de componentes plásticos, a MVC, e visa atender ao mercado de baixa renda já a partir deste ano. Para tanto, foram investidos R$ 12 m em uma fábrica em São José dos Pinhais (PR). O produto consiste em estruturas de metal revestidas com painéis termoplásticos e o empreendimento tem a parceria da Construtora Chap-Chap. | A Rodobens Negócios Imobiliários levantou R$ 420 m com sua abertura de capital e oferta primária de ações ordinárias. Metade dos recursos será empregada na aquisição de terrenos e incorporação de novos empreendimentos. Outros 30% seguirão para a construção de empreendimentos já lançados e o restante será usado como capital de giro e financiamento a clientes. A incorporadora imobiliária tem foco no interior do País principalmente por meio de parcerias com o Unibanco. O grupo Rodobens também atua na distribuição de veículos e na administração de consórcios. | A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário está levantando R$ 522 m com sua oferta de ações ordinárias. A empresa pertence ao Grupo Camargo Corrêa e é uma das principais incorporadoras residenciais e comerciais do País. A atuação do grupo é bastante diversificada e vai de engenharia e construção a concessões, cimento e têxteis. A oferta é quase toda primária, mas uma pequena parte decorre da venda de participação do Grupo Itautec na empresa. Os recursos obtidos com a oferta primária serão empregados no lançamento de empreendimentos imobiliários e aquisição de terrenos. | A Tecnisa captou um total de R$ 910 m com duas ofertas públicas de ações, sendo uma primária e outra secundária. A primeira movimentou 3/4 dos papéis e recursos, os quais deverão ser empregados na aquisição de terrenos, lançamentos de novos projetos e liquidação dos R$ 94,5 m em dívidas. A Jar Participações, que controlava a empresa com 80% de seu capital, passou a deter participação de 55% e ainda é sua controladora. | A administradora de imóveis São Carlos Empreendimentos arrecadou R$ 469 m com sua oferta de ações ordinárias em bolsa. A atuação da empresa é focada nos segmentos de shoppings, edifícios e pontos comerciais. Pouco mais de 70% da oferta foi primária. O restante pertencia a acionistas como a Imob Asset, o Credit Suisse e a GP Investimentos. A São Carlos já foi o braço imobiliário da Lojas Americanas. | A distribuição secundária de ações ordinárias da Lopes Brasil Consultoria totalizou R$ 394 m. Foram colocados em mercado 49,45% do capital da empresa, sendo que o principal vendedor foi a inglesa RoseDiamond. Com a operação, sua participação reduziu-se para 31,9%. A Lopes é a maior empresa de intermediação e consultoria de lançamentos imobiliários em SP e para expandir sua atuação pelo País está mudando seu nome para LPS Brasil. | Em parceria com grupos pernambucanos, a Odebrecht Empreendimentos Imobiliários pretende investir R$ 1,6 bilhão no projeto da Reserva do Paiva, o maior resort de Pernambuco. O empreendimento será no sistema de parceria público-privada (PPP) e, em sua primeira fase, contará com um condomínio residencial e um hotel. Ao todo, o projeto prevê obras ao longo de 15 anos e contará com campo de golfe, marina, academias, centro hípico, turismo de aventura, moradias, shopping centers e centro médico. | A construtora paulista WTorre adquiriu a Ergi Empreendimentos, uma parceria entre a Sociedade Lusa de Negócios (controladora do Banco Português de Negócios-BPN) e outros investidores portugueses. A Ergi é a proprietária do prédio ocupado pela Daslu e terrenos adjacentes, que antes pertenciam à Eletropaulo. A aquisição custou R$ 385 m à WTorre. | O Morgan Stanley Real State Fund, um dos maiores fundos de investimento imobiliário do mundo, começou a operar no Brasil em janeiro. De início, o fundo pretende destinar US$ 200 m em seu primeiro ano de atividades, com foco na área residencial. Mas também haverá atenção aos segmentos de shopping centers e galpões industriais. | A Patrimóvel, uma das maiores empresas de corretagem de imóveis do País e com atuação centrada no Rio de Janeiro, vendeu 50% de seu capital para o grupo de investimentos Gulfinvest. A operação tem valor estimado entre R$ 35 m e R$ 40 m. A intenção da Patrimóvel é expandir suas atividades para outras capitais e já está desenvolvendo atividades em Vitória (ES). | A GP Investments e a Equity International exerceram a compra de mais ações da Ecisa, maior administradora de shoppings centers do País. Com a operação, as duas sócias passam a controlar 55% do capital total da Ecisa, que detém participação em sete centros comerciais e administra outros 13 empreendimentos. No início de novembro a GP e a Equity já haviam adquirido 28,8% da Ecisa com um aumento de capital de R$ 192 m. Agora, foram mais 26,2% a um valor de R$ 180 m. A GP Investimentos também anunciou a constituição de uma nova empresa para atuar exclusivamente no mercado imobiliário brasileiro, a BR Properties. Ela foi criada em parceria com cinco fundos internacionais e com o Banco Safra. Seu capital inicial é de US$ 25 m (que será ampliado para US$ 100 m) e ela irá focar investimentos em ativos comerciais (edifícios de escritórios, lojas de varejo e galpões industriais). A GP terá 33% de seu capital. | Com investimento da ordem de R$ 1,5 bilhão, a incorporadora JHSF está erguendo o Shopping Cidade Jardim, a ser inaugurado no final de 2007 em São Paulo. O empreendimento será voltado para o público de alta renda e concorrerá diretamente com o Shopping Iguatemi. Ele contará com 180 lojas e nove edifícios residenciais. | A Rossi Residencial, uma das principais incorporadoras de imóveis do País, firmou joint venture com a construtora capixaba Metron Engenharia. Com isso, a Rossi passa a atuar com mais força nos mercados de Vitória e Serra. Além da Metron, a Rossi também já possui joint ventures com a Melnick (RS), a Tha (PR), a Alicerce (MG), a Kallas (SP) e a Gabriel Bacelar (PE). | O grupo hoteleiro Pestana, de Portugal, vai investir € 40 m para ampliar sua presença no Brasil. A investida marca sua entrada no mercado residencial do País e todo o aporte será concentrado no Nordeste. Em Salvador (BA), neste primeiro trimestre começa a construção do Bahia Lodge Residence, com previsão de entrega para o fim de 2008. Em Recife (PE) já está sendo construído o Pestana Ipojuca, cujo término também está previsto para o final do ano que vem. Os investimentos incluem, ainda, a reforma do Pestana São Luis, no MA. | A incorporadora de empreendimentos residenciais PDG Realty fechou sua oferta pública primária e secundária, que no total atingiu o valor de R$ 630 m. Deste montante, R$ 420 m referem-se à emissão de novas ações e serão utilizados em investimentos e projetos de co-incorporação. A PDG foi mais uma empresa imobiliária a entrar na Bovespa, ciclo este iniciado pela Cyrela em setembro de 2005. Financeiro | Começou a operar o novo banco de investimentos UBS Pactual, resultado da incorporação do brasileiro Pactual pelo suíço UBS. A instituição concorre pela liderança do segmento no País e já tem planos de se expandir para os mercados mexicano e argentino. O UBS Pactual hoje administra R$ 50 bilhões de recursos. Dependendo da performance do banco, a incorporação pode chegar ao valor de US$ 3,1 bilhões em cinco anos. | O Citibank pagou R$ 280 m ao Itaú para ficar como único proprietário da marca de cartões de crédito Credicard. O Citibank e o Itaú dividiam os direitos desde 2004, quando o Unibanco vendeu sua terça parte para os dois ex-sócios. Com o novo acordo, desde janeiro apenas o Citibank pode vender cartões com o nome Credicard e o Itaú terá até o final de 2008 para migrar para suas marcas próprias (Itaucard e Personnalité). | Apostando no investment grade do Brasil, o Credit Suisse confirmou as expectativa e está incorporando a Hedging-Griffo, maior administradora independente de recursos de terceiros do País. A negociação envolve 50% do capital mais uma ação da Hedging-Griffo e seu valor é de US$ 294 m. O Credit Suisse tem ainda a opção de comprar a participação restante num prazo de cinco anos. O foco do Credit Suisse é a administração de recursos e o private banking, sendo que em 1998 ele já havia incorporado o banco de investimentos Garantia por US$ 675 m. A Hedging-Griffo hoje administra R$ 15,9 bilhões em recursos de aproximadamente 10 mil clientes. | O Bradesco incorporou o Banco BMC, segundo maior do setor privado no segmento de crédito consignado. A operação envolve a transferência de totalidade das ações do BCM, abrangendo as controladas BMC Asset Management, BMC Previdência Privada e Credicerto Promotora de Vendas. O pagamento será por troca de ações, correspondentes a 0,94% do capital social do Bradesco, que será aumentado em R$ 800 m. O nome BMC será mantido pelo Bradesco. Diversos | A Providência, empresa líder na fabricação de não-tecidos, pretende investir R$ 120 m neste ano para construir mais uma unidade em São José dos Pinhais (PR). A empresa foi assumida em 2006 por um consórcio formado pela AIG Capital (29%), Governança & Gestão de Investimentos (29%), Fundo ASAS (28%) e Banco Espírito Santo (14%). Em breve ela deverá abrir seu capital nos mercados doméstico e internacional. Os não-tecidos são produtos utilizados em fraldas descartáveis e em material médico. | A holandesa Philips está avaliando a implantação de uma fábrica de lâmpadas compactas fluorescentes em Recife (PE). Atualmente a empresa importa o produto da China e Europa para abastecer o mercado brasileiro. Na América Latina não há produção em grande escala deste tipo de lâmpada. O montante dos investimentos ainda não foi dimensionado. | A rede de lavanderias industriais Atmosfera anunciou a compra da rival Mr Clean. A transação reforça a liderança da Atmosfera no atendimento a hotéis e restaurantes. A incorporação foi por meio da aquisição dos 37,6% do BNDES na Mr Clean, complementada pela troca de ações com outros dois controladores, o fundo de private equity Pactual Electra e o acionista fundador. O valor da transação não foi divulgado. A Atmosfera é controlada pelo fundo de investimentos Advent International. A BRASILPAR possui mais de 25 anos de experiência em assessoria a fusões e aquisições, avaliação de projetos e negócios e gestão de capital de risco. Já acumulou transações que somam mais de US$ 3 bilhões. Seus atuais serviços englobam: assessoria em compra, venda e associações entre empresas; atração de sócios e levantamento de capital para projetos e empresas; desenvolvimento de planos de negócios e assessoria estratégica; assessoria em investimentos em novos negócios; aconselhamento financeiro e estratégico em geral. Alberto Ortenblad Filho [email protected] Daniel Chama Baldin [email protected] Daniel Dumas Nascimbeni [email protected] Luiz Eduardo Costa [email protected] Luis Fernando Amatti Salem [email protected] Luiz Roberto Carvalho Pereira [email protected] Marco Antonio dos Reis Serra [email protected] Natália Soares de Matos Almeida [email protected] Paulo Vasquez Varela [email protected] Tom Waslander [email protected] Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 28 - 8o andar 04543-000 - São Paulo - SP Tel.: (011) 3709-4270 | Fax : (011) 3709-4288 www.brasilpar.com.br O boletim NEGÓCIOS E INVESTIMENTOS é editado bimestralmente pela Brasilpar Serviços Financeiros. Diretores Responsáveis: Marco Antonio Serra e Alberto Ortenblad Filho. O cenário econômico contido neste boletim refere-se a consulta de opiniões do Banco Central do Brasil e pode ser modificado sem prévia comunicação. A Brasilpar não se responsabiliza pela utilização comercial ou financeira dessas previsões. Os projetos e valores de investimentos das empresas citadas neste boletim referem-se aos divulgados nos principais meios jornalísticos. A Brasilpar não se responsabiliza pela veracidade das informações. Não é permitida a reprodução sem autorização da Brasilpar. A Brasilpar respeita a sua privacidade e é contra o SPAM.
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